Categorias
Entretenimento Entrevistas

Entrevista| Isabel Cintra fala sobre representatividade afrodescendente, literatura, carreira e muito mais

A autora Isabel Cintra concedeu uma entrevista ao Entretetizei e contou sobre a experiência de abordar temas como diversidade racial em seus livros para crianças 

 

Ensinar às crianças temas tão vinculados em nossa sociedade, como representatividade racial, diversidade, preconceito, empatia e afins é um caminho delicado e muito necessário para moldar o crescimento delas. É nesse caminho que a voz da escritora Isabel Cintra vem ganhando cada vez mais força e espaço. 

Autora de sete obras publicadas em diferentes línguas, Isabel encontrou nas histórias infantis uma maneira de ter essas pautas enaltecidas e assim foi se fortalecendo como mãe, mulher negra, esposa etc. Ela utiliza em alguns momentos, por exemplo, assim como em fábulas, a projeção de traços do ser humano em animais e, através deles, consegue levar para dentro dos lares e escolas ensinamentos essenciais aos pequenos. 

Foto: SC News

De volta ao Brasil, o relançamento de Corvo-Correio traz em sua história a jornada do corvo José, que sonha em ser carteiro e entrar para a grande equipe de pombo-correios, que por sua vez são todos brancos. De maneira delicada e sutil, acompanhada de uma belíssima ilustração feita por Zeka Cintra, a história tocante trata temas como preconceito e superação. O lançamento do livro chegou até mesmo em Angola, onde em 2020 a autora também lançou o livro sobre a infância da Rainha Nzinga de Angola, parte de outros projetos que Isabel participa, como eventos que divulgam a literatura em língua portuguesa fora do Brasil. 

 

Leia a entrevista completa agora: 

 

Entretetizei: O que te levou a focar no nicho de histórias infantis? 

Isabel: Desde criança, o Zé Carlos (Zeka Cintra, meu irmão que faz as ilustrações pra mim) e eu sempre tivemos a infância muito juntos, e ele desenhava bastante, muitos personagens infantis. Já naquela época (nós temos uns dois anos de diferença, então ele devia ter uns oito anos e eu seis), eu fazia pequenos textos de acordo com os desenhos que ele fazia. Então, naturalmente essa minha vontade, a princípio de escrever para criança, foi sim inspirada pelos desenhos infantis do meu irmão. Eu me mudei para Portugal em 2003, depois ele se mudou para viver comigo em 2008 e então eu comecei a reviver a convivência com ele de novo e com as ilustrações. 

 

E: E como é a experiência de trabalhar com ele? Vocês tinham a literatura como algo em comum quando pequenos também? 

Isa: Sim. Já tinha essa relação de irmão e ele era o irmão que cuidava de mim. Ficávamos os dois em casa com a minha avó (que já tinha seus noventa e cinco anos, estava bem velhinha) e uma coisa que a gente gostava muito de fazer, e que hoje em dia é engraçado porque a gente continua fazendo profissionalmente, era desenhar juntos. Eu arriscava alguns desenhos com ele, para querer copiar o irmão mais velho, mas ele desenhava muito. A gente passava muitas horas juntos, assistia desenho animado, ele preparava lanche pra mim. Minha mãe sempre trabalhou fora, então ele era meu amigo. É uma sorte mesmo, maravilhosa. Então desde aquela época, quando ele desenhava bastante, eu gostava de estar em volta e fazia balões de conversa nos personagens dele. Eu queria ver os personagens se comunicando e hoje em dia a gente faz isso na vida real. 

 

E: Quais são as barreiras encontradas ao abordar assuntos tão importantes em histórias para crianças? 

Isa: Eu devo te dizer que não, eu não vi barreiras desde o momento, inclusive, em que o Corvo Correio foi finalista do Prêmio Off Flip de Literatura, que veio como surpresa porque foi a primeira vez que eu concorri a esse prêmio. Então, já em 2017, ele quebrou uma barreira pelo fato de trazer um tema que é difícil, a diversidade, embora um tema que nasça conosco, é um tema difícil de ser contextualizado. No Brasil, ele foi muito bem recebido pelas escolas que trabalharam com ele e aí a gente pode notar que sabendo levar esse tema é possível ter uma resposta positiva. Foi uma surpresa muito boa, saber da facilidade como ele foi recebido no Brasil e também aqui na Europa e Angola. Isso impulsiona a continuar. 

