De um quase fracasso a um ícone cultural, The Office celebra vinte anos provando que a vida no escritório nunca foi tão divertida (ou constrangedora)
Se The Office fosse um funcionário…
Se The Office fosse um funcionário, estaria completando vinte anos de empresa. E Michael Scott já teria feito uma festa constrangedora para comemorar, com direito a um discurso desnecessariamente longo, uma apresentação musical embaraçosa e um bolo com um erro de ortografia.
Mas, ao contrário da Dunder Mifflin, essa série não apenas sobreviveu ao longo dos anos como se tornou uma das produções mais icônicas da cultura pop. De um piloto, que quase afundou a série, a um dos catálogos mais assistidos do streaming, The Office marcou gerações e segue sendo um fenômeno. Quem nunca soltou um “That’s what she said (foi o que ela disse)” no meio de uma conversa? Ou usou um GIF do Jim olhando para a câmera?
Este especial não é apenas uma celebração dos 20 anos da série, mas um verdadeiro Dundie Award para a memória dos fãs. Vamos mostrar um pouco de sua origem, os momentos mais icônicos, curiosidades de bastidores e, claro, o impacto cultural que ainda vemos em 2025, bora?
A origem do fenômeno
Antes de Michael Scott e sua equipe tomarem conta do nosso coração, já existia em uma outra versão: a britânica. Criada por Ricky Gervais e Stephen Merchant, a série original estreou em 2001 e era um mockumentary ácido, com um humor mais seco e personagens tão desconfortáveis quanto hilários.

A versão britânica durou apenas duas temporadas e um especial de Natal, mas foi o suficiente para criar uma base de fãs devotos e impressionar executivos de Hollywood. Entre eles, Greg Daniels, roteirista de Saturday Night Live e Os Simpsons, que viu potencial na ideia e resolveu adaptá-la para o público americano.
E foi aí que os desafios começaram. O piloto da versão americana foi praticamente uma cópia do britânico, mas com piadas que não funcionaram tão bem. A recepção inicial foi fria, e a série quase foi cancelada antes mesmo de engrenar. Mas, no segundo ano, a equipe começou a encontrar sua identidade própria. Michael Scott perdeu o cabelo engomado e a arrogância de David Brent (o chefe britânico) e se tornou mais carismático. O roteiro investiu em piadas menos cruéis e desenvolveu melhor os personagens secundários. O resultado? The Office finalmente ganhou vida própria e virou um fenômeno cult.
Curiosamente, o sucesso só veio de verdade quando a NBC resolveu colocar os episódios no iTunes, em 2005. O público jovem começou a maratonar a série, e a segunda temporada explodiu de popularidade. A partir daí, The Office não só se consolidou na TV, mas também se tornou uma das séries mais influentes do século.
Momentos mais icônicos (e constrangedores, claro!)
Se existe algo que define The Office, é a sua capacidade de nos fazer rir e sentir um segundo de vergonha alheia ao mesmo tempo. São tantos momentos icônicos que daria para fazer um livro só com eles. Mas aqui estão alguns que viraram lenda:
O Jantar na Casa de Jan e Michael (S04E13 – Dinner Party)
O que era para ser um jantar casual se transformou em um estudo psicológico sobre relacionamentos tóxicos. Jan e Michael protagonizam brigas absurdas na frente de seus convidados, Jim e Pam tentam escapar desesperadamente, e Dwight aparece do nada com uma acompanhante aleatória. Destaque para Michael orgulhosamente mostrando sua TV minúscula e Jan quebrando um dos dundies na cabeça dele.
O Incêndio Causado Pelo Queijo Pita de Ryan (S02E04 – The Fire)
O alarme de incêndio toca, os funcionários correm para evacuar o prédio e Michael decide fazer um quiz aleatório sobre a vida amorosa de Ryan. No final, descobrimos que tudo foi causado por um queijo pita que Ryan esqueceu no forno.
A Guerra de Vendas Entre Dwight e Jim (S03E11 – Traveling Salesmen)
Dwight e Jim são forçados a trabalhar juntos em uma viagem de vendas, o que resulta em um dos melhores momentos da série. Enquanto Jim aposta no carisma, Dwight usa táticas que incluem analogias de Battlestar Galactica e uma tentativa falha de intimidar o cliente.
