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Novo filme com Millie Bobby Brown e Chris Pratt, The Electric State, ganha teaser

Produção dirigida pelos irmãos Russo estreia dia 14 de março de 2025

 

Acaba de ser divulgado o teaser oficial de The Electric State, novo filme estrelado por Millie Bobby Brown e Chris Pratt, com direção dos Irmãos Russo. A superprodução retrofuturista revelou ainda seu primeiro pôster e data de estreia.

Na produção ambientada em um passado alternativo, seres humanos e robôs conscientes estão em conflito. The Electric State é baseado na graphic novel homônima de Simon Stålenhag

Foto: divulgação/Netflix
Confira a sinopse do longa:

The Electric State é uma aventura espetacular dos diretores de Vingadores: Ultimato (2019), ambientada em uma versão alternativa da década de 90. Millie Bobby Brown estrela como Michelle, uma adolescente órfã que vive em uma sociedade onde robôs conscientes, que se parecem com desenhos animados e existem pacificamente entre os humanos, estão em exílio após uma rebelião fracassada.

Tudo o que Michelle pensa sobre o mundo é virado de ponta-cabeça quando recebe a visita de Cosmo (dublado por Devyn Dalton), um doce e misterioso robô que parece ser controlado por Christopher (Woody Norman) – o irmão mais novo (e gênio) de Michelle, que ela pensava estar morto.

Determinada a encontrar o irmão que achava ter perdido, Michelle parte pelo sudoeste americano com Cosmo e logo se vê, relutantemente, unindo forças com Keats (Chris Pratt), um contrabandista e seu robô parceiro de humor sarcástico, Herman (dublado por Anthony Mackie).

Ao se aventurarem na Zona de Exclusão, um canto isolado no deserto onde os robôs agora existem por conta própria, Keats e Michelle encontram um estranho e colorido grupo de novos aliados animatrônicos – e começam a descobrir que as forças por trás do desaparecimento de Christopher são mais sinistras do que imaginavam. 

 

The Electric State chega à Netflix em 14 de março de 2025.

 

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Texto revisado por Alexia Friedmann

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Conheça os elementos que definem a estética sombria da série Pinguim

Com quatro episódios já disponíveis, explore os detalhes que moldam a narrativa da trama 

À medida que Pinguim (2024) avança, a história não só mergulha no submundo de Gotham City, como também destaca o impacto visual de seus personagens e da cidade, sendo o aspecto sombrio elemento essencial na construção da atmosfera e complexidade emocional da minissérie.

Com a estreia do quinto episódio no próximo domingo (20), às 22h, confira os destaques em estilo, maquiagem e cenário que definem a trama e são parte essencial da história.

A sofisticação de Sofia Falcone

Seja para negociar com criminosos ou para uma ocasião especial, Sofia Falcone (Cristin Milioti) se destaca como uma das figuras mais elegantes da série. O guarda-roupa da herdeira do crime é uma mescla de poder e sutileza, com muitas influências da estética mob wife (termo que se popularizou nas redes sociais neste ano, usado para se referir ao estilo pessoal de personagens femininas reais e fictícias ligadas à máfia), que inclui alfaiataria em diversos tons, grandes casacos, uso de estampas, e acessórios chamativos que destacam sua personalidade forte e multifacetada.

O visual do Pinguim

Oz Cobb (Colin Farrell) personifica o visual clássico de Gotham. Sempre vestido em trajes sociais, o armário do personagem chama a atenção pela funcionalidade e é composto, principalmente, por camisas, blazers e casacos, geralmente nos tons de preto, branco ou roxo – sua cor favorita. A escolha desse estilo é um reflexo da grande ambição e  afeição pessoal de Oz pelas tradições e antiga cultura do crime de Gotham.

Foto: divulgação/HBO/MAX
De Colin Farrell a Oz Cobb

A impressionante transformação de Colin Farrell em Oz Cobb é um dos elementos mais marcantes da série. Sob liderança de Mike Marino, o trabalho de maquiagem como efeito especial e uso de próteses deixa o ator quase irreconhecível, criando uma figura que exala poder e perigo. Cada detalhe, das cicatrizes às expressões faciais, foi pensado para dar vida a um vilão visualmente único e memorável.

Estética de Gotham

Até mesmo o uso da maquiagem em Pinguim funciona como uma extensão do clima sombrio da série. A mescla de tons escuros, como marrom, cinza e preto, dominam o visual dos personagens, refletindo suas personalidades e a atmosfera pesada de Gotham. Sofia Falcone (Cristin Milioti) e Nadia Maroni (Shohreh Aghdashloo) são exemplos disso, e não economizam na maquiagem marcante para refletir a personalidade intensa que carregam em si.

Foto: divulgação/HBO/MAX

A estética sinistra permeia todo o aspecto visual da série, desde a iluminação até os cenários. Cada detalhe dos figurinos, maquiagem e cenografia reforça a narrativa sombria e complexa de Gotham e seus habitantes, oferecendo aos fãs uma experiência visual intensa e necessária para a construção da trama.
 

Pinguim, uma produção HBO Original em parceria com a DC, estreia um novo episódio todos os domingos, às 22h, na HBO e na Max.

 

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Texto revisado por Laura Maria Fernandes de Carvalho

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Entrevista | Lílian Menezes fala sobre seus 30 anos de carreira

Seja no teatro interpretando Elis Regina, ou como jurada do Canta Comigo, Lílian coleciona projetos e experiências profissionais

 

Comemorando 30 anos de uma carreira marcada por grandes sucessos, Lílian Menezes está com diversos novos projetos. A atriz e cantora retorna aos palcos com o aclamado espetáculo Elis, A Musical, sob a direção de Dennis Carvalho. Nesta montagem, que passa por cidades do Nordeste como Fortaleza, São Luiz e Recife, além do Rio de Janeiro e São Paulo, Lílian dividirá o papel principal com Laila Garin, revivendo a trajetória de Elis Regina.

Mas as novidades para Lílian não param por aí. Em 2025, ela se lança também como produtora cultural, trazendo o teatro-canção É, Foi, Será. A peça, ambientada durante a pandemia, explora a empatia e o poder transformador da amizade diante da dor, com direção de Pedro Sá Moraes e dramaturgia de Arthur Chermont. Além disso, Lílian retorna com o show Lílian Menezes canta Elis, em homenagem aos 80 anos do ícone da música brasileira.