 

Foto: Mazza Edições

 

E: Você tem feedback dos pais que apresentaram seus livros aos seus filhos? Como foi a recepção entre as famílias que leram? 

Isa: Tenho, é emocionante. Você me pergunta isso e agora eu fico com a voz um pouco embargada, e o motivo foi realmente porque agora me lembrei de uma mãe que esteve no lançamento em Ribeirão Preto (SP) na Livraria Cultura (mãe branca de uma criança especial) e ela me disse “Isabel, meu filho também é um corvo José”, e ela me falou com os olhos cheios de lágrimas. E por aí podemos ver que a exclusão realmente acontece em vários níveis. Eu trato da exclusão racial de maneira muito leve, por isso que foi tão bem aceito, porque eu personifico os animais (como nas fábulas, a gente transpõe aos animais características humanas) e essa brincadeira lúdica também ajuda a criança a entender a situação do corvo José de maneira muito natural. A dificuldade que o adulto tem de transmitir a empatia, com a criança é ao contrário. 

 

E: Como era sua relação com os livros em sua infância? Você obteve a partir deles ensinamentos que deveriam ter vindo da sua família?

Isa: A minha mãe foi a grande responsável pela autoestima, pelo sentimento de hoje: você não tem mas amanhã você pode ter, então eu sou grata por ter tido uma família que conseguiu (apesar dos problemas que naturalmente como uma criança negra eu ultrapassei na infância) de maneira fantástica demonstrar que suas tranças são bonitas, sua pele é bonita e que se você estudar pode conseguir o que quer.  Essas palavras todas ficam, até hoje eu me lembro disso e devo agradecer a esse incentivo por ter chegado onde cheguei. Sem dúvida, eu sempre falo, é a autoestima e a representatividade. A autoestima é em casa e a representatividade vai ser através dos livros, de uma escritora negra etc. Eu, por exemplo, tinha a Glória Maria na minha cabeça quando eu era criança e vivia falando que seria jornalista por causa dela. 

 

E: Qual ensinamento você acha crucial passar a suas filhas e a todas as crianças negras? 

Isa: Em relação às minhas filhas, eu tenho duas, eu tento e acho importante não trazer um reflexo da minha criação para a criação delas. Agora, ensinamentos: que elas sejam livres, mas a liberdade no sentido total dela, para falar, para dizer não, porque nós mulheres somos muito silenciadas desde a infância. Eu costumo dizer que eu sempre fui uma menina tímida, mas hoje eu vejo que eu fui uma menina silenciada. Eu quero deixar para minhas filhas e não só para elas, para outras crianças negras também, que elas procurem buscar essa liberdade e não ter medo de falar não, pois essa foi a minha maior dificuldade na infância. 

Foto: Jornal Opção

 

E: Em relação a esses ensinamentos essenciais, qual o próximo você abordaria em suas histórias? 

Isa: Eu escrevi tanto, que tenho textos ainda para serem trabalhados, estudados e revistos. Então um tema diferente, no momento não, mas as ideias são muitas. Tenho sempre que manter uma caneta e um papel perto de mim para anotar todos esses detalhes, expressões, nomes que surgem porque isso tudo vai ser usado um dia

 

Entretetizei: Qual obra literária você sente que marcou sua vida?

Isabel: Eu devo dizer na infância, Bolsa Amarela de Lygia Bojunga, sem dúvida. E agora mais recente, a Toni Morrison, porque eu fui conhecê-la aqui na Europa e a leitura do livro O Olho Mais Azul mexeu muito comigo porque remexeu em lembranças que eu achava que já não existiam mais em mim, eu achava que tinham se apagado, então foi uma leitura muito chorosa, pois me fez recordar de situações que eu já havia esquecido. E recordar de coisas depois dos quarenta anos faz você se perguntar: “eu já passei por isso, mas como eu não lembrava? Como não falei disso com ninguém?”. A gente se silencia na infância e carrega com a gente tudo isso e depois durante uma leitura você fala “nossa também passei por isso”

 

E: Conte um pouquinho pra gente seus próximos passos? Você sente vontade de, com suas histórias, atingir outras idades também? 

