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Crise na Turquia: o impacto cultural e midiático

Artistas e jornalistas turcos desafiam a censura em um país onde uma letra de música ou manchete podem levar à prisão, lutando e resistindo

Na Turquia de Recep Tayyip Erdoğan é um desafio constante se manifestar através da arte e da comunicação. Qualquer detalhe em filmes, peças de teatro, músicas ou textos jornalísticos, que o governo turco considere um ataque, pode levar à prisão, acusações de terrorismo ou até mesmo censura. O país sofre crises econômicas graves, então, com um cenário de trevas, o governo turco repreende qualquer voz dissidente, deixando claro que a liberdade de expressão não existe no país, a não ser que seja conivente com o governo. 

Resistência artística em perigo
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Foto: reprodução/Folha – UOL

O Grup Yorum, coletivo musical fundado em 1985, é um exemplo de como a repressão foi e continua forte na Turquia. O grupo possui músicas de militância e é perseguido constantemente. Em uma dessas perseguições, uma invasão ao centro cultural, questionaram o motivo e também se os policiais tinham autorização, uma justificativa legal para essa ação. De acordo com Seher Adıgüzel, baixista do coletivo, não existe uma base jurídica e qualquer um que criticar o governo sai como terrorista. 

Além do Grup Yorum, outros artistas e intelectuais também foram reprimidos. As autoridades censuraram o documentário O Decreto, de Nejla Demirci após abordar as consequências na Turquia após a tentativa de golpe de 2016. A organização cancelou a 60ª edição do Festival de Cinema de Antália, que acontece anualmente na Antália desde 1963, devido à pressão política em torno da exibição do documentário. 

Também teve um ocorrido bem complicado envolvendo o Festival da MUBI. A plataforma global de filmes cancelou o festival após repressão do governo ao proibir a exibição do filme Queer (2024), estrelado por Daniel Craig, que conta uma história de amor entre dois homens. O governo comunicou essa decisão à plataforma horas antes do evento. Segundo o Gabinete do Governador do Distrito de Kadıköy, o filme “põe em risco a paz pública”. 

Após a decisão do gabinete, a MUBI se pronunciou, dizendo que essa proibição é uma restrição à liberdade artística e de expressão e cancelou o festival, que ia acontecer entre os dias 7 e 10 de novembro. Além disso, organizações dos direitos LGBTQIAP+ e cineastas apoiaram o festival, destacando o aumento da censura contra eventos com temática LGBT desde 2015. 

Censura estrutural
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Foto: reprodução/PHVOX

De acordo com a plataforma Susma24, que sempre documenta as censuras do país, em 2023 registraram 209 casos de repressão, com foco principal a televisão, mas também atingindo outros meios.

Casos que repercutem bastante são a demissão do ator Mehmet Aslantuğ de uma série de TV estatal por questões políticas, a substituição de termos como “menstruação” no filme Bergen e a proibição do livro infantil Morris Micklewhite and the Tangerine Dress (2014) por considerarem “inadequado”. Então, o governo controla e banaliza temas tão importantes como saúde pública, sociedade e pautas LGBTQIAP+.

Imprensa na mira do governo
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Foto: reprodução/CNN Brasil

Além dos artistas, a imprensa também enfrenta sérios desafios com o governo. Um tribunal condenou oito jornalistas a seis anos de prisão após acusá-los de terrorismo. As autoridades os acusaram de envolvimento com o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), organização que a Turquia considera terrorista, por trabalharem em agências de notícias pró-curdas, que é o exemplo da Mezopotamya News Agency e da JinNews. Com toda essa ditadura, aumenta a sensação de impotência por parte dos jornalistas e a falta de defesa jurídica; falta livre arbítrio.

Impacto econômico e controle estatal
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Foto: reprodução/Expresso

Em 2022 a inflação chegou a 85%, graças às políticas econômicas do governo de Erdoğan. Houve cortes na taxa de juros e um aumento do controle sobre o banco central. Atualmente essa taxa caiu, mas ainda com uma melhora, a situação econômica da Turquia continua  uma das mais frágeis entre os países do G20.

Com isso, a população fica insatisfeita e preocupada com o futuro do país. Todo esse controle governamental serve para evitar que mais pessoas sejam contra o governo, sobretudo no período econômico atual.

Resistência
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Foto: reprodução/Expresso

Mesmo com um cenário de violência, os artistas e os jornalistas turcos continuam na luta, resistindo e dando a cara a tapa! Sibel Tekin, cineasta e professora universitária, foi presa enquanto documentava o impacto da imposição permanente do horário de verão na vida dos trabalhadores. Sua produção serve como exemplo de como o governo é tão sujo que consegue censurar temas que não parecem tão pesados e ostensivos politicamente.

Artistas e comunicadores que escolhem ainda morar em um país violento precisam resistir e ter coragem, além de assumirem seus compromissos com a nova geração. 

A situação atual na Turquia revela uma estratégia bem definida de repressão cultural e controle midiático, mantendo a sociedade em uma paz forçada enquanto o governo enfrenta crises internas. Para muitos, o cenário gera apreensão constante, mas a arte e o jornalismo independente resistem, mostrando que, apesar dos obstáculos, a vontade de liberdade ainda encontra uma maneira de se expressar.

Fontes usadas para esta matéria: BBC, Diário de Cuiabá, Gazeta do Povo, Poder360, Infobae

 

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Leia também: Turquia: conheça sua história e importância bíblica

 

Texto revisado por Cristiane Amarante

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Danças tradicionais turcas: ritmos que contam histórias

Conheça as danças tradicionais turcas que movem gerações! Do Halay aos Dervixes, descubra como essas danças contam histórias de força e união

Que a Turquia é um país cheio de cultura e diversidade, todo mundo sabe. Mas, além disso, a Turquia é um verdadeiro show de sons e movimentos. As danças turcas possuem muita energia, história e conexão com o povo. Que tal conhecer algumas das danças tradicionais deste país apaixonante? Confira tudo nesta matéria!