O Pedido de Casamento de Jim e Pam (S05E01 – Weight Loss)
Simples, sincero e emocionante.
Em meio a uma tempestade no posto de gasolina, Jim se ajoelha e pede Pam em casamento. Nada de grandes discursos ou produção exagerada, só um momento perfeito que fez todos os fãs chorarem.
O Episódio do Parkour (S06E01 – Gossip)
Andy, Michael e Dwight decidem começar o dia praticando parkour, que basicamente se resume a pular de móveis e gritar “PARKOUR!” o tempo todo. A cena termina com Andy caindo em uma lixeira. Clássico.
Esses são apenas alguns exemplos, mas a verdade é que The Office é uma coleção infinita de momentos memoráveis, que vão desde as péssimas ideias de Michael até os olhares cúmplices de Jim para a câmera.
O Simulacro de Incêndio do Dwight (S05E13 –Stress Relief: Part 1)
Dwight, sempre querendo testar os limites dos colegas, decide simular um incêndio para ensinar a equipe sobre segurança. O problema? Ele realmente começa um pequeno fogo no escritório, causando pânico geral. Angela joga seu gato pelo teto, Oscar tenta escapar por uma fresta na parede, e Stanley tem um ataque cardíaco. Uma das cenas mais caóticas e hilárias da série.
A Reanimação ao Som de Stayin’ Alive ( S05E14 – Stress Relief: Part 2)
No mesmo arco do incêndio de Dwight, Michael resolve ensinar RCP para o time, mas a única coisa que aprendem é que o ritmo da música Stayin’ Alive, dos Bee Gees, é perfeito para a massagem cardíaca. O problema começa quando Michael se empolga demais e Andy e Kelly começam a cantar e dançar no meio do treinamento. Para finalizar, Dwight corta o rosto do boneco de RCP como se estivesse em O Silêncio dos Inocentes. Inesquecível!
O que rolava nos bastidores?
Uma série como The Office só poderia ter bastidores tão caóticos e engraçados quanto o próprio enredo. E, de fato, o elenco e a produção criaram uma atmosfera de trabalho tão única que até hoje os atores falam com carinho sobre os anos na Dunder Mifflin.
John Krasinski quase perdeu o papel de Jim por ser sincero demais
Durante seu teste para a série, John Krasinski estava esperando para ser chamado quando um produtor executivo perguntou o que ele achava sobre a adaptação americana de The Office. Sem saber com quem estava falando, Krasinski disse algo como: “Ah, cara, só espero que eles não estraguem isso como fazem com todos os remakes americanos”. O produtor apenas sorriu… e, claro, era um dos responsáveis pelo programa. Felizmente, Krasinski conseguiu o papel e se tornou o Jim Halpert que conhecemos e amamos.
O elenco realmente virou uma família
Ao contrário de algumas séries, onde os atores apenas interpretam colegas de trabalho, o elenco de The Office realmente desenvolveu uma amizade forte. Jenna Fischer (Pam) e Angela Kinsey (Angela) se tornaram melhores amigas na vida real e até criaram o podcast Office Ladies, onde relembram histórias dos bastidores. Rainn Wilson (Dwight) e John Krasinski (Jim), apesar das eternas brigas em cena, também se davam muito bem fora das câmeras.
Steve Carell deixou a série de um jeito inesperado
Apesar de The Office ter continuado após a saída de Steve Carell (Michael Scott), seu adeus foi um choque. O motivo? Foi uma grande confusão de comunicação. Carell estava disposto a renovar o contrato, mas a NBC não demonstrou tanto interesse na época, e ele acabou saindo. O elenco e os fãs sentiram a perda, mas Michael teve uma despedida emocionante no episódio Goodbye, Michael (S07E22).
O retorno de Steve Carell no final foi um segredo até para o elenco
O último episódio da série trouxe Michael Scott de volta para o casamento de Dwight e Angela, mas a produção escondeu essa participação até o último segundo. Apenas um pequeno grupo sabia que Carell retornaria, e o elenco ficou tão surpreso quanto os fãs ao vê-lo no set.
