Outubro Rosa: conhecendo a APPO

E aí galera, beleza?

O assunto de hoje é de extrema importância: o Outubro Rosa.

O Outubro Rosa é um mês dedicado ao câncer de mama, um dos tipos de câncer que mais matam mulheres no Brasil. Nesse mês, usa-se, em alguns lugares, luzes e laços rosas para apoiar à causa e incentivar nossas mulheres a fazerem o exame de mama.

Bom, é importante mostrar apoio, mas podemos sempre ir além, certo?

Todo ano, o Sobre Tudo com Elas muda sua foto de perfil do Instagram e Facebook, além da foto de capa, para também apoiar essa campanha. Mas esse ano, resolvemos fazer mais que isso: procuramos a Associação Petropolitana dos Pacientes Oncológicos (APPO), em Petrópolis, e fizemos uma visita. Lá, nos deparamos com uma casa repleta de alegria – sentimento tão desvalorizado no dia a dia e de tamanho valor para os pacientes– e pessoas que transmitem amor e coragem.

Por que não conhecer um projeto que está inserido no Outubro Rosa e que atende pacientes com câncer? Por que não conhecer a história de mulheres que venceram essa doença e hoje batalham para encorajar outras?

Então agora, vocês conhecerão um pouco sobre a história da APPO, com Ana Cristina Mattos – Presidente da APPO – e logo em seguida, um depoimento de mais duas pessoas: uma assistente social, que não teme em estar sempre presente no dia a dia das pacientes, e uma vitoriosa, que venceu o câncer e hoje é motivação para todas as pessoas. Confira!

 

 

Você pode nos contar um pouco sobre a história da APPO?

A APPO iniciou-se há 25 anos. Nós nascemos em um período crítico, em que o prefeito queria cortar o atendimento dos pacientes da nossa cidade. Com isso, reunimos equipes de profissionais, pacientes e familiares e fomos para a porta da prefeitura solicitar a decisão se íamos continuar a trata-los ou não. Na época, a mídia de Petrópolis e do Estado do Rio de Janeiro abraçou a causa, e assim conseguimos que os Conselhos Municipais e Estaduais de saúde, Conselho Nacional de Medicina do Rio e Janeiro (CREMERJ) e a Sociedade Brasileira de Oncologia pressionassem o prefeito da época. Ele acabou voltando atrás, e a partir daí, todos os pacientes conseguiram concluir o seu tratamento. Descobrimos a nossa força, que poderíamos muito mais do que aquilo, era só o inicio. Assim, reunimos o grupo com os primeiros pacientes e montamos uma associação: a APPO. Começamos a fazer nossas próprias ações, pegamos nossas próprias roupas e fizemos o nosso primeiro Bazar, que se encontrava na APPO – na época era no SOC. Esse bazar é realizado até hoje. Conseguimos cestas básicas com os supermercados próximos ao hospital e ficamos conhecidos como um movimento. O grande problema, era quando morria algum paciente, pois acabava desestruturando toda a equipe. Tivemos nosso primeiro presidente, o Professor Roberto Francisco, que nos doou a primeira Kombi, onde levávamos os nossos pacientes, dando assim todo o suporte necessário na época. Estamos assim até hoje. O início foi em uma garagem e hoje temos nossa própria casa de apoio.

 

Iasmin, Anna Clara e Ana Cristina (presidente da APPO) 

 

           

Como a APPO vê a procura do exame de mamografia pelas mulheres na faixa etária de 50 a 69 anos e qual é a importância de realizar o exame?