Isa: Nesse momento tem esses dois contos nos Estados Unidos que estão em inglês, mas está entrando um terceiro agora que é Uma Doce Joaninha. E depois tem sim um adulto que já foi escrito, um romance que são memórias dessa minha avó que morou conosco, era uma pessoa muito querida, silenciada naturalmente também, mas eu dormia com ela todas as noites e ela me contava muitas histórias marcantes da família. São essas memórias que virão nesse livro e espero que até esse semestre a gente já o tenha. 

 

Foto: Fonts in use

 

E: Como a escrita reflete muito o autor, qual das suas obras mais traz sua bagagem pessoal? E qual você mais gosta? 

Isa: É o Corvo Correio, que traz mesmo questões como a diversidade, a representatividade, a busca pelos sonhos, o perdão. Agora um livro preferido fica muito difícil porque quando dizem aquela frase clichê de que “filhos são como filhos”, eles são mesmo, não é? A gente passa aquele tempo todo escrevendo e depois tem que entregar, fica esperando quando vai voltar pra casa. Cada um deles tem uma carga emocional muito forte minha, de maneiras diferentes.  

 

E: E, por último, um conselho a mulheres negras que também estão nessa jornada e sonham em ser escritoras. 

Isa: Meninas, escrevam! Escrevam muito e sem estarem com foco na publicação. A escrita é hábito, por experiência própria. Hoje quando eu olho para trás vejo que eu sempre tive trabalhos, tinha que trabalhar para ganhar a vida e tinha que ter um salário, mas quando eu chegava em casa eu escrevia e disso foi feito um hábito. E hoje eu vejo o quanto foi importante ter criado isso, porque agora eu preciso desse hábito para seguir em frente. 

 

Veja também os melhores momentos da entrevista gravada em nosso Youtube.

 

Para ter acesso a mais entrevistas e notícias do mundo do entretenimento? Siga o Entretetizei no Twitter, Insta e Face!

 

* Crédito da foto de destaque: Amazon

Categorias
Entretenimento Livros

HQs: mulheres latinas que dominam o universo geek

Em uma indústria tão poderosa, é necessário dar visibilidade às mulheres latinas que fazem parte do mundo nerd 

Hoje (8) é celebrado o Dia Internacional da Mulher. Dia em que no meio de tantas bandeiras, é questionada também a participação das mulheres nas indústrias e nos espaços de criação que precisam ser preenchidos de forma justa. 

O mundo geek de entretenimento vem crescendo cada vez mais e a cada momento que a sociedade se depara com uma mulher participando de um filme, uma série, na produção de um jogo, na organização de um festival e afins, é uma vitória para todas mundialmente

Recentemente a escalação da atriz Sasha Calle como Supergirl no novo filme do Flash gerou curiosidade ao questionarem onde estão os latinos no mundo das histórias em quadrinhos. Seja em qual âmbito da produção essa mulher se encontra, na ficção ou não, é muito importante que sejam vistas e que a representatividade latina ganhe voz. Por isso, o Entretetizei elaborou uma lista com mulheres da América Latina – incluindo brasileiras – nas HQs, para você que é fã desse mundo nerd e busca por inspirações femininas. Confira! 

 

Sasha Calle

Foto: Divulgação

A atriz latina, descendente de colombianos foi a grande escolha para dar vida à personagem Supergirl no cinema e no novo filme do Flash, que tem estreia prevista para 2022. A notícia viralizou após o vídeo de anúncio com o diretor da produção, Andy Muschietti, dando a grande notícia. Sasha também é conhecida por sua participação na novela The Young and the Restless.

 

Yara Flor

Foto: Legião dos Heróis

Yara é a nova Mulher-Maravilha brasileira que faz parte da série Future State, onde serão reconstruídos alguns heróis clássicos da DC Comics. É um combo perfeito: além de combater monstros na sua rotina de heroína, ela também luta contra a corrupção política. Ao que tudo indica, Yara será uma imigrante vivendo nos EUA, tendo sua origem vinda de uma nova tribo das Amazonas, encontrada na Floresta Amazônica, e fará parte da nova formação da Liga da Justiça da América.