Muitas cenas foram improvisadas
A série tinha um roteiro sólido, mas algumas das cenas mais icônicas foram resultado da improvisação dos atores. O famoso beijo de Michael em Oscar (S03E01 – Gay Witch Hunt) foi completamente espontâneo de Steve Carell. Oscar Nuñez confirmou que aquilo não estava no roteiro, e sua reação chocada foi 100% real.
O impacto cultural de The Office (não é pra qualquer um!)
Mesmo após duas décadas, The Office continua sendo uma das séries mais populares do mundo. Não é exagero dizer que ela influenciou o humor moderno e moldou o jeito como consumimos comédia na TV e no streaming.
A série é uma das mais assistidas até hoje
Mesmo anos após seu fim, The Office ainda domina rankings de audiência. Em 2020, foi a série mais assistida na Netflix dos EUA, superando até lançamentos originais da plataforma. Quando foi retirada do catálogo, a NBC criou o Peacock e usou The Office como uma de suas principais atrações para atrair assinantes.
Os GIFs e memes são onipresentes na internet
Se você já usou um GIF para reagir a uma conversa, as chances são altas de que ele tenha sido de The Office.
Desde o “NOOOO GOD PLEASE NO!” de Michael Scott até o Jim olhando para a câmera, a série virou um fenômeno da cultura digital.
Influência em outras séries e filmes
O sucesso de The Office abriu caminho para várias outras produções no formato de mockumentary, como Parks and Recreation, Brooklyn Nine-Nine e até Modern Family. Além disso, atores da série se tornaram grandes nomes em Hollywood, especialmente John Krasinski, que dirigiu e estrelou Um Lugar Silencioso.
A revalorização do humor desconfortável
Antes de The Office, a maioria das sitcoms usava o formato tradicional de piadas com plateia e trilha sonora de risadas. A série revolucionou o gênero ao trazer um humor mais seco, baseado no constrangimento e na naturalidade das interações. Hoje, esse estilo é muito mais comum em séries de comédia.
The Office não foi só uma série de sucesso – foi uma revolução no jeito de fazer e consumir comédia. Seu impacto ainda é sentido na TV, no cinema e até na internet, onde sua legião de fãs continua crescendo.
Onde está o elenco hoje?
Depois do fim de The Office, muitos dos atores seguiram carreiras impressionantes no cinema, na TV e até no mundo dos negócios. Alguns permaneceram no universo da comédia, enquanto outros surpreenderam ao se reinventar em gêneros completamente diferentes.
Steve Carell (Michael Scott) – De chefe desastroso a estrela do cinema
Steve Carell já era conhecido antes de interpretar Michael Scott, mas foi The Office que o elevou ao status de estrela. Após sair da série, ele se aventurou em papéis dramáticos e recebeu uma indicação ao Oscar por Foxcatcher (2014). Também estrelou sucessos como A Grande Aposta (2015) e Beautiful Boy (2018), além de dublar Gru na franquia Meu Malvado Favorito. Embora tenha brilhado fora da comédia, ele nunca perdeu sua veia cômica – recentemente, estrelou Space Force, uma sátira sobre a criação da Força Espacial dos EUA.

John Krasinski (Jim Halpert) – De piadista do escritório a diretor de sucesso
Ninguém esperava que Jim Halpert se tornaria um dos diretores mais respeitados de Hollywood, mas John Krasinski provou seu talento atrás das câmeras com Um Lugar Silencioso (2018) e sua sequência, em 2021. Além de dirigir e atuar, ele também assumiu o papel de Jack Ryan na série homônima da Amazon. Hoje, Krasinski é um dos nomes mais promissores da indústria e até já foi cotado para interpretar o Senhor Fantástico no MCU.

Jenna Fischer (Pam Beesly) – Atriz, escritora e podcaster
Jenna Fischer continuou atuando após The Office, mas seu maior sucesso veio no podcast Office Ladies, que apresenta ao lado de Angela Kinsey. No programa, elas revisitam episódios da série, compartilham curiosidades de bastidores e entrevistam outros membros do elenco. Além disso, Jenna também escreveu o livro The Actor’s Life: A Survival Guide, contando suas experiências na indústria.