Atualmente, a artista também integra o júri do programa Canta Comigo na Record e se destaca por sua contribuição no universo da mágica, sendo uma das primeiras mulheres a protagonizar performances de ilusionismo no Brasil.

Ao Entretê, Lílian fala sobre sua carreira e objetivos, além de contar detalhes de seus novos projetos. Confira: 

Entretetizei: Dar vida ao ícone da música nacional não é fácil e você faz isso com maestria. Quais são as maiores dificuldades em interpretar Elis Regina no teatro? E como se sente podendo homenageá-la há tantos anos?

Lílian Menezes: Elis é uma figura muito marcante na nossa história e interpretá-la é um dos maiores desafios que já vivi, e ainda vivo, em minha carreira. São tantas camadas a se desvendar, existe um universo gigante, vasto e rico dentro dessa mulher de 1,53. Nada em Elis é sutil ou sem sentido. Até o silêncio dela é expressivo e um simples olhar é recheado de história e contextos. 

Quanto mais estudo, mais descubro que não sei nada sobre ela, e olha que me dedico a isso há mais de dez anos. Minha maior preocupação é não torná-la uma caricatura do que vemos em vídeos, já que existe uma infinidade de material gravado, tanto de suas apresentações e performances musicais, quanto de entrevistas e registros de bastidores. 

São muitas as referências e é fácil cair na imitação, por isso, a minha busca é sempre pelo que está por trás da artista, a menina que saiu de Porto Alegre e que sustentava sua família desde os 12 anos de idade, a garota que chega ao Rio aos 19 anos cheia de sonhos, a mulher firme, mas cheia de inseguranças, que precisou se impor para sobressair num mercado repleto de homens, numa sociedade absolutamente machista, a cidadã engajada com o coletivo que brigava corajosamente pelos seus num dos períodos mais duros da história de nosso país, a mãe presente, atenta e dedicada aos filhos, e a partir desse ser humano real e palpável, chegar à entidade Elis, ao ícone que conhecemos e que tem uma relevância magistral tanto para nossa música quanto para nossa história. É uma honra poder dar vida a Elis e aprender com ela.

Foto: divulgação/Lílian Menezes/Cecilia Bueno

E: Você já foi participante do The Voice Brasil, e agora volta aos programas musicais como jurada do Canta Comigo, como é para você poder enxergar esse tipo de projeto dos dois pontos de vista? 

LM: São experiências muito distintas, mas que me ensinaram muito. Quando estive no The Voice, já tinha uma carreira estabelecida, não tinha grandes expectativas com relação ao programa, já conhecia bastante sobre como era ser vista na televisão e que tipo de retorno poderia ter, então, minha decisão em participar foi muito mais para aproveitar o momento, a vitrine para expor meu lado cantora e ter mais esse carimbo no meu passaporte artístico, do que com o objetivo de competir ou vencer. No entanto, me deparei com o sonho de muitas pessoas, que verdadeiramente viam naquele espaço a possibilidade de mudar de vida, de alavancar suas carreiras, de ganharem alguma visibilidade e, quem sabe, se tornarem famosos, e isso trouxe um renovo para o meu olhar de artista

Viver da arte no Brasil é um grande desafio e às vezes nos distanciamos dos nossos sonhos, nos endurecemos diante da luta diária que temos que travar para sobreviver não só financeiramente, mas como profissionais. E conviver com o sonho daqueles artistas foi muito enriquecedor e transformador. Reaqueceu uma chama que não estava apagada, mas estava no modo econômico, posso dizer assim. 

Já a experiência de ser jurada do Canta Comigo e estar do outro lado foi muito especial! Dessa vez, era eu quem tinha o poder de transformar a vida desses sonhadores, e dei tudo de mim para que isso acontecesse. Vivenciar junto com cada um dos participantes, adultos, crianças e jovens, aquele momento em que entregam com tanta humildade e amor seus sonhos nas mãos de um paredão de 100 pessoas é de uma responsabilidade ímpar. 

Não só cantei com muitos deles, como chorei, sorri, urrei, aplaudi, dancei, vibrei com cada um dos participantes. Nem sempre a gente se levanta pra cantar junto, há que se ter critérios, pois, enfim, é uma competição, mas, entrar em sintonia com cada um deles e fazer parte desse momento único em suas vidas é mágico. E devo dizer que as crianças e jovens me deixaram muito feliz e esperançosa como artista! Quanto talento e profissionalismo vimos ali, e com um repertório rico, recheado de músicas brasileiras, e que me dão a certeza de que estamos no caminho certo! Vale a pena ser artista! Vale a pena lutar e abrir caminhos para essa nova safra!

E: Ainda sobre Elis, A Musical, quais seus momentos favoritos do espetáculo? E como está sendo o retorno do público durante essa nova turnê da peça?

LM: Cada passagem da vida de Elis é tão cheia de nuances e carregada da nossa história que fica difícil escolher. Tem momentos bem descontraídos que adoro, como o Fino da Bossa, em que Jair e Elis cantam o pout-pourri de samba, a cena do bar em que ela recebe a música Madalena e que é uma grande diversão, o dueto com Tom Jobim cantando Águas de Março. São cenas leves em que me identifico muito com a personagem e onde me divirto muito.

Mas as cenas que me tomam mesmo são as que têm uma carga dramática mais intensa, como as cenas de separação, especialmente a separação com César, em que Claudio Lins e eu nos deixamos levar completamente pelas personagens e pela relação e, a cada dia, a cena tem uma intensidade diferente. 

Às vezes, saio tão emocionada que é difícil me controlar na coxia enquanto me preparo para a próxima cena, que é, de fato, a minha preferida: a cena da entrevista, que é onde posso explorar mais minuciosamente o raciocínio de Elis, pois é somente ela sentada numa cadeira sob um foco de luz e a imensidão que habita naquela mente fervilhante, e que vem seguida da interpretação de Aos Nossos Filhos, essa música que atravessa meu ser como nenhuma outra no espetáculo. 

Sou mãe e tenho que usar todo o meu profissionalismo e técnica pra não chorar do começo ao fim da canção, ou quando foge ao controle, entregar a música sem deixar falhar ou desafinar a voz em meio às lágrimas. Enfim, Elis também cantava chorando mas entregava tudo com maestria. E o retorno do público tem sido emocionante a cada cidade que passamos. A interação com o espetáculo tem crescido, tanto nas cenas dramatizadas quanto nas musicais. O entendimento sobre a nossa história, que serve como pano de fundo da trajetória de Elis, o envolvimento com as diferentes fases da vida dela, a participação nas músicas é uma coisa de arrepiar.

