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Coletiva | Flor Gil fala sobre seu primeiro álbum Cinema Love

Evento intimista no Rio de Janeiro contou com a presença de Gilberto Gil e Vitão, além de familiares e amigos

 

Matéria por: Ana Tolentino e Ana Alves

Com evento de lançamento realizado na gravadora Visom, Cinema Love, primeiro álbum de estúdio da cantora Flor Gil, foi apresentado na noite de ontem (16). Flor fez seu debut em um evento no Rio de Janeiro, em uma gravadora que já funcionou como estúdio de gravação para nomes como Maria Bethânia e Caetano Veloso darem vida a seus projetos.

O evento – que contou com nomes como Gilberto Gil (avô de Flor), Carolina Dieckmann, Pedro Motta e Vitão – divulgou para os convidados os videoclipes e visualizers com cada letra de músicas do novo álbum. Além disso, ofereceu uma audição exclusiva de Cinema Love, em uma experiência imersiva, diretamente da sala de masterização.

Em coletiva de imprensa, Flor falou mais sobre esse grande passo em sua carreira, quando perguntada sobre o nome do álbum, ela explica que foi um processo natural:

O título carrega o significado do álbum: Cinema vem da ideia desse disco ser a trilha sonora da minha vida; e Love porque as canções falam muito de paixões, de amor e coisas relacionadas a esse sentimento, como a saudade e tudo que vem junto com ela.

Foto: divulgação/Flor Gil

Flor ainda completou falando sobre referências de filmes que se refletem nas músicas, citando produções como  Encontros e Desencontros, além de contar que a peruca rosa, presente na identidade visual do álbum, veio do filme, e que isso a inspirou tanto no trabalho quanto na vida.

Apresentado por Flor como um corte da trilha sonora de sua vida, Cinema Love é formado por músicas cantadas em inglês e português. Faixas como Saudade – que ela conta que surgiu quando estava lendo o livro Todas as Letras, sobre seu avô, e encontrou dentro do livro uma letra escrita por ele anos atrás intitulada Saudade – tendo como inspiração a letra de Gilberto Gil, ela, Vitão e Barbara Ohana chegaram à versão final da canção. Sobre Gilberto Gil, a artista também conta, que além de inspiração absorveu um conselho marcante sobre a forma de cantar: “Pensar na nota antes de cantar.”

Flor diz que esse conselho a fez pensar que é algo óbvio, mas isso muda quando alguém fala sobre. Ela afirma que agora sempre pensa na nota, e isso sempre volta a sua mente, principalmente, durante a produção do álbum.

Perguntada sobre outras inspirações, Flor conta que a voz de Billie Eilish não a influenciou sonoramente, pois ela acha que a música da Billie faz um som mais “pesado”. Mas, acaba que a voz da artista estadunidense foi uma referência natural para ela, pois durante muito tempo escutou o trabalho da autora de canções como Ocean Eyes. No entanto, contou que seu estilo acabou mudando ao longo dos anos, reforçando que Cinema Love, tem uma sonoridade mais rica, com outras diversas influências, pluralidade de instrumentos e sintetizadores.

E, agora, Cinema Love chega com um som diferente da linha que seguem outros músicos da família de Flor, e a artista se mostra extremamente entusiasmada com o álbum que vai entregar:

Sentir que está saindo da minha mão uma preciosidade que estava há anos aqui é muito maluco. Eu não entendo essa sensação ainda, vou entendendo com o tempo”, além de completar dizendo que mudou muito nos últimos anos, mas os sentimentos que teve enquanto escrevia as músicas continuam lá enquanto as ouve agora.

O álbum conta com faixas como Saudade, Choro Rosa (versão Diamante Bruto) e Paradise, que trazem parcerias com artistas como Vitão, Maro e Carol Biazin, que abrilhantam ainda mais o trabalho. Já em Starstruck e Hell No, a cantora abusa da sonoridade aveludada e da forma de cantar sussurrando. Flor revela  que ter todo o apoio, de Barbara Ohana – produtora musical das faixas e ex backing vocal de Gilberto Gil – e de toda sua família foi de grande valor.

Cinema Love já está disponível nas principais plataformas do Brasil, e anuncia o nome de Flor Gil como a mais nova artista solo nacional.

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Leia também: Flor Gil apresenta sonoridade aveludada e vai da MPB ao indie em Cinema Love, seu álbum de estreia 

Texto revisado por Kalylle Issee

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