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Dreamgirls no Brasil: sucesso da Broadway chega a São Paulo a partir de 31 de julho

Audições para escolha do elenco acontecem entre 17 e 21 de março 

 

Dreamgirls, um dos maiores sucessos da Broadway e adaptada para o cinema em um filme vencedor do Oscar, chega pela primeira vez ao Brasil a partir do dia 31 de julho no Teatro Santander, localizado no Complexo JK Iguatemi, em São Paulo.

Dreamgirls retrata a ascensão de um grupo de cantoras afro-americanas nos Estados Unidos na década de 1960 e foi inspirado nas histórias de mulheres da Motown, como as The Supremes. A trama reflete a era de ouro da música soul e as transformações da indústria fonográfica dos Estados Unidos durante os anos 1960 e 1970, abordando pautas como racismo, desigualdade de gênero, o preço da fama e a complexidade das relações pessoais e profissionais no showbiz.

O musical conta a história das The Dreams, um trio formado pelas personagens Effie White, Deena Jones e Lorrell Robinson, que começam suas carreiras participando de concursos amadores. Descobertas por Curtis Taylor Jr., um ambicioso empresário, elas se tornam estrelas e enfrentam os desafios do sucesso e suas desilusões.

Foto: divulgação/Midiorama

A produção estreou em 20 de dezembro de 1981, no Teatro Imperial, totalizando 1.521 apresentações consecutivas na Broadway até seu encerramento em 11 de agosto de 1985 e ganhou, entre outros prêmios, seis Tony Awards e dois Grammys. Adaptado para o cinema em 2006, tendo no elenco Beyoncé, Eddie Murphy, Jamie Foxx e Jennifer Hudson, o filme foi indicado a oito prêmios no Oscar e venceu dois deles, incluindo o de Melhor Atriz Coadjuvante para Jennifer Hudson por sua interpretação de Effie.

As músicas compostas para o musical seguem principalmente o estilo de R&B, com forte influência do soul e do pop das décadas de 1960 e 1970. Algumas músicas também incorporam elementos de gospel, funk e disco, acompanhando a evolução da música afro-americana ao longo do tempo retratado na história. Sucessos como And I Am Telling You I’m Not Going, One Night Only e I Am Changing não só se destacaram no musical, mas também encontraram vida própria fora do palco, sendo interpretadas por artistas renomados.

Ingressos para as apresentações da temporada, já estão à venda na plataforma Sympla. Audições para escolha do elenco acontecem entre 17 e 21 de março, para mais informações acesse Audições.

Serviço

Local: Teatro Santander

Endereço: Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041

Classificação etária: 10 anos, menores acompanhados dos pais ou responsáveis legais.

Data: a partir de 31 de julho

Horários:
Quintas-feiras, às 20h;
Sextas-feiras, às 20h;
Sábados, às 16h e 20h;
Domingos, às 15h e 19h

Valores:
VIP: R$ 190 meia entrada e R$ 380 inteira
Plateia Superior: R$ 125 meia entrada e R$ 250 inteira
Frisa Plateia Superior: R$ 125 meia entrada e R$ 250 inteira
Balcão A: R$ 90 meia entrada e R$ 180 inteira
Frisa Balcão: R$ 21 meia entrada e R$ 42 inteira
Balcão B: R$ 21 meia entrada e R$ 42 inteiras

*Clientes Santander têm 30% de desconto nos ingressos inteiros, limitados a dois por CPF.

 

 

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Texto revisado por Layanne Rezende

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Entrevistas Notícias

Entrevista | Geyson Luiz: um talento em ascensão no audiovisual brasileiro

O ator fala sobre seus últimos projetos, a importância de valorizarmos a cultura nordestina e seus próximos passos profissionais

Com uma trajetória marcada pela determinação, Geyson Luiz, ator pernambucano de 27 anos, transformou desafios em conquistas. Nascido em Limoeiro, na Zona da Mata de Pernambuco, Geyson fugiu de casa aos 13 anos para investir em sua carreira artística, enfrentando uma fase difícil em Minas Gerais antes de encontrar seu lugar no circo e, mais tarde, na ONG Centro Cultural Piollin, em João Pessoa.

Hoje, o ator coleciona papeis de destaque no streaming e no cinema nacional. Na nova temporada de Sintonia – O Último Baile (2025), da Netflix, ele interpreta Bagre, um detento veterano. Também aguarda o lançamento de Maria e o Cangaço, na Disney+, além da estreia em festivais pelo país com O Braço e os longas pernambucanos Ao Sabor das Cinzas e Coração de Lona.

Geyson ganhou projeção nacional ao protagonizar Lama dos Dias (2018), série sobre o manguebeat, e se destacou na elogiada Cangaço Novo (2023). Sua história de superação e o espaço que tem conquistado para artistas nordestinos no cenário audiovisual são alguns dos temas que o ator aborda na entrevista a seguir, confira:

 

Entretetizei: Sua trajetória de vida é marcada por desafios e superação. Como foi o processo de sair de casa ainda jovem e transformar suas experiências em inspiração?

Geyson Luiz: O que é ser brasileiro? Acho uma pergunta difícil de digerir nos dias de hoje. Minhas escolhas foram feitas por necessidade, diante da sobrevivência. É preciso entender que todo pobre sonha, mas tudo ao redor faz com que nossos sonhos se tornem um vazio, ocupado pelas dores. Tornei-me artista pela insatisfação com um mundo doente, violento e ambicioso. Como pode haver algum consenso em um país marcado historicamente pelas desigualdades econômicas, sociais, culturais e políticas? Num país tão contraditório, dizer a verdade é um risco, e é assim que me torno artista: um ser do risco da verdade que sinto, daquilo que carrego na memória, dos sonhos que foram alimentados desde a infância. O teatro me salvou, e a arte trouxe alento àquele jovem que um dia esteve entregue à solidão das ruas. 

Já se perguntou por que a arte é tão marginalizada e desvalorizada na educação do nosso país? Porque o território da arte é o território da contestação, da sensibilidade e da disrupção do corpo no mundo, um campo imaginário infinito. Imagine só: quando tiram todas as ferramentas criativas de um jovem, a única coisa que sobra é a violência, e nos deparamos constantemente com uma afirmação colonial. O que é ser brasileiro? A vivência fez a construção da minha identidade, e o ofício de ser ator trouxe a possibilidade de afirmar que ainda não tiraram de nós a memória e os sonhos. 

A visceralidade de um ambiente caótico e efêmero tornava a arte uma tradução de inquietude e vulnerabilidade, que escancararam a alma de um pirralho que adormecia com pesadelos sobre os homens. Mas disso eu despertava na manhã seguinte cheio de sonhos vivos, acreditando que um dia poderia me tornar alguém cujas dores do mundo ainda assim dariam origem a uma rosa na rachadura do cimento. Ser brasileiro é ser sonhador e jamais ignorar a luta e a memória de seu povo. As palavras de Graciliano Ramos tomo como minhas: “Comovo-me em excesso por natureza e por ofício; acho medonho viver sem paixão”.

