Dia do Cinema Nacional: 5 Clássicos brasileiros para maratonar

Listamos produções de todos os gêneros e críticas

Cinema NacionalEm 05 de novembro de 1896, acontecia, no Rio de Janeiro, a primeira exibição cinematográfica no país. Exatos 124 anos depois, o Brasil não somente possui um mercado de filmes próprio, como também de grande relevância histórica e internacional. Em comemoração ao dia do Cinema Nacional, nós, do Entretetizei elaborou uma lista com títulos que deixaram sua marca na história, seja através de críticas ou popularidade:

 1) O Bandido da Luz Vermelha (1968)

Cinema Nacional

Baseado em um crime real que chocou o país na década de 60, essa obra policial, dirigida por Rogério Sganzerla, retrata a história a vida do assaltante Jorge (Paulo Villaça), apelidado pela imprensa de O Bandido da Luz Vermelha, uma vez que utilizava uma lanterna da mesma cor para executar roubos seguidos de fugas mirabolantes.

O Bandido da Luz Vermelha inovou ao utilizar dois locutores de rádio como narradores da obra de ficção, com a finalidade de dar um tom realista para a história e criticar a mídia sensacionalista e a sociedade brasileira da época, sendo considerado um sucesso de bilheteria no ano de seu lançamento.

2)Dona Flor e seus Dois Maridos (1976)

Cinema Nacional

Um das mais famosas produções nacionais, com direção de de Bruno Barreto. O filme que se passa na década de 40, conta a história da sedutora professora de culinária, Dona Flor (Sônia Braga), viúva do malandro Vadinho (José Wilker) e que acaba por se casar novamente um farmacêutico. Porém, a vida feliz de Dona Flor acaba por ir por terra quando o espírito do falecido retorna.

Dona Flor e seus Dois Maridos é considerado um dos filmes de maiores sucesso de crítica e público: foi por 34 anos recordista de bilheteria, além das indicações aos prêmios Globo de Ouro e BAFTA e ganhador de duas estatuetas no Festival de Gramado. 

3) Central do Brasil (1998)Cinema Nacional

A produção do diretor Walter Salles foi feita em parceria com França conta a história da amargurada professora aposentada Dora (Fernanda Montenegro) que muito relutantemente deve cuidar de um menino de nove anos órfão de mãe. Rapidamente ela se junta a criança em uma jornada atrás do paradeiro de seu pai pelo nordeste.

Para muitos críticos de cinema, Central do Brasil é um marco da cinematografia brasileira, devido a quantidade de críticas positivas e premiações internacionais: além da indicação de Montenegro ao Oscar de Melhor Atriz, o filme recebeu estatuetas no BAFTA, César, Globo de Ouro, Festival de Berlim, Festival de Havana e muitos outros.

4) O Auto da Compadecida (2000)

Cinema Nacional

Lembrada como uma das mais populares comédias nacionais, O Auto da Compadecida tem como enredo as aventuras de dois pobres nordestinos, João Griló (Matheus Nachtergaele) e Chicó (Selton Mello) que vivem a fazer golpes para sobreviver e como consequência acabam por se colocar em perigo, e necessitando da intervenção divina para salvá-los das encrencas.

Estrelado por atores de peso como,  Matheus Nachtergaele, Selton Mello, Fernanda Montenegro e Lima Duarte, O Auto da Compadecida foi o filme brasileiro de maior bilheteria no ano de seu lançamento, levando mais de dois milhões de espectadores às salas de cinema. No circuito internacional, foi recebido com críticas positivas nos países sul americanos, bem como conseguiu estrear nos cinemas americanos.

5) Tropa de Elite (2007)

Cinema Nacional

Baseado no livro Elite da Tropa, dos autores André Batista e Rodrigo Pimentel, Tropa de Elite conta a história do Capitão da força especial da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Roberto Nascimento (Wagner Moura), que em pleno ano de 1997, motivado pela visita do Papa João Paulo II ao Morro do Turano, decide buscar um sucessor entre dois recrutas.

Tropa de Elite acabou por ser a porta de entrada do diretor José Padilha e de seu ator principal, Wagner Moura, para o circuito internacional de cinematografia. Foi elogiado por críticos e grande nomes da direção, como o sul-africano Neill Blomkamp. Além disso, recebeu o prêmio Urso de Ouro no Festival de Berlim em 2008 e obteve uma das maiores bilheterias do cinema nacional.

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