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Especial | 20 anos de Grey’s Anatomy: entre o legado e o desgaste

Após 20 temporadas, a produção que acompanha a vida de médicos em um hospital de Seattle segue no ar

 

No dia 27 de março de 2005, Grey’s Anatomy estreava na ABC sem grandes pretensões, mas rapidamente se tornou um fenômeno cultural. Criada por Shonda Rhimes, a série médica conquistou uma base fiel de fãs, transformou seus protagonistas em estrelas de Hollywood e trouxe momentos inesquecíveis – tanto na tela quanto nos bastidores. 

Agora, ao completar duas décadas no ar, a pergunta que não quer calar é: a série ainda tem histórias para contar ou já está na hora de guardar os jalecos?

Ao longo dos anos, a série vem mostrando a rotina de um hospital escola em Seattle, e nela pudemos acompanhar os internos iniciarem suas carreiras e se tornarem grandes médicos em áreas distintas. Porém, quando uma produção passa tantos anos no ar, algo inevitável acontece, a fonte de grandes ideias acaba. Tudo o que resta é inventar cada vez mais situações em uma trama já cansada e que ainda precisa lidar com a saída de personagens queridos pela audiência.

Foto: reprodução/Disney+

Shonda Rhimes tem se reinventado com o passar do tempo, introduzindo elementos de acontecimentos recentes do mundo real, como a pandemia do Covid-19, que se tornou tema central de uma das temporadas. Porém, mesmo com bons episódios ao longo dos últimos anos, a série já não possui o mesmo impacto dos primeiros anos, seja em audiência ou no desenvolvimento dos personagens que restaram ou que chegaram ao longo do caminho. 

+ Shonda Rhimes e seu sucesso como criadora de séries

Tramas de tirar o fôlego, mortes surpreendentes ou acontecimentos que impactam todo o hospital foram os responsáveis pelo grande sucesso de Greys Anatomy. O público aguardava ansioso cada novo episódio para saber o desenrolar da vida de Meredith Grey. Esse feito fez com que a produção exibisse episódios que se tornaram inesquecíveis, deixando os espectadores entre lágrimas e euforia. Entre os mais marcantes, destacam-se:

  • A morte de George O’Malley – O inesquecível episódio Now or Never chocou o público ao revelar que o paciente desfigurado era, na verdade, George. Um dos mais queridos personagens da trama, que faleceu na quinta temporada , com pouco destaque. Rumores apontam que T.R. Knight, ator que deu vida a George, pediu para sair da série após não gostar do rumo que seu personagem estava tomando.
  • O tiroteio no hospital – O final da sexta temporada trouxe um dos episódios mais tensos de Grey’s Anatomy, com um atirador em busca de vingança, colocando Meredith, Derek e outros personagens em perigo. É o episódio com uma das cenas mais tristes da produção.
  • O acidente de avião – Um dos eventos mais trágicos da série, que traumatizou fãs por toda parte e resultou na perda de um dos casais mais queridos pelo público, Lexie Grey (Chyler Leigh) e Mark Sloan (Eric Dane). Os eventos do acidente tiveram impacto a longo prazo na trama, mudando a vida de alguns personagens para sempre.

  • O casamento de Meredith e Derek – Um momento icônico, com os votos escritos em um post-it, que depois vira um quadro acima da cama do casal, se tornou uma das cenas mais queridas da série, mesmo que esse não seja o casal preferido de uma parcela dos espectadores.
  • O adeus de Cristina Yang – A despedida da personagem de Sandra Oh foi emocionante, reforçando o vínculo entre ela e Meredith. Uma das maiores perdas para a série, que tenta encontrar uma personagem à altura desde então.
Page Cardio!

Fazer parte de uma produção extensa como uma série requer tempo, ou seja, aquele ator que possui um papel relevante na trama e grava muitas cenas vai dispor de cada vez menos tempo para realizar outros projetos profissionais.

E esse é um dos motivos pelos quais séries tão longas como Grey’s vão perdendo peças importantes ao longo dos anos. Nomes como Sandra Oh, Ellen Pompeo – que segue na produção como personagem recorrente –  e Justin Chambers deixaram a produção para se dedicar a novos projetos. 

E grandes perdas como estas impactam de forma intensa o desenrolar da série, que embora leve o sobrenome de Meredith, tem um grande núcleo, e cada personagem possui sua narrativa individual. A saída de um personagem leva consigo uma parcela de fãs, que deixa de assistir a produção por já não ver novidades sobre seu personagem favorito.

E Shonda tem o dom de criar personagens envolventes (ou tinha), já que diversos nomes da série ganharam o apreço do público, como:

  • Meredith Grey (Ellen Pompeo) – A protagonista foi o coração da série por diversas temporadas, onde acompanhamos seu desenvolvimento de interna insegura para uma cirurgiã de renome.
  • Derek Shepherd (Patrick Dempsey) – O McDreamy encantou o público com sua paixão pela medicina e por seu relacionamento com Meredith, além de deixar na história da série o bordão “Hoje é um lindo dia para salvar vidas”.
  • Miranda Bailey (Chandra Wilson) – De mentora rígida, com apelido de nazista, a chefe de cirurgia, Bailey é uma das personagens mais respeitadas da série, que passa por diversas dificuldades, mas sempre dá seu melhor para vence-las.
  • Alex Karev (Justin Chambers) – O bad boy do início se tornou um médico exemplar e cuidadoso, além de evoluir como pessoa ao decorrer dos anos. Foi um dos personagens mais queridos pelos fãs.
Foto: reprodução/Disney+

Mas sempre existem aqueles que mesmo com histórias comoventes não caem nas graças do público, e aqui não foi diferente:

  • Izzie Stevens (Katherine Heigl) – Embora amada por muitos, suas decisões impulsivas e inconsequentes deixaram muitos fãs revoltados com a personagem. Momentos como seu romance com o paciente Denny dividiram opiniões.
  • Owen Hunt (Kevin McKidd) – Owen talvez seja o personagem que o público menos gosta, suas idas e vindas nos relacionamentos e o comportamento controlador dentro e fora do hospital não agrada grande parte dos fãs, além dele ser o culpado pela queda do avião que matou Lexie e Sloan – apenas para economizar dinheiro!
  • Arizona Robbins (Jessica Capshaw) – A pediatra gera discussões, embora seja uma médica exemplar. Arizona tem diversas atitudes questionáveis, e o jeito que conduz seu relacionamento com Callie dividiu opiniões. 