Foto: divulgação/Diógenes Mendonça

E: Você está em grandes produções de streaming, como Sintonia, Cangaço Novo e Maria e o Cangaço. Como tem sido essa fase de tantos projetos importantes e o que podemos esperar dos seus personagens nessas produções? 

GL: Acho que meu trabalho tem se destacado por ser o de um ator consciente do abismo que enfrento em cada obra, de mergulhar no vazio e emergir com a força de um xamã. Assumo a responsabilidade de dar vida a personagens antagônicos e reconhecer o poder da dialética por trás da criação, das aparências sensíveis às realidades inteligíveis, em relação à existência do indivíduo. A arte não é apenas entretenimento, não é apenas ação. Desejo que o público pense junto com os meus personagens, independentemente do papel, e reflita sobre o que está por trás das máscaras.

E: Ao longo dos anos, tem se falado mais sobre a valorização de artistas nordestinos no cenário nacional. Como você enxerga essa mudança e o que ainda precisa ser feito para abrir mais espaço no mercado?

GL: O Nordeste é um grande berço de artistas. Vários nordestinos se tornaram grandes nomes do audiovisual brasileiro. No entanto, as grandes produções do mercado sempre estiveram concentradas no eixo Rio–São Paulo, perpetuando uma perspectiva limitada sobre o trabalho do artista nordestino, muitas vezes reduzindo-o a estereótipos que reforçam uma ideia de inferioridade, sem oferecer um protagonismo de sustância. O país carrega tantas histórias, tantas lutas. Dentro do eixo Norte–Nordeste, os olhares estão voltados para novas narrativas e suas complexidades, que refletem as diversidades do nosso país, com seus sotaques, costumes e tradições únicas em cada estado.

No trabalho do ator, é essencial entender que não existe apenas uma forma de naturalidade. Construir uma personagem dentro dos padrões que o público já conhece é importante, mas na atuação não podemos nos limitar a estereótipos. Todo indivíduo carrega uma história, suas lutas e razões, que na arte trazemos para reflexão sobre a existência. O cinema independente tem mostrado o outro lado da moeda, destacando o Nordeste para o mundo, explorando novas narrativas e propondo ao público brasileiro conhecer mais sobre os “Brasis” que existem em nosso território.

E: A série Lama dos Dias trouxe muita visibilidade para a cena cultural de Recife e o movimento manguebeat. Como foi dar vida a essa produção e qual a importância desse resgate cultural para você?

GL: Por meio da arte, a humanidade expressa suas necessidades, crenças, desejos e sonhos. Para mim, expressar o manguebeat vai além de representar a história da cultura brasileira; é ser parte integrante desse movimento. Me considero um artista nascido também do manguebeat. A influência da cultura popular está presente em toda a minha trajetória como artista.

O manguebeat se tornou um movimento popular que, em seu início, tinha como objetivo denunciar as desigualdades, a pobreza e os problemas de Recife, propondo uma renovação cultural com o surgimento de ritmos que misturavam elementos da cultura tradicional com a cultura urbana. O movimento ultrapassou os limites da zona metropolitana, alcançando o sertão por meio do teatro, da dança, da música, das artes visuais e do audiovisual.

Foi a insatisfação com o “mundo doente” que me motivou a me reconhecer como ator, a assumir o ofício de comunicar ao povo, com poesia e arte, aquilo que enxergo, ouço e sinto sobre o outro. Os projetos precisam ir além do entretenimento; precisam nos fazer questionar, nos fazer pulsar, trazer poesia para o nosso dia a dia e ser o combustível que alimenta nossa alma.

Foto: divulgação/Diógenes Mendonça

E: Hoje, você concilia uma carreira artística com os estudos. Em algum momento foi mais difícil conseguir administrar o tempo entre eles? O que você espera construir no futuro a partir de sua formação?

GL: A universidade sempre foi um sonho de criança, um lugar onde eu pudesse me especializar na profissão à qual dediquei minha vida. Aprender ao máximo as linguagens que o ator pode explorar está em constante investigação e experiência, buscando versatilidade e autenticidade no meu trabalho, independentemente do método ou da linguagem. A vivência artística é fundamental para essa construção.

Sempre tive a necessidade de comunicar ao público, de transformar a inquietude do pensamento em criação. No entanto, conciliar os estudos com o trabalho sempre foi um grande desafio, especialmente por ser um rapaz vindo da periferia. As dificuldades são multiplicadas pela necessidade de se manter, principalmente em um país onde o artista é constantemente marginalizado.

Para mim, a universidade é uma espécie de “fuga” — digo, é o meu espaço livre de investigação e aprofundamento. Meu interesse na formação vai além de me tornar um ator mais completo; quero me tornar um educador acessível, alguém que possa contribuir não apenas artisticamente, mas também ser capaz de alimentar sementes, como aqueles vagalumes que iluminam nossos caminhos.

E: O que podemos esperar dos seus próximos passos profissionais?

GL: Meus planos são levar o cinema nordestino para todos os lugares do mundo. O Nordeste é um lugar cheio de encantos e mistérios, que carrega a história do país no trabalho, na educação, na força de cada indivíduo e na paixão ardente que levanta os nordestinos todos os dias. Temos orgulho da nossa cultura, da memória que o corpo sertanejo carrega. Dar vida às histórias do meu povo é a maior honra que eu possa ter.

Sou imensamente grato ao cinema nordestino. Fui revelado pelas mãos de artistas que são algumas das minhas maiores referências, influências e inspirações. Eles me fizeram acreditar que é possível, que a vida presta. Ainda não tiraram de nós a memória e os sonhos. No Nordeste, temos algo incomum, que não se encontra com tanta força em outros lugares: o afeto, a sabedoria, a generosidade de olhar para o próximo e, juntos, tornar o sonho vivo.

 

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Leia também: Entrevista | Marina na Voz fala sobre o lançamento de seu primeiro EP e sua entrada definitiva na cena musical brasileira

 

Texto revisado por Layanne Rezende

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Cinema Notícias

Uma década de histórias inesquecíveis: os últimos vencedores do Oscar de Melhor Filme

Animado com o Oscar desse ano? Aproveite a espera para relembrar os últimos filmes premiados 

 

Nos últimos dez anos, o Oscar consagrou uma variedade de obras que não só conquistaram o público, mas também marcaram a história do cinema com ótimas narrativas. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que vem buscando se reinventar ao longo dos anos, reconheceu produções que desafiaram convenções e que muitas vezes abriram espaço para conversas importantes sobre questões sociais, políticas, raciais e até existenciais.

Os últimos dez vencedores da principal categoria da premiação passam por diferentes gêneros e estilos. Os filmes consagrados ao longo dessa década mostram a evolução do cinema e seu impacto também na sociedade.