 

Alice Braga

Foto: Divulgação

A atriz brasileira foi confirmada no próximo filme da DC Comics, Esquadrão Suicida, em agosto de 2020. Através do evento online FanDome, os fãs foram à loucura com a escalação de Alice para dar vida à Sol Soria. Como essa personagem não tem um histórico nas histórias em quadrinhos, muitos acreditam que será uma versão feminina de Juan Soria (integrante do Esquadrão Suicida e filho de imigrantes que foram morar nos Estados Unidos). Alice pode ser encontrada também em produções como We Are Who We Are (HBO) e A Rainha do Sul 

 

Carol Zara

Foto: Pinterest

Quadrinista brasileira, Carol publicou a HQ Alien Toilet Monsters de forma independente e fez tanto sucesso nos EUA que foi uma das cotadas para escrever as histórias de Yara Flor (seria um sonho?). Sua HQ tem uma pegada de terror e ficção científica que busca investigar e escancarar o lado inferior que há na humanidade. 

 

Keli Quintela

Foto: Twitter

Garota de onze anos, boliviana e hacker? É isso mesmo que você leu. Keli é uma Lanterna Verde com audácia de sobra. A personagem é encontrada como membro da equipe de heróis do Universo DC, Justiça Jovem

 

Bilquis Evely

Foto: Globo Play

Paulista, Bilquis trabalha com as HQs da Mulher-Maravilha e de The Sandman Universe: The Dreaming. Bilquis deu início em sua carreira na equipe de Luluzinha e Sua Turma. A quadrinista também foi indicada ao Eisner Awards 2020, considerado o Oscar dos quadrinhos, nas categorias de Melhor Artista ou Equipe de Artistas e Melhor Nova Série, ambas por O Sonhar, da DC Comics (publicada no Brasil pela editora Panini).

Conta pra gente, qual mulher latina do mundo geek que te inspira faltou nessa lista?

 

Pra não perder nada do que acontece no mundo do entretenimento, é só seguir o perfil do Entretetizei no Insta, Twitter e Face

 

 

 

*Crédito da foto de destaque: Divulgação

 

Categorias
Cinema Entretenimento

Mortal Kombat: Warner Bros. Pictures divulga primeiro trailer

Famoso pela franquia de videogames, Mortal Kombat ganha primeiro trailer e pôster.

A Warner Bros. Pictures divulgou ontem (18) o primeiro trailer com pôster para o tão aguardado filme Mortal Kombat. O longa já é um sucesso emplacado após o último lançamento de Mortal Kombat 11, que foi aclamado pela crítica como o jogo de maior êxito da história

A novidade trouxe aos fãs novas artes divulgadas e o filme tem estreia nacional marcada para 15 de abril de 2021

Confira o trailer a seguir:

A produção dirigida por Simon McQuoid (primeiro filme como diretor de longa-metragem) tem sua história inspirada na franquia de jogos. O longa mostra o lutador de MMA, Cole Young (Lewis Tan), sem consciência da herança que carrega, tendo que lidar com Sub-Zero (Joe Taslin), um criomancer de outro mundo, enviado por Exoterra Shang Tsung para exterminá-lo.

Assim, temendo por sua família, Cole vai em busca de Sonya Blade (Jessica McNamee) por recomendação de Jax (Mehcad Brooks) e chega ao famoso templo do Lorde Raiden, um Deus Ancião e protetor da Terra. Nesse novo ambiente, o personagem principal treina com os experientes guerreiros Liu Kang (Ludi Lin), Kung Lao (Max Huang) e o mercenário vigarista Kano (Josh Lawson), para enfrentar inimigos oriundos da Exoterra em uma arriscada batalha pelo universo.

Os fãs no twitter foram a loucura com os novos detalhes:

https://twitter.com/ComunidadeNG/status/1362600536344829953?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1362600536344829953%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fpublish.twitter.com%2F%3Fquery%3Dhttps3A2F2Ftwitter.com2FComunidadeNG2Fstatus2F1362600536344829953widget%3DTweet

https://twitter.com/ncstymiles/status/1362556890434179075?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1362556890434179075%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fpublish.twitter.com%2F%3Fquery%3Dhttps3A2F2Ftwitter.com2Fncstymiles2Fstatus2F1362556890434179075widget%3DTweet

 

Quão ansioso você está para sentir essa nostalgia nos cinemas? Siga o Entretetizei no Twitter, Insta e Face para mais notícias do mundo do entretenimento.