A APPO continua batendo em cima do que a sociedade brasileira de mastologia diz e nós iremos sempre batalhar por isso. A mamografia é a partir dos 40 anos, mas o Inca preconiza a mamografia a partir dos 50, que seria a mamografia de rastreio. Como já trabalhamos diagnosticando o câncer, vemos muitos casos de pacientes com até mesmo menos de 40 anos. Então pedimos para as mulheres fazerem o exame a partir dos 40 anos e as que tem histórico familiar, fazer com 10 anos de antecedência. Por exemplo, se sua mãe teve o câncer com 40 anos, você deverá começar com 30 anos. Hoje, no município, a procura é bem pequena, não atingimos a cota necessária que o Ministério da Saúde sugere, estamos tentando descobrir o porquê dessa meta não ser atingida. Se o número de mulheres que procuram o posto não diminuiu, alguma coisa está errada. Por isso, a gente conseguiu através do Laboratório Roche capacitar os profissionais da área de saúde para detecção precoce do câncer de mama, e nós da APPO, juntamente com o Laboratório Roche, estamos capacitando os profissionais de saúde. É um trabalho que visa englobar todos os profissionais da saúde, porque os médicos têm que ter a consciência de que quando for fazer o preventivo, precisa solicitar o exame de mamografia. A mulher tem que ter a responsabilidade de fazer o exame e buscar o resultado. Muita gente tem medo e não quer ver o resultado.

 

Se existisse mais divulgação as mulheres teriam menos receio em buscar seu exame? Você acha que precisa ter mais divulgação?

Ao meu ver, nós tentamos levar o máximo possível. Por exemplo: estamos em média de 2,3 palestras por dia para levar informação, mas acho que tem pessoas que não conseguem assimilar. Tem que partir da mulher, ela tem que querer, não adianta ter informação se a própria não tem interesse. Na maioria das vezes, é por medo de ter um diagnóstico. O que nós continuamos a falar, é que as pessoas não podem ter medo de fazer a mamografia. Ela dói? Dói, mas se você fizer sete dias após a menstruação, não irá doer tanto. É muito melhor você sentir uma dor de uma mamografia, do que ter um câncer e perder uma parte da mama. Ainda existe algumas informações que chegam através da mídia de forma errada. Por exemplo, que a mamografia causa câncer de tiróide (isso é uma mentira), um raio x comum de pulmão corre muito mais risco que a própria. Temos que tomar muito cuidado com essas informações, e sempre pesquisar a fonte. Por isso, nós da APPO temos a capacitação de divulgar esses tipo de informações.

Nesse ano, não estamos somente falando do Câncer de Mama, estamos falando no Câncer de Útero e Ovário também, ainda morrem muitas pessoas aqui na nossa cidade, que não teria mais a necessidade de morrer por essa doença. Petrópolis, em comparação com outras cidades, tem a capacidade de atender essas mulheres. Nós temos o Centro de Saúde, Postos de Saúde, Hospital Alcides Carneiro…. O problema é que algumas mulheres não procuram. É preciso que vocês, mulheres, se cuidem. Tem que partir de vocês! Não adianta nós levarmos informações, a Secretaria de Saúde disponibilizar os exames se não vocês não procuram.

 

Quais são as ações que APPO está promovendo durante o ano todo? E no mês de outubro?

Na realidade nós não trabalhamos somente no Outubro Rosa porque o câncer dá o ano inteiro. Então trabalhamos o ano inteiro com palestras de detecção precoce do câncer de mama, câncer de útero/ovário… Estamos também fazendo palestras desde do ano passado sobre o câncer de próstata. As nossas ações vão de Janeiro a Dezembro e Outubro. Claro, devido ao Outubro Rosa, intensificamos mais o trabalho pelas mulheres, que foi um movimento que deu muito certo em Petrópolis. Começamos esse movimento em 2009 e a partir dali cresceu, devido ao apoio da mídia Petropolitana, o apoio da população, a caminhada, que chama bastante atenção – apesar de que eu fico muito triste por termos pessoas que vão somente para ganhar a camisa e não com a finalidade do que é a causa. Pelo número de pessoas que conseguimos colocar nas ruas, pelo motivo e junto ao poder publico, conseguimos trazer melhorias para o atendimento da população. Hoje, nós estamos dentro do Alcides Carneiro, atendendo junto aos mastologistas, onde um paciente é diagnosticado com o Câncer e na mesma hora ele é direcionado à nossa sala. Ele é acolhido pela nossa Assistência Social e por duas vitoriosas, que foram preparadas para atendê-los.