Rainn Wilson (Dwight Schrute) – O mais excêntrico da vida real também
Rainn Wilson é outro que se reinventou após The Office. Além de continuar atuando em filmes e séries, ele também escreveu livros, criou um canal no YouTube (Participant) focado em conteúdos inspiradores e se tornou um ativista por causas ambientais e sociais. Embora tenha se distanciado um pouco do mundo das comédias, ele sempre será lembrado como o inesquecível Dwight Schrute.
Mindy Kaling (Kelly Kapoor) – Escritora, produtora e ícone da comédia
Antes de ser Kelly Kapoor, Mindy Kaling já era roteirista de The Office e foi uma das mentes por trás de alguns dos melhores episódios da série. Depois que a série acabou, ela criou e estrelou The Mindy Project (2012) e produziu sucessos como Never Have I Ever (Eu Nunca….) (2020) e The Sex Lives of College Girls (2021). Hoje, Kaling é uma das vozes mais influentes na comédia e no entretenimento.

B.J. Novak (Ryan Howard) – Ator, escritor e diretor
B.J. Novak não só interpretou Ryan Howard como também foi um dos roteiristas principais da série. Após The Office, ele se dedicou à escrita e lançou o livro One More Thing: Stories and Other Stories.
Além disso, dirigiu e estrelou o filme Vengeance (2022), que foi bem recebido pela crítica.

Ellie Kemper (Erin Hannon) – Protagonista de séries de sucesso
Ellie Kemper teve uma carreira sólida após The Office, estrelando a série Unbreakable Kimmy Schmidt (2015), criada por Tina Fey. Ela também apareceu em filmes como Missão Madrinha de Casamento (2011) e continuou sendo uma presença forte na comédia.

Ed Helms (Andy Bernard) – Sucesso no cinema
Ed Helms já era conhecido por The Hangover (2009) quando entrou em The Office, mas a série solidificou sua fama na comédia. Depois do fim da série, ele apareceu em diversos filmes e, recentemente, estrelou Rutherford Falls (2021), uma comédia da Peacock.

Cada membro do elenco encontrou seu caminho, mas todos continuam sendo lembrados com carinho pelos fãs de The Office.
Fatos pouco conhecidos sobre The Office
Mesmo sendo uma das séries mais estudadas e comentadas da história, The Office ainda guarda segredos e curiosidades que nem todos os fãs conhecem.
John Krasinski filmou a abertura da série em Scranton
A icônica abertura da série, com imagens da cidade de Scranton, não foi gravada por uma equipe de produção, mas sim pelo próprio John Krasinski. Antes das filmagens começarem, ele visitou a cidade e capturou cenas que acabaram se tornando parte da introdução oficial.
A identidade do ‘Scranton Strangler’ nunca foi oficialmente revelada, mas há teorias
Ao longo da série, o misterioso Estripador de Scranton foi um dos grandes mistérios. A teoria mais aceita pelos fãs é que Toby Flenderson era o verdadeiro assassino – o que tornaria sua obsessão pelo caso ainda mais bizarra.
Steve Carell improvisou o beijo em Oscar Nuñez
O famoso beijo de Michael Scott em Oscar durante o episódio Gay Witch Hunt foi completamente improvisado. Oscar Nuñez revelou que aquilo não estava no roteiro, e sua expressão chocada foi 100% real. O elenco segurou o riso o máximo possível para não estragar a cena.
A cena de Kevin derrubando a panela de chili teve que ser filmada em um único take
O momento em que Kevin Malone derruba uma panela gigante de chili no carpete é uma das cenas mais icônicas da série. A produção só tinha um tapete e uma panela disponíveis, então Brian Baumgartner (ator que interpreta Kevin) precisava acertar de primeira. Ele conseguiu, e a cena virou um clássico instantâneo.
O casamento de Jim e Pam foi inspirado em um vídeo viral do YouTube
A cena em que os funcionários dançam no casamento de Jim e Pam foi baseada em um vídeo viral de 2009, onde convidados dançavam ao som de Forever, de Chris Brown. A produção recriou o momento quase cena por cena.
A primeira versão do piloto foi rejeitada por ser ‘cruel demais’
O episódio piloto era quase idêntico ao da versão britânica, com um humor mais ácido e personagens menos carismáticos. Após reações negativas, a série foi ajustada para tornar Michael Scott mais engraçado e menos desagradável – e essa mudança salvou a série.