Além dos citados acima, outros personagens deixaram sua marca na série, entregando histórias que marcaram a produção: Jackson Avery (Jesse Williams), April Kepner (Sarah Drew) — que interpretaram um casal durante um tempo e entregaram um dos momentos mais tristes da trama quando perdem seu filho —  Amélia Shepherd (Caterina Scorsone), Addison Montgomery (Kate Walsh) e Maggie Pierce (Kelly Mccreary) — grandes médicas que cada uma a sua forma impactam a vida de Meredith e de todo o hospital.

Polêmicas e bastidores

Os bastidores de Grey’s Anatomy sempre foram tão movimentados quanto a série. E diversos momentos se tornaram público ao longo desses 20 anos, como a situação conturbada de Katherine Heigl, que criticou publicamente os roteiros da série, além de pedir para não ser indicada ao Emmy por achar que a trama de sua personagem naquela temporada não merecia concorrer. Sua atitude  gerou um conflito com Shonda e posteriormente a saída de Katherine da produção.

Já no início da série um dos médicos que tinha grande possibilidade de tramas futuras era o cardiologista Preston Burke (Isaiah Washington), que engata um relacionamento com Cristina que após algum tempo se transforma em um noivado. Porém, no dia do casamento, o desfecho da história é outro: Burke não comparece a cerimônia e termina tudo com sua noiva, algo que pegou todos de surpresa. Mas o motivo para essa reviravolta aconteceu nos bastidores da produção, o ator foi dispensado após fazer comentários homofóbicos contra seu colega de elenco T.R Knight.

Outra perda que teve um impacto enorme na produção foi Derek Shepherd, interpretado por Patrick Dempsey, que morre de repente em um acidente de carro. Derek, que ao longo das temporadas, se tornou um personagem de extrema relevância na história, durou  11 anos. Um dos possíveis motivos seria o comportamento inadequado de Patrick no set de filmagem, que culminou em sua saída. O ator declarou que a morte foi de comum acordo entre ele e Shonda, e que já era hora de dizer adeus a Derek.

Talvez uma das saídas mais surpreendentes de toda a série seja a de Justin Chambers, que foi de forma repentina na 16ª temporada da produção, deixando o arco de seu personagem pela metade. Nenhuma explicação mirabolante foi dada e Alex Karev, que estava lá em um episódio, não aparece mais no próximo. A maneira como a história lidou com isso também não agradou nem um pouco os fãs. 

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O sucesso de um drama médico

A série alcançou picos de audiência, especialmente durante suas primeiras temporadas. O episódio It’s the End of the World – o qual tem uma bomba no hospital – atraiu cerca de 37,88 milhões de espectadores, se tornando o mais assistido da série. Outros episódios de destaque incluem Some Kind of Miracle  – onde Meredith, entre a vida e a morte, revê pessoas que ama – com 27,39 milhões de espectadores e Drowning on Dry Land – em que ela se afoga ao cair em um lago –  com 25,76 milhões.

Ao longo dos anos, a produção também acumulou diversas indicações e prêmios em grandes premiações, como o Emmy na qual recebeu 41 indicações, conquistando 5 vitórias. Entre os prêmios: Melhor Atriz Coadjuvante em Série Dramática para Katherine Heigl e Melhor Atriz Convidada em Série Dramática para Loretta Devine (Adele Webber). Já no Globo de Ouro, Grey’s Anatomy venceu Melhor Série de Televisão – Drama, em 2006.

Foto: reprodução/Disney+

Além disso, a série manteve uma avaliação sólida ao longo dos anos, com uma nota média de 7,6/10 baseada em mais de 350 mil avaliações no IMDb. No entanto, os números decaíram ao longo do tempo, assim como as indicações e as notas de cada temporada. 

Grey Sloan Memorial Hospital 

Atualmente, Grey’s Anatomy, que no início se chamaria Surgeons, passa por momentos complexos na história, sem grandes nomes no elenco original e com a saída da protagonista. Houve a aposta  em novos internos, com histórias diferentes, mas que demoram a conquistar o público. 

Apenas Chandra Wilson (Miranda Bayle) e James Pickens Jr (Richard Webber) continuam na produção desde a primeira temporada, que se tornou a série médica mais longa da história. Mesmo perdendo sua protagonista, continua no ar. 

Ellen Pompeo ficou na produção por 19 anos, e nos últimos anos de série se tornou a atriz mais bem paga da TV americana, ganhando cerca de 20 milhões de dólares por temporada. Mas isso não foi suficiente para que a intérprete de Meredith Grey permanecesse no drama, que já não sabia mais para onde conduzir a história da personagem. 

O legado de Grey’s Anatomy

Após duas décadas, a produção ainda se mantém como um marco da TV. Seja pelos dramas e tragédias intensas, personagens inesquecíveis ou pela inovação na forma de contar histórias médicas, mostrando o dia a dia da medicina, com seus erros e acertos. Algo que também se reflete nos spin-offs que a produção ganhou: Private Practice, Station 19 e Grey’s Anatomy: B-Team, que exploraram outras vertentes dos assuntos abordados na série.

O futuro da série ainda é incerto, e muitos fãs acreditam que ela deveria ser finalizada. Outros, no entanto, torcem pela sua renovação a cada ano. Mas uma coisa é certa: o impacto cultural de Grey’s Anatomy será lembrado por muitos anos.

 

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Texto revisado por Angela Maziero Santana 

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Eventos Música Notícias

Paula Toller leva Amorosa ao palco do Qualistage

Dia 29 de março Roberto Menescal fará participação especial

 

Paula Toller chega ao Qualistage com o show do audiovisual Amorosa no dia 29 de março. O repertório é composto por grandes sucessos, canções recentes e algumas surpresas. O espetáculo, que já foi assistido por mais de 500 mil pessoas, celebra quatro décadas de poder feminino na música brasileira levadas ao palco por uma das precursoras. Toller receberá no palco a lenda da MPB, Roberto Menescal, que contribui com o novo arranjo do hit Nada por Mim e o tocará ao lado da artista e sua banda.

“Esse show será muito especial. Além do repertório de grandes sucessos, teremos um convidado maravilhoso, a lenda Roberto Menescal, um símbolo da elegância da nossa música! Estou muito entusiasmada, espero todos lá”, diz Paula animada.

Toller construiu uma trajetória de 10 milhões de discos, CDs e DVDs nas casas dos fãs do Kid Abelha e de seu trabalho solo, junto a seis discos de ouro, um de platina e um de diamante. O repertório é uma antologia de toda sua carreira. Os incontáveis hits são apresentados agora com direção musical e arranjos do lendário produtor Liminha.

