Série resgata a trajetória da vereadora assassinada em março de 2018
Na semana em que se completam cinco anos da morte de Marielle Franco, o Canal Brasil abre espaço em sua grade para a reexibição da série Marielle, O Documentário.
Com seis episódios, a série foi produzida pela equipe de jornalismo da TV Globo, sob direção de Caio Cavechini, e conta a história da vereadora carioca Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Ambos foram assassinados a tiros em 14 de março de 2018 no Estácio, região central do Rio de Janeiro.
Foto: reprodução/GloboNews
Para resgatar a trajetória da ativista, a produção percorre três caminhos centrais: a humanização de Marielle e Anderson, as investigações policiais e jornalísticas do crime e o cenário político do Rio de Janeiro e do Brasil.
A série tem início com a apresentação de Marielle e Anderson, com depoimentos de seus familiares e amigos mais próximos. Ao longo dos episódios, são abordados a noite do assassinato, os detalhes da investigação e o mistério que envolve o caso.
Marielle, O Documentário foi produzido em 2020 e será reexibido no Canal Brasil de 13 a 18 de março, às 18 horas, com horário alternativo de 14 a 19 de março, às 8 horas.
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Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo foi o grande vencedor da 95ª edição do Oscar
O Oscar 2023 aconteceu no domingo (12) no Dolby Theatre, em Los Angeles, tendo como anfitrião o apresentador de TV Jimmy Kimmel, que já exerceu essa função nas edições de 2017 e 2018, e é claro que o Entretê não poderia ficar de fora do maior evento do cinema! Nossa equipe participou da festa de transmissão do Oscar promovida pela TNT e HBO Max, em São Paulo, e fez a cobertura para o nosso Instagram.
O grande vencedor da noite foi Tudo em Todo o Lugar ao MesmoTempo, que ganhou sete estatuetas nas categorias de Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Atriz (Michelle Yeoh), Melhor Atriz Coadjuvante (Jamie Lee Curtis), Melhor Ator Coadjuvante (Ke Huy Quan), Melhor Roteiro Original e Melhor Edição.
Foto: reprodução/Carlos Barria/Reuters
Em diversos momentos da apresentação, Jimmy Kimmel fez graça sobre o tapa de Will Smith em Chris Rock no Oscar 2022, além de alfinetar a Academia pela falta de representatividade, como a não indicação de mulheres em categorias como Direção e Roteiro Adaptado, por exemplo.
Os dois outros filmes que se destacaram no Oscar 2023 foram Nada de Novo no Front, que levou quatro estatuetas, e A Baleia, que faturou dois dos três prêmios a que estava concorrendo, de Melhor Cabelo e Maquiagem e de Melhor Ator, para Brendan Fraser, que era o favorito da noite.
“É minha honra vencer com vocês nessa categoria. Eu gostaria de dizer que somente baleias podem nadar no profundo talento de Hong Chau. Eu comecei nesse ramo há 30 anos e as coisas não ficaram fáceis pra mim. Mas havia uma facilidade que eu não levava em conta, até que parei, e só gostaria de dizer obrigado por esse reconhecimento, porque não poderia ter feito sem o elenco.” – Brendan Fraser
E por falar em favoritos, Os Banshees de Inisherin, que recebeu nove indicações; Elvis, que recebeu oito; Os Fabelmans, com sete; e Tár, que recebeu seis, surpreenderam ao sair do Oscar 2023 sem nenhuma estatueta.
Relembre alguns discursos emocionantes do Oscar 2023
“Tenho que dedicar isso à minha mãe. A todas as mães do mundo, porque elas são realmente as super-heroínas e sem elas nenhuma de nós estaria aqui esta noite. Ela tem 84 anos e estou levando este prêmio para ela. Ela está assistindo, agora, na Malásia, com minha família e amigos. Eu amo vocês! Eu estou levando isso para casa e, também, para a minha família em Hong Kong, onde iniciei minha carreira.” – Michelle Yeoh, a primeira mulher asiática a receber um Oscar de Melhor Atriz
“Mãe! Acabei de ganhar um Oscar! Minha jornada começou em um barco, passei um ano em um campo de refugiados e, de alguma forma, acabei aqui no maior palco de Hollywood. Dizem que histórias assim só acontecem no cinema. Eu não posso acreditar que isso está acontecendo comigo. Este é o sonho americano! Muito obrigado à Academia por isso!