 

Uma pequena observação:

Todas as mulheres que passam pelo câncer são chamadas de vitoriosas, até porque, uma paciente de mama que tem uma metástase, ela não se sente vitoriosa, não se sente incluída nesse grupo. São mulheres que tiveram o câncer. Na verdade, todas nós mulheres somos vitoriosas, pelo o que a gente vive, o que a gente passa, nossa jornada tripla de trabalho e no fim conseguimos dar conta. Estamos fazendo um trabalho para que todas as mulheres que tenham até a metástase se sintam vitoriosas. Vitoriosa não é uma mulher que venceu o câncer, e sim aquela que luta contra ele.

 

  

 

Nesse mês de outubro, no dia 04, tivemos a abertura do Outubro Rosa na Câmera de Vereadores, ganhamos esse ano, do Bloco Guerreiros da Vinte, um samba para a nossa campanha do Outubro Rosa, estaremos lançando esse samba no dia 05, no Gabinete do Prefeito, aonde iremos iluminar, o Palácio Sergio Fadel.

No dia 15, às 18 Hrs, no Teatro Dom Pedro, teremos a Peça ‘Vida em Toque’ a qual Cristiane Carvalho interpretará a luta e a superação de uma mulher com câncer de mama, que enfrenta o diagnóstico, o tratamento com alegria e vontade de viver, superando todos os obstáculos. A entrada é GRATUITA.

No dia 21, teremos a ‘APPO em Ação’ aonde iremos comemorar os 25 anos da associação. Teremos vários parceiros realizando a ferição de pressão e glicose, corte de cabelo para perucas, cabine de fotos, reiki, limpeza de pele, maquiagem, massagem, orientação de prevenção ao câncer e alguns shows durante todo o dia.

E por fim, no dia 28, às 15 horas, teremos nossa tradicional caminhada Outubro Rosa. Sairemos da Catedral São Pedro de Alcântara, com a participação do Bloco G.R.B.C Guerreiros da Vinte. Você também pode ajudar doando 1kg de alimento não perecível para a APPO. Para ajudar, nós precisamos de alimentos não perecíveis, material de limpeza, que é bem difícil de ganhar. Você também pode ser contribuinte da APPO, podendo participar do nosso telemarketing, doando 10 reais por mês. Assim você estará nos ajudando a pagar a conta da casa e a pagar os funcionários. Para você ajudar, é só entrar em contato pelo telefone (24) 2242-0956 e falar Direto com a Claudia Jocken. Todo mês nós temos um mensageiro uniformizado, que vai até sua residência ou local de trabalho recolher essa doação.

 

 

Como são as fases do tratamento?

A primeira coisa é você, mulher, ir ao ginecologista uma vez por ano. Depois de ir, ela mesmo pode fazer um teste de autoconhecimento na mama, até para você passar as informações corretas ao médico. Algumas pessoas acham que câncer é somente um nódulo, mas não é só isso: você pode encontrar uma vermelhidão, uma pele como uma casca de laranja, um bico invertido…todos esses tipos são sintomas de que algo está diferente. Então se você fizer todo mês uma avaliação do seu seio, você notará quando algo estiver errado e vai saber a hora certa de procurar um médico. Uma coisa muito importante, é você investigar seu histórico familiar. Apesar do câncer de mama não ser considerado hereditário, nós vemos muitos casos de avós, mães e filhas….então temos que ter um cuidado mais especial com essas pessoas. Achando algo diferente, procure seu ginecologista. Ele irá te examinar e vai te encaminhar para um mastologista, e assim o mastologista vai avaliar e você tiver que fazer uma cirurgia primeiro, uma quimioterapia antes e assim retirar o tumor, uma avaliação. Talvez você não precise retirar a mama, somente um pedaçinho dela, tudo depende muito do seu quadro.