Foto: divulgação/Paula Toller

Feliz com o convite, Roberto Menescal conta: “Fiquei muito impressionado com essa turnê da Paula, em grande estilo, nunca esteve tão bonita e cantando como nunca cantou. Vou com muito prazer reencontrá-la e tocar esse arranjo novamente no Qualistage, que certamente será muito bem recebido. Viva Paulinha, viva! Você está fazendo uma turnê vitoriosa, estou muito impressionado com você e com seu trabalho. Um beijo grande e até lá”.

Grandes clássicos de 40 anos de carreira compõem o setlist, como Nada Sei, Lágrimas e Chuva, Amanhã é 23 e Como eu quero, e celebram a especial conexão da artista com seu público. A banda de Toller conta com Liminha (violão), Gustavo Camardella (violão e vocal), Pedro Dias (baixo e vocal), Gê Fonseca (teclados e vocal) e Adal Fonseca (bateria).

O audiovisual do show Amorosa foi gravado entre 26 e 27 de janeiro de 2024 no Vivo Rio, com ingressos esgotados. O emocionante espetáculo contou com as participações de Luísa Sonza, Fernanda Abreu e Roberto Menescal.

 

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Texto revisado por Layanne Rezende

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Cultura Notícias

Grupo Palhastônicos estreia sua 1ª turnê em São Paulo, no dia 5 de abril

A trupe iniciará as apresentações na capital paulista, no Centro Cultural FIESP, e depois seguirá para algumas cidades do interior do estado

 

Quatro amigos, uma trupe e inúmeras histórias clássicas da literatura, do teatro, do circo e da música, assim é o espetáculo do grupo Palhastônicos Velho Circo, Novo Mundo, que acontece graças ao Edital de Chamamento de Cultura SESI São Paulo – VIAGEM TEATRAL. A estreia da mais nova turnê acontece em São Paulo capital, no dia 5 de abril, no Centro Cultural FIESP, um espaço cultural de grande relevância, localizado na Avenida Paulista. A apresentação contará com releituras interpretadas pelos palhaços Tonico, MortaNdela, Cacareco e Flor Tullêncya.

Os artistas Dalus Gonçalves (Palhaço Tonico), Léo Gaviole (Palhaço MortaNdela), Andressa Hazboun (Palhaça Flor Tullêncya) e Madson José (Palhaço Cacareco) são os responsáveis por toda a produção, atuação e texto do show. É deles a ideia de apresentar toda a magia circense ao Brasil inteiro, desta vez em São Paulo.

No ano passado, circulamos pelo Sesc Pulsar no RJ. Nós fazíamos uma brincadeira dizendo que estávamos em ‘turnê mundial… pelo Rio de Janeiro’. Curiosamente, as pessoas que já conheciam o nosso trabalho começaram a comentar admiradas sobre como o grupo estava crescendo (mesmo que já tivéssemos feito várias circulações pelo RJ). Agora com o edital Viagem Teatral do SESI-SP, seguiremos nossa turnê mundial em São Paulo! Quem sabe que outros lugares virão?, contou Andressa.

É uma oportunidade incrível para nosso grupo fazer essa turnê em São Paulo, conhecer novos territórios e aumentar nossa rede de contatos. Tanto afeto deixa a gente bem animado. A possibilidade de mostrar o trabalho para além das fronteiras do nosso estado, pela primeira vez, marca uma conquista de expansão, que vem sendo trabalhada intuitivamente desde a criação do grupo”, disse Léo Gaviole

Sobre o grupo Palhastônicos 

Em meados de 2018, quatro artistas circenses de Petrópolis, no Rio de Janeiro, decidiram se reunir para aprofundar a pesquisa entre palhaçaria, circo e teatro. Assim, o grupo Palhastônicos surgiu e passou a ganhar o mundo. A partir dali, inúmeras peças foram criadas e muitas se tornaram premiadas, como Sem Palavras, 100 risadas (Prêmio de Melhor Atuação e Direção Infantil na Mostra de Teatro de Petrópolis) e Um Réquiem para Esmeralda (Prêmio Teatro Adulto na 11ª Mostra de Teatro de Petrópolis), este último em parceria com o Teatro Circense Andança.  

Foto: divulgação/Mari Rocha

Com início na capital, a turnê contará com quatro apresentações nas cidades de Santa Rita do Passa Quatro, Cosmópolis, Campinas e Atibaia, retornando ao final para a capital para as duas últimas apresentações no mesmo lugar de estreia, o tradicional Centro Cultural FIESP, localizado na Avenida Paulista. Na mesma semana de finalização da turnê do SESI, também haverá uma apresentação aberta e gratuita no Sesc Campo Limpo, localizado no bairro do Campo Limpo, na zona sul da capital.

Estreia

Data: 5 de abril (sábado) às 16h

Local: Centro Cultural Fiesp – Espaço Esplanada

Endereço: Avenida Paulista, 1313 (em frente à estação Trianon-Masp do Metrô) – Bela Vista/São Paulo

Entrada franca (gratuita), sujeita à lotação

 

Demais datas:

Campinas – SP

Data: 6 de abril (domingo) às 11h

Local: Feira de Barão Geraldo – Praça do Coco

Endereço: Rua Manoel Antunes Novo, 822 – Barão Geraldo – Campinas/SP 

Entrada franca (gratuita), colaboração espontânea no CHAPÉU

 

Santa Rita do Passa Quatro – SP

Data: 10 de abril (quinta) às 15h 

Local: Espaço SESI de Cultura de Santa Rita do Passa Quatro

Endereço: Rua José Gracioso, 140 – Jardim Itália – Santa Rita do Passa Quatro/SP

Entrada franca (gratuita), sujeita à lotação

 

Cosmópolis – SP

Data: 11 de abril (sexta) às 14h30 

Local: Estação SESI de Cultura de Cosmópolis

Endereço: Av. da Saudade 1107 – Bairro Rosamélia – Cosmópolis/SP | Área de Convivência

Entrada franca (gratuita), sujeita à lotação

 

Atibaia – SP

Data: 12 de abril (sábado) às 15h

Local: Estação SESI de Cultura de Atibaia – Área de Convivência

Endereço: Rua da Meca, 360 – Jardim das Cerejeiras

Entrada franca (gratuita), sujeita à lotação

 

São Paulo – SP

Data: 19 de abril (sábado) às 16h 

Local: Centro Cultural Fiesp – Espaço Esplanada

Endereço: Avenida Paulista, 1313 (Em frente à estação Trianon-Masp do Metrô) – Bela Vista/São Paulo

