Apaixonada
Foto: reprodução/fixlandia

Resenha | Apaixonada mira em Mônica Martelli e acerta em um roteiro péssimo

Novo filme de Giovanna Antonelli é surpreendentemente horrível

Se você curte um filme de romance com mulheres maduras que se reconectam com o seu eu interior e que vivenciam um relacionamento descomplicado após um término, procure assistir qualquer coisa, menos Apaixonada.

Sinopse

Apaixonada (ou Apaixonada aos 40) é um filme nacional de comédia romântica baseado no livro homônimo de Cris Souza Fontês e dirigido por Natalia Warth (Quanto Mais Vida, Melhor!, Mar do Sertão). A trama conta a história de Beatriz (Giovanna Antonelli), uma mulher de 40 anos que percebe o quanto sua vida é monótona. Após alguns acontecimentos chocantes em sua vida pessoal, ela se vê desesperada e diante de uma crise de identidade. A partir daí, ela decide dar início a uma jornada emocionante de autoconhecimento que a leva próximo de todas as paixões que a vida é capaz de oferecer.

Apesar da sinopse parecer entregar um filme como Minha Vida em Marte (2018) ou algo como De Pernas pro Ar (2010), o roteiro é péssimo, fraco e parece ter sido escrito por inteligência artificial. Nem mesmo Giovanna Antonelli consegue segurar a barra de ter que viver uma personagem tão sem sal e que quebra a quarta parede de forma desnecessária durante o longa.

Parece até um crime dizer que alguém como Danton Mello faz parte do elenco. A produção não soube aproveitar o grande ator que tinham em mãos, e tudo fez parecer que ele era tão raso quanto seu personagem. Rayssa Bratillieri e Rodrigo Simas não escaparam do péssimo roteiro, e fica cansativo assisti-los, até porque nada pior do que um esquerdomacho pagando de desconstruído, não é mesmo?!

Apaixonada
Foto: reprodução/cinepop

Um ponto que precisa ser tocado é a escolha da trilha sonora: péssima. Tirando Dona de Mim (2018) tocando nos 30 segundos do último tempo, a trilha sonora dá a impressão de que a produção não tinha verba para pagar direitos autorais, e colocou no Google “canções de jazz sem direitos autorais”, mirando em Sex and the City e acertando nos mais variados ringtones.

Apaixonada tinha tudo para ser um filme bom: elenco, produção e um livro que até que fez sucesso, mas preferiram trazer um roteiro mastigado e jogado, sem introdução a alguns assuntos apresentados e que só segura o telespectador porque a nossa curiosidade para ver se tem como piorar é bem maior do que a nossa coragem de procurar um outro filme no catálogo da Netflix.

Mas o que explica o sucesso do filme no streaming, colocando ele no top 5 dos mais vistos da Netflix? Não sei, provavelmente pessoas foram levadas pela sinopse assim como eu, coitadas!

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Texto revisado por Bells Pontes

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