Em especial as cenas de Como Nossos Pais e O Bêbado e a Equilibrista, em que Elis encontra Henfil, essas são as cerejas do bolo, com o público fazendo um coro lindo do início ao fim da música, nos transportando para um universo paralelo que só a arte pode proporcionar. Costumo dizer que eles são o espetáculo que eu assisto enquanto estou em cena. É de emocionar!

E: Um de seus novos projetos é o espetáculo É, Foi, Será, que trata uma época difícil para todos, a pandemia. Como surgiu a ideia de retratar esse momento no teatro, e o que podemos esperar da peça?

LM: O espetáculo fala sobre a relação de dois desconhecidos, uma mãe que perdeu seu único filho e um jovem que perdeu seu marido, para quem ela decide alugar um quarto durante a pandemia para poder complementar sua renda. E dessa convivência, de certa forma, imposta por uma tragédia, uma linda história de afeto nasce e se constrói, revelando o que verdadeiramente fez a diferença diante do terror e da desgovernança que vivenciamos nesse período, que foi a empatia, a solidariedade, o fazer o bem sem olhar a quem.

A humanidade que nos habita e que aflora em nós durante esse período tão terrível nos salvou de uma catástrofe ainda maior, e acredito ser essa a grande mensagem por trás desse espetáculo, e que é de suma importância ser retratada. Esse projeto tem um significado muito grande para mim, pois além de ser o primeiro espetáculo totalmente produzido pela Mistura de Artes, produtora da qual sou sócia-fundadora, e que já atua no mercado artístico e de entretenimento há dez anos, reúne parceiros que me acompanham ao longo da minha carreira e da minha vida, como é o caso de Jonathan Mendonça, meu filho, diretor, produtor e roteirista, com quem já tenho uma gama de trabalhos premiados nacional e internacionalmente no audiovisual e que, agora, soma forças nessa produção teatral.

Arthur Chermont, outro parceiro de longa data, que é a mente por trás do roteiro e argumento e que escreveu a personagem especialmente para mim; Pedro Sá Moraes, um grande artista, diretor e pesquisador das artes cênicas, que assinará a direção e composições do espetáculo, trazendo sua metodologia de teatro-canção e integração corpo-voz para o espetáculo. Acreditamos muito na força desse projeto e esperamos trazer, além de reflexões importantes, muita beleza e emoção para o público que nos der o prazer de sua atenção.

E: Chegando em seus 30 anos de carreira, existe algum projeto que ainda sonha realizar ou pretende tirar do papel em breve?

LM: Para 2025, alguns projetos já estão em andamento. Além do espetáculo É, Foi, Será, retornarei com meu show Lílian Menezes canta Elis, para comemorar os 80 anos que Elis completaria no ano que vem, além de projetos já engatilhados no audiovisual e no teatro, não só como artista, mas como diretora e produtora

E para além do próximo ano, há muitas coisas que desejo realizar, muita gente com quem almejo trabalhar, muitas ideias na cabeça, algumas na gaveta, outras sendo projetadas, e, o mais importante para mim e o que dá sentido a tudo o que faço, estudar, sempre, e estar minimamente preparada para o que meu ofício e arte me reservam. Estou sempre aberta a convites e propostas.

Como disse Fernando Pessoa “Não sou nada, nunca serei nada, não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.”

 

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Leia também: Entrevista | Amanda Linhares fala sobre sua participação em De Volta Aos 15

 

Texto revisado por Alexia Friedmann

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Entrevista | Amanda Linhares fala sobre participação em De Volta aos 15

Atriz também conta sobre seus próximos projetos e seu processo de aceitação em meio à gordofobia

A série De Volta aos 15 (2022-2024), que conquistou o público desde os livros de Bruna Vieira, encerrou sua jornada este ano com o lançamento da terceira e última temporada, que se tornou um sucesso. Além do enredo nostálgico e personagens já queridos, a série traz novos rostos para o desfecho, e entre eles está Amanda Linhares, uma talentosa atriz paraense que estreia no audiovisual interpretando Rafa, a líder divertida da república das imperatrizes.

Embora essa seja sua primeira experiência em frente às câmeras, Amanda já conhece bem o universo da atuação. Filha de atriz e com uma carreira que começou aos 14 anos, ela acumula uma sólida formação em teatro, é mestre em atuação e já atuou em produções de destaque, como os musicais Lisbela e o Prisioneiro e Se Eu Perder Esse Trem, sendo o último baseado nas canções de Adoniran Barbosa, além de lecionar.

Na série, onde contracenou com nomes como Maisa, Larissa Manoela e João Guilherme, Amanda mostra sua autenticidade com a personagem Rafa, que traz energia, liderança e momentos de diversão à trama. Fora das telas, ela é também uma voz ativa na luta contra a gordofobia, inspirando mulheres com seu exemplo de empoderamento e aceitação do próprio corpo.

Com planos para o cinema, o teatro e até o terror, Amanda Linhares está apenas começando sua trajetória no mundo audiovisual, e agora você pode conferir a entrevista completa que a atriz concedeu ao Entretê:

Entretetizei: Como foi a experiência de estrear no audiovisual com uma série tão popular como De Volta aos 15? O que mais te surpreendeu nesse universo em comparação com o teatro?

Amanda Linhares: Foi uma experiência muito nova, mas ao mesmo tempo muito pertencente. Admito que tinha muito medo da falta de experiência ser um fator determinante, mas percebi que era um lugar já de pertencimento por toda a carga de interpretação do teatro. Acredito que a maior diferença, foi perceber que toda aquela história não seria gravada de forma linear, e ter que entender as movimentações um pouco menores para câmera.

E: A Rafa traz uma energia diferente ao grupo na série, sendo uma líder e organizando as coisas para as meninas. Como foi o processo de construção da sua personagem Rafa? Você se identificou com algum traço da personalidade dela?