Halay
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Foto: reprodução/Lapsus Dergi

Halay é uma dança tradicional turca e um verdadeiro estilo folclórico das regiões central, sul, leste e sudeste do país. É uma celebração comunitária. Além disso, é muito comum em celebrações, como casamentos, sendo acompanhada pelos instrumentos zurna e davul. Nos últimos anos, esses objetos têm sido substituídos por versões digitais, mas não é todo mundo que faz isso. 

Os dançarinos formam uma roda enquanto chamam a galera. Eles se seguram para dançar, e o último e o primeiro dançarino seguram um pedaço de pano, mas não é obrigatório. Aliás, as coreografias variam de acordo com a região, mas ainda sim é contagiante e super alto astral. Ninguém fica parado.

Zeybek
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Foto: reprodução/Wikipedia

Com raízes no oeste turco, o Zeybek é uma dança folclórica do subgrupo étnico Yörüks, pertencente à Anatólia Central, Ocidental e Meridional na Turquia. Com muita resistência, essa dança era originalmente dos guerreiros da região, e o estilo reflete o orgulho, a força e a presença do povo turco.

Os dançarinos usam um traje decorativo típico e uma espécie de lenço na cabeça, enquanto dançam de maneira lenta e majestosa. É como se estivessem nos contando histórias seculares de batalhas. Além disso, existem padrões rítmicos que sempre começam com uma introdução chamada gezinleme em estilo livre, onde perambulam pelo espaço antes de dançar no ritmo. 

Çiftetelli
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Foto: reprodução/Nasil Yapilir

Çiftetelli ou Tsifteteli é um ritmo e dança do ventre das regiões da Anatólia e dos Bálcãs. E por mais que seja tradicional na Turquia, ela se estabeleceu como a dança mais popular na Grécia, junto com Zeibekiko. Ademais, Çiftetelli é um estilo solo super charmoso. As dançarinas fazem movimentos de quadril bem marcados e intensos, sendo acompanhadas por músicas folk.

É uma dança com muita presença, sensualidade e charme, que mistura um pouco de poder e energia. E uma curiosidade é que em casamentos esse estilo faz bastante sucesso, além de outras festas. 

Sufi Dervishes
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Foto: reprodução/Britannica

Os Sufi Dervishes, ou Dervixes Rodopiantes, é um ritual com muita dança e experiência espiritual. Essa dança é inspirada pelos versos de Rumi, que veem a importância da busca pela união com Deus através do amor e da compaixão, que também vai além do material, expressando-se através do giro, uma forma de meditação.

Usando longas túnicas brancas, que simbolizam a mortalidade, e chapéus altos que representam a lápide do ego, os dançarinos dos Dervixes giram em círculos sem parar, o que faz transcender quem está apreciando este ritual. Essa dança é única e tem uma vibração mística que cativa quem assiste, levando-os para outro plano de percepção.

Kılıç Kalkan
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Foto: reprodução/Bursada Burgün

Kılıçkalkan ou Kılıç Kalkan é uma dança folclórica praticada por espadachins turcos. Nela, utilizam espadas e escudos. Originária da cidade turca Bursa, situada no noroeste da Turquia e na região de Mármara, a dança surgiu quando o antigo imperador otomano Osman Gazi e seu filho Orhan Gazi ocuparam a região e botaram soldados turcos mulçumanos para demonstrar, em prática, esta “luta” com espadas e escudos. 

O estilo é bem presente, sempre com movimentos rápidos e certeiros, como se estivessem em uma batalha. Cada gesto tem um significado, refletindo a habilidade dos antigos guerreiros turcos. Quem vê essa dança se sente como se estivesse em um campo de batalha antigo, mas com muita arte no meio da ação.

Essas danças não são apenas um show de passos e ritmos, mas uma forma de contar histórias, celebrar a vida e unir pessoas. Cada uma delas carrega séculos de tradição, e dançá-las é uma maneira de manter vivas as raízes da Turquia. Então, da próxima vez que você ouvir uma música tradicional turca, já sabe: é hora de mexer os quadris e entrar na dança!

 

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Leia também: Halloween turco: uma festa de arrepiar

 

Texto revisado por Kalylle Isse

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Turquia: conheça sua história e importância bíblica

Confira a fascinante história da Turquia, palco de grandes impérios, cultura e lar de cidades mencionadas na Bíblia

A Turquia é muito mais do que belas paisagens e comida deliciosa! O lugar já foi palco de impérios poderosos, é cheio de lendas antigas e apresenta papel importante até mesmo na Bíblia. Sim, aquelas cidades incríveis contemporâneas, como Éfeso e Pérgamo, aparecem nas histórias bíblicas e foram um dos primeiros centros do cristianismo. Que tal descobrir como a Turquia atravessou milênios de história e virou esse mix fascinante de culturas e tradições? Vem com a gente!

Berço de civilizações
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Foto: reprodução/Expedia

A Turquia, país extraordinário que liga o Oriente com o Ocidente, possui uma história milenar cheia de suspense e mistérios. E, para contextualizar, é importante saber que tudo começou antes mesmo do Império Otomano. Na antiga Anatólia, que hoje conhecemos como Turquia, existiam antigas civilizações, como é o caso dos hititas (1600 a.C.), que formaram um dos primeiros impérios turcos.

Com o passar dos anos, a região foi sendo ocupada por frígios, índios, persas e outros. Nela, o comércio foi se criando entre a população, e como era multicultural, existia sempre uma troca entre esses povos. Depois de um tempo, no século IV a.C., Alexandre o Grande, chega na região e domina tudo, trazendo um pouco da cultura grega.

Romanos e Bizantinos
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Foto: reprodução/História em Cortes

Após Alexandre, Anatólia foi ocupada pelos romanos por volta do século I a.C., e foi a partir daí que cidades como Éfeso, Pérgamo e Antioquia ganharam sua importância no mundo, assim como o cristianismo que foi ganhando mais popularidade e força a partir de então. 

Mais tarde, o imperador Constantino transferiu a capital do Império Romano para lá, a chamando de Constantinopla, que atualmente conhecemos como Istambul. Com a divisão do Império, a cidade virou a Capital do Império Bizantino, que foi o coração do cristianismo até os povos otomanos aparecerem em 1453.