Entrada franca (gratuita), sujeita à lotação

 

São Paulo – SP

Data: 20 de abril (domingo) às 16h 

Local: SESC Campo Limpo

Endereço: Rua Nossa Senhora do Bom Conselho, 120 – Vila Prel, São Paulo/SP

Entrada franca (gratuita), sujeita à lotação

São Paulo – SP

Data: 26 de abril (sábado) às 16h 

Local: Centro Cultural Fiesp – Espaço Esplanada

Endereço: Avenida Paulista, 1313 (Em frente à estação Trianon-Masp do Metrô) – Bela Vista/São Paulo

Entrada franca (gratuita), sujeita à lotação

 

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Leia também: Crítica | Beleza Fatal, a novela que não sabíamos mas precisávamos

 

Texto revisado por Alexia Friedmann

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Notícias Novelas Resenhas

Crítica | Beleza Fatal, a novela que não sabíamos mas precisávamos

Drama, suspense, vingança e muitas reviravoltas? A primeira novela de Raphael Montes teve isso e muito mais! 

Beleza Fatal chegou ao fim, my loves! Após 40 capítulos, a primeira novela de Raphael Montes terminou na última sexta (21), sendo sucesso no streaming e entregando um final feliz para alguns e nem tanto para outros, o que acabou gerando discussões acaloradas nas redes sociais, algo com que o autor já está familiarizado. 

Raphael lançou diversos livros de suspense/terror ao longo dos anos, como: Suicidas (2012), Dias perfeitos (2014), Uma mulher no escuro (2019) e Uma família feliz (2024), além de Bom dia, Verônica (2022), ao lado de Ilana Casoy – que foi adaptado pela Netflix e se tornou um sucesso –. O autor já teve experiências anteriores com adaptações de suas obras para o audiovisual, mas esta foi a primeira vez que pensou em uma obra sua especialmente para as telas,resultando em grande acerto. 

Uma história sobre vingança

A novela nos apresenta a história de Lola (Camila Pitanga) e Sofia (Camila Queiroz), parentes que têm seus destinos cruzados para sempre, quer gostem ou não. 

Sofia e sua mãe Cleo (Vanessa Giácomo) passam por grandes dificuldades, e são amparadas pela prima de Cleo, Lola, que as abriga em troca de alguns favores. No entanto, ao desenrolar dos episódios, Lola demonstra onde quer chegar, e passa por cima de tudo e todos para conquistar sua tão sonhada Lolaland. Após injustiças e mortes, Sofia, que foi uma das grandes prejudicadas pelos planos da prima de sua mãe, decide se infiltrar na vida da então milionária para se vingar de todos que a fizeram sofrer. 

É então que percebemos que a trama que já se tornava envolvente com os acontecimentos da vida de Sofia na infância, está apenas começando. Aqui, Raphael Montes entrega um dos seus grandes feitos como autor: prender o telespectador a suas histórias. A forma como o drama é desenvolvido causa cada vez mais curiosidade em quem acompanha e, além disso, cada nova descoberta não serve para finalizar a história, mas sim para deixá-la ainda mais intrigante. 

A vingança de Sofia, que tem ao seu lado sua família de criação, Elvira, Lino e Alec Paixão (Giovanna Antonelli, Augusto Madeira e Breno Ferreira), apresenta muitas camadas. Diversos envolvidos que cometeram crimes e saíram impunes devem pagar pelo que fizeram, e todos os alvos apontam para um único lugar: a família Argento.

Foto: reprodução/MAX

Aquela família classe alta típica de novelas, cheia de segredos e chantagens, foi construída de uma forma incrível, a começar pelos integrantes que tornam difícil escolher qual detestamos mais. Benjamin (Caio Blat), Átila (Herson Capri) e Rog (Marcelo Serrado) disputam a cada episódio o título de atitude mais desaprovável.

O momento é da Lola

É indiscutível que Lola é a vilã que amamos odiar. Ela tem atitudes desaprovaveis e criminosas? Sim! Mas ela entrega carisma e momentos icônicos, algo que os noveleiros não viam há um bom tempo. 

Uma boa vilã dá um novo contexto a uma história, e odiar tal personagem é uma consequência inevitável, mas, quando ela se parece com a Lola, fica um pouco mais difícil. Ao longo dos 40 episódios, a personagem rendeu momentos que viralizaram na internet, seja nas lives da Lolaland, nas brigas com os Argento, ou chamando Sofia de “Capirota!”, se tornando muitas vezes o alívio cômico dos episódios. 

Camila Pitanga entrega uma de suas melhores atuações nos últimos tempos, e talvez sua melhor vilã até aqui. Lola faz com que tenhamos empatia por ela em muitos momentos, mesmo sabendo de todas as atrocidades que já fez e ainda faz, demonstrando como a personagens não apenas foi bem construída em roteiro, mas também bem interpretada em cena. E com tudo isso, o que temos? Uma das melhores vilãs de novela dos últimos tempos. 

Foto: reprodução/MAX

Mais um exemplo claro do ótimo desenvolvimento de cada um dos personagens é o desenrolar da amizade entre Benjamin e Rog, cirurgiões plásticos sem nenhuma ética, muito bem interpretados por Caio Blat e Marcelo Serrado. Ambos os atores foram as escolhas perfeitas para os personagens, assim como todo o elenco.

Uma novela que se deixa ser novela

Como o próprio autor disse em uma entrevista, “Beleza Fatal não é apenas sobre vingança, mas sobre o que acontece após a vingança”. Essa não era só uma história de vingança, e é isso que percebemos a cada capítulo. Sofia consegue rapidamente entrar na vida de Lola como Julia, e virar tudo de cabeça para baixo. Mas, o que vem depois de conseguir, é o que move a trama, e o que era para ser uma legítima vingança passa a ser uma obsessão que mais prejudica a vida de todos do que resolve o que deveria. 

Raphael se propôs e conseguiu entregar uma novela envolvente, abordando temas importantes e que precisam de espaço para debate, como ética e padrões de beleza, além de dar espaço para que histórias de amor fora da bolha fossem vistas. Graças a isso, conhecemos Andrea (Kiara Felippe) e sua trajetória com Tomás (Murilo Rosa).

Para além disso, Beleza Fatal se permite ser e ter todos os clichês do gênero, cheia de reviravoltas, romance e segredos bem construídos, tudo tendo um motivo e tudo (ou quase) tendo um desfecho. A história consegue amarrar praticamente todas as pontas que solta ao longo do caminho, sem deixar de entreter o público com uma história que desperta a curiosidade e instiga a pergunta: “o que vai acontecer no próximo capítulo?”.

