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Cultura turca Notícias

Kuruluş Osman: 5 atores deixarão a trama

Dizi se prepara para 7ª temporada com mudanças no elenco 

O drama produzido pela Bozdağ Film, com exibição toda quarta na ATV, Kuruluş Osman (2019), continua sendo um sucesso! E se engana quem acha que a história está perto do seu fim: a 7ª temporada já está sendo organizada. 

A trama gira em torno da vida de Osman I, o primeiro líder do Império Otomano. A primeira temporada abordou cerca de 10 a 15 anos após a Guerra Berke-Hulagu e, nas temporadas seguintes, foram exploradas as conquistas de Osman, incluindo batalhas contra os bizantinos e a expansão do território otomano.

Baixas no elenco
Foto: reprodução/ATV

Cinco personagens irão se despedir da dizi: İlbay (Ekin Mert Daymaz), Ulugan (Devrim Saltoğlu), Esenbike Hatun (Ayça İnci), Sargun (Ali Öner) e Altuga (Murat Göçmez), já que o desenvolvimento de suas histórias chegou ao fim. 

 

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Leia também: Notícias da semana no mundo turco – 17/3 a 21/3

 

Texto revisado por Laura Maria Fernandes de Carvalho

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Música Notícias

Miley Cyrus anuncia data de lançamento de novo álbum, Something Beautiful

Nono álbum de estúdio da cantora chegará às plataformas em maio

Após conquistar seu primeiro, e muito merecido, Grammy em 2024 por Flowers, Miley Cyrus revelou hoje (24) qual será o próximo capítulo de sua carreira musical. Intitulado Something Beautiful, o nono álbum de estúdio da cantora teve sua capa divulgada pelas redes sociais da artista e da gravadora, a Columbia Records, com lançamento agendado para 30 de maio de 2025.

Imagem: divulgação/Sony Music

O novo projeto contará com 13 faixas inéditas, com a produção executiva assinada por Miley Cyrus e Shawn Everett, produtor e engenheiro de som que ganhou vários Grammys e Juno Awards prêmio que reconhece os melhores artistas, composições e gravações da música canadense por seu trabalho com Alabama Shakes, Kacey Musgraves, The War on Drugs e outros.

A capa do novo disco traz Miley vestindo um icônico look de alta-costura, Thierry Mugler, de 1997. Essa é uma versão de Cyrus não vista ainda na identidade visual de nenhum trabalho anterior, e antecipa o que já imaginamos que será a estética ousada que acompanhará a narrativa visual do álbum.

A pré-venda de Something Beautiful contará com diversos formatos exclusivos, incluindo vinil e CDs autografados, edições limitadas em vinil e dois box sets especiais repletos de itens colecionáveis imperdíveis. Todos os Smilers já podem fazer o pedido antecipado pelo site oficial

Aos 32 anos, Miley é um ícone do pop, reconhecida por se reinventar e quebrar padrões durante toda sua carreira. Após um ano de feitos gloriosos em 2024, estamos não só ansiosos pelo seu retorno, mas também esperançosos de que essa nova fase dê continuidade a esse sucesso. 

 

Está ansioso para escutar o Something Beautiful? Não se esqueça de compartilhar a sua opinião nas redes sociais do Entretê — Instagram, Facebook, X — e nos seguir para não perder as novidades do mundo do entretenimento.

Leia também: Miley Cyirus: conheça 7 personagens além de Hannah Montana 

 

Texto revisado por Cristiane Amarante 

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Especiais Notícias Séries

Especial | 20 anos de The Office: um especial nada corporativo

De um quase fracasso a um ícone cultural, The Office celebra vinte anos provando que a vida no escritório nunca foi tão divertida (ou constrangedora)

 

Se The Office fosse um funcionário…

Se The Office fosse um funcionário, estaria completando vinte anos de empresa. E Michael Scott já teria feito uma festa constrangedora para comemorar, com direito a um discurso desnecessariamente longo, uma apresentação musical embaraçosa e um bolo com um erro de ortografia.

Mas, ao contrário da Dunder Mifflin, essa série não apenas sobreviveu ao longo dos anos como se tornou uma das produções mais icônicas da cultura pop. De um piloto, que quase afundou a série, a um dos catálogos mais assistidos do streaming, The Office marcou gerações e segue sendo um fenômeno. Quem nunca soltou um “That’s what she said (foi o que ela disse)” no meio de uma conversa? Ou usou um GIF do Jim olhando para a câmera?

Este especial não é apenas uma celebração dos 20 anos da série, mas um verdadeiro Dundie Award para a memória dos fãs. Vamos mostrar um pouco de sua origem, os momentos mais icônicos, curiosidades de bastidores e, claro, o impacto cultural que ainda vemos em 2025, bora?

A origem do fenômeno

Antes de Michael Scott e sua equipe tomarem conta do nosso coração, já existia em uma outra versão: a britânica. Criada por Ricky Gervais e Stephen Merchant, a série original estreou em 2001 e era um mockumentary ácido, com um humor mais seco e personagens tão desconfortáveis quanto hilários.

The Office
Foto: reprodução/BBC

A versão britânica durou apenas duas temporadas e um especial de Natal, mas foi o suficiente para criar uma base de fãs devotos e impressionar executivos de Hollywood. Entre eles, Greg Daniels, roteirista de Saturday Night Live e Os Simpsons, que viu potencial na ideia e resolveu adaptá-la para o público americano.

E foi aí que os desafios começaram. O piloto da versão americana foi praticamente uma cópia do britânico, mas com piadas que não funcionaram tão bem. A recepção inicial foi fria, e a série quase foi cancelada antes mesmo de engrenar. Mas, no segundo ano, a equipe começou a encontrar sua identidade própria. Michael Scott perdeu o cabelo engomado e a arrogância de David Brent (o chefe britânico) e se tornou mais carismático. O roteiro investiu em piadas menos cruéis e desenvolveu melhor os personagens secundários. O resultado? The Office finalmente ganhou vida própria e virou um fenômeno cult.

Curiosamente, o sucesso só veio de verdade quando a NBC resolveu colocar os episódios no iTunes, em 2005. O público jovem começou a maratonar a série, e a segunda temporada explodiu de popularidade. A partir daí, The Office não só se consolidou na TV, mas também se tornou uma das séries mais influentes do século.