Este ano, tem um fator ainda mais especial para os brasileiros, a indicação inédita de Ainda Estou Aqui (2024) na categoria de Melhor Filme, fazendo a emocionante história dirigida por Walter Salles tornar-se ainda mais marcante nacional e internacionalmente. 

Então, vamos conferir uma retrospectiva do Oscar de Melhor Filme de 2014 a 2024 enquanto nos preparamos para acompanhar a premiação desse ano – que acontece dia 2 de março – e ver Fernanda Torres e Ainda Estou Aqui brilhando na cerimônia? 

2015 – Birdman ou A Inesperada Virtude da Ignorância (2014)
Foto: reprodução/O Globo

Dirigido por Alejandro G. Iñárritu, o filme acompanha Riggan Thomson (Michael Keaton), um ator que fez sucesso no passado interpretando um super-herói chamado Birdman, mas que a carreira caiu no esquecimento. Determinado a voltar ao sucesso, ele investe tudo o que tem em uma peça na Broadway. Riggan enfrenta uma série de crises, lidando com seu ego, problemas familiares e inseguranças. 

Onde assistir: Disney+

2016 – Spotlight: Segredos Revelados (2015)
Foto: reprodução/UOL

Um drama investigativo que retrata a equipe de jornalistas do The Boston Globe, que expôs um escândalo de abuso sexual infantil dentro da Igreja Católica, liderados pelo editor Walter “Robby” Robinson (Michael Keaton), os jornalistas Michael Rezendes (Mark Ruffalo), Sacha Pfeiffer (Rachel McAdams) e Matt Carroll (Brian d’Arcy James). O filme destaca a importância do jornalismo investigativo e da busca pela verdade.

Onde assistir: MAX

2017 – Moonlight: Sob a Luz do Luar (2016)
Foto: reprodução/Prime Video

Dirigido por Barry Jenkins, o longa é uma jornada intimista e sensível que acompanha a vida de Chiron (Ashton Sanders), um jovem que cresce em um bairro violento de Miami. Dividida em três atos, a história explora sua infância, adolescência e vida adulta, mostrando como ele lida com a pobreza, o vício de sua mãe e a descoberta de sua sexualidade. O filme é uma poderosa reflexão sobre amor, masculinidade e autodescoberta.

Onde assistir: Prime Video

2018 – A Forma da Água (2017)
Foto: reprodução/O Globo

Na obra de Guillermo del Toro, uma fantasia romântica que se passa durante a Guerra Fria conta a história de Elisa (Sally Hawkins), uma zeladora muda que se apaixona por uma criatura mantida em cativeiro em um laboratório para experimentos científicos. Os dois desenvolvem uma conexão profunda e decidem elaborar um plano para ficarem juntos.

Onde assistir: Disney+

2019 – Green Book: O Guia (2018)
Foto: reprodução/Prime Video

O filme é baseado na amizade real entre Don Shirley (Mahershala Ali), um pianista negro conhecido mundialmente, e Tony Lip (Viggo Mortensen), seu motorista. Durante uma turnê pelos Estados Unidos na década de 1960, os dois enfrentam o racismo e preconceito da época, enquanto são conduzidos pelo Green Book – um guia que indicava lugares seguros para afro-americanos. 

Onde assistir: Prime Video

2020 – Parasita (2019)
Foto: reprodução/O Globo

Dirigido por Bong Joon-ho, o longa é uma sátira social que acompanha a história da família Kim, que vive em situação de pobreza em um porão apertado e mal iluminado. A vida da família muda quando Ki-woo (Choi Woo-shik), o filho mais velho, consegue um emprego como tutor para a filha da rica família Park.

Então, os Kim elaboram um plano para que todos os membros da família sejam contratados pelos Park. O filme aborda temas como desigualdade social e ambição de forma brilhante e inovadora. Além de se tornar o primeiro filme de língua estrangeira a ganhar o Oscar de Melhor Filme.

Onde assistir: MAX

2021 – Nomadland (2020)
Foto: reprodução/AIC

O filme segue Fern (Frances McDormand), uma mulher que, após perder seu emprego, adota um estilo de vida nômade, viajando em sua van pelo oeste dos Estados Unidos e encontrando uma comunidade de outros nômades que compartilham suas experiências de vida. 

Onde assistir: Disney+

2022 – Ritmo do Coração (CODA, 2021) 
Foto: reprodução/Prime Video

Dirigido por Sian Heder, CODA é a história de Ruby Rossi (Emilia Jones), uma adolescente que é a única ouvinte de uma família surda. Ela ajuda seus pais e irmão surdos a administrar o negócio de pesca da família, mas quando Ruby descobre seu talento para a música, ela se vê diante de um dilema: seguir seu sonho de estudar canto em uma universidade ou ficar para apoiar sua família. 

Onde assistir: Prime Video

2023 – Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo (2022)
Foto: reprodução/MAX

Dirigido por Daniel Kwan e Daniel Scheinert, essa mistura única de ficção científica, comédia e drama, conta a história de Evelyn Wang (Michelle Yeoh), uma dona de lavanderia imigrante que, enquanto tenta resolver os problemas financeiros da família, é lançada em uma aventura para salvar o multiverso, onde deve conectar diferentes versões de si mesma para impedir uma ameaça cósmica.

Onde assistir: MAX

2024 – Oppenheimer (2023)
Foto: reprodução/Universal Pictures

Dirigido por Christopher Nolan e baseado no livro biográfico Prometeu Americano: O Triunfo e a Tragédia de J. Robert Oppenheimer, escrito por Kai Bird e Martin J. Sherwin, o longa acompanha a vida do físico teórico J. Robert Oppenheimer (Cillian Murphy), durante o Projeto Manhattan que iria projetar e construir as primeiras bombas atômicas do mundo.

O longa acompanha o físico durante o processo de desenvolvimento da arma que foi responsável pelas tragédias no Japão nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, em 1945. 

Onde assistir: Prime Video

 

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Leia também: Oscar 2025 |Ainda Estou Aqui é indicado a Melhor Filme; veja lista completa

 

Texto revisado por Angela Maziero Santana

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Notícias Novelas

Por que os brasileiros gostam tanto de novelas?

Seja acompanhando a Carminha, a Mia ou a Ceylin, todo brasileiro é noveleiro

 

A geração de adultos de 2025 foi de crianças que cresceram com a TV, marcando os horários com o que estava passando naquele momento, fosse TV Globinho, Maria do Bairro, ou Rebelde

Era uma época onde não podíamos escolher o que queríamos assistir e isso não era um problema, já que conhecíamos a programação de cada canal e sabíamos os horários de tudo, e foi assim por muitos anos. 

Outras gerações também passaram e ainda passam muitos momentos assistindo novelas, produções essas que tem o poder de conquistar o espectador e fazer com que o horário fique reservado na agenda de muitos.