Mas, e Roma? 

[Contém spoiler]

A novela termina de um jeito ousado, bem Raphael Montes, que sempre diz para não esperarem o óbvio de suas histórias. Muitos finais felizes acontecem, incluindo  a família Paixão, Gisela (Julia Stockler) e Carol (Manu Morelli), mostrando momentos de superação, porém, aqui a mocinha não teve seu final feliz. 

Talvez uma das principais mensagens que a trama queira passar seja a de que atitudes geram consequências, e sim, Sofia tinha direito de querer vingança e justiça, e conseguiu, mas a que custo? Como a própria Lola diz ao final de tudo “você conseguiu o que queria, mas você está feliz?”

Ao lado de Maria de Médicis, diretora da novela, e do streaming MAX, Raphael – que é fã de novelas – conseguiu cativar um público que precisava de uma produção assim,  entregando uma trama envolvente e bem elaborada, com um final que deixa margem para uma possível segunda temporada – afinal, o que aquele pessoal foi fazer em Roma? –  e um sucesso no streaming e nas redes sociais.

 

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Leia também: Por que os brasileiros gostam tanto de novelas?

 

Texto revisado por Laura Maria Fernandes de Carvalho

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Eventos Música Notícias

Avenged Sevenfold abre venda de ingressos para a turnê Life Is But a Dream…

Apresentações acontecem nos dias 2 de outubro em Curitiba e 4 de outubro em São Paulo

Quando lançou o disco de estreia Sounding the Seventh Trumpet, em 2001, Avenged Sevenfold trilhou um longo caminho das raízes do metalcore underground até chegar ao patamar de lenda do rock, lotando arenas por onde passa. O anúncio de que a banda voltaria para São Paulo e Curitiba com a turnê Life Is But a Dream… foi uma surpresa para os fãs brasileiros, que esperavam há 11 anos por um show do grupo.

As apresentações acontecem nos dias 2 de outubro, na Pedreira Paulo Leminski, em Curitiba, com abertura de Mr. Bungle e Karen Dió; e no dia 4 de outubro, no Allianz Parque, em São Paulo, com abertura de A Day To Remember, Mr Bungle e Karen Dió, com ingressos já disponíveis a partir de hoje no site da Eventim desde o meio-dia (acesse aqui).

Foto: divulgação/Trovoa e 30e

Life is But A Dream… é também o nome do álbum mais recente do Avenged Sevenfold. Lançado em 2023, este foi o primeiro disco de estúdio do grupo após um período de sete anos de espera. O trabalho, como a própria banda define, “foi projetado para provocar e inspirar, ampliando corajosamente a nova onda do som do heavy metal americano, com confiança, atitude e intenção”. Trata-se de “uma celebração e libertação da vida, enquanto explora a possível ilusão do livre arbítrio e do determinismo”.

Não à toa, o A7X (como também é conhecido) e seu disco foram celebrados pelo público e pela imprensa especializada, aparecendo na lista dos 11 Melhores Álbuns de Metal de 2023 da Rolling Stone. É com esse recente repertório e com os seus mais de 25 anos de trajetória sólida que o quinteto desembarca no Brasil.

Formado na Califórnia, em 1999, o Avenged Sevenfold já vendeu mais de 12 milhões de álbuns mundialmente e alcançou o topo da parada Top 200 Álbuns da Billboard com Nightmare (2010) e Hail to the King (2013). A banda, composta atualmente por M. Shadows (vocais), Synyster Gates (guitarra), Zacky Vengeance (guitarra), Johnny Christ (baixo) e Brooks Wackerman (bateria), acumula mais de 1 bilhão de visualizações em vídeos, 1 bilhão de streams no Spotify e ganhou vários singles #1 em rádios de rock.

Bat Country (2005), inspirado no livro Medo e Delírio em Las Vegas (1971), de Hunter S. Thompson; a favorita dos fãs, A Little Piece of Heaven (2007), Nightmare (2010) e Hail to the King (2013) são os maiores sucessos da banda. O Avenged Sevenfold se apresentou no Brasil várias vezes, em 2010, 2011, 2013, 2014 e, mais recentemente, em 2024, quando foi a atração principal da noite de rock esgotada no Rock in Rio, diante de 100.000 fãs.

AVENGED SEVENFOLD
Realização: 30e

CURITIBA
Data: 2 de outubro de 2025
Local: Pedreira Paulo Leminski
Horário de abertura da casa: 16h
Setores e preços:
Pista – R$ 240,00 (meia-entrada legal) | R$ 480,00 (inteira)
Pista Premium – R$ 375,00 (meia-entrada legal) | R$ 750,00 (inteira)
Venda geral: 20 de março, 12h
Vendas online em: eventim.com.br/avengedsevenfold

SÃO PAULO
Data: 4 de outubro de 2025
Local: Allianz Parque
Horário de abertura da casa: 14h
Setores e preços:
Cadeira Superior- R$ 155,00 (meia-entrada legal) | R$ 310,00 (inteira)
Pista – R$ 205,00 (meia-entrada legal) | R$ 410,00 (inteira)
Cadeira Inferior – R$ 250,00 (meia-entrada legal) | R$ 500,00 (inteira)
Pista Premium – R$ 405,00 (meia-entrada legal) | R$ 810,00 (inteira)
Venda geral: 20 de março, 12h
Vendas online em: eventim.com.br/avengedsevenfold

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Texto revisado por Laura Maria Fernandes de Carvalho

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Cinema Especiais Notícias

Especial | Do Torneio Tribruxo ao retorno de Voldemort: 20 anos de Harry Potter e o Cálice de Fogo

Trazendo uma nova fase para a saga, o quarto filme marcou os fãs com cenas épicas e muitas emoções. Relembre momentos marcantes e curiosidades cheias de nostalgia

 

Lançado em 18 de novembro de 2005, um dos filmes mais aclamados da saga do nosso querido bruxo, Harry Potter e o Cálice de Fogo, completa 20 anos em 2025. Dirigido por Mike Newell, o quarto longa da franquia trouxe um tom mais sombrio, apresentando o Torneio Tribruxo, a ascensão de Lord Voldemort e um dos momentos mais emocionantes da série de filmes: a trágica morte de Cedrico Diggory

Mike Newell, que já havia sido cotado para dirigir Harry Potter e a Pedra Filosofal (2001), primeiro longa da franquia, assumiu a direção da história apenas no quarto filme, justamente onde tudo fica mais complexo, comandando a adaptação do livro de J.K. Rowling que mais precisou de efeitos visuais e dublês até então.