Momentos mais icônicos (e constrangedores, claro!)

Se existe algo que define The Office, é a sua capacidade de nos fazer rir e sentir um segundo de vergonha alheia ao mesmo tempo. São tantos momentos icônicos que daria para fazer um livro só com eles. Mas aqui estão alguns que viraram lenda:

O Jantar na Casa de Jan e Michael (S04E13 – Dinner Party)

O que era para ser um jantar casual se transformou em um estudo psicológico sobre relacionamentos tóxicos. Jan e Michael protagonizam brigas absurdas na frente de seus convidados, Jim e Pam tentam escapar desesperadamente, e Dwight aparece do nada com uma acompanhante aleatória. Destaque para Michael orgulhosamente mostrando sua TV minúscula e Jan quebrando um dos dundies na cabeça dele.

O Incêndio Causado Pelo Queijo Pita de Ryan (S02E04 – The Fire)

O alarme de incêndio toca, os funcionários correm para evacuar o prédio e Michael decide fazer um quiz aleatório sobre a vida amorosa de Ryan. No final, descobrimos que tudo foi causado por um queijo pita que Ryan esqueceu no forno.

A Guerra de Vendas Entre Dwight e Jim (S03E11 – Traveling Salesmen)

Dwight e Jim são forçados a trabalhar juntos em uma viagem de vendas, o que resulta em um dos melhores momentos da série. Enquanto Jim aposta no carisma, Dwight usa táticas que incluem analogias de Battlestar Galactica e uma tentativa falha de intimidar o cliente.

O Pedido de Casamento de Jim e Pam (S05E01 – Weight Loss)

Simples, sincero e emocionante.

Em meio a uma tempestade no posto de gasolina, Jim se ajoelha e pede Pam em casamento. Nada de grandes discursos ou produção exagerada, só um momento perfeito que fez todos os fãs chorarem.

O Episódio do Parkour (S06E01 – Gossip)

Andy, Michael e Dwight decidem começar o dia praticando parkour, que basicamente se resume a pular de móveis e gritar “PARKOUR!” o tempo todo. A cena termina com Andy caindo em uma lixeira. Clássico.

Esses são apenas alguns exemplos, mas a verdade é que The Office é uma coleção infinita de momentos memoráveis, que vão desde as péssimas ideias de Michael até os olhares cúmplices de Jim para a câmera.

O Simulacro de Incêndio do Dwight (S05E13 –Stress Relief: Part 1)

Dwight, sempre querendo testar os limites dos colegas, decide simular um incêndio para ensinar a equipe sobre segurança. O problema? Ele realmente começa um pequeno fogo no escritório, causando pânico geral. Angela joga seu gato pelo teto, Oscar tenta escapar por uma fresta na parede, e Stanley tem um ataque cardíaco. Uma das cenas mais caóticas e hilárias da série.

A Reanimação ao Som de Stayin’ Alive ( S05E14 – Stress Relief: Part 2)

No mesmo arco do incêndio de Dwight, Michael resolve ensinar RCP para o time, mas a única coisa que aprendem é que o ritmo da música Stayin’ Alive, dos Bee Gees, é perfeito para a massagem cardíaca. O problema começa quando Michael se empolga demais e Andy e Kelly começam a cantar e dançar no meio do treinamento. Para finalizar, Dwight corta o rosto do boneco de RCP como se estivesse em O Silêncio dos Inocentes. Inesquecível!

O que rolava nos bastidores?

Uma série como The Office só poderia ter bastidores tão caóticos e engraçados quanto o próprio enredo. E, de fato, o elenco e a produção criaram uma atmosfera de trabalho tão única que até hoje os atores falam com carinho sobre os anos na Dunder Mifflin.

John Krasinski quase perdeu o papel de Jim por ser sincero demais

Durante seu teste para a série, John Krasinski estava esperando para ser chamado quando um produtor executivo perguntou o que ele achava sobre a adaptação americana de The Office. Sem saber com quem estava falando, Krasinski disse algo como: “Ah, cara, só espero que eles não estraguem isso como fazem com todos os remakes americanos”. O produtor apenas sorriu… e, claro, era um dos responsáveis pelo programa. Felizmente, Krasinski conseguiu o papel e se tornou o Jim Halpert que conhecemos e amamos.

O elenco realmente virou uma família

Ao contrário de algumas séries, onde os atores apenas interpretam colegas de trabalho, o elenco de The Office realmente desenvolveu uma amizade forte. Jenna Fischer (Pam) e Angela Kinsey (Angela) se tornaram melhores amigas na vida real e até criaram o podcast Office Ladies, onde relembram histórias dos bastidores. Rainn Wilson (Dwight) e John Krasinski (Jim), apesar das eternas brigas em cena, também se davam muito bem fora das câmeras.

Steve Carell deixou a série de um jeito inesperado

Apesar de The Office ter continuado após a saída de Steve Carell (Michael Scott), seu adeus foi um choque. O motivo? Foi uma grande confusão de comunicação. Carell estava disposto a renovar o contrato, mas a NBC não demonstrou tanto interesse na época, e ele acabou saindo. O elenco e os fãs sentiram a perda, mas Michael teve uma despedida emocionante no episódio Goodbye, Michael (S07E22).

O retorno de Steve Carell no final foi um segredo até para o elenco

O último episódio da série trouxe Michael Scott de volta para o casamento de Dwight e Angela, mas a produção escondeu essa participação até o último segundo. Apenas um pequeno grupo sabia que Carell retornaria, e o elenco ficou tão surpreso quanto os fãs ao vê-lo no set.

Muitas cenas foram improvisadas

A série tinha um roteiro sólido, mas algumas das cenas mais icônicas foram resultado da improvisação dos atores. O famoso beijo de Michael em Oscar (S03E01 – Gay Witch Hunt) foi completamente espontâneo de Steve Carell. Oscar Nuñez confirmou que aquilo não estava no roteiro, e sua reação chocada foi 100% real.

O impacto cultural de The Office (não é pra qualquer um!)

Mesmo após duas décadas, The Office continua sendo uma das séries mais populares do mundo. Não é exagero dizer que ela influenciou o humor moderno e moldou o jeito como consumimos comédia na TV e no streaming.