 

 

*Crédito da foto de destaque: Divulgação 

Categorias
Entretenimento Resenhas

Resenha| Um Tio Quase Perfeito 2: uma comédia repleta de planos mirabolantes

Tio Tony retorna às telinhas e dessa vez com um novo desafio: provar a todos que Beto, namorado de sua irmã, não vale nada.

 

Se você é aquele clássico tio brincalhão e imaginativo, incumbido da melhor tarefa do mundo que é entreter seus sobrinhos, você irá se identificar com esse filme. Então, coloque Um Tio Quase Perfeito 2 na sua lista para assistir com toda a família. 

O longa  ganha estreia antecipada no dia 18 de fevereiro nas plataformas digitais, exclusivamente para aluguel e compra, com mais uma aventura repleta de humor e  planos mirabolantes do jeito que os pequenos gostam. O Entretetizei teve o prazer de ver o filme antecipadamente e compartilha aqui alguns motivos para você não perder o lançamento.

Resenha

O longa inicia mostrando um pouco a vida de Tio Tony (Marcus Majella) que deixou de lado a rotina trambiqueira, antes vivenciada com fervor pelo protagonista. Sendo o centro das atenções nos corações de seus sobrinhos, Patricia (Julia Svacinna), Valentina (Sofia Barros) e João (João Barreto), vive em perfeita harmonia com sua família, incluindo a irmã  Ângela (Letícia Isnard) e mãe Cecília (Ana Lúcia Torre). No entanto, a chegada do namorado de sua irmã, Beto (Danton Mello), que encanta a todos logo de cara, promete desestabilizar essa paz reinante.

Imediatamente ao se sentir ameaçado pelo novo integrante da família, ele convoca seus sobrinhos para uma reunião, indicando o quão importante é descobrir as reais intenções do novo partido. Com a guerra iniciada em torno de planos divertidos, Tio Tony realiza perseguições e operações fantásticas envolvendo as crianças e amigos do trabalho. 

alt=quatro personagens do filme Um Tio Quase Perfeito 2 em uma mesa de jantar
Foto: Blup

O longa terá impacto no público infanto-juvenil principalmente pelo estilo de filmagem, que além de incluir uma temática de redes sociais e utilizar elementos de mensagem de texto, lembra filmes como o de Luccas Neto, ao brincar com planos e missões. 

 

Filme dirigido por Pedro Antonio (Um Tio Quase Perfeito e Tô Ryca) e com produção de Erica Iootty e Mariza Leão, vai te fazer rir muito e se emocionar com os aprendizados do tio, trazendo para a trama temas como mãe solteira, ciúmes, aceitação, romance entre pais divorciados e a proposta de juntar e misturar suas famílias. 

Motivos para assistir Um Tio Quase Perfeito 2:

  • Elenco: A interação entre os personagens é muito boa, e isso ajuda a criar o clima para os pontos cômicos e reviravoltas. Com a entrada de Danton Mello (Beto) e alguns rostos conhecidos do Porta dos Fundos, os momentos são ainda melhores. 
alt= personagens de Um Tio Quase Perfeito 2 andando de bicicleta em um parque
Foto: Os Geeks
  • Ensinamentos do Tio Tony: Assim como no primeiro filme, onde o tio conta histórias do BOPE para a sobrinha na hora da pequena dormir, as palhaçadas continuam, agora com as histórias dos políticos de Brasília. 
alt= Tio Tony de Um Tio Quase Perfeito 2 caindo de uma bicicleta em um parque
Foto: F5 UOL
  • Vovó icônica: Se você se apaixonou por Cecília, a vovó maluca e estilosa, em Um Tio Quase Perfeito, pode ter certeza que esse sentimento aumentará na continuação. Isso porque a personagem está ainda mais ousada, com looks imperdíveis e cenas hilárias.  
alt= avó de Um Tio Quase Perfeito 2 tomando uma xícara de café em uma chácara
Foto: Reino Literário BR

Animados para conferir Um Tio Quase Perfeito 2? Siga o Entretetizei no Twitter, Insta e Face para mais resenhas e notícias do mundo do entretenimento.