+ Relembrando Sucessos | Harry Potter e a Pedra Filosofal

O Lorde das Trevas voltou!

Depois de uma grande mudança com a chegada de Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban (2004), onde Harry (Daniel Radcliffe), Rony (Rupert Grint) e Hermione (Emma Watson) passam de crianças para adolescentes e começam a enxergar as dificuldades que terão que enfrentar dali em diante, o Cálice de Fogo concretiza essa ideia ao público. 

Diferente dos filmes anteriores, esse já não começa na casa dos tios de Harry, e sim em um pesadelo, onde o bruxo percebe que Lord Voldemort (Ralph Fiennes) tem planos sombrios sendo executados por seus seguidores. É aqui que entramos em uma nova fase da vida não apenas de Harry mas de toda Hogwarts, seja com o Torneio Tribruxo, que mostra novas interações, cada vez mais maduras, entre os alunos, ou com os acontecimentos que se sucedem após o início do torneio.

O quarto filme ditou o tom que seguiria até o último longa da franquia. Agora ir para a escola já não era somente um sinal de diversão e um desejo de ver os amigos para Harry. Ele também passa a enfrentar a perda de pessoas, escolhas difíceis, embates e traições, tudo isso enquanto tenta ajudar aqueles com quem se importa.

Foto: reprodução/MAX/Warner Bros
Harry Potter! O menino que sobreviveu… venha morrer!

Até então os filmes da saga tinham classificação livre ou para maiores de 10 anos, mas o quarto filme foi o primeiro a ter uma classificação indicativa mais alta, de 12 anos, já mostrando que momentos obscuros e violentos chegariam a Hogwarts. Confira outras curiosidades da produção:

  • A cena em que Harry mergulha no lago negro durante a segunda tarefa do Torneio Tribruxo foi gravada em um tanque com mais de seis metros de profundidade. Daniel Radcliffe passou cerca de seis meses treinando mergulho para filmar as cenas sem o uso de dublês (por própria insistência do ator).
  • A banda As Esquisitonas (The Weird Sisters), que toca no baile, tem membros da banda de rock Pulp e Radiohead na vida real.
  • A dança do Baile de Inverno se tornou um desafio para o elenco, os atores principais tiveram que ensaiar por semanas para as cenas de dança. Rupert Grint (Rony) admitiu em uma entrevista que ficou tão nervoso que evitava os ensaios sempre que possível. Já Emma Watson (Hermione) se dedicou tanto que impressionou os coreógrafos – surpreendendo um total de zero pessoas.
Foto: reprodução/MAX/Warner Bros
  • Mais de 3.000 meninas fizeram testes para ser a Cho Chang, primeiro interesse romântico de Harry, que foi interpretada por Katie Leung. A atriz superou milhares de candidatas para o papel e revelou que sua mãe foi quem a inscreveu para a audição.
  • Robert Pattinson ganhou fama mundial como Cedrico Diggory. Esse foi o primeiro personagem de maior destaque do ator, antes de conquistar o público como Edward Cullen em Crepúsculo (2008). Robert, inclusive, já declarou que foi o Cálice de Fogo que o fez perceber que queria seguir a carreira de ator. 
  • Após três filmes contando sua história e as maldades que já havia feito, o Cálice de Fogo foi o primeiro filme a ter uma aparição completa de Ralph Fiennes como Voldemort, que se tornou um marco no filme. Para criar o visual icônico do vilão, os produtores usaram tecnologia digital para remover o nariz do ator e torná-lo semelhante a uma serpente. Fiennes também trabalhou sua postura e forma de falar para dar um ar ainda mais assustador ao personagem.

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Harry! Você colocou seu nome no Cálice de Fogo?

O Torneio Tribruxo é um dos pontos principais do filme, toda a narrativa gira em torno dele, desde a adição de novos personagens como o próprio Cedrico citado anteriormente, que é um dos competidores ao lado de Harry, e também Vítor Krum (Stanislav Ianevski) e Fleur Delacour (Clémence Poésy), que chegam a Hogwarts com as escolas Beauxbatons e Durmstrang, trazendo novos momentos para a história. 

E então fomos apresentados à Taça Tribruxo, a qual sabemos que tem um papel muito importante nos momentos finais do filme. Mas se analisarmos, a taça tem um papel relevante desde o momento em que é apresentada por Dumbledore (Michael Gambon), se tornando uma coadjuvante e/ou protagonista em diversos momentos, já que os gêmeos Weasley tentam cruzar a linha etária do cálice para conseguir participar do torneio, que rende um dos momentos cômicos do longa. 

E para deixar a briga dos gêmeos em frente a taça mais realista, o diretor simulou uma briga com o ator Oliver Phelps (que interpretou Jorge Weasley), mas a encenação foi tão bem feita que Mike Newell acabou quebrando uma costela! 

As reviravoltas causadas pelo Torneio Tribruxo são diversas: temos a briga de Rony e Harry, que acha que o amigo colocou o próprio nome no cálice e está mentindo para ele, ou as tarefas que devem ser realizadas pelos campeões, onde vemos Harry mostrar seu talento e coragem ao lutar com um dragão, salvar Rony do fundo do mar e encarar um labirinto enfeitiçado – nada muito fora do comum para quem havia derrotado um basilisco com 12 anos.

Baile de Inverno, Rabo-Córneo e o Lago Negro

A primeira tarefa do torneio colocou Harry contra um dragão gigante, onde ele precisava pegar o ovo dourado que era guardado pela criatura, que escapa e o persegue pelo castelo. O dragão foi inteiramente criado por CGI, e as cenas de voo de Harry foram filmadas com Daniel Radcliffe preso a cabos em frente a uma tela verde. No entanto, a cena do dragão destruindo partes do castelo não está no livro – ela foi adicionada para aumentar a tensão da cena (e deu muito certo).

O Baile de Inverno acontece no meio do torneio e traz um momento mais emocional para os adolescentes, que precisam convidar seus pares, dançar e se vestir a caráter (o Rony sabe bem disso). No evento vemos uma Hermione deslumbrante ao lado de Vitor Krum, Rony com ciúmes – dando a entender os primeiros sentimentos entre os dois – e Harry lidando com sua timidez.

O baile foi filmado em um set lindamente decorado, o vestido de Hermione foi especialmente desenhado para Emma Watson, e cada detalhe foi planejado para parecer um conto de fadas. A atriz revelou que estava tão nervosa para filmar sua entrada no baile que precisou repetir várias vezes a cena descendo a escada, afinal aquele foi o momento que Hermione entra em uma fase mais adulta da vida.