Império Otomano
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Foto: reprodução/Revista Digital

Os povos turcos começaram a chegar nas terras da Anatólia a partir do Século XIII, e isso acarretou o poder otomano. Além da Constantinopla, o Império Otomano também conquistou o Oriente Médio, o norte da África e algumas partes da Europa.

 

Constantinopla virou referência mundialmente cultural, seja pela gastronomia, religião ou até mesmo pela arquitetura. Entretanto, seu poder durou apenas até 1922, desabando após a Primeira Guerra Mundial e, com isso, surgindo a República da Turquia; Turquia Moderna.

A Turquia moderna
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Foto: reprodução/Todo Mundo Viagens

Após o Império Otomano cair, criaram a República da Turquia em 1923. Essa Turquia Moderna foi liderada por Mustafa Kemal Ataturk, que revolucionou o país com reformas e investimentos. Alguns exemplos disso são a melhora na educação, cultura, política e economia. Assim, a Turquia ficou no meio do Oriente e Ocidente, se equilibrando entre culturas e influências diversas. 

Atualmente, a Turquia é única, sendo um país que mistura o novo com o antigo e que preserva sua história, sempre buscando se modernizar.

Um país bíblico
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Foto: reprodução/Brazil Connection UK

A Turquia aparece diversas vezes na Bíblia, sendo o berço de diversas civilizações.

No Antigo Testamento, a região era conhecida como Terra de Togarma e Filhos de Jafé. Togarma era neto de Noé e, segundo a Bíblia, na tradição, Togarma seria ancestral daqueles que viveriam em Anatólia. Além disso, Tarso foi uma cidade turca onde Paulo, o apóstolo, nasceu.

Já no Novo Testamento, as coisas mudam um pouco. Nele, a Turquia passa a ter mais importância e respeito. Paulo, o apóstolo, viajou por diversas cidades como Éfeso, Pérgamo, Laodiceia e Esmirna, isso tudo na atual Turquia, para espalhar a palavra de Cristo. 

Um fato curioso, é que das igrejas mencionadas no Apocalipse, sete são turcas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodiceia, sendo que, nessas cidades, foram criadas as primeiras comunidades cristãs 

A Turquia tem uma história riquíssima, que passa por várias civilizações e transformações. De antigos impérios como o Hitita ao grandioso Império Otomano e à República Moderna, a Turquia sempre foi uma ponte entre o Oriente e o Ocidente.

E essa história toda está bem conectada com a Bíblia, a partir de várias cidades e personagens bíblicos que fizeram da Turquia antiga um berço do cristianismo. Hoje, o país mantém essa herança e é um lugar onde o passado e o presente se misturam de forma bastante singular.

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Leia também: Halloween Turco: uma festa de arrepiar

Texto revisado por Laura Maria Fernandes de Carvalho

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Halloween turco: uma festa de arrepiar

Descubra como a Turquia mistura tradições sombrias e festas modernas, do misterioso Bocuk Gecesi ao badalado Halloween de Istambul

Para quem pensou que o Halloween só é comemorado nos países ocidentais, tenho uma notícia: essa festa tem ganhado força no Oriente nos últimos tempos. Mesmo que esse feriado não seja uma tradição turca, ele ganhou espaço nas cidades, principalmente entre os jovens. Mas o mais interessante é que na Turquia existem práticas bem parecidas com o Halloween que fazem com que os turcos se acostumem aos poucos. 

O Halloween turco
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Foto: reprodução/Vecteezy

Com influência ocidental, principalmente americanizada, cidades grandes como Istambul, Ancara e Izmir começaram a comemorar o Halloween com festas temáticas, decorações criativas e macabras pelas ruas, e quitutes deliciosos e horripilantes. Também estão em alta competições de fantasias, que alegram e animam toda a família, principalmente a garotada. Quando não é em ambiente familiar, casas noturnas e bares organizam competições entre os maiores de idade, com muita bebida e música de arrepiar. Todas as festas têm um toque especial da cultura turca, independentemente se for entre família ou na noitada.

Além das festas, é possível encontrar também comércios em Istambul com decorações temáticas. Como é Halloween, a estratégia desses mercados é justamente atrair a atenção do cliente e vender, principalmente para turistas. Como é uma imersão no terror, as pessoas acabam comprando. Também encontramos comidas temáticas, que remetem ao folclore local

Bocuk Gecesi: a versão turca do Halloween
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Foto: reprodução/Edirne Gazetesi

Apesar do Halloween estar ficando popular nesse país, a Turquia possui uma cultura e celebração bem parecida, o Bocuk Gecesi. Essa tradição acontece todo ano, em janeiro, na região de Edirne, no Vilarejo de Çamlıca. O Bocuk é um tipo de Halloween, pois as pessoas se fantasiam com lençóis e se maquiam de forma apavorante para assustar os amigos e familiares. 

Segundo a lenda, Bocuk é uma senhora, uma bruxa, que faz feitiçaria para ficar mais jovem e ama comer torta de abóbora. Para atrair seu espírito, toda noite o povo de Çamlıca coloca tortas em lugares estratégicos na cidade enquanto as ruas vão ganhando vida com as pessoas fantasiadas.

Nos últimos anos, a tradição ganhou visibilidade, atraindo turistas apenas para participar dessa festa repleta de história. Crescendo mais e mais, o Bocuk Gecesi é a oportunidade perfeita para que outros países criem ou assumam suas próprias versões do Halloween.

Escolas e Expatriados: nova onda do Halloween turco
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Foto: reprodução/Wickbold

Nas escolas, o Halloween já é uma prática comum. Para as crianças e adolescentes, é a oportunidade perfeita de explorar a criatividade e seu monstrinho interior com fantasias e gincanas de terror. Algumas escolas promovem atividades como esculpir abóboras, fazer decorações com diversos materiais e até mesmo desenhos. Rola até lanche. 

E, claro, os expatriados que moram na Turquia também ajudam a manter essa tradição viva. Grande parte organiza resenhas e jantares temáticos com os amigos ou familiares. Neles, fazem gincanas, desafios, competições e também muita comida gostosa, tudo com o gostinho do Halloween. O bom dessas festas é que compartilham momentos com os amigos turcos.