AL: Foi um processo longo! Admito que de primeira fiquei com algumas questões na cabeça justamente por percebê-la diferente, sempre achava que a Rafa estava over da galera. O acolhimento do restante do elenco foi muito importante nesse quesito! Todos eles estavam super interessados no que a Rafa fazia, o que pensava, como agiria. Isso me ajudou muito a construir e perceber como uma personagem potente. Meu maior traço parecido com ela acredito que seja pensar alto! Não economizo nisso, além de ser algo verdadeiramente espontâneo.

Foto: divulgação/Netflix

E: Você usa seu espaço para falar sobre a liberdade do corpo e tem se tornado referência para mulheres gordas. O que contribuiu para seu processo de aceitação e amor próprio? 

AL: Perceber que eu sou muito mais do que meu corpo físico. Acredito que durante muitos anos da minha vida, a primeira coisa que eu olhava em mim, era o meu corpo. Estar no teatro, foi perceber que para muito além do físico, existe o carisma, a personalidade, as ações. Quando comecei a dar o lugar devido de importância para isso, comecei a me achar também bonita. Entender que um corpo grande é sim merecedor dos espaços, dos papéis, da voz.

Hoje acredito que lido com isso de um jeito muito natural e sem escrúpulos, e, de verdade, não tenho o objetivo de justificar cada passo do meu corpo, porque enxergo tudo de forma efêmera; inclusive nossa forma física. Ver mulheres com corpos parecidos com o meu também levantando o movimento corpo livre me ajuda diariamente.

E: Lidar com a gordofobia não deve ter sido fácil, como foi para você enfrentar e superar essas situações tanto no ambiente profissional quanto pessoal? 

AL: Lidar com a gordofobia segue sendo um desafio. A pauta não é de interesse social, não a fundo. As pessoas realmente só se preocupam quando ofendem alguém. Então, estar num lugar de responsabilidade, me fez não mais calar para caber nos lugares. Ao gesto mais sútil de gordofobia, demonstro não estar à vontade e aponto o erro.

Finalmente entendo que, hoje, estar num lugar de pessoa pública é estar em movimento recorrente de “explicar” o que é gordofobia, mas sinceramente me recuso a explicar o óbvio. Meu jeito de lidar com isso é usando de fato o meu lugar de fala para conscientizar outras pessoas. Não num lugar de explicar nada, mas sim de experiências pessoais.

E: Trabalhar com nomes muito conhecidos como Maísa e Larissa Manoela deve ter sido uma experiência interessante. Pode nos contar mais sobre a dinâmica entre o elenco no set de filmagens?

AL: Trabalhar com elas foi um grande privilégio! As meninas são super receptivas, acolhedoras e espontâneas. Abriram um espaço incrível pra mim nos bastidores, em que conversávamos sobre várias coisas fora de cena, o que nos ajudava a contracenar de forma mais natural e espontânea. Recebi muito apoio de todo elenco, fui muito bem recebida! Todos ali tínhamos um respeito imenso pelo trabalho de cada um, além da construção de uma confiança única. 

E: Você está envolvida em novos projetos como um curta de terror e uma peça solo. Pode nos dar um spoiler do que vem por aí? 

AL: Brutalista, o curta que gravei, com certeza traz outra face do meu perfil no audiovisual. Isso pra mim foi interessante! Poder trazer esse lado numa temática tão importante quanto a apatia. A minha peça solo, Cadê a Outra? Cantos Cênicos de Um Corpo Duplo, é uma grande junção de vários pensamentos meus sobre minha irmã gêmea que não nasceu, e sua relação comigo, no lugar do “e se?”. Essa peça é como se fosse camadas experimentais daquilo que não só sei quem sou, mas que quero descobrir. 

E: Para finalizar, você já brilha no teatro e está conquistando seu espaço no audiovisual. Qual o próximo grande desafio que deseja enfrentar na sua carreira?

AL: Quero muito fazer uma novela e conhecer mais parceiros de teatro aqui em São Paulo. Sinto que ainda conheço poucas pessoas, então gostaria de mergulhar cada vez mais fundo nesse universo. Além disso, estou muito pronta pra tudo que o audiovisual possa me abraçar, desvendando esse universo cada vez mais.

 

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Leia também: Entrevista | Julia Joia comenta carreira, influências musicais e planos para o futuro

 

Texto revisado por Alexia Friedmann

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Trailer e pôster de documentário Marias são divulgados

Obra tem estreia marcada para 17 de outubro nos cinemas

 

O documentário Marias, dirigido por Ludmila Curi, é um road movie que atravessa o Brasil e a Rússia contando a vida de Maria Prestes, nordestina que se tornou uma figura importante na luta pela reforma agrária no Brasil.

Nascida em Recife, Maria se engajou ainda muito jovem em movimentos políticos e, durante 40 anos, foi companheira de Luís Carlos Prestes, com quem teve sete filhos e viveu em exílio em Moscou. Mais do que um simples retrato, o filme apresenta a trajetória dessa mulher singular e, em seu percurso, destaca outras figuras femininas que também participaram ativamente de grandes momentos do último século, como Maria Bonita, Olga Benário, Dilma Rousseff e Marielle Franco.

Confira o trailer:

O longa é uma obra que mostra a força e a resiliência das mulheres que lutam diariamente por justiça e igualdade, reunindo imagens de arquivo de mulheres atuando em grandes momentos da história do Brasil e do mundo. Dessa forma, iluminando as trajetórias de figuras femininas que, muitas vezes, tiveram suas histórias invisibilizadas.

A diretora Ludmila Curi compartilha sua inspiração para a obra: “Eu conheci a Maria em 2012, no meu último ano de repórter na imprensa carioca. Fiquei fascinada pela história da viúva do Prestes que eu nunca tinha ouvido falar. A trajetória de uma revolucionária que tinha atravessado grandes momentos do século XX não caberia em poucas páginas, ou minutos. Além de carregar o legado político de sua família, Maria andava na rua a falar com o povo, como o povo, e sobre o povo. Ao longo desses anos, aprendi muitas coisas com ela, mas a mais importante foi que desistir não é uma opção. A luta continua, companheira.”

Foto: divulgação/Descoloniza Filmes

O documentário é resultado de anos de pesquisa e dedicação, com imagens que testemunham a presença feminina em momentos históricos do Brasil e do mundo. O filme participou do 7º Festival Porto Femme, em Portugal, em abril de 2024, e, com distribuição da Descoloniza Filmes, tem estreia marcada para o dia 17 de outubro nos cinemas.