Houveram aqueles que acompanharam clássicos como O Rei do Gado (1996), Tieta (1989), Vale Tudo (1988), Roque Santeiro (1985), Mulheres de Areia (1993) e muitas outras em tempo real, falando sobre as teorias e últimos episódios uns com os outros – presencialmente já que não haviam redes sociais —, ansiosos para saber o que aconteceria nos próximos capítulos. 

E todas essas produções caiam no gosto popular, o que acabava gerando uma grande comoção a cada capítulo, e ainda mais quando eram os últimos. Exemplos de finais que pararam o Brasil são: descobrir quem matou Odete Roitman em Vale Tudo ou qual seria o destino final de Carminha e Max em Avenida Brasil. Quem presenciou uma dessas comoções sabe o impacto que uma novela pode ter nos brasileiros!

As novelas são também grandes responsáveis por itens de moda, bordões, nomes e músicas se tornarem virais, algo que se intensificou com a chegada das redes sociais, mas que já acontecia desde muito antes. A novela O Clone, por exemplo, esteve no ar em 2001 quando a internet ainda dava seus primeiros passos por aqui, e ela não foi necessária para fazer com que alguns acessórios usados pela Jade (Giovanna Antonelli) se tornassem um sucesso de vendas.

E esse é apenas um dos vários exemplos que existem, ao longo dos anos a estética de diversos personagens influenciam a moda no Brasil, assim como muitas músicas alcançaram sucesso nacional após se ouvir em um capítulo. O gosto dos brasileiros por telenovelas virou um fenômeno cultural que ultrapassa gerações e se mantém forte há décadas.

As novelas estão além de um passatempo, influenciam os brasileiros, mostram diversidade nas telas, abrem debates sobre temas importantes. E, muitas deixam sua marca, como Amor à Vida (2013), que foi responsável por mostrar o primeiro beijo gay em horário nobre na TV aberta brasileira. Esse é apenas um dos vários paradigmas que as novelas ajudaram de alguma forma a romper por aqui.

Moldando gerações

Seja na versão original ou no remake, as telenovelas infantis também marcaram uma geração. Produções como Chiquititas (1997-2013), Alegrifes e Rabujos (2003), Floribella (2005), Carrossel (1991-2012), Cúmplices de Um Resgate (2002-2015) e diversas outras, levaram Belinda e Larissa Manoela ao estrelato.

E tudo isso se deve a um público infantil extremamente engajado, que acompanhou os pais assistindo às novelas e seguiram o exemplo! A novela Carrossel se tornou um fenômeno, com diversas reprises ao longo dos anos, que não perdiam a audiência, além de se tornar um sucesso também no streaming. 

Assim como para outra geração, as novelas Isa TKM (2008), Malhação (1995-2020), Quase Anjos (2007) e principalmente Rebelde (2004) marcaram uma fase da vida, ajudando a formar personalidades, gosto musical, estilo de roupas, tudo! As novelas sempre ultrapassaram as telas. 

Rebelde marcou de forma significativa muitos adolescentes, que encenavam as músicas, escolhiam se seriam Roberta, Mia ou Lupita, colecionavam todo tipo de produto e sonhavam em ir a um show da banda. Muitos conseguiram realizar esse sonho na época em que a novela ainda passava, e muitos outros puderam reviver essa fase nos shows da turnê de reunião da banda em 2023.

Foto: reprodução/UOL

Essa paixão avassaladora que atingiu o Brasil com o RBD, mostra também o quanto gostamos das produções mexicanas, que sempre fizeram muito sucesso quando exibidas por aqui. 

Quem nunca ficou chocada com as reviravoltas de A Usurpadora (1998), com raiva da Rubi (2004) ou empolgada com a transformação de A Feia Mais Bela (2006) – que só tirava os óculos – ? As novelas mexicanas têm a capacidade de criar personagens cativantes, de construir histórias que misturam drama, suspense e comédia, com uma reviravolta, às vezes um pouco exagerada, a cada capítulo e finais satisfatórios (ou pelo menos surpreendentes).

Essas e outras produções marcaram a vida de muitos brasileiros, e a nostalgia por essas tramas ainda faz com que muitos continuem assistindo até hoje. Todos com certeza tem seu vilão e mocinha preferidos, algo marcante das novelas mexicanas.

Os doramas, K-dramas e dizis

Nos últimos anos, houve uma expansão do gosto dos brasileiros por novelas de outros países. De produções mexicanas, o público passou a também consumir os doramas e as dizi turcas, que conquistaram uma enorme base de fãs no Brasil. Cada uma com suas abordagens conseguem cativar cada vez mais esse público noveleiro.

Os doramas e K-dramas, por exemplo, são produções coreanas que conquistaram os brasileiros graças a sua mistura de romance, drama e momentos de comédia e se tornaram um grande sucesso principalmente após sua entrada em streamings como a Netflix.

Produções como Meu Demônio Favorito (2023), Rainha das Lágrimas (2024) e Beleza Verdadeira (2020), ficaram semanas entre os mais assistidos no Brasil, com suas histórias que emocionam e muitas vezes fogem do óbvio, retratando um amor impossível ou obstáculos sociais.

Foto: reprodução/Netflix

A sensibilidade das tramas, combinada com a estética impecável que envolve o espectador, fazem com que cada produção atraia mais fãs ao gênero. Prova disso é a vinda cada vez mais constante de atores e atrizes das produções ao Brasil, em eventos que também se tornam um sucesso.

Já as novelas turcas, conhecidas como dizis, tem se tornado cada vez mais um gênero de sucesso no Brasil, com suas narrativas únicas e uso incrível de trilha sonora. Os enredos das novelas costumam retratar histórias sobre justiça, amor e valores familiares, conquistando cada vez mais um público fiel que acompanha os longos capítulos de cada produção.

Dizis como Yargi: Segredos de Família (2021), O Canto do Pássaro (2022), Meu Lar, Meu Destino (2019) e Iludida (2020) se tornaram um sucesso entre os brasileiros também após sua entrada nos serviços de streaming. Seja com uma narrativa mais sombria e madura, romances ou baseadas em histórias reais, as histórias envolvem o público, que sempre aguarda ansioso pela próxima reviravolta na trama. A grandiosidade das produções e a beleza das paisagens turcas também contribuem para o charme irresistível das dizis.

O poder da identificação e do entretenimento

A razão pela qual os brasileiros se apaixonam por essas produções – tanto nacionais quanto internacionais – gira em torno do envolvimento que cada novela desperta no público, fazendo com que, principalmente nos dias atuais, a produção ultrapasse as telas.

As novelas representam, de uma forma ou de outra, um reflexo das emoções e dilemas humanos. O telespectador se vê naqueles personagens, compartilha das suas dores, alegrias, angústias e vitórias, fica com raiva dos vilões e triste quando alguma situação ruim acontece, nós realmente nos envolvemos com as histórias e os personagens.