Folclore turco
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Foto: reprodução/Ensohaber

Para quem gosta de terror, tenho uma dica: maratone os filmes de horror turcos. Eles exploram bastante o folclore turco com muita fantasia, mistérios e suspense. Esses filmes fogem da pegada ocidental.

No folclore turco existem duas figuras hiper macabras, o Karakoncolos e o Karabasan. O Karakoncolos é uma entidade grande e peluda que assombra os viajantes em noites frias de inverno, fazendo perguntas para eles. Caso respondam errado, são amaldiçoados. 

Já o Karabasan é uma figura aterrorizante que ataca no sono, causando uma sensação parecida com a da paralisia do sono. Para aqueles que acreditam nessas lendas, existe um objeto que afasta todo esse mal, que é o Nazar Boncuğu, aquele famoso amuleto do olho azul. Esse amuleto é essencial para quem busca se proteger do mau-olhado e das energias negativas.

Mesmo que não seja uma tradição oficial, o Halloween na Turquia já tem um espacinho cativo no coração dos jovens e expatriados. Com festas nas grandes cidades e até tradições como o Bocuk Gecesi, dá para curtir o feriado com um toque bem diferente e, quem sabe, descobrir um pouco mais sobre o lado místico do país.

Já conhecia essa tradição da Turquia? Conte pra gente e nos siga nas redes sociais do Entretetizei — Facebook, Instagram e X — para mais novidades sobre o mundo turco. 

Leia também: Novidades da semana no mundo turco — 21/10 a 25/10

Texto revisado por Alexia Friedmann

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Uzak Şehir: a nova série turca que promete conquistar corações

Uzak Şehir chega em 11 de novembro com uma história de coragem, segredos e a luta de uma mãe determinada a enfrentar o Clã Albora

Chegando com os dois pés na porta, Uzak Şehir estreia no dia 11 de novembro no Kanal D e promete ser a dizi do momento. Produzida pela Anya Productions, dirigida por Ahmet Katıksız e com roteiro de Gülizar Irmak, essa série é uma versão da produção libanesa Al Hayba. Em seu enredo há uma história de muito amor entre uma mãe e seu filho, além dos desafios de enfrentar a família poderosa de seu ex-marido.

Enredo
Foto: reprodução/Gurgarhaber

Na série Uzak Şehir conhecemos a história de Alya Albora (Sinem Ünsal), uma mulher, mãe, que perde seu marido e precisa voltar do Canadá, onde vivia de forma estável, para o vilarejo em Mardin pro funeral de seu falecido amor. E, ao pisar em solo turco, cai a ficha de Alya, percebendo que esse será um novo desafio. A família Albora, de seu falecido marido, que é poderosa e perigosa, não a recebe muito bem. Além disso, como a fama dessa galera não é muito boa, principalmente pelo que eles fazem, que são atividades de contrabando, Alya se sente acuada, e, pra piorar, infelizmente descobre que não vai poder voltar tão cedo para sua vida; talvez ela nunca volte. 

E como tudo pode piorar, sua sogra, Sadakat Albora (Gonca Cilasun) quer criar seu neto lá mesmo, nas terras dos Albora. E, bem, não seria diferente com o chefão da família, seu sogro Cihan Albora (Ozan Akbaba), que também não a deixa sair com seu próprio filho. Então, com toda essa maluquice, Alya se vê dentro de uma guerra contra a família do seu eterno amor, lutando pelo seu filho e descobrindo segredos cabeludos dos Albora. Ou seja, é drama atrás de drama. 

Elenco de peso
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Foto: reprodução/Kanal D

O elenco de Uzak Şehir possui nomes importantes como Sinem Ünsal, Ozan Akbaba, Gonca Cilasun, Müfit Kayacan, Alper Çankaya e muitos outros que vão deixar a série mais especial ainda. Olha só, cada ator vai ajudar a intensificar os dramas, os plots, o enredo e os momentos de tensão que vamos ver em vários momentos. Além disso, vai ter muito suspense e muita atuação de respeito.

Produção
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Foto: reprodução/CNN

As gravações de Uzak Şehir aconteceram em Mardin, uma cidade histórica turca, que traz para a dizi um pouco de mistério e magia. De quebra, a direção de Katıksız é cuidadosa, e aproveita cada pedaço da cidade para a fotografia da série. Assim, ela trouxe profundidade à trama e, com isso, transformou o cenário em um verdadeiro personagem.  

Expectativas
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Foto: reprodução/Dizilah

A estreia de Uzak Şehir está gerando altas expectativas! Então, os fãs das dizis estão ansiosos para entrar nessa história dramática e de muito suspense familiar. Aliás, para quem curte tramas intensas, essa série tem tudo pra se tornar a favorita.

Em Uzak Şehir, a gente encontra tudo que uma boa série turca sabe entregar: drama intenso, cenários deslumbrantes e personagens que conquistam o público com suas lutas e conflitos. Olha, essa trama, cheia de emoção e segredos, traz um toque especial ao mostrar a força de Alya em uma batalha quase impossível. Além disso, com um elenco incrível e uma produção caprichada, a série tem tudo pra ser um dos grandes sucessos do ano.

E aí, vai assistir? Conte pra gente e nos siga nas redes sociais do Entretetizei — Facebook, Instagram e X — para mais novidades sobre o mundo turco.

Leia também: Motivos para assistir à nova novela turca A Sonhadora

Texto revisado por Alexia Friedmann

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Esportes tradicionais turcos: história, adrenalina e emoção

Descubra a luta no óleo, a guerra de lanças a cavalo, a luta de camelos e outros esportes que são adrenalina pura na Turquia

Quando pensamos em esportes, sempre vem à mente futebol, basquete, vôlei e até mesmo surf, né? Bom, se a gente mergulhar um pouco na rica história e cultura da Turquia, descobrimos uma verdadeira viagem nos esportes turcos, com muita adrenalina e emoção. Quer conhecer mais? Preparei uma lista incrível sobre os esportes que merecem reconhecimento. 