 

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Leia também: Confira Cabrini, novo filme dos mesmos criadores de Som da Liberdade 

 

Texto revisado por Alexia Friedmann

 

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Especial | Aniversário do Bruninho, que conquistou o mundo com sua música e carisma

O aniversário do Bruno Mars chegou e ele vai comemorar no Brasil! Relembre a carreira do rei do carisma

Peter Gene Hernandez nasceu em 8 de outubro de 1985, em Honolulu, Havaí. Cresceu com seus cinco irmãos em uma família musical: seu pai, Peter Hernandez, era percussionista e sua mãe, Bernadette, era cantora e dançarina. 

Desde muito jovem, Peter foi apresentado a diversos gêneros musicais, como rock clássico, reggae e soul. Ele começou a se apresentar ainda criança em shows de talentos e eventos locais, muitas vezes imitando Elvis Presley, um de seus maiores ídolos. Aos quatro anos, já fazia parte da banda de sua família, os The Love Notes.

 

O cantor seguiu com o conjunto da família até seus 12 anos, quando seus pais se separaram e a banda chegou ao fim, mas, como nunca conseguiu viver sem a música, logo formou um novo grupo na escola. Os School Boys fizeram vários shows pelo Havaí, onde cantavam músicas de Michael Jackson.

Bruno Mars adotou seu nome artístico ainda na adolescência, antes de se mudar para Los Angeles para seguir a carreira musical. Ele escolheu Bruno porque era um apelido dado por seu pai, que achava que ele se parecia com o lutador Bruno Sammartino. Já Mars foi escolhido para dar um toque de estilo e porque muitas pessoas na indústria diziam que ele era “de outro planeta”. 

Essa escolha o ajudou a criar uma persona única e memorável no mundo do entretenimento, embora, no início da carreira, tenha enfrentado dificuldades em se estabelecer como artista solo e foi aconselhado a focar na composição.

Início da carreira e Doo-Wops & Hooligans (2010)

O ponto de virada na carreira de Bruno Mars foi quando ele começou a colaborar com outros artistas como compositor e produtor. Em parceria com Phillip Lawrence e Ari Levine, formou a equipe de produção The Smeezingtons, responsável por hits como Right Round, de Flo Rida, e Nothin’ on You, de B.o.B, em que Bruno também participou como vocalista convidado. 

Em 2010, ele lançou seu primeiro EP, It’s Better If You Don’t Understand, que começou a atrair atenção para seu talento como artista solo.

Seu álbum de estreia, Doo-Wops & Hooligans (2010), marcou o início do sucesso do artista no mundo da música pop. Com hits como Just the Way You Are, Grenade e The Lazy Song, Bruno conquistou as paradas mundiais. Just the Way You Are ganhou um Grammy de Melhor Performance Vocal Pop Masculina. 

 

 

O álbum de estreia do cantor foi responsável por criar sua base sólida e dedicada de fãs ao redor do mundo e também serviu de inspiração para o nome do fandom, que foi batizado como Hooligans.

Unorthodox Jukebox (2012) e Super Bowl

Em 2012, lançou seu segundo álbum, Unorthodox Jukebox, que reforçou sua versatilidade musical. Com singles como Locked Out of Heaven, Treasure e When I Was Your Man, o álbum recebeu aclamação da crítica e também venceu o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop. 

Alguns dos momentos mais marcantes da carreira de Bruno Mars foram suas apresentações no Super Bowl, em 2014 e 2016, onde o Bruninho entregou performances animadas e elogiadas. 

bruno mars GIF by Vulture.com

Em 2014, misturou hits como Locked Out of Heaven e Just the Way You Are com uma participação especial do Red Hot Chili Peppers, para 115,3 milhões de espectadores. A apresentação foi elogiada pela energia e pelo carisma do cantor, o consagrando como uma superestrela mundial.

Ele voltou ao palco do Super Bowl em 2016 para outro espetáculo memorável, onde Bruno apresentou o sucesso Uptown Funk e participou de uma performance conjunta com Beyoncé, com sua música Formation, e Coldplay, que foi o headliner oficial do evento.

Ainda em 2014, Bruno lançou, em parceria com o produtor Mark Ronson, um de seus maiores sucessos, Uptown Funk. O hit combina estilos musicais como funk, soul e pop, e se tornou um grande sucesso internacional, alcançando o topo das paradas em vários países.

mark ronson GIF by Bruno Mars

A música, conhecida pelo seu refrão marcante “Don’t believe me, just watch!” e pela energia contagiante de Bruno Mars, virou uma figurinha carimbada em todas as festas e é uma das faixas mais icônicas do cantor até hoje. 

Além de ter alcançado números impressionantes, como 4 bilhões de views no YouTube, a música ganhou o Grammy de Gravação do Ano em 2016, tornando-se um dos maiores lançamentos da década.

24K Magic (2016)

Em 2016, Bruno lançou 24K Magic, um álbum fortemente inspirado pelo funk, soul e R&B dos anos 1980 e 1990. O single, que dá nome ao projeto 24K Magic, foi um sucesso imediato, seguido por outros hits, como That’s What I Like e Finesse. O álbum e seus singles renderam ao cantor vários prêmios, incluindo seis Grammys em 2018, entre eles os cobiçados prêmios de Álbum do Ano, Gravação do Ano e Canção do Ano.

Juntamente com Unorthodox Jukebox, 24K Magic foi responsável por alguns dos maiores hits da carreira de Bruno, que apenas com o hit That’s What I Like acumulou mais de 1,9 bilhão no Spotify.

Bruno Mars GIF

Silk Sonic  

Em 2021, Bruno Mars formou uma parceria com Anderson .Paak, lançando a dupla Silk Sonic. Juntos, eles lançaram o álbum An Evening with Silk Sonic, trazendo de volta o R&B e o soul de uma forma mais moderna. 

O single Leave the Door Open foi um sucesso e ganhou o Grammy de Canção do Ano, Melhor Performance R&B e Melhor Canção R&B, além de ser número um na Billboard Hot 100 por várias semanas.

O álbum foi aclamado pela crítica e consolidou ainda mais a versatilidade e o talento de Bruno Mars como músico e compositor, além de apresentar uma nova fase do cantor.