Segundo uma estatística do INCA, nós tivemos 58 mil casos novos de Câncer de Mama no Brasil em 2016. Em Petrópolis, nós tivemos 50 mulheres que faleceram do Câncer (no mesmo ano).

 

 

 

Agora vamos conhecer um pouco sobre o trabalho da Assistente Social, Cristiane Tavares Negócio, que trabalha na APPO. Ela nos deu um pequeno depoimento sobre seu trabalho:

‘’Eu trabalhava aqui na associação, na área administrativa, me interessei pela área de Serviço Social e acabei fazendo faculdade. Trabalhei aqui como voluntária e acabei vendo que essa era área que eu me encaixava. Eu gostava e fui contratada. Estou aqui há 3 anos mais ou menos, mas ao todo de APPO tenho oito anos. Meu trabalho aqui consiste em dar suporte ao paciente que recebeu o diagnóstico, fazendo com que ele perceba que existem leis e direitos que podem auxiliar no tratamento, como por exemplo direito à passagem para realizar todo o tratamento gratuito, suporte e fundo de garantia. Estamos aqui para escutar o paciente e auxiliar em tudo. Temos uma cesta básica quando, há condições de sustento, porque geralmente o paciente para de trabalhar nesse momento. Damos auxílio à família inteira também.’’ – Disse Cristiane

 

 

 

E não podemos deixar de contar a história de uma das vitoriosas. Encontramos a Vanda: uma mulher que venceu o câncer e hoje fala com muita alegria sobre sua vida, suas batalhas e conquistas. Ela também trabalha na APPO, dando apoio aos pacientes e é a felicidade em pessoa! Confira:

‘’Moro em Belford Roxo, no estado do Rio de Janeiro, faço tratamento no Hospital da Polícia e sempre me cuidei. Tenho 54 anos e aos 16 fiz minha primeira cirurgia de mama. Não era câncer, eram nódulos benignos e a partir dos 16 anos, todo ano, eu fazia exames e a mamografia para acompanhar tudo direito. Tive minha mãe a qual era muito ligada e ela acabou tendo Alzhmeir. Por 10 anos parei toda a minha vida, fui cuidar da minha mãe e deixei de fazer minhas coisas. Tinha irmãs, mas achava que só eu sabia cuidar dela (mãe). Hoje, fazem quatro anos que ela veio a falecer e fiquei três anos sem fazer a mamografia. Assim que ela faleceu, acabei entrando em depressão, tive ajuda psicológica e consegui sair desse quadro. Fui procurar fazer meus exames rotineiros. Foi quando pensei que iria cuidar de mim. Descobri que estava com um nódulo, comecei a fazer o rastreio. Só que moro em uma área rural, onde não tinha informação nenhuma sobre o câncer. Para mim, era uma doença que só dava em rico, porque só via na Televisão e eu não tinha acesso nenhum sobre essa doença. Fiquei dois anos fazendo rastreio e em um belo dia a minha mastologista disse pra mim: ’Na próxima consulta não venha só, porque iremos tomar decisões importantes. ’ Achei que não era nada demais, fui sozinha e acabei recendo o diagnóstico que eu estava com câncer. Não sabia o que fazer! A primeira coisa que veio a minha cabeça foi que eu iria morrer. Eu tinha certeza absoluta que iria morrer, depois um medo horrível porque morava sozinha. Me tratava no hospital da polícia e vinha para Petrópolis fazer a radioterapia, na radioserra. Enfrentei uma barra horrível, pois fiquei careca, tinha um Black Power enorme, fiquei sem cílios, não conseguia colocar uma peruca e nem algum lenço. Sofri muito preconceito por sair na rua careca. Teve até um momento que falei para alguns estudantes: ‘Eu não escolhi ser careca, isso faz parte da minha vida agora, pois tenho câncer’. Estava indo fazer a quimioterapia. No Hospital da Polícia, eles disponibilizavam uma van para nos trazer à RadioSerra e fazer o tratamento. Um certo dia a van me esqueceu aqui, passando mal e foi nesse dia que conheci a APPO. Aí que eu digo que tudo que eu sei hoje em dia sobre o câncer, aprendi aqui. Comecei fazendo o trabalho de formiguinha, aprendo aqui e levo pra onde eu moro. Onde eu moro, as pessoas não falam ‘câncer’, falam como “aquela doença’’. Me perguntam se ainda estou com ‘aquela doença ruim’. Na verdade, não existe doença boa, e quando falavam a palavra câncer, batiam na mesa para isolar. E ainda é assim, por mais que eu tenha levado bastante informação.