Yağlı Güreş: luta de óleo
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Foto: reprodução/ Milli Írade Gazetesi

Imagina você lutando com muito óleo no corpo? Difícil, né? Bom, é desse jeito que praticam o Yağlı Güreş, um dos esportes mais tradicionais da Turquia. Os lutadores, mais conhecidos como pehlivans, vestem calças de couro muito parecidas com as dos alemães e dos austríacos, os kisbets, que os ajudam a ter mais facilidade na hora de lutar.

Como estão besuntados em óleo, os pehlivans tem o objetivo de derrubar o oponente enquanto escorregam um no outro. Pensando dessa forma parece confuso, mas é super legal. No final, ganha o lutador que ergue o outro segurando pelo kisbet, mantendo a cabeça do adversário embaixo e as pernas em cima durante alguns segundos. Uma curiosidade é que em Kırkpınar existe um campeonato de Yağlı Güreş, onde essa tradição rola há mais de 650 anos.

Cirit: dardos voadores
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Foto: reprodução/Traditional Sports

Você já ouviu falar do Cirit? Esse esporte envolve cavalos, dardos e corridas. Interessante, né? Nele, os cavaleiros precisam jogar seus dardos em seus adversários com muita precisão, e também dominar sua montaria. Antigamente, esse jogo era o treino dos guerreiros otomanos, e hoje é adrenalina pura, principalmente no leste turco.

Antigamente, o Cirit rolava nos feriados, depois das orações de sextas-feiras e até mesmo em casamentos. No último caso, a dinâmica acontecia através da disputa do time da noiva contra o time do noivo. Atualmente, o jogo começa quando um dos cavaleiros de uma das equipes joga o dardo em um dos jogadores da equipe adversária na parada do regimento. Depois da sua vez, ele volta para seu lugar e espera o outro atleta também jogar o objeto. Quem acertar o alvo ganha pontos para seu time.

Okçuluk: tiro com arco
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Foto: reprodução/Wikipedia

Se você é fã de arqueiros, essa modalidade é para você! O tiro com arco turco, Okçuluk, é tradicional dos tempos dos turcos otomanos, e atualmente está ganhando popularidade. Culturalmente, os turcos caçavam e lutavam contra seus inimigos atirando flechas em seus cavalos. Assim, o tiro com arco se tornou importante para o seu modo de vida e cultura.

Além das lutas, o tiro com arco simboliza determinação, força e coragem. Para os turcos, quem sabe atirar com arco e flecha é respeitado, tanto pelo foco quanto pela disciplina. Não é todo mundo que sabe atirar, não é mesmo? É uma oportunidade de trabalhar a mente e o físico. Uma coisa legal é que, na Turquia, — e em outros países — existem clubes e federações de tiro com arco. Neles, dão aulas para arqueiros amadores e profissionais, para crianças e adolescentes, e preparam os interessados para diversas competições.  É um ótimo esporte para desenvolver a concentração e a coordenação motora.

Kuşak Güreşi: luta livre
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Foto: reprodução/World Ethnosport

Esse é o esporte perfeito para os fãs das diferentes modalidades de luta. No Kuşak Güreşi, os lutadores utilizam um cinturão enquanto tentam derrubar os adversários com um cinto. A única forma de derrotar o oponente é com o cinto e não pode ter contato físico. Para ganhar, o jogador precisa estar em uma posição mais ativa. Pode parecer fácil, mas não é tanto assim.  

A luta com cintos é tradicional desde a época dos sumérios, povos turcos que vieram da região do Turcomenistão. Quando os turcos da Crimeia trouxeram essa tradição do Turcomenistão, a modalidade foi conquistando aos poucos os corações turcos, e além disso, se espalhou fortemente pela Ásia Central. Essa prática continua viva e sendo passada de geração para geração.

Deve güreşi: luta de camelos
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Foto: reprodução/Torbali Belediyesi

A cada dia que passa a vida nos surpreende, né? Na Turquia, existe a Deve güreşi! Nessa modalidade, dois camelos machos em época de acasalamento lutam entre si, mas sem se machucar, já que é tudo bem controlado. Aliás, a luta de camelos acontece na região do Egeu, no oeste do país.

A luta de camelos começou entre as tribos turcas há mais de 2400 anos. Nos anos 1920, a Liga Nacional de Aviação da Turquia utilizou da prática para arrecadar dinheiro para o governo turco, que, infelizmente, no mesmo ano,  desencorajou as práticas por achar ultrapassado. Mesmo não sendo mais tão assistida, a luta de camelos virou patrimônio cultural do país em 1980. Os turcos fazem um evento enorme para celebrar este patrimônio cultural, é uma festa para todas as idades.

Além de adrenalina pura, cada jogo turco carrega uma história incrível de gerações. Se um dia você pisar na Turquia,  prepare-se para ir além dos pontos turísticos. Esses esportes são uma experiência única pra quem quer ver de perto o lado mais autêntico e cheio de emoção da cultura turca!

Ficou com vontade de jogar os esportes turcos? Fala pra gente nas Redes Sociais do Entretê – Facebook, Instagram e X – e chame os amigos para praticar!

Leia também: Saiba tudo sobre os tapetes turcos e sua história milenar

Texto revisado por Karollyne de Lima

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Motivos para assistir à nova novela turca A Sonhadora

A novela turca estreia dia 28 de outubro e promete conquistar o público com uma trama envolvente, que mistura amor, drama e poder

 

É oficial: A Sonhadora, uma das maiores produções turcas,  chega ao Globoplay no dia 28 de outubro.  A novela turca conta com grandes nomes no elenco, como Can Yaman e Demet Özdemir, e, como resultado, possui um enredo envolvente, que combina romance, ação, drama e aventura. 

Enredo e personagens
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Foto: reprodução/Estrela Latina

Na série, conhecemos a história de Sanem Aydın, uma jovem enérgica e sonhadora, que quer ser escritora. No entanto, por problemas e conflitos familiares, ela precisa tomar uma decisão: encontrar um emprego ou aceitar um casamento arranjado. Eventualmente, Sanem consegue um trabalho em uma agência de publicidade, onde sua irmã, Leyla Aydın, é assistente executiva. Nesse ambiente, Sanem conhece o fotógrafo mundialmente famoso Can Divit., que, de cara, se apaixona por ela. Sanem, por sua vez, acredita que Can seja movido por ambição e aos poucos também se apaixona por ele.