Uma despedida em grande estilo: como seria um episódio especial de reunião?
Se há algo que os fãs de The Office desejam, desde que a série terminou, é um episódio especial de reunião. Apesar de várias entrevistas e podcasts do elenco, nada se compara a ver os personagens juntos novamente na Dunder Mifflin. Mas como seria esse episódio em 2025?
A Dunder Mifflin ainda existiria?
A grande pergunta: será que a filial de Scranton sobreviveu ao avanço da tecnologia e do home office? Considerando que The Office sempre brincou com a irrelevância do papel em um mundo digital, a empresa provavelmente teria se reinventado. Talvez Dwight, agora CEO, tenha expandido os negócios para vender papel reciclado com autenticidade rústica, algo que ele venderia como um produto premium para puristas do papel.
Michael Scott seria um influenciador digital (e provavelmente estaria cancelado)
Michael sempre quis ser amado, e com o crescimento das redes sociais, é muito provável que ele tenha se tornado um guru do sucesso no YouTube, gravando vídeos motivacionais desastrosos e tentando viralizar no TikTok com danças constrangedoras. Mas como estamos falando de Michael, ele certamente teria falado algo problemático e tentaria se redimir com um pedido de desculpas ainda pior.
Jim e Pam estariam morando em Austin, mas algo os traria de volta
No final da série, Jim e Pam se mudaram para Austin para trabalhar na Athlead, mas uma reunião especial precisaria trazê-los de volta a Scranton. Talvez Dwight os chame para um evento especial da Dunder Mifflin ou… Jim esteja armando a pegadinha final contra Dwight e precise de um pretexto para voltar.
Kevin finalmente abriria sua própria franquia de chili
Após ser demitido da Dunder Mifflin, Kevin comprou um bar. Mas sejamos honestos: o verdadeiro destino dele seria abrir uma rede de restaurantes focada em chili. Ele teria se tornado um sucesso inesperado, com Dwight tentando investir no negócio e fracassando miseravelmente.
Ryan e Kelly continuariam vivendo seu relacionamento tóxico
No último episódio da série, Ryan e Kelly fugiram juntos, abandonando tudo por um amor caótico. Dez anos depois, eles provavelmente estariam em algum relacionamento intermitente, discutindo no Instagram e fazendo declarações dramáticas de término, só para reatarem dias depois.
Toby ainda estaria obcecado pelo Scranton Strangler
Depois de anos tentando provar que condenaram a pessoa errada, Toby certamente teria escrito um livro teorizando sobre o verdadeiro assassino. E claro, ele continuaria sendo ignorado por todos.
Creed teria forjado sua morte e retornado como se nada tivesse acontecido
No final da série, Creed foi preso por roubar identidades. Mas ele provavelmente teria fugido, fingindo sua morte e reaparecido no escritório anos depois, sem explicar nada, como se nada tivesse acontecido.
O episódio terminaria com um momento clássico de The Office
Talvez uma grande festa corporativa que saísse do controle, uma última pegadinha épica de Jim contra Dwight ou apenas um silêncio constrangedor enquanto todos olham para a câmera, refletindo sobre o absurdo que foi essa reunião. Afinal, The Office sempre soube como transformar os momentos mais banais em algo especial.
The Office Forever (coração, coração!)
Vinte anos depois, The Office continua sendo uma das séries mais queridas e assistidas da história da TV. Seu humor desconfortável, personagens icônicos e momentos inesquecíveis fizeram dela um verdadeiro fenômeno cultural.
Seja reassistindo episódios antigos, ouvindo os podcasts do elenco ou criando teorias sobre o Scranton Strangler, os fãs mantêm a série viva. E no final das contas, talvez esse seja o maior legado de The Office: a capacidade de nos fazer rir (e às vezes até chorar) com as coisas mais absurdas do dia a dia.
Porque, no fundo, todos nós já trabalhamos em uma Dunder Mifflin da vida.
E, se tem uma coisa que aprendemos nesses 20 anos de The Office, é que às vezes o melhor jeito de encerrar algo é com uma frase que pode parecer simples, mas que, dita no momento certo… faz toda a diferença.
“Foi o que ela disse.”
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Texto revisado por Cristiane Amarante