A série é uma das mais assistidas até hoje

Mesmo anos após seu fim, The Office ainda domina rankings de audiência. Em 2020, foi a série mais assistida na Netflix dos EUA, superando até lançamentos originais da plataforma. Quando foi retirada do catálogo, a NBC criou o Peacock e usou The Office como uma de suas principais atrações para atrair assinantes.

The Office gif. The office is filled with disco lights. Craig Robinson as Darryl, Oscar Nunez as Oscar, and Brian Baumgartner as Kevin show us some serious dance moves.

Os GIFs e memes são onipresentes na internet

Se você já usou um GIF para reagir a uma conversa, as chances são altas de que ele tenha sido de The Office.

Desde o “NOOOO GOD PLEASE NO!” de Michael Scott até o Jim olhando para a câmera, a série virou um fenômeno da cultura digital.

Influência em outras séries e filmes

O sucesso de The Office abriu caminho para várias outras produções no formato de mockumentary, como Parks and Recreation, Brooklyn Nine-Nine e até Modern Family. Além disso, atores da série se tornaram grandes nomes em Hollywood, especialmente John Krasinski, que dirigiu e estrelou Um Lugar Silencioso.

TV gif. Ty Burrell as Phil on Modern Family sits on a couch in the living room as he points at us beginning to form the F sound on his lips. He stops himself and gives us a thumbs up before pointing again and saying, "Yeah."

A revalorização do humor desconfortável

Antes de The Office, a maioria das sitcoms usava o formato tradicional de piadas com plateia e trilha sonora de risadas. A série revolucionou o gênero ao trazer um humor mais seco, baseado no constrangimento e na naturalidade das interações. Hoje, esse estilo é muito mais comum em séries de comédia.

The Office não foi só uma série de sucesso – foi uma revolução no jeito de fazer e consumir comédia. Seu impacto ainda é sentido na TV, no cinema e até na internet, onde sua legião de fãs continua crescendo.

Onde está o elenco hoje?

Depois do fim de The Office, muitos dos atores seguiram carreiras impressionantes no cinema, na TV e até no mundo dos negócios. Alguns permaneceram no universo da comédia, enquanto outros surpreenderam ao se reinventar em gêneros completamente diferentes.

Steve Carell (Michael Scott) – De chefe desastroso a estrela do cinema

Steve Carell já era conhecido antes de interpretar Michael Scott, mas foi The Office que o elevou ao status de estrela. Após sair da série, ele se aventurou em papéis dramáticos e recebeu uma indicação ao Oscar por Foxcatcher (2014). Também estrelou sucessos como A Grande Aposta (2015) e Beautiful Boy (2018), além de dublar Gru na franquia Meu Malvado Favorito. Embora tenha brilhado fora da comédia, ele nunca perdeu sua veia cômica – recentemente, estrelou Space Force, uma sátira sobre a criação da Força Espacial dos EUA.

The Office
Foto: reprodução/amazon

John Krasinski (Jim Halpert) – De piadista do escritório a diretor de sucesso

Ninguém esperava que Jim Halpert se tornaria um dos diretores mais respeitados de Hollywood, mas John Krasinski provou seu talento atrás das câmeras com Um Lugar Silencioso (2018) e sua sequência, em 2021. Além de dirigir e atuar, ele também assumiu o papel de Jack Ryan na série homônima da Amazon. Hoje, Krasinski é um dos nomes mais promissores da indústria e até já foi cotado para interpretar o Senhor Fantástico no MCU.

The Office
Foto: reprodução/Mubi

Jenna Fischer (Pam Beesly) – Atriz, escritora e podcaster

Jenna Fischer continuou atuando após The Office, mas seu maior sucesso veio no podcast Office Ladies, que apresenta ao lado de Angela Kinsey. No programa, elas revisitam episódios da série, compartilham curiosidades de bastidores e entrevistam outros membros do elenco. Além disso, Jenna também escreveu o livro The Actor’s Life: A Survival Guide, contando suas experiências na indústria.

The Office
Foto: reprodução/extra tv

Rainn Wilson (Dwight Schrute) – O mais excêntrico da vida real também

Rainn Wilson é outro que se reinventou após The Office. Além de continuar atuando em filmes e séries, ele também escreveu livros, criou um canal no YouTube (Participant) focado em conteúdos inspiradores e se tornou um ativista por causas ambientais e sociais. Embora tenha se distanciado um pouco do mundo das comédias, ele sempre será lembrado como o inesquecível Dwight Schrute.

Mindy Kaling (Kelly Kapoor) – Escritora, produtora e ícone da comédia

Antes de ser Kelly Kapoor, Mindy Kaling já era roteirista de The Office e foi uma das mentes por trás de alguns dos melhores episódios da série. Depois que a série acabou, ela criou e estrelou The Mindy Project (2012) e produziu sucessos como Never Have I Ever (Eu Nunca….) (2020) e The Sex Lives of College Girls (2021). Hoje, Kaling é uma das vozes mais influentes na comédia e no entretenimento.

The Office
Foto: reprodução/today show

B.J. Novak (Ryan Howard) – Ator, escritor e diretor

B.J. Novak não só interpretou Ryan Howard como também foi um dos roteiristas principais da série. Após The Office, ele se dedicou à escrita e lançou o livro One More Thing: Stories and Other Stories.

Além disso, dirigiu e estrelou o filme Vengeance (2022), que foi bem recebido pela crítica.

The Office
Foto: reprodução/the new yorker

Ellie Kemper (Erin Hannon) – Protagonista de séries de sucesso

Ellie Kemper teve uma carreira sólida após The Office, estrelando a série Unbreakable Kimmy Schmidt (2015), criada por Tina Fey. Ela também apareceu em filmes como Missão Madrinha de Casamento (2011) e continuou sendo uma presença forte na comédia.

The Office
Foto: reprodução/adorocinema

Ed Helms (Andy Bernard) – Sucesso no cinema

Ed Helms já era conhecido por The Hangover (2009) quando entrou em The Office, mas a série solidificou sua fama na comédia. Depois do fim da série, ele apareceu em diversos filmes e, recentemente, estrelou Rutherford Falls (2021), uma comédia da Peacock.

The Office
Foto: reprodução/adorocinema

Cada membro do elenco encontrou seu caminho, mas todos continuam sendo lembrados com carinho pelos fãs de The Office.