Come to Brazil

A última vez que Bruno Mars desembarcou em solo brasileiro foi em 2023, quando realizou duas apresentações na primeira edição do festival The Town, em São Paulo. Com ingressos esgotados, o cantor pôde mostrar todo o seu carisma, passos de dança e autenticidade para as 100 mil pessoas presentes no Autódromo de Interlagos em cada um dos dias e para os que assistiam à transmissão ao vivo pela TV. 

O alcance das apresentações no festival foi enorme, e muitos puderam perceber a dedicação do artista em seus shows, com momentos marcantes como ver o Bruninho falando em português “eu quero você, gatinha” e “sou tímido”, o solo ao piano de Evidências, do Chitãozinho e Xororó, ou o icônico vídeo Come to Brazil gravado pelas ruas de São Paulo. O vídeo ainda se tornou um dos mais visualizados nas redes sociais do cantor.

Foto: reprodução/Instagram @thetown

E, para a felicidade dos fãs, no início deste ano, Bruno Mars anunciou uma bateria de shows no Brasil. As apresentações, que começaram na última sexta (4), passarão por São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Brasília, sendo finalizadas no dia 5 de novembro em Belo Horizonte. 

Nas performances, o público poderá ver ao vivo todo o carisma, a empolgação e o talento de Bruno Mars, que se entrega na realização de shows com personalidade, hits, dança e seu jeito extrovertido. Um show para fã nenhum colocar defeito! 

O futuro e Die With a Smile

O último álbum solo de Bruno foi o 24K Magic, lançado em 2016, mas existem rumores de que um novo projeto pode chegar em breve.

Recentemente, o cantor abriu um bar dentro de um cassino em Las Vegas, onde participou da criação do projeto de decoração. O lounge, chamado The Pinky Ring, vem fazendo sucesso, e o cantor – que adora uma festa – sempre marca presença no local, seja para cantar ou apenas se divertir. 

Bruno também é coproprietário de uma marca de rum do Panamá, chamada SelvaRey, onde se envolveu em todos os processos de criação da bebida, como o logotipo, o sabor final e o formato da garrafa.

Sem lançar músicas novas desde 2021, Bruno surpreendeu os fãs ao participar da música Die With a Smile, ao lado de Lady Gaga, lançada em agosto deste ano, entregando conceito e looks monocromáticos que fazem referências a musicais que passaram na TV estadunidense nos anos 1970. 

O single se tornou um sucesso e vem conquistando o top 1 nas principais paradas musicais, além de já acumular 134 milhões de visualizações no YouTube.

Aos fãs brasileiros, fica a empolgação dos shows que prometem entregar noites inesquecíveis, além da comemoração do aniversário do Bruninho, que completa seus 39 anos hoje (8) em um de seus shows no Morumbi, em São Paulo.  

 

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Leia também:  Lady Gaga e Bruno Mars lançam Die With a Smile

 

Texto revisado por Bells Pontes

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Com homenagem ao cinema indiano, 48ª Mostra de Cinema de SP conta com 415 títulos

Evento foca este ano no cinema produzido no Oriente Médio, trazendo produções de países como Palestina, Irã e Israel

 

A 48ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo acontece entre os dias 17 e 30 de outubro, com 415 filmes de 82 países diferentes em mais de 20 salas de cinema e espaços culturais da capital paulista. 

O evento também contará com sessões gratuitas e ao ar livre, além de atores e dubladores dos longas estarem presentes em algumas das sessões. A abertura para convidados da Mostra acontecerá dia 16 na Sala São Paulo com a exibição do longa Maria Callas (2024), protagonizado por Angelina Jolie.

Em coletiva de imprensa realizada no último sábado (5), Renata de Almeida, diretora da Mostra, falou sobre o que podemos esperar do evento este ano, como a homenagem ao cinema indiano e o foco em produções do Oriente Médio

Filmes de países como Israel e Palestina também estarão presentes na Mostra, e sobre isso Renata diz que os longas devem ser exibidos independentemente do que pregam, e que caso ocorram protestos – algo que aconteceu na Mostra em 2023 – as pessoas são livres para fazê-los, desde que não atrapalhem o andamento das sessões. 

“Isso que o Festival de Cannes fez, de dizer que não precisa falar sobre política, é bobagem […] Não pode ter medo da polêmica, da discussão. A gente precisa reaprender a conversar sobre as coisas sem querer anular o outro completamente. Precisamos reaprender o diálogo. Mesmo que alguém se exalte em uma discussão, o treino da convivência é essencial”, disse Renata, que completou com a frase: “O festival é político, tem que ser político.”

Longas produzidos nas mais variadas regiões da Índia, premiados nos principais festivais internacionais, ou restaurados fazem parte da programação. Ao todo cerca, de 30 filmes produzidos na Índia serão exibidos ao decorrer da mostra, além do cartaz oficial da 48ª Mostra, que é uma arte do indiano Satyajit Ray cineasta, artista gráfico, roteirista e escritor. Ele será homenageado no evento com a exibição de sete de seus filmes, realizados entre 1955 e 1966. Sobre essa homenagem Renata de Almeida diz: 

“Temos muito o que aprender com o cinema indiano. Existe um grande público, com sessões cheias de manhã até de noite. É a maior produção de cinema fora dos Estados Unidos, com uma diversidade dentro do próprio país, que trouxemos para cá”, afirmou a diretora.

1ª Mostrinha 

Uma das novidades deste ano é a realização da 1ª Mostrinha, que foca em sua programação filmes infantis. O evento, dedicado à infância e à juventude, também tem início no dia 17 de outubro com a animação Arca de Noé (2024), que traz no elenco de dublagem nomes como Rodrigo Santoro e Marcelo Adnet

A 1ª Mostrinha também homenageia os 30 anos do clássico programa infantil Castelo Rá-Tim-Bum (1994), da TV Cultura. Além disso, o trabalho do escritor e cartunista Ziraldo, que faleceu este ano, também será celebrado com a exibição de Menino Maluquinho (1995 e 1998).

Foto: reprodução/Instagram @mostrasp
A Mostra 

Filmes vencedores de prêmios em grandes festivais também fazem parte do evento. Longas como o vencedor da Palma de Ouro em Cannes, Anora (2024), O Brutalista (2024), vencedor do Leão de Prata em Veneza, e Vermiglio (2024), vencedor do Prêmio Especial do Júri em Veneza, estarão em cartaz.