Conhecer a APPO foi muito difícil no inicio, pois eu brigava com todo mundo, não aceitava meu diagnóstico e não deixava ser cuidada. Foi aí que eu entendi que o câncer veio pra mim assim: ‘Para, cuida de você primeiro, olha pra você, seja um pouco mais egoísta.’ Foi quando eu deixei permitir que as pessoas me cuidassem, porque eles nunca desistiram de mim. Sou muito grata à APPO. Quem me vê hoje, não diz que essa pessoa vitoriosa, alegre, sorridente, que brinca e interage com os pacientes, era a Vanda que chegou aqui. Tive muito medo e com a APPO, acabei enfrentando o meu medo. Era vencer ou vencer, eu quero viver. Hoje o índice é muito alto, porque as pessoas não se cuidam e não aceitam a doença. Se eu fizer quimioterapia o cabelo cai, mas se você não fizer a vida não volta. Muitas pessoas morrem hoje por isso.

Hoje faço hormonioterapia, trabalho de segunda à quarta, quinta feira é dia de APPO. Pego a minha mala que fica pronta desde domingo e amo vir aqui. A vida acontece aqui! Floresço, vivo, faço trabalho voluntário e amo passar tudo que eu sei para as pessoas que são diagnosticadas. ‘Eu venci você também vai conseguir’.

 

 

Vanda- Vitoriosa

 

Convite da Ana Cristina

Quero convidar toda a população Petropolitana para participar de todas as nossas ações nesse mês de outubro, principalmente na caminhada no dia 28, e que você, mulher, se cuide. Nós mulheres temos aquela preocupação de cuidar de nossos familiares e acabamos esquecendo de nós mesmas. Então é importante você saber o quanto você precisa ser cuidada, e hoje nossa frase é:

Sua saúde está em suas mãos. Cuide agora, cuide sempre.

Você é importante pela sua vida, se você não se cuida, fica complicado.


 

Não temos palavras para agradecer todas essas pessoas queridas que despuseram seu tempo para que essa matéria fosse elaborada. É muito gratificante poder entrevistar pessoas como a Ana, Cristiane e Vanda, que doam suas vidas em prol de uma doença tão cruel e que precisa de cuidados especiais. Obrigada meninas! Foi um prazer enorme conhecer cada uma de vocês, em especial, a queridíssima Vanda, que venceu o câncer e hoje fala com muita garra sobre sua história. Que vocês nunca desistam desse trabalho e que sejam sempre muito iluminadas por todo caminho que percorrerem.

Obrigada a todos que nos ajudaram a fazer essa matéria TÃO especial e a todos nossos leitores. Um beijo enorme! Não esqueça de compartilhar e também de comparecer aos eventos do Outubro Rosa. A programação, você encontra em nossas redes sociais – Instagram e Facebook.

 

Beijos, Anna e Iasmin 😊

 

Redação: Anna e Iasmin

Fotos: Sobre Tudo com Elas

 

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