Fatos pouco conhecidos sobre The Office

Mesmo sendo uma das séries mais estudadas e comentadas da história, The Office ainda guarda segredos e curiosidades que nem todos os fãs conhecem.

John Krasinski filmou a abertura da série em Scranton

A icônica abertura da série, com imagens da cidade de Scranton, não foi gravada por uma equipe de produção, mas sim pelo próprio John Krasinski. Antes das filmagens começarem, ele visitou a cidade e capturou cenas que acabaram se tornando parte da introdução oficial.

A identidade do ‘Scranton Strangler’ nunca foi oficialmente revelada, mas há teorias

Ao longo da série, o misterioso Estripador de Scranton foi um dos grandes mistérios. A teoria mais aceita pelos fãs é que Toby Flenderson era o verdadeiro assassino – o que tornaria sua obsessão pelo caso ainda mais bizarra.

Steve Carell improvisou o beijo em Oscar Nuñez

O famoso beijo de Michael Scott em Oscar durante o episódio Gay Witch Hunt foi completamente improvisado. Oscar Nuñez revelou que aquilo não estava no roteiro, e sua expressão chocada foi 100% real. O elenco segurou o riso o máximo possível para não estragar a cena.

A cena de Kevin derrubando a panela de chili teve que ser filmada em um único take

O momento em que Kevin Malone derruba uma panela gigante de chili no carpete é uma das cenas mais icônicas da série. A produção só tinha um tapete e uma panela disponíveis, então Brian Baumgartner (ator que interpreta Kevin) precisava acertar de primeira. Ele conseguiu, e a cena virou um clássico instantâneo.

O casamento de Jim e Pam foi inspirado em um vídeo viral do YouTube

A cena em que os funcionários dançam no casamento de Jim e Pam foi baseada em um vídeo viral de 2009, onde convidados dançavam ao som de Forever, de Chris Brown. A produção recriou o momento quase cena por cena.

A primeira versão do piloto foi rejeitada por ser ‘cruel demais’

O episódio piloto era quase idêntico ao da versão britânica, com um humor mais ácido e personagens menos carismáticos. Após reações negativas, a série foi ajustada para tornar Michael Scott mais engraçado e menos desagradável – e essa mudança salvou a série.

The Office gif. Steve Carell as Michael Scott slowly turns with eyebrows raised and walks into his office.

Uma despedida em grande estilo: como seria um episódio especial de reunião? 

Se há algo que os fãs de The Office desejam, desde que a série terminou, é um episódio especial de reunião. Apesar de várias entrevistas e podcasts do elenco, nada se compara a ver os personagens juntos novamente na Dunder Mifflin. Mas como seria esse episódio em 2025?

A Dunder Mifflin ainda existiria?

A grande pergunta: será que a filial de Scranton sobreviveu ao avanço da tecnologia e do home office? Considerando que The Office sempre brincou com a irrelevância do papel em um mundo digital, a empresa provavelmente teria se reinventado. Talvez Dwight, agora CEO, tenha expandido os negócios para vender papel reciclado com autenticidade rústica, algo que ele venderia como um produto premium para puristas do papel.

Michael Scott seria um influenciador digital (e provavelmente estaria cancelado)

Michael sempre quis ser amado, e com o crescimento das redes sociais, é muito provável que ele tenha se tornado um guru do sucesso no YouTube, gravando vídeos motivacionais desastrosos e tentando viralizar no TikTok com danças constrangedoras. Mas como estamos falando de Michael, ele certamente teria falado algo problemático e tentaria se redimir com um pedido de desculpas ainda pior.

Jim e Pam estariam morando em Austin, mas algo os traria de volta

No final da série, Jim e Pam se mudaram para Austin para trabalhar na Athlead, mas uma reunião especial precisaria trazê-los de volta a Scranton. Talvez Dwight os chame para um evento especial da Dunder Mifflin ou… Jim esteja armando a pegadinha final contra Dwight e precise de um pretexto para voltar.

Kevin finalmente abriria sua própria franquia de chili

Após ser demitido da Dunder Mifflin, Kevin comprou um bar. Mas sejamos honestos: o verdadeiro destino dele seria abrir uma rede de restaurantes focada em chili. Ele teria se tornado um sucesso inesperado, com Dwight tentando investir no negócio e fracassando miseravelmente.

Ryan e Kelly continuariam vivendo seu relacionamento tóxico

No último episódio da série, Ryan e Kelly fugiram juntos, abandonando tudo por um amor caótico. Dez anos depois, eles provavelmente estariam em algum relacionamento intermitente, discutindo no Instagram e fazendo declarações dramáticas de término, só para reatarem dias depois.

Toby ainda estaria obcecado pelo Scranton Strangler

Depois de anos tentando provar que condenaram a pessoa errada, Toby certamente teria escrito um livro teorizando sobre o verdadeiro assassino. E claro, ele continuaria sendo ignorado por todos.

Creed teria forjado sua morte e retornado como se nada tivesse acontecido

No final da série, Creed foi preso por roubar identidades. Mas ele provavelmente teria fugido, fingindo sua morte e reaparecido no escritório anos depois, sem explicar nada, como se nada tivesse acontecido.

O episódio terminaria com um momento clássico de The Office

Talvez uma grande festa corporativa que saísse do controle, uma última pegadinha épica de Jim contra Dwight ou apenas um silêncio constrangedor enquanto todos olham para a câmera, refletindo sobre o absurdo que foi essa reunião. Afinal, The Office sempre soube como transformar os momentos mais banais em algo especial.

The Office Forever (coração, coração!)

Vinte anos depois, The Office continua sendo uma das séries mais queridas e assistidas da história da TV. Seu humor desconfortável, personagens icônicos e momentos inesquecíveis fizeram dela um verdadeiro fenômeno cultural.

Seja reassistindo episódios antigos, ouvindo os podcasts do elenco ou criando teorias sobre o Scranton Strangler, os fãs mantêm a série viva. E no final das contas, talvez esse seja o maior legado de The Office: a capacidade de nos fazer rir (e às vezes até chorar) com as coisas mais absurdas do dia a dia.

Porque, no fundo, todos nós já trabalhamos em uma Dunder Mifflin da vida.

E, se tem uma coisa que aprendemos nesses 20 anos de The Office, é que às vezes o melhor jeito de encerrar algo é com uma frase que pode parecer simples, mas que, dita no momento certo… faz toda a diferença.