Conflitos 
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Foto: reprodução/Star TV

Além da trama principal, A Sonhadora traz para o enredo intrigas corporativas. E tem mais: presenciamos a situação de Aziz Divit, o patriarca da agência de publicidade que está doente e precisa de um sucessor. Nesse rolo todo, Emre Divit e Can disputam pelo cargo. No fim das contas, a briga pelo trono adiciona uma pitada de suspense e ação à história, envolvendo os personagens em um jogo de poder. 

Romance entre Can Divit e Sanem Aydin
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Foto: reprodução/Devian Art

Os protagonistas, Can e Sanem, são amados pelo público, e sua química parece real, de tão apaixonante. A conexão deles é tão forte que a dizi acaba prendendo a galera. Apesar disso, por mais que sejam intensos e apaixonados um pelo outro, a relação dos dois também é marcada por discussões e conflitos íntimos. Mas mesmo com problemas amorosos,  que rolam em qualquer relacionamento, eles são super unidos, o que promete fazer muita gente torcer pelo casal ao longo dos episódios.

O sucesso das novelas turcas no Globoplay
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Foto: reprodução/Daily Motion

A Sonhadora chega ao Globoplay para se juntar a outras novelas turcas bombadas que conquistaram os corações dos brasileiros. Por exemplo, algumas dizis  que já fazem sucesso  na plataforma de streaming são Armadilha do Amor (2019-2020), Hercai: Amor e Vingança (2029-2021) e Terra Amarga (2018-2022). Isso demonstra que a aposta por tramas internacionais de qualidade está mais forte do que nunca. As séries turcas tem aquele enredo envolvente e emocionante, uma fotografia repleta de detalhes, uma produção cuidadosa e personagens bem desenvolvidos. E, claro, tudo isso também está em A Sonhadora.

Se você é fã de histórias que misturam amor, drama e reviravoltas, fica a dica: não perca a estreia de A Sonhadora, no Globoplay. Se prepare para uma trama envolvente, que, com certeza, vai ser a favorita do público.

Vai maratonar a nova série do Globoplay? Fala pra gente nas Redes Sociais do Entretê – Facebook, Instagram e X – e chama os amigos para curtir essa nova história de amor!

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Texto revisado por Jamille Penha

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Devrim Özkan: conheça tudo sobre a talentosa atriz turca

Saiba tudo sobre a nova estrela  turca que tem ganhado reconhecimento e conquistado a nova geração com uma atuação impecável

Nos últimos tempos, o mundo televisivo turco tem se destacado com uma nova estrela de sucesso. Devrim Özkan, de 26 anos, apresenta uma passagem artística diversa e versátil. A atriz não só animou o público com seus papéis como também é uma das promessas da nova geração,  conectando-se com diversos jovens mundo afora. 

Quem é Devrim Özkan?
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Foto: reprodução/Iz Gazete

Nascida em 2 de setembro de 1998, em Muğla, Devrim Özkan é uma atriz talentosa, que, ao longo dos anos, se destaca pelas atuações em filmes e dizis. Desde criança, Devrim se interessou pela carreira de atriz e, consequentemente, aos 26 anos já conquistou o sucesso.

Carreira da atriz
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Foto: reprodução/NTV

Antes da carreira na televisão, a atriz fez o curso de Belas Artes na Universidade Muğla Sıtkı Koçman. Entretanto, após um ano estudando teatro, Devrim largou o curso e se mudou para Istambul, para focar no seu trabalho como atriz. Notavelmente, seu primeiro papel, que a levou a séries e filmes de grande renome, foi na dizi Rüya (2017).

Após o debut, a carreira da atriz ganhou destaque e, desde então, Devrim participou de projetos que se tornaram dizis de grande sucesso. Por exemplo, a diva interpretou a personagem Havva,  na série Vatanım Sensin (2016-2018), que retrata muito bem a luta pela independência da Turquia, e também atuou em Vuslat (2019-2020), uma dizi de mistério e suspense, em que atuou como a determinada jovem Feride.

Sua versatilidade
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Foto: reprodução/IMDb

Devrim tem mostrado versatilidade em seus trabalhos ao longo dos anos, além disso, se destacando bastante em papéis em séries e filmes de diferentes gêneros, que vão desde a comédia romântica até dramas com bastante ação. Por exemplo, bons exemplos disso são as séries de TV Ex Aşkım (2021) e Ramo (2020-2021).

Vida amorosa em destaque
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Foto: reprodução/devrimozkan

Neste ano, o relacionamento da atriz com o meio-campista Lucas Torreira, que joga no Galatasaray, gerou curiosidade entre os fãs da atriz e entre a imprensa, saindo em diversas manchetes. Para atualizar os seguidores, o casal tem postado diariamente a rotina nos seus perfis das redes sociais, embora Devrim seja mais ativa que Lucas.

Projetos  
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Foto: reprodução/Ege Telgraf

Em 2023, nossa amada atriz atuou na série Ne Gemiler Yaktım (2023-2024), inicialmente uma produção de grande sucesso para os amantes de um bom drama e de um romance clichê. Nela, a atriz interpretou Fidan Hersekli, uma jovem que inesperadamente precisa superar um baque amoroso ocorrido na vida pessoal. Como resultado, essa dizi fez muito sucesso, elevando ainda mais a carreira da atriz.

Tudo sobre Caverna Azul (Mavi Mağara)

Você, que é fã da icônica Devrim Özkan, prepare a pipoca, pois no dia 18 de outubro vai estrear o novo filme da artista, Caverna Azul, no Prime Video. Nele, a atriz contracena com grandes nomes, como Kerem Bürsin. Além disso, o filme tem tudo para exibir um enredo de muito romance, aventura e mistérios incríveis.

Foto: reprodução/Amazon Prime Video Türkiye

Devrim interpreta a jovem Alara, uma arqueóloga apaixonada pelo próprio trabalho e que vive um romance com Cem (Kerem Bürsin), um oficial da marinha. No filme, Cem precisa cumprir a promessa que fez a Alara, levando-a até a Caverna Azul (Mavi Mağara), o que intensifica a relação dos dois. 