 

 

*Crédito da foto de destaque: Revista de Cinema

Categorias
Entretenimento Telecine

Telecine: Cinco filmes para cada personalidade do Carnaval

Cinco estilos de filmes para você assistir no Carnaval de acordo com sua personalidade

Saudades de pular um bloquinho, não é, minha filha? Então relaxa, porque o Entretetizei preparou uma lista massa de filmes para você curtir o Carnaval, aí do seu sofá mesmo.

Nós sabemos que o que faz o fervo dessa comemoração tão especial é a diversidade de pessoas que estão na folia, e na hora de se programar para viver esse momento em casa não poderia ser diferente. Por isso, nós do Entretetizei separamos produções do catálogo do Telecine pensando em cinco personalidades diferentes que existem nessa festa. Você se conhece bem? Então pegue sua pipoca e escolha o seu agora: 

Personalidade 1: Vai para o bloquinho e se apaixona

Se você é do tipo que se joga no Carnaval e pega todos, mas volta pra casa achando que encontrou o amor da sua vida, você tem que assistir Descompensada (2015).

A comédia mostra Amy (Amy Shumer) tendo que decidir entre permanecer em sua vida de se relacionar com vários homens ou se entregar de vez à uma paixão. Essa dúvida surge ao conhecer Aaron (Bill Hader),  o tipo que parece ser o cara ideal para sempre. 

Personalidade 2: Aquela que joga tudo pro ar e cai na folia

Às vezes a vida precisa nos dar um chacoalhão para vivermos intensamente e sermos nós mesmos. Então, se você é o tipo de pessoa que escolhe essa data para se renovar, tem que assistir Alma da Festa (2018). 

Após receber o choque da separação de um casamento de mais de vinte anos, Deanna (Melissa McCarthy) decide mudar completamente de vida, deixando as obrigações da casa para se matricular na mesma faculdade que sua filha Maddie (Molly Gordon). Agora com seu novo nome, Dee Rock, ela se joga nas festas das fraternidades e na vida universitária. 

Personalidade 3: Aquela que faz uma social e perde o controle da festa

Sempre tem aquela pessoa que planeja uma festinha simples em casa, só com os mais chegados e quando se dá conta perde totalmente o controle da festa e quando acorda, não sabe nem onde está. Desse jeito você só pode assistir a Uma Noite de Loucuras (2017).

 O filme mostra quatro mulheres, que têm em comum filhos estudando na mesma escola. Então, elas se juntam para um jantar simples,  para descontrair. Porém, quando se dão conta, o rumo da noite perde o controle e o grupo passa por altas aventuras inesquecíveis. 

Personalidade 4: Aquela que não gosta de passar o Carnaval na cidade

Em época de Carnaval sem Covid-19, não tinha jeito. As ruas ficavam lotadas e a festa rolava solta, mas nem todo mundo gosta dessa aglomeração, principalmente quando se trabalha tanto e vê o feriado prolongado como uma oportunidade de fugir da rotina e descansar bastante (entende-se: a mimir). Se você se enquadra nessa categoria não pode deixar de assistir Os Farofeiros (2018).

A trama gira em torno de quatro famílias que decidem curtir o feriado em uma casa alugada na praia. Mas o que era para ser um momento de relaxamento e diversão, acaba sendo um ninho de ciladas. É cada perrengue que não tem como não rir.

Personalidade 5: A que não gosta do Carnaval e já ia ficar em casa mesmo 

Sim, há pessoas no mundo que não gostam de aglomeração e menos ainda do próprio Carnaval. Se você é do tipo que aproveita essa época pra ficar trancadinho dentro de casa, debaixo dos cobertores e fará isso esse ano sem ser julgado pelos amigos, que tal assistir Parasita (2019)? É a hora perfeita para você queimar os neurônios em um suspense com pitadas de humor e críticas sociais. 

O filme ganhador de quatro Oscar, incluindo a categoria de Melhor Filme, narra a história de Ki-Woo (Choi Woo-sik) que passa a trabalhar na casa de uma família rica, mas  ao tentar colocar seus parentes como empregados no mesmo local, acaba passando por imprevistos não esperados. 

 

E aí, qual perfil deu match com o seu? Siga o Entretetizei no Twitter, Insta e Face para ficar ligado em mais indicações especiais. 

 

 

*Crédito da foto de destaque: Fotogramas

 

plugins premium WordPress

Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Acesse nossa política de privacidade atualizada e nossos termos de uso e qualquer dúvida fique à vontade para nos perguntar!