Foto: reprodução/MAX

Talvez por isso as produções estejam presentes a tantos anos na vida dos brasileiros, que sempre gostaram de conexões, sempre foram um público engajado, fiel e acima de tudo entusiasmado. Isso se reflete no sucesso dos doramas e dizis e na projeção que novelas antigas e atuais ganham tanto no virtual, onde diversas pessoas comentam em tempo real as novelas do momento ou relembram momentos icônicos das antigas, como também no real, fazendo muitos atores e atrizes conhecerem o quão apaixonados esse público pode ser. 

As telenovelas nacionais se tornaram um marco na sociedade brasileira, e já virou uma tradição acompanhar ao menos uma das produções que estão passando no momento na TV aberta, novelas essas que têm cada vez mais se empenhado em ir além do entretenimento e abrir novas discussões ou reflexões.

É o caso de Garota do Momento (2024), atual novela das 18h da Globo, que aborda diversas questões históricas e sociais do Brasil. Além de sempre entregarem personagens icônicos e inesquecíveis, afinal quem não lembra da Nazaré (Renata Sorrah) e o grande leque de memes que a personagem deixou para a posteridade?

O mesmo acontece com os doramas e dizis, que cada vez mais conquistam seu espaço no mercado nacional e encontram um público noveleiro empolgado em conhecer cada nova história. 

O Brasil é um país noveleiro, que produz excelentes histórias, e acompanha com dedicação também as produções internacionais, mostrando que as novelas continuam sendo uma das principais fontes de entretenimento, proporcionando, acima de tudo, uma oportunidade  de conhecer outras realidades, épocas e países, e ao mesmo tempo, refletir sobre nossas próprias questões.

Esse é o segredo do sucesso das novelas: elas não são apenas um reflexo da sociedade, mas também uma porta para um mundo cheio de emoções, onde o público pode se perder e se encontrar ao mesmo tempo.

 

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Leia também: Precisamos falar sobre a americanização da música internacional 

 

Texto revisado por Angela Maziero Santana 

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Música Notícias

Rod Melim lança Inimaginável, seu 1º álbum solo, e anuncia volta aos palcos

Show de estreia do artista será em São Paulo, no dia 9 de fevereiro

  

O cantor, compositor, multi-instrumentista e produtor musical Rod Melim acaba de lançar em todas as plataformas digitais sete das 14 faixas de Inimaginável, trabalho que marca a estreia de sua carreira solo. Produzido em parceria com o produtor Rafael Castilhol, o álbum carrega, em sua essência, o pop, o rock, a MPB e o reggae, alguns dos muitos ritmos presentes em seu já conhecido – e reconhecido – DNA artístico. 

Rod inicia sua jornada sem se distanciar do som que o consagrou ao lado dos irmãos (Gabi e Diogo), fato que agradará aos seguidores da banda Melim, que anunciou pausa nas atividades em 2023.

“Temos um novo Rod, claro, mas, por outro lado, o mesmo Rod de sempre”, afirma ele, que precisou fazer uma criteriosa seleção (já que, inicialmente, foram reunidas 40 composições autorais das quais ele elegeu as 14 citadas) para, finalmente, chegar ao álbum ideal.

Single responsável por puxar o trabalho, Cupido é uma parceria com Vitão, e nasceu de forma supernatural, a partir de ideias soltas que foram se conectando. Além disso, o videoclipe da música já chegou ao canal oficial de Rod, confira: 

Quanto à canção Se o Amor Tivesse Espelho, com o irmão Diogo e Tritom, também não fica para trás e reafirma a consistência de Rod como grande compositor contemporâneo, dançante e repleta de versos marcantes.

“Todo recomeço é legal. É como escrever novas histórias numa folha em branco”, diz. “Espero que as pessoas curtam, se emocionem e se surpreendam, e que a gente se reencontre em breve, pois essa troca com o público é o que faz valer a pena!”, completa o coautor de Desinteressante, parceria com Guto Oliveira, Vitão e Tritom, que encerra o álbum.

Inimaginável (Parte 1) já está disponível nas principais plataformas de áudio e, para quem está ansioso por rever o artista ao vivo, Rod volta aos palcos em breve, no dia 9 de fevereiro, no CineClube Cortina, em São Paulo. No show, além de cantar as canções de Inimaginável, Rod também irá revisitar alguns sucessos da Melim, como Meu abrigo, Ouvi dizer, Gelo, Dois corações, dentre outros.

  

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Leia também: Confira a programação dos blocos de Carnaval de SP

 

Texto revisado por Laura Maria Fernandes de Carvalho

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Entretenimento Notícias

Ano da Serpente: saiba mais sobre o Ano Novo Chinês

A celebração aconteceu ontem (29), mas continua com eventos por São Paulo

O ano-novo é comemorado no dia 1º de janeiro na grande maioria dos países, mas o Ano Novo Chinês, e de outros países asiáticos que recebem influência da cultura chinesa, chegou ontem (29), marcando o início do ano da Serpente da Madeira, de acordo com o calendário lunar chinês.

Esta data, que varia a cada ano entre o final de janeiro e o início de fevereiro, é uma das celebrações mais importantes para a cultura chinesa e tem ganhado destaque globalmente, incluindo no Brasil, onde há uma crescente comunidade de descendentes de chineses e interesse pelas tradições e festividades deste país.

O Ano Novo Chinês, também conhecido como Festival da Primavera ou Ano Novo Lunar, é baseado no calendário dos ciclos da Lua e é celebrado com rituais que trazem boa sorte e prosperidade.

Tradições de ano-novo

A data é repleta de significados culturais e simbólicos. Cada ano é associado a um dos 12 animais do zodíaco chinês e 2025 será o ano da serpente, que representa sabedoria e transformação. Algumas das principais tradições do Ano Novo Chinês incluem:

Limpeza e Preparação

Antes da chegada do novo ano, as casas são rigorosamente limpas para remover a “má sorte” do ano velho e fazer espaço para as bênçãos do ano novo. Acredita-se que a sujeira acumulada representa obstáculos e desfortúnios.

Dinheiro de ano-novo (Hongbao)

Uma das tradições mais conhecidas é a entrega de envelopes vermelhos com dinheiro, conhecidos como hongbao. Este gesto simboliza a distribuição de boa sorte e prosperidade para amigos e familiares, especialmente para as crianças.

Festas e Fogos de Artifício

O Ano Novo Chinês é marcado por grandes festividades, desfiles e apresentações culturais. Sempre com a presença de fogos de artifício, pois se acredita que o barulho afasta os maus espíritos e traz sorte.

Dança do Dragão e do Leão

Durante o ano-novo, as cidades da China e de várias partes do mundo, como o Brasil, podem presenciar as tradicionais Danças do Dragão e do Leão.