Com direção do talentoso Altan Dönmez e roteiro dos incríveis Kerem Bürsin e Osman Kaya, o longa promete uma história de muito amor e bastante drama. Além disso, a fotografia é belíssima, o que já gerou altas expectativas no público. 

Em breve, no canal do Entretê, no YouTube, Devrim Özkan vai dar uma entrevista exclusiva para o Te Entrevistei e falar tudo sobre a carreira e seu novo projeto. Não perca essa oportunidade e ative as notificações!

Ficou com vontade de assistir as produções da Devrim Özkan? Conte para nós nas Redes Sociais do Entretê – Facebook, Instagram e X – e pegue a pipoca para maratonar!

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Texto revisado por Jamille Penha

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Animações infantis turcas: um universo mágico para crianças

Viaje no mundo mágico das animações infantis turcas e se encante com as histórias cheias de aventura em família no Dia das Crianças  

Com o Dia das Crianças chegando, nada melhor do que reunir toda a família no sofá e então conhecer o mundo das animações infantis turcas. A Turquia, conhecida pelas suas dizis, também faz sucesso com as animações, investindo no mercado infantil. Por isso, são histórias que atendem a públicos de todas as idades. Dessa forma, nesta matéria, você vai mergulhar no mundo das animações e se reconectar com sua criança interior.

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Foto: reprodução/TRT HABER
Rafadan Tayfa (2013)

Um dos maiores sucessos das animações turcas, Rafadan Tayfa é uma série de televisão infantil que fala sobre as aventuras de um grupo de seis amigos em um bairro de Istambul. Nesse sentido, no desenho, essa galera aprende coisas novas e resolve conflitos dentro do próprio grupo e com outros moradores do bairro. Além disso, o desenho mistura humor, solidariedade, respeito e criatividade, bem como aborda questões de cidadania e lições de vida para as crianças.

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Foto: reprodução/Prime Video
Aslan: Hürkuş Kayıp Elmas (2022)

Uma das animações que merecem mais reconhecimento, Aslan: Hürkuş Kayıp Elmas fala sobre um garotinho que é apaixonado por aviões, o Aslan, que se aventura para encontrar um diamante perdido. Além disso, ele também rastreia um antigo avião, o Hürkuş, junto de seus amigos. Para isso, Aslan precisa de itens mágicos de seu avô para encontrá-lo e ir atrás do diamante. Durante o filme, o protagonista passa para as crianças a mensagem da importância de ter confiança, coragem e uma boa relação com os amigos para o trabalho em equipe. 

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Foto: reprodução/IMDb
Pepee (2008-2017)

Voltada para o público pré-escolar, a série animada conta a história de um garotinho curioso chamado Pepee, sua família e seus amigos. Na trama, o personagem principal explora novos horizontes e além disso aprende coisas novas, sempre compartilhando com as pessoas ao seu redor. Como a animação é voltada para crianças de três a seis anos, o foco está na educação infantil. Nesse contexto, o respeito pelo meio ambiente, o valor da amizade, a sinceridade e a criatividade são temas retratados nesse desenho.

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Foto: reprodução/Prime Video
Niloya (2014-2024)

Com cores vibrantes e músicas dançantes, Niloya é uma série de animação turca que fala sobre as aventuras de uma garotinha que vive em uma vila à beira de um rio e ama explorar a natureza. Além disso, o desenho é voltado para a idade pré-escolar e reflete sobre as tradições turcas e valores culturais. Adicionalmente, a série aborda temas voltados para as crianças, como paciência, responsabilidade e cooperação. Por fim, outra coisa legal é que a Niloya sempre faz perguntas sobre o cotidiano, como “por que o céu é azul?”.

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Foto: reprodução/Behance
Cille (2011-2019) 

Misturando mistério, ação, aventura, fantasia e elementos culturais turcos, Cille é uma animação voltada para crianças mais velhas, na faixa etária de 12 anos. Na história da série, existem bolas transparentes chamadas cille, que contêm criaturas estranhas. De acordo com uma lenda, um rei chamado Kadu construiu 12 cilles: algumas com água, outras com terra, fogo e ar. Ao longo da história, conhecemos um grupo de amigos que precisa enfrentar desafios para crescer e aprender a trabalhar em equipe, unindo cada vez mais a amizade.

Além disso, as animações infantis turcas não só divertem a criançada como também educam. Nelas, os valores da amizade, a sinceridade, a criatividade, o respeito pelas pessoas e a valorização das tradições culturais são ensinadas de forma leve e educacional. 

 

Gostou de se aventurar no mundo das animações turcas? Conte pra gente nas redes sociais do Entretê — Facebook, Instagram e Bluesky — e explore este mundo de imaginação.

Leia também: Conheça as dizis indicadas ao Emmy Internacional 2024

 

Texto revisado por Alexia Friedmann

 

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Saiba tudo sobre os tapetes turcos e sua história milenar

Descubra como os tapetes turcos podem dar vida ao seu ambiente com elegância, tradição e uma história de gerações

Sendo assim, uma tradição desde 7000 a.C, os tapetes turcos, associados à região de Anatólia, possuem uma história repleta de ancestralidade, diversidade e que traz a tapeçaria cultural para os tempos modernos. A arte da tecelagem vem desde milênios, por exemplo, na época das cavernas, com vestígios das civilizações bizantinas, curdas, turcas, armênias e caucasianas. Diversas civilizações tinham o costume de tecer tapetes e até mesmo carpetes, usando lã de ovelha, algodão e corantes naturais para tingi-los.

Historicamente, na Europa, os tapetes chegavam na época Renascentista como arte, considerados símbolos de luxo e riqueza. No entanto, o que era visto com admiração e tradição,  passou a ser ameaçado: começaram a usar tintas sintéticas e a produzir em massa. Entretanto, pra tudo tem um jeito; graças às iniciativas da galera, a tradição dos tecidos de Anatólia voltou, preservando as tradicionais técnicas passadas de geração para geração. 

