Conhecido também como Dia do Quadrinho Nacional, em 30 de janeiro de todos os anos desde 1984, celebramos o primeiro quadrinho publicado no Brasil.
A primeira publicação desse gênero narrativo no Brasil aconteceu na data de 30 de janeiro de 1869, pelo cartunista italiano Ângelo Agostini. Posteriormente, em 1984, a Associação dos Quadrinistas e Cartunistas do Estado de São Paulo (AQC-ESP) escolheu esse dia para comemorar o Dia Nacional das Histórias em Quadrinhos.
As histórias em quadrinhos, ou apenas HQs, é a fusão de elementos visuais e textuais, que criam assim, um sequenciamento das cenas. A nona arte, outro nome para as HQs, é um grande atrativo para crianças e adolescentes e, por vezes, é o que os coloca no caminho da leitura.
Origem das HQs
Em 1895 o americano Richard Outcault publicou sua primeira tirinha, intitulada The Yellow Kid (A Criança Amarela).
No início as HQs não eram valorizadas por serem vistas como más influências às crianças e adolescentes, tendo em vista que suas temáticas não eram convencionais. Entretanto, na década de 1960 essa nova arte ganha mais destaque e cai nas graças de acadêmicos, professores e estudantes.
No Brasil, a primeira história em quadrinhos, obra de Agostini, foi As Aventuras de Nhô-Quim ou Impressões de Uma Viagem à Corte, em 1869. O quadrinho relata a história de Nhô-Quim, um caipira que vai para o Rio de Janeiro e se assusta com a sociedade meio rural, meio urbana que encontra por lá. A obra é repleta de críticas à sociedade da época.
A nona arte
Em 1923, Ricciotto Canudo, intelectual italiano, publicou, após a criação do cinema, o Manifesto das Sete Artes, sendo elas: Arquitetura, escultura, pintura, música, literatura, dança e cinema.
Como a humanidade está sempre em constante evolução conforme desenvolve e conhece novas tecnologias, após a morte de Ricciotto, tivemos o desenvolvimento de outras artes. Foram incluídas no manifesto a fotografia e os quadrinhos, em oitava e nona posição, respectivamente.
Por ser muito comercializado, alguns não consideram os quadrinhos uma arte, mas se fosse assim, que arte restaria? Afinal, o que não se torna mercadoria em uma sociedade capitalista?
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*Créditos da foto de destaque: Bira Dantas – cartunista