“Foi o que ela disse.”

Leia também: The Office: confira o trailer oficial da nova versão da série

 

Texto revisado por Cristiane Amarante

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Ayşe Tunaboylu será avó de Devrim Özkan na série Çift Kişilik Oda

A nova dizi, adaptação  do drama coreano King The Land, adicionou ao seu elenco a atriz Ayşe Tunaboylu, que recentemente apareceu na série Siyah Kalp 

A série de comédia está sendo produzida por Asena Bülbüloğlu, da NOW, assinada pela MF Yapim, dirigida por Yusuf Pirhasan e está prevista para ser filmada na primeira semana de abril. A dizi é uma adaptação do dorama coreano King The Land. A atriz Ayşe Tunaboylu agora faz parte do elenco e dará vida a Münevver, avó da Nilüfer interpretada por Devrim Özkan.

Foto: reprodução/Birsen Altuntaş

O elenco conta com os seguintes atores: o personagem principal Kaan será interpretado por Ulaş Tuna Astepe; Sevil será interpretado por Gözde Seda Altuner; Begüm por Seren Şirince ; Ferit por Serkan Tınmaz; Gamze por Gözde Türker ; Melike por Hivda Zizan Alp e Ke Kamil por Onur Büyüktopçu.

 

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Leia também: Notícias da semana no mundo turco – 17/3 a 21/3

 

Texto revisado por Angela Maziero Santana 

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Você lê por prazer ou para vencer uma maratona?

Quando a leitura deixa de ser um hobby e se torna uma corrida contra o tempo

Ler sempre foi um dos passatempos mais enriquecedores e prazerosos. Seja para adquirir conhecimento ou para mergulhar em mundos imaginários, a leitura deveria ser um refúgio, um momento de desconexão do cotidiano. No entanto, com a popularização do BookTok e do Bookstagram, uma nova tendência tem surgido: a competição literária. O foco deixou de ser o prazer da leitura e passou a ser a quantidade de livros lidos.

A pressa de ler mais e mais

Redes sociais estão repletas de desafios do tipo Quantos livros você leu este mês? ou Minha meta de 100 livros no ano. Com isso, muitas pessoas começaram a sentir uma pressão para aumentar o número de leituras, como se o objetivo principal fosse apenas acumular títulos e não realmente aproveitar cada história.

Para acompanhar esse ritmo acelerado, surgiram até trends incentivando o uso da leitura dinâmica. Mas será que essa técnica faz sentido quando o objetivo é o entretenimento?

O que é leitura dinâmica e quando ela realmente funciona?

A leitura dinâmica é uma técnica que consiste em aumentar a velocidade da leitura, reduzindo a vocalização (quando lemos “mentalmente em voz alta”) e ampliando o campo de visão para captar mais palavras de uma vez. Isso pode ser útil em certas situações, como:

  • Estudo para provas e concursos;
  • Leitura de artigos científicos e acadêmicos;
  • Absorção rápida de relatórios ou documentos de trabalho.

No entanto, para a leitura de ficção ou entretenimento, essa técnica não faz sentido. Livros de romance, fantasia, suspense e qualquer outro gênero literário são feitos para serem vividos, absorvidos e sentidos. A leitura dinâmica pode até ajudar a passar os olhos mais rápido pelo texto, mas a experiência e a imersão na história se perdem.

A autocobrança que gera ansiedade
Foto: reprodução/Unsplash/Giulia Bertelli

O problema de transformar a leitura em uma competição é que isso pode gerar ansiedade e frustração. Você vê alguém postando que leu dez livros no mês e começa a se comparar: “por que eu só li dois?”. Esse pensamento tira o foco do prazer de ler e faz com que a leitura se torne uma obrigação.

Cada pessoa tem uma rotina diferente. Algumas conseguem ler vários livros porque têm mais tempo disponível ou já possuem um ritmo de leitura acelerado. Outras têm agendas mais apertadas e só conseguem ler algumas páginas por dia. E está tudo bem!

O importante é lembrar que a leitura deve ser algo que fazemos por gostar, e não para provar algo a alguém. Criar uma competição mental só prejudica a experiência, pois, no final das contas, a outra pessoa nem sabe que você está se comparando com ela.

Volte a ler pelo motivo certo

Se você sente que a leitura tem sido mais estressante do que prazerosa, talvez seja hora de repensar seu ritmo. Abandone a pressão de ler rápido ou em grande quantidade e foque na qualidade da sua experiência. O verdadeiro valor da leitura está na forma como ela transforma e emociona, e não na quantidade de livros que você pode adicionar à sua lista.

 

📚 E você, já se sentiu pressionado(a) a ler mais do que realmente gostaria? Compartilhe sua opinião com a gente no X, Face ou Insta!

💬 Quer trocar experiências literárias e discutir leituras no seu tempo? Participe do Clube de Leitura do Entretê e leia no seu ritmo, sem pressão!

Leia também: Evento em Portugal e Espanha promove a literatura brasileira

 

Texto revisado por Cristiane Amarante

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A atriz Saadet Işıl Aksoy interpretará Serap em Bir Ruh Macerası (Uma Aventura Espiritual)

Saadet Işıl Aksoy retorna às telas com novo projeto. Na série Bir Ruh Macerası, interpretará a personagem Serap

A atriz, que trabalhou na série Asaf, está de volta aos trabalhos! Ela fará parte da nova série Bir Ruh Macerası (Uma Aventura Espiritual) e interpretará a personagem Serap. A série foi produzida por  Harmony Yapım, dirigida por Osman Nail Doğan e será transmitida na TRI tabii em dez episódios. As filmagens estão previstas para começar no dia 2 de abril, em Istambul.

Foto: reprodução/Birsen Altuntaş

A atriz Deniz Baysal dará vida à personagem Ayşe Şasa, uma das primeiras roteiristas do cinema turco.

O elenco conta com Boran Kuzum, que será Atıf Yılmaz, o primeiro marido de Ayşe; Osman Sonant será Bülent Oran, seu segundo marido; Zafer Algöz será Vecdi Sayar, o crítico de cinema;  İdil Fırat interpretará Melike; Meriç Rakalar interpretará Orhan Günşiray e Saadet Işıl Aksoy séra Serap, melhor amiga de Ayşe Şasa e uma das personagens que poderá surpreender o público.