Foto: reprodução/MAX/Warner Bros

Já a segunda prova, onde os campeões deviam resgatar pessoas queridas das profundezas do Lago Negro, foi gravada em um enorme tanque de água. Daniel Radcliffe passou cerca de seis horas por dia debaixo d’água durante as filmagens, tendo que aprender a prender a respiração por longos períodos, tudo isso enquanto lutava contra os sereianos e salvava Rony e a irmã da Fleur, haja fôlego!

Nada mais será como antes, não é?

Após todos os acontecimentos finais do torneio, que levam Harry a ter seu primeiro embate com o Lorde das Trevas e ver seu amigo Cedrico morrer com o feitiço Avada Kedavra, ele volta para o castelo com o sentimento de que tudo está prestes a mudar, e que a vida de muitos bruxos corre perigo e nunca mais será a mesma. 

A frase “nada mais será como antes” é dita por ele durante uma conversa com Rony e Hermione, e marca a transição da infância para um mundo mais sombrio e perigoso que todos terão que enfrentar com o retorno de Voldemort, mesmo que muitos não acreditem no relato de Harry sobre sua volta.

Esses acontecimentos marcam o começo da fase mais angustiante da saga, onde todos vivem um perigo iminente, preparando o terreno para Harry Potter e a Ordem da Fênix (2007) e o início da segunda guerra bruxa. 

Harry Potter e o Cálice de Fogo é, assim como todos os filmes da franquia, um marco no cinema. Tornou-se uma das adaptações de maior sucesso da história e somente o quarto filme arrecadou aproximadamente US$ 290 milhões, sendo a terceira maior bilheteria do ano, atrás apenas de Star Wars: Episódio III – A Vingança dos Sith (2005) e As Crônicas de Nárnia: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa (2005). Mundialmente, o filme atingiu US$ 895 milhões, se tornando a maior bilheteria de 2005 e, na época, a oitava maior da história do cinema. No Brasil, o Cálice de Fogo levou mais de 1,1 milhão de espectadores aos cinemas em seu fim de semana de estreia.

Esses números mostram o impacto que o filme teve e ainda tem em uma geração que acompanhou a história do menino que sobreviveu de perto, seja apenas através dos filmes ou também dos livros. A história envolveu crianças e adolescentes, que se tornaram adultos que continuam celebrando a saga, prova disso é a reexibição dos filmes nos cinemas que também se tornou um sucesso.

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Duas décadas se passaram desde o lançamento do filme, e seu impacto continua tão forte quanto um feitiço bem lançado. Mais do que uma simples adaptação, Harry Potter e o Cálice de Fogo consolidou o universo bruxo como um fenômeno cultural, emocionando gerações de fãs e provando que a magia de Hogwarts é atemporal, e mesmo 20 anos depois ainda nos arrepiamos com o Torneio Tribruxo, nos empolgamos com o Baile de Inverno e sentimos o peso do duelo final.

Afinal, como Dumbledore nos ensinou: “Palavras são, na minha humilde opinião, nossa inesgotável fonte de magia.

 

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Texto revisado por Alexia Friedmann

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Música Notícias

Chappell Roan lança seu novo single country The Giver

Cantora é vencedora do Grammy 2025 de Artista Revelação

 

A sensação pop Chappell Roan, lançou hoje (14) seu aguardado single country The Giver, o primeiro lançamento da artista em 2025, além de também ser o primeiro desde o single com Certificado de Platina Quádrupla de 2024, Good Luck Babe!. Sobre a nova música Chappell disse:

“Tenho um lugar tão especial em meu coração para a música country. Cresci ouvindo-a todas as manhãs e tardes no ônibus da escola e a escutei em volta de fogueiras, em supermercados e em bares de karaokê. Muitas pessoas perguntaram se isso significa que estou fazendo um álbum country. Minha resposta é… no momento, estou apenas fazendo músicas que me fazem sentir feliz e divertida, e ‘The Giver’ é a minha visão do country. Que as divas clássicas do country mandem em seu gênero, estou aqui apenas para girar e fazer um pouco de iodelei para todos vocês”, diz Chappell Roan.

Para promover The Giver, a artista está lançando cinco discos de vinil de 7 polegadas em edição limitada, cada um com uma arte de capa que a mostra encarnando diferentes personagens voltados para serviços, incluindo advogada, dentista, encanadora e investigadora particular. As personagens refletem as personas em outdoors de cidades como Nashville, Nova Iorque e Los Angeles, divulgando o single e exibindo frases como “Your ex’s worst nightmare” (“O pior pesadelo do seu ex”).

Os outdoors, que provocaram fervor na Internet, forneciam um número de linha direta, 620-HOT-TO-GO, e, quando discado, oferece um menu divertido que leva a prévias da nova música.

Foto: divulgação/Universal Music Brasil/Andrew Angel

Em abril, Roan lançou o single Good Luck, Babe!, que estreou em 77º lugar na Billboard Hot 100 e depois subiu até o #4, em setembro. A faixa foi vencedora na 67ª edição do Grammy nas categorias Canção do Ano, Gravação do Ano e Melhor Performance Pop Solo. O álbum de estreia da cantora, The Rise and Fall of a Midwest Princess, foi lançado em setembro de 2023. As performances de Chappell Roan em festivais, como Coachella e Lollapalooza, geraram muitos elogios. Seu show no Lollapalooza atraiu o maior público já registrado em shows diurnos na história do festival.

Com The Giver, Chappell continua a abrir caminhos, mostrando sua visão única da música pop, uma visão que celebra a expressão queer e fala sobre ser autêntica, fiel ao seu verdadeiro eu. Suas conquistas importantes, suas performances e sua honestidade sem inibições até agora a prepararam para um 2025 ainda mais notável.

 

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Texto revisado por Larissa Suellen

 

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Cultura asiática Música Notícias

Jeff Satur traz show inédito para o Brasil

Astro da música tailandesa se apresentará em São Paulo com a turnê Red Giant 

 

O cantor Jeff Satur, ídolo da música pop tailandesa, se apresentará com único show no Brasil em julho. A turnê mundial do artista, Red Giant, passará por São Paulo no dia 6 de julho, no Terra SP. Os ingressos para o show custam a partir de R$ 170 e estarão à venda a partir do dia 15 de março, às 12h.