Além disso, dentre as produções brasileiras, que conta com obras de diferentes anos, além de títulos restaurados, Ainda Estou Aqui (2024) de Walter Salles, um dos longas mais aguardados e candidato nacional ao Oscar, será exibido na Mostra. 

A programação da Mostra será exibida em diferentes locais de São Paulo, sendo eles: Cineclube Cortina, Cinemateca Brasileira, Cinesesc, Espaço Augusta, Cine Stayros, Cinesystem Frei Caneca, Cinesystem Morumbi Town, IMS Paulista, Reserva Cultural, CCSP e diversos outros centros culturais e unidades do CÉU, sendo estes com entrada gratuita.

Para mais informações sobre a mostra e para conhecer toda a programação dos 14 dias de evento, acesse: 48.mostra.org ou o aplicativo oficial do evento.

 

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Leia também: Ainda Estou Aqui ganha trailer inédito

 

Texto revisado por Alexia Friedmann

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Além de Ainda Estou Aqui: relembre outras apostas nacionais ao Oscar

Você se lembra quais foram as ultimas apostas brasileiras ao Oscar? O Entretê te conta!

 

A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais (ABCAA) divulgou recentemente que o longa Ainda Estou Aqui (2024) de Walter Salles será o representante do Brasil na categoria Melhor Filme Internacional na edição de 2025 do Oscar

O Brasil já submeteu diversos filmes para concorrer à categoria (anteriormente chamada de Melhor Filme Estrangeiro), mas nunca venceu. Ao todo foram 54 tentativas de conquistar a estatueta. 

Porém, ao longo dos anos, apenas quatro filmes nacionais conseguiram a indicação ao Oscar, sendo eles: O Pagador de Promessas (1963), O Quatrilho (1996), O Que É Isso, Companheiro? (1998) e Central do Brasil (1999). 

A produção indicada desta vez, Ainda Estou Aqui, é protagonizada por Fernanda Torres e Selton Mello, com direção de Walter Salles, que também foi responsável pelo clássico Central do Brasil. O longa possui boas chances de entrar para a lista de indicados, já que conquistou o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Veneza 2024. 

Conheça algumas das últimas candidaturas brasileiras ao Oscar: 

Pixote, a Lei do Mais Fraco (1980)
Foto: reprodução/Netflix

Na produção, acompanhamos a história de um menino de 11 anos que vive nas ruas e acaba entrando para o mundo do crime. O longa do aclamado diretor Hector Babenco foi uma das escolhas brasileiras ao Oscar e chegou a ser indicado à categoria, porém foi desclassificado por ter sido exibido nos cinemas antes da data permitida pelas regras da premiação. 

O Que É Isso, Companheiro? (1997)
Foto: reprodução/Globoplay

A adaptação literária do livro de mesmo nome do autor Fernando Gabeira conta a história de um jornalista e seus amigos que se unem à luta armada contra a ditadura militar. O longa dirigido por Bruno Barreto e protagonizado por Pedro Cardoso e Fernanda Torres chegou a ser indicado a Melhor Filme Internacional, mas perdeu para o longa Caráter (1997), dos Países Baixos.

Central do Brasil (1999)
Foto: reprodução/Globoplay

Um dos maiores clássicos brasileiros foi responsável também pela última indicação do Brasil na categoria do Oscar. O longa de Walter Salles, protagonizado por Fernanda Montenegro, conta a história de uma ex-professora que escreve cartas para analfabetos, mas não as envia. No entanto, sua vida muda quando conhece Josué (Vinícius de Oliveira), um menino que acaba de perder a mãe e deseja encontrar o pai. 

Central do Brasil é lembrado até hoje como uma das maiores injustiças do Oscar, já que Fernanda Torres estava indicada na categoria Melhor Atriz – sendo a única indicação brasileira na categoria até o momento – mas acabou perdendo para Gwyneth Paltrow. Assim como também perdeu a estatueta de Melhor Filme Internacional para o clássico italiano A Vida É Bela (1997).

Cidade de Deus (2003)
Foto: reprodução/Netflix

Outro grande sucesso nacional, em que acompanhamos a ascensão do crime na Cidade de Deus, uma favela do Rio de Janeiro que com o passar dos anos se torna cada vez mais perigosa. O longa, no entanto, não conquista a indicação ao Oscar de 2003, mas após chamar atenção internacionalmente e ser distribuído no circuito comercial estadunidense, recebeu uma nova oportunidade de concorrer ao prêmio. 

Dessa vez o filme de Fernando Meirelles foi indicado a Melhor Direção, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Fotografia e Melhor Edição no Oscar de 2004, mas não venceu em nenhuma categoria.

Tropa de Elite 2 (2010)
Foto: reprodução/Globoplay

Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora é Outro, dirigido por José Padilha, foi escolhido para tentar uma vaga na disputa pelo Oscar 2012 na categoria de Melhor Filme Internacional. No entanto, o longa não conseguiu avançar para a lista final dos indicados.

Mesmo sem a indicação, a sequência protagonizada por Wagner Moura, foi um grande sucesso nacional e internacionalmente, sendo aclamado por sua narrativa e crítica social sobre a violência e a corrupção no sistema de segurança pública brasileiro. 

A Vida Invisível (2019)
Foto: reprodução/Vitrine Filmes

O drama dirigido por Karim Aïnouz, ambientado no Rio de Janeiro da década de 1950, que conta a história de duas irmãs que foram separadas, foi escolhido para representar o Brasil na disputa do Oscar 2020. No entanto, não chegou a ser indicado oficialmente ao prêmio.

Apesar de não ter sido selecionado, o filme recebeu grande reconhecimento internacional, incluindo o prêmio de Melhor Filme na mostra Un Certain Regard no Festival de Cannes em 2019.

Bacurau (2020)
Foto: reprodução/Globoplay

Dirigido por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, Bacurau foi a escolha do Brasil para representar o país no Oscar 2021. O filme combina elementos de faroeste, ficção científica e crítica social, retratando uma comunidade nordestina que enfrenta ameaças externas, além de ter sido elogiado pela crítica por sua originalidade, direção e comentários políticos​. 

Porém, Bacurau não conseguiu entrar na lista final dos indicados. Apesar disso, o longa teve grande sucesso internacional e venceu o Prêmio do Júri no Festival de Cannes em 2019, compartilhando o prêmio com o filme francês Les Misérables. 