 

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Leia também: Entrevista | Cenk Boğatur: roteirista por trás de Adım Farah e Son Yaz revela bastidores e novidades 

 

Texto revisado por Angela Maziero Santana

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Stray Kids: conheça as 2 séries do grupo disponíveis no streaming

Turnê do grupo no Brasil está chegando! Confira dois conteúdos imperdíveis para entrar no clima

O Stray Kids é um dos maiores nomes do K-pop atualmente, arrastando multidões pelo mundo com sua energia contagiante e sucessos estrondosos. E com a turnê mundial dominATE chegando ao Brasil, que tal entrar no clima e se preparar para os shows com duas produções imperdíveis disponíveis no streaming?

Os títulos são bem diferentes entre si: um é um documentário que explora a ascensão da quarta geração do K-pop, destacando grupos como Stray Kids, e o outro é um dos festivais de música mais icônicos da Coreia do Sul, que reúne grandes performances em um espetáculo vibrante.

Confira mais detalhes sobre as produções:

Geração K-pop
Foto: divulgação/Viki 
Foto: divulgação/Viki

Se você quer entender melhor a grandiosidade do K-pop e sua evolução até se tornar um fenômeno cultural global, Geração K-pop é a escolha certa. O documentário apresenta depoimentos de artistas como EXO, Stray Kids, TXT, ENHYPEN e MAMAMOO, mostrando os bastidores e desafios da indústria sob diferentes perspectivas: dos próprios idols, da mídia e dos fãs.

Lançado em 2023 pela CJ ENM, o filme traça um panorama da trajetória impressionante do K-pop e como ele impactou a cultura pop mundial. É um prato cheio para quem ama música e quer mergulhar na história desse fenômeno.

SBS Gayo Daejeon SUMMER 2024
Foto: divulgação/Viki 
Foto: divulgação/Viki

O tradicional SBS Gayo Daejeon já faz parte do calendário do K-pop desde 1996, e em 2024 ganhou uma versão especial de verão! O festival reúne 20 grandes artistas da música sul-coreana em apresentações eletrizantes que prometem aquecer ainda mais a temporada.

E tem mais: a edição conta com o retorno dos ex-MCs do SBS Inkigayo, Doyoung (NCT), Yeonjun (TXT) e An Yujin (IVE), adicionando ainda mais carisma ao evento. Se você quer sentir a energia dos palcos antes da chegada do Stray Kids ao Brasil, essa é a pedida perfeita.

Ambas as produções estão disponíveis no Viki, uma das maiores plataformas de entretenimento asiático do mundo.

Stray Kids virá ao Brasil pela primeira vez em abril, com um show no dia 1º no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, e apresentações nos dias 5 e 6 no Estádio do Morumbi, em São Paulo.

 

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Texto revisado por Alexia Friedmann

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Crítica | Beleza Fatal, a novela que não sabíamos mas precisávamos

Drama, suspense, vingança e muitas reviravoltas? A primeira novela de Raphael Montes teve isso e muito mais! 

Beleza Fatal chegou ao fim, my loves! Após 40 capítulos, a primeira novela de Raphael Montes terminou na última sexta (21), sendo sucesso no streaming e entregando um final feliz para alguns e nem tanto para outros, o que acabou gerando discussões acaloradas nas redes sociais, algo com que o autor já está familiarizado. 

Raphael lançou diversos livros de suspense/terror ao longo dos anos, como: Suicidas (2012), Dias perfeitos (2014), Uma mulher no escuro (2019) e Uma família feliz (2024), além de Bom dia, Verônica (2022), ao lado de Ilana Casoy – que foi adaptado pela Netflix e se tornou um sucesso –. O autor já teve experiências anteriores com adaptações de suas obras para o audiovisual, mas esta foi a primeira vez que pensou em uma obra sua especialmente para as telas,resultando em grande acerto. 

Uma história sobre vingança

A novela nos apresenta a história de Lola (Camila Pitanga) e Sofia (Camila Queiroz), parentes que têm seus destinos cruzados para sempre, quer gostem ou não. 

Sofia e sua mãe Cleo (Vanessa Giácomo) passam por grandes dificuldades, e são amparadas pela prima de Cleo, Lola, que as abriga em troca de alguns favores. No entanto, ao desenrolar dos episódios, Lola demonstra onde quer chegar, e passa por cima de tudo e todos para conquistar sua tão sonhada Lolaland. Após injustiças e mortes, Sofia, que foi uma das grandes prejudicadas pelos planos da prima de sua mãe, decide se infiltrar na vida da então milionária para se vingar de todos que a fizeram sofrer. 

É então que percebemos que a trama que já se tornava envolvente com os acontecimentos da vida de Sofia na infância, está apenas começando. Aqui, Raphael Montes entrega um dos seus grandes feitos como autor: prender o telespectador a suas histórias. A forma como o drama é desenvolvido causa cada vez mais curiosidade em quem acompanha e, além disso, cada nova descoberta não serve para finalizar a história, mas sim para deixá-la ainda mais intrigante. 

A vingança de Sofia, que tem ao seu lado sua família de criação, Elvira, Lino e Alec Paixão (Giovanna Antonelli, Augusto Madeira e Breno Ferreira), apresenta muitas camadas. Diversos envolvidos que cometeram crimes e saíram impunes devem pagar pelo que fizeram, e todos os alvos apontam para um único lugar: a família Argento.

Foto: reprodução/MAX

Aquela família classe alta típica de novelas, cheia de segredos e chantagens, foi construída de uma forma incrível, a começar pelos integrantes que tornam difícil escolher qual detestamos mais. Benjamin (Caio Blat), Átila (Herson Capri) e Rog (Marcelo Serrado) disputam a cada episódio o título de atitude mais desaprovável.

O momento é da Lola

É indiscutível que Lola é a vilã que amamos odiar. Ela tem atitudes desaprovaveis e criminosas? Sim! Mas ela entrega carisma e momentos icônicos, algo que os noveleiros não viam há um bom tempo. 

Uma boa vilã dá um novo contexto a uma história, e odiar tal personagem é uma consequência inevitável, mas, quando ela se parece com a Lola, fica um pouco mais difícil. Ao longo dos 40 episódios, a personagem rendeu momentos que viralizaram na internet, seja nas lives da Lolaland, nas brigas com os Argento, ou chamando Sofia de “Capirota!”, se tornando muitas vezes o alívio cômico dos episódios. 