As entradas para o show em São Paulo serão vendidas exclusivamente pela internet, no site e no aplicativo da Shotgun. Além dos ingressos para o show, participantes do evento poderão adquirir pacotes VIP para tirar fotos e se despedir do artista. 

Há opções de ingressos sociais, no mesmo valor da meia-entrada, para quem fizer doação de 1 kg de ração para cães e gatos no dia do evento. Os participantes do Clube Fidelidade Galaxie terão direito à pré-venda, entre os dias 12 e 13 de março, em quantidades limitadas.

Essa será a segunda vez de Jeff Satur no Brasil. A primeira aconteceu em 2023, como uma das atrações do Asia Star Festival, evento de música asiática realizado em São Paulo. Destaque na música e na dramaturgia, Jeff Satur é um dos grandes nomes do entretenimento tailandês.

Na carreira musical, o astro traz sucessos como Fade, Dum Dum, Ride or Die e Why Don’t You Stay, tema da série KinnPorsche, em que também integra o elenco. Como ator, estrelou recentemente o filme The Paradise of Thorns (O Paraíso dos Espinhos, no Brasil), lançado em 2024 no Festival Internacional de Cinema de Toronto. Na TV, Jeff integra o time de mentores do reality de competição musical Chuang Asia: Thailand

Para mais informações, acesse: https://www.hwstar.com.br/news/faq/jeff-satur-no-brasil-duvidas-frequentes   

 

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Texto revisado por Bells Pontes

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Notícias Séries

Pôster de Bateau Mouche: O Naufrágio da Justiça é divulgado

A produção, com estreia marcada para 18 de março, revela os lados não vistos de uma das maiores tragédias marítimas do país

 

Saiu o pôster oficial da nova produção de true crime, Bateau Mouche: O Naufrágio da Justiça, dirigida e produzida por Tatiana Issa e Guto Barra, responsáveis também por Pacto Brutal — O Assassinato de Daniella Perez (2022)

A nova série documental estreia dia 18 de março e terá ao todo três episódios lançados toda terça-feira, às 21h, no canal HBO e na plataforma de streaming Max. Por meio de depoimentos e reencenações, a produção lança um novo olhar sobre o trágico naufrágio que parou o Brasil no Réveillon de 1988.

Foto: divulgação/MAX/HBO

Na série, os criadores, 11 vezes indicados ao Emmy e três vezes vencedores da premiação, se propõem a reconstruir os acontecimentos da fatídica noite em que o Bateau Mouche IV naufragou, resultando na morte de 55 pessoas, incluindo a atriz Yara Amaral.

O caso se tornou um símbolo da impunidade no país e ainda segue na Justiça até hoje, com processos marcados por investigações sobre fraudes e irregularidades. A tragédia levantou, ainda, debates sobre segurança, fiscalização e responsabilidade, que seguem em voga até os dias atuais. 

Rica em detalhes, a produção inclui recriações no mar e em um tanque com 40 metros de comprimento, 30 m de largura e até 25 m de profundidade, além de mais de 30 entrevistas exclusivas de sobreviventes, familiares das vítimas, advogados, especialistas e protagonistas do resgate.

 

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Texto revisado por Cristiane Amarante

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Notícias Teatro

Dreamgirls no Brasil: sucesso da Broadway chega a São Paulo a partir de 31 de julho

Audições para escolha do elenco acontecem entre 17 e 21 de março 

 

Dreamgirls, um dos maiores sucessos da Broadway e adaptada para o cinema em um filme vencedor do Oscar, chega pela primeira vez ao Brasil a partir do dia 31 de julho no Teatro Santander, localizado no Complexo JK Iguatemi, em São Paulo.

Dreamgirls retrata a ascensão de um grupo de cantoras afro-americanas nos Estados Unidos na década de 1960 e foi inspirado nas histórias de mulheres da Motown, como as The Supremes. A trama reflete a era de ouro da música soul e as transformações da indústria fonográfica dos Estados Unidos durante os anos 1960 e 1970, abordando pautas como racismo, desigualdade de gênero, o preço da fama e a complexidade das relações pessoais e profissionais no showbiz.

O musical conta a história das The Dreams, um trio formado pelas personagens Effie White, Deena Jones e Lorrell Robinson, que começam suas carreiras participando de concursos amadores. Descobertas por Curtis Taylor Jr., um ambicioso empresário, elas se tornam estrelas e enfrentam os desafios do sucesso e suas desilusões.

Foto: divulgação/Midiorama

A produção estreou em 20 de dezembro de 1981, no Teatro Imperial, totalizando 1.521 apresentações consecutivas na Broadway até seu encerramento em 11 de agosto de 1985 e ganhou, entre outros prêmios, seis Tony Awards e dois Grammys. Adaptado para o cinema em 2006, tendo no elenco Beyoncé, Eddie Murphy, Jamie Foxx e Jennifer Hudson, o filme foi indicado a oito prêmios no Oscar e venceu dois deles, incluindo o de Melhor Atriz Coadjuvante para Jennifer Hudson por sua interpretação de Effie.

As músicas compostas para o musical seguem principalmente o estilo de R&B, com forte influência do soul e do pop das décadas de 1960 e 1970. Algumas músicas também incorporam elementos de gospel, funk e disco, acompanhando a evolução da música afro-americana ao longo do tempo retratado na história. Sucessos como And I Am Telling You I’m Not Going, One Night Only e I Am Changing não só se destacaram no musical, mas também encontraram vida própria fora do palco, sendo interpretadas por artistas renomados.

Ingressos para as apresentações da temporada, já estão à venda na plataforma Sympla. Audições para escolha do elenco acontecem entre 17 e 21 de março, para mais informações acesse Audições.

Serviço

Local: Teatro Santander

Endereço: Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041

Classificação etária: 10 anos, menores acompanhados dos pais ou responsáveis legais.

Data: a partir de 31 de julho

Horários:
Quintas-feiras, às 20h;
Sextas-feiras, às 20h;
Sábados, às 16h e 20h;
Domingos, às 15h e 19h

Valores:
VIP: R$ 190 meia entrada e R$ 380 inteira
Plateia Superior: R$ 125 meia entrada e R$ 250 inteira
Frisa Plateia Superior: R$ 125 meia entrada e R$ 250 inteira
Balcão A: R$ 90 meia entrada e R$ 180 inteira
Frisa Balcão: R$ 21 meia entrada e R$ 42 inteira
Balcão B: R$ 21 meia entrada e R$ 42 inteiras

*Clientes Santander têm 30% de desconto nos ingressos inteiros, limitados a dois por CPF.

 

 

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Texto revisado por Layanne Rezende

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