A artista premiada mostra seu grande talento em novo desafio profissional e se destaca por sua trajetória inspiradora nos palcos
A bailarina e atriz carioca Carol Costa vem sendo conduzida pela vida de forma crescente e surpreendente, especialmente em sua carreira artística. Emendando trabalhos nos palcos, é assim que ela se realiza, assumindo diversas personagens e explorando todas as suas habilidades, que agora podem ser vistas em Chicago, famoso musical em cartaz no Teatro Santander, em São Paulo, em que celebra sua primeira protagonista ao longo de 12 anos, marcados por muita dedicação em mais de 15 espetáculos no eixo Rio-São Paulo.
É na pele da assassina e prisioneira Roxie Hart que a artista une a dança, o canto e a interpretação de um jeito jamais vivido. À frente do espetáculo, com Emanuelle Araújo e Paulo Szot, ela realiza o sonho de estrelar um dos musicais mais conhecidos pela coreografia, além de reforçar sua versatilidade artística. Carol Costa já é conhecida por produções como Hebe – O Musical, Annie – O Musical, As Cangaceiras – Guerreiras do Sertão e, mais recentemente, Chaves – Um Tributo Musical, que a consagrou Melhor Atriz Coadjuvante nos prêmios Bibi Ferreira e Destaque Imprensa Digital, além de ter sido indicada na categoria de Melhor Performance no Prêmio do Humor, idealizado por Fábio Porchat.
Sobre sua trajetória
Apaixonada por ballet desde pequena, Carol tinha seis anos quando ingressou na dança, prática essa que nunca abandonou, mesmo após descobrir a música e o teatro com a ajuda de Oswaldo Montenegro, que lhe ofereceu uma bolsa em seu curso. A experiência enriquecedora lhe apresentou um mundo de possibilidades, mudando definitivamente os rumos da vida da artista, que formou-se bailarina clássica pela escola carioca Petite Danse.
“A dança me abriu todas as portas para a atuação. Uma coisa levou a outra. Na escola de ballet eu sempre estava no meio da Cia de Teatro. Adorava participar dos espetáculos de final de ano e não me bastava somente dançar, eu queria contar aquela história também. A dança me abriu todas as portas e continua abrindo até hoje. Assim fui me aprimorando e estudando as duas artes simultaneamente somadas ao canto.”, conta ela, que chegou a fazer algumas participações em novelas e programas de TV, desejando expandir sua experiência no audiovisual.
A dedicação da atriz reflete em seus últimos trabalhos, compostos por personagens que transitam pelo drama e pelo humor. As interpretações incluem algumas conhecidas do grande público, como a apresentadora Hebe Camargo, papel que considera um divisor de águas na sua carreira, e a mexicana Chiquinha, eternizada por María Antonieta de las Nieves.
Tudo é jazz
Foram dois anos de espera entre as audições de Chicago, o anúncio oficial da escolha do elenco, e o início dos ensaios e a grande estreia, que foi adiada algumas vezes em função da pandemia da Covid-19. A atriz disputou o papel com outras atrizes veteranas em uma etapa fechada, sendo, enfim, surpreendida com o telefonema de aprovação da produção, que fez desse o seu grande momento.
Mas nem todo o período de paralisação fez com que Carol se desconectasse da nova conquista: “Mergulhei em filmes e séries que adoro para buscar referências e inspirações. Mergulhei nos estudos e no universo de Chicago 24 horas por dia (risos)”. A atriz ainda encarou ainda uma mudança de visual, descolorindo e encurtando o cabelo, para assumir o papel que já foi vivido por nomes como Gwen Verdon (Broadway) e Renée Zellweger (Cinema).
“O sonho de qualquer atriz que faz teatro musical é interpretar Roxie e Velma em Chicago. Assim como o sonho de muitos bailarinos é fazer Chicago. É um musical que exige que você desempenhe três habilidades muito bem: canto, dança e atuação. Além disso, as personagens devem ter uma veia cômica. Sem dúvidas Roxie é o meu maior desafio e o maior papel da minha carreira até hoje. E ela exige tudo que eu amo.”, finaliza a atriz
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*Crédito da foto destaque: divulgação/Caio Gallucci.