Camila Pitanga entrega uma de suas melhores atuações nos últimos tempos, e talvez sua melhor vilã até aqui. Lola faz com que tenhamos empatia por ela em muitos momentos, mesmo sabendo de todas as atrocidades que já fez e ainda faz, demonstrando como a personagens não apenas foi bem construída em roteiro, mas também bem interpretada em cena. E com tudo isso, o que temos? Uma das melhores vilãs de novela dos últimos tempos. 

Foto: reprodução/MAX

Mais um exemplo claro do ótimo desenvolvimento de cada um dos personagens é o desenrolar da amizade entre Benjamin e Rog, cirurgiões plásticos sem nenhuma ética, muito bem interpretados por Caio Blat e Marcelo Serrado. Ambos os atores foram as escolhas perfeitas para os personagens, assim como todo o elenco.

Uma novela que se deixa ser novela

Como o próprio autor disse em uma entrevista, “Beleza Fatal não é apenas sobre vingança, mas sobre o que acontece após a vingança”. Essa não era só uma história de vingança, e é isso que percebemos a cada capítulo. Sofia consegue rapidamente entrar na vida de Lola como Julia, e virar tudo de cabeça para baixo. Mas, o que vem depois de conseguir, é o que move a trama, e o que era para ser uma legítima vingança passa a ser uma obsessão que mais prejudica a vida de todos do que resolve o que deveria. 

Raphael se propôs e conseguiu entregar uma novela envolvente, abordando temas importantes e que precisam de espaço para debate, como ética e padrões de beleza, além de dar espaço para que histórias de amor fora da bolha fossem vistas. Graças a isso, conhecemos Andrea (Kiara Felippe) e sua trajetória com Tomás (Murilo Rosa).

Para além disso, Beleza Fatal se permite ser e ter todos os clichês do gênero, cheia de reviravoltas, romance e segredos bem construídos, tudo tendo um motivo e tudo (ou quase) tendo um desfecho. A história consegue amarrar praticamente todas as pontas que solta ao longo do caminho, sem deixar de entreter o público com uma história que desperta a curiosidade e instiga a pergunta: “o que vai acontecer no próximo capítulo?”.

Mas, e Roma? 

[Contém spoiler]

A novela termina de um jeito ousado, bem Raphael Montes, que sempre diz para não esperarem o óbvio de suas histórias. Muitos finais felizes acontecem, incluindo  a família Paixão, Gisela (Julia Stockler) e Carol (Manu Morelli), mostrando momentos de superação, porém, aqui a mocinha não teve seu final feliz. 

Talvez uma das principais mensagens que a trama queira passar seja a de que atitudes geram consequências, e sim, Sofia tinha direito de querer vingança e justiça, e conseguiu, mas a que custo? Como a própria Lola diz ao final de tudo “você conseguiu o que queria, mas você está feliz?”

Ao lado de Maria de Médicis, diretora da novela, e do streaming MAX, Raphael – que é fã de novelas – conseguiu cativar um público que precisava de uma produção assim,  entregando uma trama envolvente e bem elaborada, com um final que deixa margem para uma possível segunda temporada – afinal, o que aquele pessoal foi fazer em Roma? –  e um sucesso no streaming e nas redes sociais.

 

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Leia também: Por que os brasileiros gostam tanto de novelas?

 

Texto revisado por Laura Maria Fernandes de Carvalho

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Música Notícias

Jonas Brothers anunciam turnê de 20 anos de carreira sem shows no Brasil

Até o momento, a JONAS20: Living the Dream tem datas para os EUA e Canadá

Foi anunciado neste domingo (23) uma turnê comemorativa dos 20 anos de carreira da banda norte-americana Jonas Brothers. O início dos shows está previsto para agosto em estádios dos Estados Unidos e do Canadá. Ainda não foram divulgadas datas para shows internacionais, inclusive no Brasil.

O primeiro show acontece em Nova Jersey (EUA) no dia 10 de agosto e segue até 14 de novembro, em Connecticut. Ao todo, foram divulgadas 42 datas nesse período, que contam com a apresentação de Nick, Joe, DNCE, The Administration e Deleasa.

Também foram anunciadas atrações como Marshmello e as bandas de rock The All-American Rejects e Boys Like Girls. Os ingressos para essas apresentações estarão disponíveis no dia 27 de março, para a pré-venda, e 28 de março, para a venda geral, no site da Live Nation.

 

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Leia também: Especial | 20 anos de Jonas Brothers: crescemos com eles e a história continua

 

Texto revisado por Kalylle Isse

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Cultura turca Entrevistas Novelas Séries

Entrevista | Cenk Boğatur: roteirista por trás de Adım Farah e Son Yaz revela bastidores e novidades

Em conteúdo exclusivo ao Entretetizei, o roteirista turco compartilhou os desafios de suas obras, curiosidades sobre O Último Verão e Adım Farah, além de conceder um spoiler de seu novo projeto, Kara Kış

Cenk Boğatur nasceu em Bursa, Turquia, e estudou Rádio, TV e Cinema na faculdade. O escritor nascido em 1974 foi responsável por vários sucessos internacionais, como: Güneşin Kızları (Sunshine Girls, 2015), O Último Verão (Son Yaz, 2021) – disponível no Globoplay –, Ruhun Duymaz (2023) e Adım Farah (My Name is Farah, 2023). Em suas redes sociais, é seguido pelas estrelas Demet Özdemir e Burcu Özberk, onde compartilha suas paixões além da escrita: ele é um verdadeiro petlover e ama velejar. 

Cenk Boğatur
Foto: reprodução/X @enginakyurekint

Em entrevista exclusiva para o Brasil, Cenk Boğatur revelou os segredos dos bastidores ao criar e adaptar histórias incríveis e envolventes. Confira a seguir:

Entretetizei: Olá, Cenk! Agradecemos por aceitar a entrevista. Quando você percebeu que queria ser roteirista?

Cenk Boğatur: Logo após me formar no curso de Rádio, TV e Cinema, em 1997, entrei no setor de séries como assistente de direção e, ao longo do processo, também trabalhei como assistente de direção no setor de publicidade. Após essa jornada de três anos, decidi transformar minha paixão por escrever em algo profissional junto com meus amigos da faculdade. Quando chegamos ao ano 2000, estávamos “desempregados”, mas nos considerávamos roteiristas.

