Produção estrelada por Ísis Valverde e Júlio Andrade chega ao streaming no dia 4 de abril
Maria e Cangaço é uma série brasileira que vai trazer uma perspectiva inédita do movimento cangaceiro ao apresentar o ponto de vista de Maria Bonita. A produção terá seis episódios e chega na Disney+ no dia 4 de abril.

Protagonizada por Ísis Valverde e Júlio Andrade, a série conta no elenco nomes como Rômulo Braga (Sol, 2021), Mohana Uchôa (Agreste, 2023), Clebia Sousa (Bacurau, 2019), Thainá Duarte (Aruanas, 2019), Geyson Luiz (Salomé, 2024), Dan Ferreira (Medida Provisória, 2020), Jorge Paz (Marighella, 2019), Chandelly Braz (Geração Brasil, 2014), entre outros talentos.
A trama mostra que antes de entrar para a história como Maria Bonita, Maria de Déa era uma jovem destemida, pois ousava impor sua voz em um mundo no qual as mulheres viviam submetidas à vontade dos homens e à violência.
Por consequência, ela se torna a mulher mais importante do cangaço e uma inspiração feminina para as gerações seguintes. Assim sendo, a série traz um olhar diferenciado do que é comum ouvir sobre o período do cangaço, que muitas vezes tem o Lampião, o famoso líder cangaceiro, como destaque.

Baseado em história real
A série é inspirada no livro “Maria Bonita: Sexo, Violência e Mulheres no Cangaço”, de Adriana Negreiros. Sendo baseada na história real de Maria Gomes de Oliveira, conhecida como Maria Bonita. Ela foi a primeira mulher a integrar um grupo de cangaceiros. Todavia, ao contrário da maioria, era alfabetizada e ingressou no cangaço por opção.
A obra analisa o papel ativo das mulheres no cangaço e mostra como essa história não é retratada ao falarmos sobre esse período do Brasil. Apesar de que, na realidade, elas tenham sido protagonistas do movimento.
Além disso, elas se destacam como estrategistas durante as batalhas, tornando-as sinônimo de resistência contra a violência que acontecia diariamente.
Gravações
Sérgio Machado é o responsável pela direção geral da série, que também conta com a direção de Thalita Rubio e Adrian Teijido. A obra nacional é uma produção da Cinefilm, Coiote e Paranoid.
“Desde sempre pensamos em filmar em lugares onde o cangaço aconteceu de fato. A região de Cabaceiras foi bastante conveniente, pois a região é rica em paisagens e belezas naturais, entregava cenários fiéis à época e tinha estrutura para receber nossa equipe e elenco. Além disso, os lajedos da zona rural de Cabaceiras tinham mais fácil acesso, com deslocamentos mais curtos e mais seguros”, comenta Machado, sobre as locações no nordeste.
“Tivemos um desafio, que era o de filmar cenas no Raso da Catarina e na região de piranhas e, pelo desenho de produção e viabilidade, optamos por concentrar quase 80% das filmagens em Cabaceiras e região, e os outros 20% no Raso e região do Rio São Francisco (Piranhas)”, complementa.
Confira o trailer:
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Texto revisado por Larissa Suellen