Tradição essa que pôde ser vista na última quarta (22), durante um evento realizado pelo Ibrachina (Instituto Sociocultural Brasil China) em parceria com o Consulado Geral da China em São Paulo, o China Media Group (CMG) e o Instituto Confúcio na UNESP, que levaram à Avenida Paulista um pouco da cultura chinesa, com apresentações e uma projeção que marcaram a chegada do ano da serpente.

Esse foi o quarto evento realizado na capital paulista. O Ibrachina já promoveu exibições de video mapping para celebrar o Ano do Porco (2019), o Ano do Rato (2020) e o Ano do Coelho (2023).

Foto: reprodução/Instituto Ibrachina
Comemorações no Brasil

No Brasil, a celebração acontece em diversos locais, especialmente nas grandes cidades como São Paulo e Rio de Janeiro. Embora o feriado não seja oficial no país, a data é marcada por eventos culturais, feiras, apresentações artísticas e comidas típicas.

São Paulo é um dos principais centros de comemoração da data. O bairro da Liberdade, por exemplo, realiza uma série de atividades que atraem milhares de pessoas todos os anos. Entre as atrações estão desfiles como a Dança do Dragão e do Leão, apresentações de música tradicional, exposições de arte chinesa e, claro, uma grande variedade de pratos da culinária chinesa.

Thomas Law, Presidente do Ibrachina, participou do evento realizado na última semana na Avenida Paulista, onde disse:

Fazer a celebração do Ano Novo em São Paulo, onde tem a maior comunidade chinesa do país, possui um significado muito importante, fortalecendo as relações diplomáticas entre o Brasil e a China”, disse.

Confira como foi o video mapping:

Embora o Ano Novo Chinês não seja uma data oficial no Brasil, a celebração tem se tornado cada vez mais popular. Para muitos brasileiros, ela representa uma oportunidade de aprender mais sobre a cultura chinesa e participar de uma festividade repleta de significados, fazendo a saudação ao novo ano com os votos de boa sorte, prosperidade e renovação.

E as comemorações não param por aí, o Museu da Imigração — em São Paulo — juntamente com o Ibrachina e outros parceiros, estão promovendo diversas atividades para celebrar a chegada deste ano novo lunar, que acontecerão até o dia 1º de fevereiro.

As atividades incluem: oficinas gastronômicas, Dança do Dragão e do Leão chinês com a Escola Kung Fu Garra de Águia Lily Lau, escrita de nomes em chinês, entre outros. E o público poderá participar por ordem de chegada.

Para mais informações, acesse: memorialdoimigrante.org.br

 

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Leia também: Confira a programação dos blocos de Carnaval de SP

Texto revisado por Cristiane Amarante

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Notícias

CarnaUOL 2025 apresenta Christina Aguilera, Sean Paul, Steve Aoki, Ana Castela e muito mais

O festival está marcado para o dia 8 de fevereiro em São Paulo e, pela primeira vez, terá atrações internacionais no seu line-up

Com o início de 2025, o Carnaval já está batendo à porta! A 10ª edição do CarnaUOL está chegando e contará – pela primeira vez – com artistas internacionais entre as atrações do line-up, sendo eles: Christina Aguilera, Sean Paul e Steve Aoki. Também vão marcar presença na programação importantes nomes nacionais, como Cláudia Leitte, Belo, Ana Castela, Tony Salles, KVSH, DJ Sofia, Deekapz e Yori, dupla vencedora do Toca Revela, o Reality.

O evento, conhecido por iniciar a maratona de Carnaval na cidade de São Paulo, acontece no próximo dia 8 de fevereiro, no Allianz Parque, e será feito em parceria com a 30e, maior produtora brasileira de entretenimento ao vivo.

Sobre as atrações

Com uma série de sucessos e reconhecida por seus vocais incríveis, Christina Aguilera veio ao Brasil apenas para programas de TV e campanhas publicitárias. A participação da cantora marca uma mudança significativa para o festival. Com mais de 25 anos de uma carreira superlativa, espera-se que ela apresente alguns de seus maiores hits.

Trazendo ainda mais musicalidade para o evento, o rapper jamaicano Sean Paul, ícone dos anos 2000, também irá apresentar clássicos que marcaram a sua trajetória, a exemplo de I’m Still in Love With You.

Para fechar a lista dos artistas internacionais, também haverá a presença de um dos maiores DJs do mundo, o americano Steve Aoki. Os representantes brasileiros escalados para o festival serão responsáveis por mostrar a amplitude e a diversidade musical do país. Claudia Leitte subirá aos palcos do CarnaUOL mais uma vez. Já Ana Castela, com uma carreira de destaque e uma base enorme de fãs, levará o sertanejo ao evento.

Informações

Data: 8 de fevereiro de 2025 (sábado)

Abertura dos portões: 12h

Local: Allianz Parque – Av. Francisco Matarazzo, 1.705 – Água Branca – São Paulo/SP

Classificação Etária: 18+

Setores e preços:

Cadeira Superior – R$ 195 (meia-entrada)/R$ 234 (social)/R$ 390 (inteira)

Cadeira Inferior – R$ 295 (meia-entrada)/R$ 354 (social)/R$

590 (inteira)

Pista – R$ 345 (meia-entrada)/R$ 414 (social)/R$ 690 (inteira)

Front Stage PagBank – R$ 945 (meia-entrada)/R$ 1.014 (social)/R$

1.290 (inteira)

Vendas on-line em: eventim.com.br

Bilheteria: mediante disponibilidade

 

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Leia também: I Wanna Be Tour: confira o line-up da 2ª edição do festival

 

Texto revisado por Layanne Rezende

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Entrevistas Notícias

Entrevista | Marina na Voz fala sobre o lançamento de seu primeiro EP e sua entrada definitiva na cena musical brasileira

A cantora contou ao Entretê o processo de criação, essência e influências do projeto 

A cantora e compositora carioca Marina na Voz chega com tudo em seu tão aguardado EP de estreia, Ambiciosa, marcando um momento decisivo em sua carreira. Com apenas 24 anos, a artista da zona norte do Rio de Janeiro já apresenta um trabalho intenso e multifacetado, que explora as diversas vertentes do R&B, como Pop, Trap, Alternativo e Jersey. As sete faixas do EP entregam uma narrativa profunda e envolvente, abordando temas como ambição, autoconfiança, vulnerabilidade e sensualidade, características que definem sua identidade.

O projeto é dividido em dois lados complementares: o Lado A, que mergulha nas visões de Marina sobre os relacionamentos amorosos, mostrando sua entrega intensa e seu desejo insaciável de sempre buscar mais; e, o Lado B, que reflete sobre sua trajetória pessoal, seus sonhos e a determinação de conquistar tudo o que almeja. Com letras marcantes, Marina demonstra que sua ambição vai além do título do EP, se mostrando uma artista pronta para ocupar seu lugar de destaque na música brasileira.