E: Como surgiu a sua primeira oportunidade no audiovisual?

CB: No ano 2000, conseguimos nossa primeira oportunidade de exibição com trabalhos que escrevemos sob a supervisão de Muharrem Buhara e, posteriormente, de Ayhan Sonyürek. Em 2002, junto com três amigos da faculdade, criamos e escrevemos Gülbeyaz como um projeto totalmente nosso. A série foi ao ar e teve grande repercussão.

E: Você escreveu grandes sucessos como Güneşin Kızları (Sunshine Girls, 2015), que foi um marco na carreira das atrizes Hande Erçel e Burcu Özberk. Como foi o processo de criação e desenvolvimento das irmãs Nazlı e Selin?

CB: Güneşin Kızları foi o primeiro trabalho que coescrevemos após começar a trabalhar com Deniz Dargı. Nazlı e Selin foram inspiradas por nossas vivências, pessoas que conhecemos na infância e na juventude. São personagens fictícias criadas a partir de traços de pessoas reais – um pouco de uma prima, um pouco da prima da Deniz, dez por cento de uma amiga, vinte por cento da própria Deniz, e assim por diante. Elas são gêmeas bivitelinas, diferentes em muitos aspectos, mas, ao mesmo tempo, profundamente conectadas. São personagens construídas para sustentar tanto o drama quanto a comédia, e acredito que receberam a atenção que mereciam.

Cenk Boğatur
Foto: reprodução/NOW

E: O Último Verão (Son Yaz, 2021) chegou a uma plataforma de streaming brasileira em janeiro e conquistou o Top 10 de produções mais assistidas. Akgün é um personagem complexo, criado em um ambiente criminoso. Você se inspirou em uma história real? Como surgiu a ideia de fazer o filho de um mafioso morar com um promotor?

CB: O Último Verão foi uma obra original que criei do zero junto com Deniz Dargı e M. Cem Görgeç, um ex-membro da nossa equipe. Ficamos muito felizes com o sucesso no Brasil. Akgün foi inspirado em um amigo próximo do ensino médio, que faleceu em um acidente de trânsito aos vinte anos. Criamos esse personagem como uma forma de homenageá-lo, garantindo que ele nunca seria esquecido. Embora o verdadeiro Akgün tenha muitas características do personagem, ele não cresceu no mundo do crime nem tinha um pai mafioso. O que nos entusiasmou foi a ideia de um promotor, que no passado prendeu um criminoso, ser forçado a criar o filho desse homem. Um pai ausente e viciado em trabalho, que precisa se reconectar com sua família ao mesmo tempo em que dá uma segunda chance a um jovem problemático. A relação entre esses dois personagens, os desafios e aprendizados mútuos, tornaram a história muito instigante – e acho que conseguimos transmitir isso ao público.

E: Entre todas as produções que você escreveu até o momento, qual é a mais especial para você?

CB: Son Yaz (sorriso).

E: O final em aberto de Ruhun Duymaz deixou muitos fãs ansiosos e com expectativa de uma futura temporada. Se o cancelamento não tivesse ocorrido, poderia nos dar um spoiler sobre o rumo que a história tomaria?

CB: Muito provavelmente, a história teria seguido o caminho de um romance turbulento, onde a Ece ajudaria o Onur a se curar.

Cenk Boğatur
Foto: reprodução/Dizilah

E: O que te motivou a começar a escrever Adım Farah (My Name is Farah, 2023)? Qual foi a inspiração por trás da trama?

CB: Enquanto trabalhava na O3 Media, a coordenadora geral, Çiğdem Geyik, trouxe a ideia de adaptar uma novela argentina. Pegamos um único conceito da produção original e reconstruímos o resto para encaixá-lo na realidade turca. Os temas de imigração, maternidade solo e ser um estrangeiro em outro país nos pareceram muito fortes. O que mais nos entusiasmou foi a protagonista ser uma mulher lutando contra todas as injustiças para salvar seu filho doente. Uma médica em seu país que, ao chegar à Turquia, se vê obrigada a trabalhar como faxineira. Foi um projeto que uniu uma perspectiva feminista com a discussão sobre exclusão social, e acreditamos que conseguimos equilibrar bem esses temas.

E: As filmagens de Kara Kış começaram recentemente. Você e Meriç Demiray estão trazendo à tona o devastador terremoto de Erzincan, que deixou mais de 32 mil mortos e cerca de 100 mil feridos. Como é transformar uma tragédia em uma narrativa e quais especialistas vocês consultaram para retratar um evento tão delicado?

CB: Esse projeto foi originalmente encomendado pela VGA Media. Inicialmente, seria um longa-metragem, mas depois decidiram transformá-lo em uma série digital, e foi aí que entramos. Kara Kış se passa no contexto do terremoto de Erzincan, mas, na essência, conta a história do promotor da República, Yusuf İzzet Akçal. O próprio promotor que trouxe a ideia para a produtora e escreveu o primeiro roteiro nos prestou consultoria. Fizemos muitas pesquisas, analisamos documentos e buscamos retratar a história de forma humanizada. Kara Kış não é apenas sobre o terremoto de 1939 – a série percorre três linhas do tempo diferentes. Não posso dar mais spoilers (sorriso), mas é um projeto com uma forte base biográfica. Acreditamos que estamos fazendo um trabalho respeitoso e bem fundamentado.

E: Para finalizar, Farah (Adım Farah) é uma personagem iraniana. Podemos esperar algum personagem brasileiro ou alguma referência ao Brasil em seus projetos futuros?

CB: Por que não? Talvez um dia adaptemos uma novela brasileira… (sorriso) Gostaríamos muito disso.

 

Também se emocionou ao descobrir a inspiração para o personagem Akgün? Pretende assistir Kara Kış? Foi maravilhoso ter entrevistado o Cenk! Nos conte se tem algum roteirista que você gostaria de ver por aqui e nos siga nas redes sociais do Entretetizei – Instagram, Facebook, X – para mais novidades sobre a cultura turca. 

Leia também: Entrevista | Enes Koçak fala sobre seu personagem em Sahipsizler e metas do ano

 

Texto revisado por Laura Maria Fernandes de Carvalho

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