Retratos Fantasmas (2023)
Foto: reprodução/Netflix

O longa de Kleber Mendonça Filho foi a aposta brasileira no Oscar 2024, mas acabou não sendo indicado ao prêmio. No documentário vemos o centro da cidade de Recife e os cinemas dos arredores, além de acompanhar a trajetória do diretor na indústria cinematográfica. 

 

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Leia também: 

Texto revisado por Alexia Friedmann

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How you doin’?: relembre as frases mais memoráveis de Friends

Nos 30 anos de uma das sitcoms mais famosas de todos os tempos, relembre a origem de algumas expressões que entraram para o vocabulário dos fãs

 

Ouvir alguém dizendo “Como você está?” ou “Eu sei!” em tom confiante pode parecer normal para a maioria, mas não para quem é fã de FRIENDS e sabe exatamente quem disse essas frases. Após 30 anos e dez temporadas, a série gerou uma lista enorme de bordões e expressões memoráveis, que são repetidas até hoje por aqueles que amam as histórias dos seis amigos.

Continuando com a nostalgia do aniversário da série, relembre as oito frases mais marcantes ditas por Joey, Chandler, Monica, Ross, Phoebe e Rachel.
 

“We were on a break!” (“Nós estávamos dando um tempo!”) Ross Geller (David Schwimmer)
  • Episódio: terceira temporada , episódio 15 – The One with the Morning After (Aquele em que Ross e Rachel dão um tempo)
  • Contexto: essa frase se tornou o mantra de Ross ao tentar justificar seu caso com outra mulher, enquanto estava em um período de tempo com Rachel. O debate sobre o significado de dar um tempo se tornou um dos maiores conflitos da série e entre os fãs.
 “How you doin’?” (“Como você está?”) – Joey Tribbiani (Matt LeBlanc)
  • Episódio: presente em todas as temporadas
  • Contexto: Joey usou este flerte de forma icônica ao longo da série, especialmente em episódios da sétima temporada. A frase virou o bordão de Joey e é uma das falas mais associadas ao seu personagem e sua tentativa constante de impressionar.
Foto: divulgação/MAX/Warner Channel
“Smelly Cat, Smelly Cat, what are they feeding you?” (“Gato fedido, gato fedido, o que estão te dando para comer?”) – Phoebe Buffay (Lisa Kudrow)
  • Episódio: segunda temporada, episódio seis – The One with the Baby on the Bus (Aquele com o bebê no ônibus)
  • Contexto: a famosa canção de Phoebe sobre um gato que tem problemas de odor é um clássico. A música e a interpretação da personagem se tornaram um marco de Phoebe, e os fãs cantam a música até hoje.
“PIVOT!” (“VIRE!”) – Ross Geller
  • Episódio: quinta temporada , episódio 16 – The One with the Cop (Aquele com o policial)
  • Contexto: Quando Ross tenta levar um sofá escada acima até o seu apartamento novo e entra em uma situação difícil com Chandler e Rachel, ele grita “VIRE!” repetidamente, criando uma cena hilária e inesquecível.
“Could I be ANYMORE specific?” (eu poderia ser MAIS específico? – Chandler Bing (Matthew Perry)
  • Episódio: presente em várias temporadas
  • Contexto:Chandler frequentemente usa esta expressão para enfatizar sua incredulidade ou sarcasmo. O bordão aparece em diversos episódios, começando na quarta temporada, e se tornou uma das marcas registradas de seu humor.
“Joey doesn’t share food!” (“Joey não divide comida”) – Joey Tribbiani
  • Episódio: décima temporada , episódio nove – The One with the Birth Mother (Aquele com a mãe biológica)
  • Contexto: Joey usa esta frase ao se recusar a dividir sua comida em um encontro. Como um bom taurino, a frase é um exemplo perfeito do amor de Joey pela comida e de seu apego a ela.
Foto: divulgação/MAX/Warner Channel
I Know!” (“Eu sei!”) – Monica Geller (Courteney Cox)
  • Episódio: presente em várias temporadas
  • Contexto: Monica usa esta frase para expressar sua confiança e autoafirmação em várias situações ao longo da série.
“I’ll be there for you!” (“Eu estarei com você!”) 
  • Episódio: música-tema da série
  • Contexto: embora não seja dito por um personagem específico, este é o refrão da músicatema da série, interpretada pela banda The Rembrandts. A frase encapsula a essência da amizade e lealdade entre os personagens e se tornou um lema para a série.

Todas essas frases capturam de alguma forma o espírito dos personagens e dos momentos que definiram a série, ajudando a fixar a memória de Friends na mente dos fãs ao redor do mundo. Todas as temporadas de Friends estão disponíveis na Max.

 

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Leia também: Aquele em que Friends faz 30 anos

Texto revisado por Karollyne de Lima

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2ª temporada de The Last of Us ganha 1° trailer

Os novos episódios da série chegam no início de 2025

 

Hoje (26) foi divulgado o primeiro trailer da segunda temporada da aclamada The Last of Us (2023). Nele podemos acompanhar a volta de Joel (Pedro Pascal) e Ellie (Bella Ramsey) e a inserção de novos personagens na trama.

Na produção, acompanhamos Joel e Ellie durante uma viagem, enquanto enfrentam um mundo pós-apocalíptico que foi infestado por uma infecção que transforma os humanos em monstros, além de precisarem lidar com a divisão de facções violentas ao redor. 

Confira o trailer:

 

A segunda temporada da adaptação será focada nos acontecimentos do segundo jogo de videogame. O trailer nos mostra Kaitlyn Dever dando vida a soldado Abby, personagem importante nessa nova fase de The Last of Us, que busca vingança e, ao cruzar o caminho de Joel e Ellie, muda o rumo dos protagonistas para sempre, fazendo com que ambos tenham que enfrentar as consequências de suas decisões.

Outras personagens apresentadas para a trama são Dina (Isabela Merced) e Jesse (Young Mazino). Os novos episódios da série chegam no primeiro semestre de 2025 à HBO e ao streaming MAX de forma simultânea, ainda sem data definida.

 

Ansiose para a nova temporada? Conte pra gente nas redes sociais do Entretê (Instagram, Facebook e Bluesky) e nos siga para acompanhar mais novidades do mundo das séries.

Leia também: Herege: estrelado por Hugh Grant, filme ganha data de estreia nos cinemas e novo trailer

 

Texto revisado por Alexia Friedmann

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