O público já teve um gostinho do que ela tem a oferecer com os singles Dior e Dentro do Carro, lançados respectivamente em junho e outubro de 2024. Enquanto Dior celebra as conquistas e o desejo de alcançar grandes sonhos, Dentro do Carro, uma parceria com o artista Scarp, explora a ambição e os desejos dentro de um relacionamento. Ambos os singles já ultrapassaram 35 mil streams.

Marina viralizou pela primeira vez em 2023 com o hit Até o Amanhecer, e agora, com Ambiciosa, consolida sua mensagem de força e autenticidade. O EP já está disponível em todas as plataformas digitais, e é com ele que Marina na Voz mostra que este é apenas o início de sua trajetória. Confira a entrevista que a artista concedeu ao Entretê e prepare-se para incluir o som dela na sua playlist.

Foto: divulgação/Marina na Voz/Juan Andrick, Matheus Rodes, Renan Andrade e Leonam Freitas

Entretetizei: O EP Ambiciosa marca sua estreia no cenário musical. Como você descreveria o processo de criação desse projeto e o que ele representa para você como artista?

Marina: Ambiciosa foi um projeto no qual minha equipe e eu nos dedicamos por meses, e sinto que aprendi muito ao longo de todo o processo de criação. Desde a composição das músicas até a produção dos clipes e visuais, tive a oportunidade de trabalhar com profissionais que admiro demais e vivi momentos incríveis no estúdio e nas gravações.

Lançar esse EP marca o início de uma era muito significativa para mim. Sempre sonhei em ter um projeto no mundo que expressasse minha identidade e minha versatilidade no que mais amo fazer: música. Ambiciosa é sobre quem eu sou, e fico muito feliz por ser esse o meu primeiro EP.

E: Ambiciosa explora diferentes gêneros musicais. Quais foram suas maiores influências ao criar esse som único e como você trabalhou para trazer sua identidade musical para este projeto?

M: Como cada faixa do EP Ambiciosa explora um gênero musical, eu usei diferentes referências, e a maioria delas está no meu fone no dia a dia: Duquesa, Ludmilla, Budah, Summer Walker, Jhené Aiko, Kelela, entre outras.

Algo curioso pra mim foi que, durante as sessões de estúdio, eu ouvi do meu produtor e de outros artistas falas como: “acho que dá pra esse verso ficar mais Marina na Voz”, “agora sim você tá cantando como a Marina na Voz”. Quando eu ouvi isso, me dei conta de que realmente tenho construído uma identidade musical e artística. Na construção do EP, pensei muito no que eu queria apresentar nesse projeto, no que eu quero que as pessoas sintam ao me ouvir, e em como eu gostaria de ser lembrada pelo público. Acredito que por isso, todas as faixas trazem minha essência, apesar de cada música ter uma vibe única.

E: O conceito de ambição é central neste EP, tanto em relação aos seus sonhos profissionais quanto ao amor. O que motivou você a explorar esse tema?

M: A ambição atravessa toda a minha trajetória, tanto na vida profissional quanto pessoal, e por isso surgiu de forma natural como tema. Sempre sonhei muito alto e desejei coisas que muitas pessoas diziam — e ainda dizem — ser impossíveis. Vivo minhas relações de forma intensa e busco sempre mais do que a vida tem a oferecer.

Como este é o meu primeiro EP, eu queria me apresentar ao público, tanto como pessoa quanto como profissional, então decidimos explorar o tema da ambição a partir da minha perspectiva: uma mulher que está correndo atrás dos seus sonhos. Assim nasceu o nome do projeto, Ambiciosa.

E: Como você sente que o público está reagindo às faixas e o que espera que eles sintam ao ouvir o EP completo?

M: Até agora, a reação do público tem sido muito positiva. O EP já ultrapassou 250 mil streams, e eu recebo comentários positivos todos os dias sobre o projeto como um todo, sobre as músicas e os visuais. O EP é dividido em dois momentos: o lado A contém as três primeiras faixas, que falam sobre amor, desejo e sobre ser ambiciosa nas relações amorosas; o interlúdio (faixa 4) faz a transição para o lado B, onde falo sobre carreira, sonhos e ambição profissional.

Cada faixa foi pensada para diferentes momentos e desperta diferentes sentimentos no ouvinte. Espero que, ao ouvir o EP, todos se sintam confiantes e provocados a sonhar cada vez mais alto, sentir mais intensamente e viver de forma mais ambiciosa.

E: Você já disse que a ambição feminina é muitas vezes vista de forma diferente das ambições masculinas. Quais desafios você acredita que as mulheres enfrentam nesse sentido e como espera que seu trabalho ajude a mudar essa percepção?

M: Um homem ambicioso, confiante, que sonha alto, é visto como visionário, mas as pessoas não encaram a ambição feminina da mesma forma. Sinto que muitas vezes somos subestimadas e precisamos fazer 10 vezes mais para alcançar o mesmo reconhecimento que os homens.

Eu desejo que todas as mulheres que ouvirem minhas músicas se sintam confiantes no seu potencial, na sua força e na sua capacidade de conquistar o que quiserem. Eu mesma consumo músicas de mulheres que me motivam diariamente e sei o quanto a música tem o poder de nos incentivar a realizar nossos sonhos e correr atrás do que queremos. Espero ser essa força para todas que escutam minhas músicas.

E: Para finalizarmos, o que podemos esperar do seus próximos passos profissionais?

M: Nos próximos meses, vou me dedicar ao máximo para fazer esse EP chegar ao maior número de pessoas possível. Eu realmente acredito no potencial de todas as faixas deste projeto. Em 2025, teremos muitos shows, lançamentos de novos singles e parcerias com artistas incríveis que admiro muito. Estou muito empolgada com tudo o que está por vir!

Confira o EP Ambiciosa:

 

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Leia também: Variety publica entrevista com Selton Mello e Fernanda Torres, que contam mais sobre Ainda Estou Aqui

 

Texto revisado por Angela Maziero Santana 

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Entretenimento Notícias Novelas

Garota do Momento é destaque em revista internacional

A novela ambientada em 1958 trata diversos temas importantes da época

 

A atual novela das 18h na TV Globo, Garota do Momento, virou destaque internacionalmente. A famosa revista estadunidense, Variety, não apenas deu enfoque à trama de Alessandra Poggi, como também entrevistou a autora da novela protagonizada por Duda Santos

A produção ambientada nos anos 1950 trata assuntos de grande importância, como o papel das mulheres na época e a influência da cultura negra na formação do país. Quando perguntada sobre esses contextos, Alessandra disse à Variety: 

“Prefiro situar uma telenovela de época em um ano específico, em vez de uma década inteira. Para Garota do Momento, optei por 1958, que figura em nosso imaginário cultural como o ano em que tudo está indo bem no Brasil. Tínhamos acabado de ganhar a Copa do Mundo pela primeira vez. Foi o ano em que a Bossa Nova foi inventada, tivemos o Cinema Novo, a construção da nossa capital, Brasília. Então comecei a investigar o que não era tão bom em 1958, porque as coisas não poderiam ter sido tão idílicas para todos”, destacou a autora.