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Foto: reprodução/Passeios em Istambul
Seu significado

Na tapeçaria turca, seus símbolos carregam significados que representam toda uma história e, são elementos que possuem valores para a vida toda. De fato, os símbolos nos tapetes, feitos totalmente à mão, simbolizam muito além do estético pois referem-se aos desejos, às experiências pessoais, às expectativas e crenças das antigas sociedades. Dessa forma, são um patrimônio que conta a vida dos turcos que remonta a séculos, e nos conectam aos ancestrais. 

Por exemplo, este tipo de tapete é muito comum na região da Anatólia. Seus estilos são bem diferentes, com estampas fora do comum e cores chamativas. Além disso, possuem características únicas.

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Foto: representação/Vecteezy
O artesanato

Os tapetes turcos são uma verdadeira obra de arte. Em primeiro lugar, eles são fabricados à mão por artesãos já experientes, que utilizam técnicas passadas de geração para geração. Cada nó é feito individualmente, para que os objetos resistam durante séculos, e sejam passados de neto para filho. Tradicionalmente, são feitos tradicionalmente com lãs, material que dura para a vida toda. No entanto, também existem lugares que fabricam tapetes de seda.

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Foto: reprodução/Casa Vogue – Globo.com
O design

Seus designs são diversos e possuem uma gama de estampas. Por exemplo, utilizam formas geométricas, floridas, figuras de animais e, de alguma maneira, representações simbólicas. As cidades como Hereke, Usak (Oushak) e Kayseri possuem estilos diferentes de tecer. Dessa forma, cada região reflete em seus tapetes suas culturas e histórias, consequentemente passando uma mensagem para quem tem o privilégio de vê-los. 

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Foto: reprodução/Vecteezy
Suas cores

A paleta de cores também é uma característica importantíssima da tapeçaria. Além disso, cores vibrantes, alegres e que contrastam, como o azul e o vermelho, fazem toda a diferença. Por outro lado, para manter a tradição, são utilizados corantes naturais para tingir os tecidos. Curiosamente, utilizavam plantas e insetos para os corantes dos tapetes.

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Foto: reprodução/Holiday 4 Turkey
É colecionável

Muitos colecionadores e amantes da cultura turca pagam uma nota só para ter os tapetes mais antigos. Além disso, como o design, as cores e a história são diferenciadas, passando todo um legado, consequentemente, esses tapetes podem atingir preços exorbitantes no mercado de arte e antiguidades no mundo todo. 

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Foto: reprodução/Vecteezy
Variedade de tapetes turcos

Existe uma diversa gama de tapetes turcos, com estilos, designs e técnicas completamente diferentes, além disso representando cada região e também dando um toque especial com traços únicos. Por exemplo, existem os Tapetes Kilim, os Tapetes Usak, os Tapetes de  Anatólia, os Tapetes Hereke e os Tapetes de Oração.

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Foto: representação/Casa de Valentina
Tapetes Kilim

Os Tapetes Kilim são tapetes planos, com uma superfície lisa, além de serem muito comuns na região da Turquia, Irã, Ásia Central e Oriente Médio. Na sua confecção, entrelaçam os fios com cores diferentes de maneira firme a fim de manter um design único. Assim sendo, esse tapete é muito utilizado para revestimento de pisos, tapeçarias de parede ou até mesmo em orações. Por fim, os padrões geométricos se destacam.

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Foto: reprodução/Nain Trading
Tapetes Usak

Com tons claros e pastéis, e estampas florais ou estampas com símbolos de medalhões enormes em sua grande parte, os Tapetes Usak são da região oeste da Turquia, na cidade de Usak. Consequentemente, são bem famosos por serem artísticos e elegantes.

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Foto: reprodução/Elo7
Tapetes Hereke

De forma geral, os Tapetes Hereke são objetos que apresentam padrões ousados e demorados com um toque especial de seda. Consequentemente, eles têm uma qualidade única e um acabamento perfeito. Ademais, são da cidade de Hereke, em Istambul, e historicamente eram feitos para os palácios otomanos.

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Foto: reprodução/Vinil Flex Decor
Tapetes de Anatólia

Um fato curioso, é que os Tapetes de Anatólia são basicamente um termo para classificar, ou seja, abranger todos os tapetes da região de Anatólia, na Turquia. Então, é uma quantidade infinita. Consequentemente, é uma quantidade infinita. Eles variam no design, nas cores, no tamanho, no estilo e nos significados. É um combo com várias histórias da região, contada de geração para geração.

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Foto: reprodução/Alkhair Foam
Tapetes de oração 

Bom, como o nome já diz, os Tapetes de Oração são usados para as orações islâmicas. Além disso, nos tapetes você encontra o desenho mihrab, um nicho de oração, em uma ponta, indicando a direção de meca (determinada a partir da direção do Sol quando o Sol está diretamente acima da Caaba). Por outro lado, como a Turquia é enorme, existe uma gama de variedade desses tapetes, com estilos únicos e diferentes.

Onde encontrar?

Você consegue encontrar esses tapetes ricos em história e cultura em diversos lugares, como no Grande Bazar em Istambul por exemplo, que é um dos mais famosos e tradicionais do mundo; além disso, no Distrito de Sultanahmet em Istambul onde o bairro fica perto de locais históricos imperdíveis como a Hagia Sofia e Mesquita Azul; por outro lado, em lojas online que, mesmo não oferecendo a mesma experiência, são uma opção caso você não possa viajar até a Turquia, é uma opção.

Os tapetes representam uma rica tradição cultural, transmitida por gerações e simbolismos. Cada peça conta uma história, conectando o presente às raízes antigas da Anatólia. Sua beleza e significado fazem deles verdadeiras obras de arte, colecionadas e admiradas em todo o mundo. Portanto, seja pela estética ou pelo valor histórico, os tapetes turcos permanecem como ícones de uma herança atemporal.

Qual tipo de tapete turco você gostaria de ter? Conte pra gente e nos siga nas redes sociais do Entretetizei — Facebook, Instagram e Bluesky — para saber mais sobre a cultura turca.

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Texto revisado por Karollyne de Lima

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