Foto: reprodução/UOL

A revista ainda ressaltou a relevância da TV Globo, apontando-a como como o canal aberto de maior força da América Latina, destacando o sucesso de novelas como O Cravo e A Rosa (2000) e Chocolate com Pimenta (2003).

Durante a conversa, Alessandra ainda diz o quanto está feliz com a recepção do público e sobre a abertura que teve em poder abordar questões mais densas para uma novela das seis. 

“As crianças de mães divorciadas sofriam muito. Pessoas LGBTQIAPN+ não podiam viver de forma verdadeira. Então queria falar sobre essas questões, que infelizmente ainda são relevantes hoje. Não poderia ignorá-las.”

Foto: reprodução/TV Globo

O site internacional apontou também o momento em que a autora fala sobre o potencial das novelas brasileiras de se destacarem fora do país:

“As novelas brasileiras viajam o mundo desde o começo. Eu estive no Chile uma vez, e uma das minhas novelas estava na TV. Ela é exibida como uma obra fechada, então tem uma qualidade diferente, mas ainda é incrível ver a resposta dela”, contou Alessandra. 

A matéria sobre a novela chega à Variety após Fernanda Torres também ser entrevistada pelo veículo, que apostou na indicação da atriz ao Oscar por seu trabalho em Ainda Estou Aqui (2024). E agora mais uma vez o Brasil e o trabalho de uma mulher foram reconhecidos internacionalmente. 

 

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Leia também: Variety publica entrevista com Selton Mello e Fernanda Torres, que contam mais sobre Ainda Estou Aqui

 

Texto revisado por Layanne Rezende

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Cultura Notícias Teatro

Mouhamed Harfouch estreia monólogo Meu Remédio no Rio de Janeiro em 2025

O ator e cantor traz ao Teatro Ipanema, no Rio de Janeiro, o monólogo que explora de forma leve e reflexiva a sua identidade, ancestralidade e o poder transformador da aceitação pessoal

Após o sucesso de três apresentações especiais em Juiz de Fora, Minas Gerais, Mouhamed Harfouch levou seu monólogo Meu Remédio para o Rio de Janeiro, cuja estreia foi em 10 de janeiro de 2025, no Teatro Ipanema. 

Dirigido por João Fonseca, o espetáculo traz uma narrativa profundamente pessoal e emotiva, onde Harfouch mergulha na sua história de vida, lidando com temas como identidade, pertencimento e aceitação de sua própria história. A peça é uma mistura de comédia e drama, resultado de um processo criativo íntimo que levou o artista a revisitar momentos de sua própria trajetória, especialmente sua relação com seu nome e sua herança cultural.

Com o monólogo, Mouhamed transforma um projeto pessoal em uma expressão artística única, tanto no palco quanto fora dele. O ator e cantor, que acumula mais de 40 produções teatrais em seu currículo, além de uma carreira de destaque na TV, é bastante lembrado por suas performances em novelas, como Pé na Jaca (2006-2007), Amor à Vida (2013-2014) e Órfãos da Terra (2019), e em séries, como Rensga Hits! (2022) e Betinho – No Fio da Navalha (2023). 

Sua trajetória inclui também produções teatrais musicais como Querido Evan Hansen (2021), vencedor do prêmio de Destaque Elenco, no Prêmio Destaque Imprensa Digital 2024, e em Ou Tudo ou Nada (2016), trabalho que lhe garantiu uma indicação ao Prêmio Bibi Ferreira de Melhor Ator em 2016. 

Contudo, é agora, em Meu Remédio, que ele se reinventa, assumindo diversas funções e se desafiando na autoexposição. O espetáculo traz à tona questões do universo árabe, relembra episódios importantes que fizeram parte de sua jornada e revela, de forma sincera e orgânica, o impacto de suas escolhas em sua trajetória profissional e na vida pessoal.

Meu Remédio nasce da minha vontade de entender e compartilhar a relação com o meu nome, com minha história de vida, com a mistura de culturas que carrego. Sou filho de imigrantes sírios por parte de pai e portugueses por parte de mãe. Crescer com um nome tão emblemático em um Brasil dos anos 1970, em que o preconceito e a dificuldade de aceitação eram muito presentes, não foi fácil. A peça é uma comédia, mas carrega uma reflexão sobre aceitação e pertencimento, sobre entender que, muitas vezes, o maior remédio é aceitar quem somos”, explica Harfouch.

Foto: divulgação/GPress/Gustavo de Freitas

A decisão de assumir a produção do monólogo, que é um dos maiores desafios da sua carreira, foi um passo corajoso. Meu Remédio não é apenas uma obra autoral, mas também o reflexo de sua visão como criador. 

“Já tinha produzido no começo da minha carreira, mas agora, com mais maturidade, me senti mais preparado para enfrentar esse desafio. Produzir e atuar ao mesmo tempo é uma tarefa árdua. A maior dificuldade foi lidar com as duas funções e ainda me manter fiel à ideia que queria transmitir. Mas, com o apoio de grandes amigos e parceiros, como Tadeu Aguiar e Eduardo Bakr, senti que tínhamos força para fazer isso acontecer”, revela ele.

Misturando elementos autobiográficos e ficcionais, a peça, que já na escolha do título faz referência a uma situação vivida com o seu nome de batismo — e que é explicada em cena —, apresenta um monólogo íntimo. 

A obra costura o monólogo com algumas canções, entre hits e paródias, cantadas e tocadas ao vivo, que marcam transições importantes da narrativa, onde o autor recria personagens que representam figuras significativas nas duas primeiras décadas da sua vida, mantendo, ao mesmo tempo, a privacidade de sua própria história. 

Com uma abordagem sensível e profunda, a obra convida o público a refletir sobre a importância da autocompreensão e do existir de cada um. A produção destaca como o nome, muitas vezes imposto, carrega histórias que conectam o indivíduo ao passado e iluminam seu futuro, e convida a todos a olhar para dentro, entender melhor a própria caminhada e perceber como a arte pode ser um remédio. 

“Um nome nunca é só um nome. É uma jornada, fala dos que vieram e dos que virão. Poder enxergar melhor os caminhos de fora e nossos desejos é algo que me move. Meu Remédio foi um ponto de partida, pois aceitar quem somos é curativo, e a arte salva”, finaliza Mouhamed Harfouch.

Vendas

Bilheteria local e site Eleven Tickets: https://riocultura.eleventickets.com/#!/apresentacao/74bd8fdadc41205267b3e9108a8e84c77c3bb85

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Leia também: Último Alvo aborda jornada de redenção e conflito no mundo do crime

 

Texto revisado por Bells Pontes

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