Obrigado à minha mãe pelos sacrifícios que fez para me trazer até aqui, ao meu irmãozinho que me liga todos os dias só para me lembrar de cuidar bem de mim, eu te amo irmão!” – Ke Huy Quan, depois de ficar mais de 20 anos sem atuar, por falta de oportunidade para atores de origem asiática na indústria cinematográfica.
Foto: reprodução/Mike Coppola/Getty Images
Um dos momentos mais descontraídos da noite foi a apresentação de Naatu, Naatu, do filme RRR – Revolta, Rebelião, Revolução, que levou o Oscar de Melhor Canção Original, desbancando, mais uma vez, as divas do pop. A música também foi premiada no Globo de Ouro e no Critics Choice Awards.
O Oscar é feito de momentos marcantes, e Ruth E. Carter fez história em 2023 ao ser a primeira mulher negra a receber dois Oscar. Ambos foram na categoria de Melhor Figurino, sendo o primeiro em 2019, por Pantera Negra, e o segundo neste ano, por Pantera Negra: Wakanda Para Sempre.
“Obrigada à Academia por reconhecer a super-heroína que é uma mulher negra. Ela resiste, ela ama, ela supera, ela é cada mulher neste filme. Ela é minha mãe. Na semana passada, Mable Carter se tornou uma ancestral. Este filme me preparou para este momento. Chadwick, por favor, cuide da mamãe.” – Ruth E. Carter
Foto: reprodução/Mike Coppola/Getty Images
Confira a relação completa dos vencedores do Oscar 2023
Melhor Filme
Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo
Melhor Atriz
Michelle Yeoh, por Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo
Melhor Ator
Brendan Fraser, por A Baleia
Melhor Atriz Coadjuvante
Jamie Lee Curtis, por Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo
Melhor Ator Coadjuvante
Ke Huy Quan, por Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo
Melhor Direção
Daniel Kwan e Daniel Scheinert, por Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo
Melhor Roteiro Original
Daniel Kwan e Daniel Scheinert, por Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo
Melhor Roteiro Adaptado
Sarah Polley, por Entre Mulheres
Melhor Filme Internacional
Nada de Novo no Front
Melhor Animação em Longa Metragem
Pinóquio, de Guillermo del Toro
Melhor Animação em Curta Metragem
O Menino, a Toupeira, a Raposa e o Cavalo
Melhor Curta Metragem em Live-Action
An Irish Goodbye
Melhor Documentário em Longa Metragem
Navalny
Melhor Documentário em Curta Metragem
Como Cuidar de um Bebê Elefante
Melhor Fotografia
Nada de Novo no Front
Melhor Trilha Sonora
Nada de Novo no Front
Melhor Canção Original
Naatu, Naatu, de RRR: Revolta, Rebelião, Revolução
Melhor Som
Top Gun: Maverick
Melhor Edição
Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo
Melhor Efeito Visual
Avatar: O Caminho da Água
Melhor Figurino
Pantera Negra: Wakanda Para Sempre
Melhor Cabelo e Maquiagem
A Baleia
Melhor Design de Produção
Nada de Novo no Front
Qual o seu filme preferido entre os vencedores do Oscar 2023? Conta pra gente! Para acompanhar as notícias do mundo do entretenimento, é só seguir a gente lá no perfil do Entretetizei no Instagram, Twitter e Facebook!
*Crédito da foto de destaque: divulgação/Entretetizei
No #8M, vamos destacar produções que contam a trajetória de mulheres que fizeram história
O mês de março é conhecido como o Mês da Mulher – #8M. Uma data para celebrar as conquistas femininas e ganhar forças para seguirmos na luta.
O Entretê selecionou cinco produções que contam a trajetória de diferentes mulheres que fizeram história no Brasil. Cada uma delas se destaca em sua área e são fontes de inspiração.
Olga
Foto: divulgação
Na Berlim, do início do século XX, Olga Benário (Camila Morgado) é uma jovem judia alemã. Militante comunista, é perseguida pela polícia e foge para Moscou, onde recebe treinamento militar e é encarregada de acompanhar Luís Carlos Prestes (Caco Ciocler) de volta ao Brasil.
Na viagem, enquanto planejam a Intentona Comunista contra o presidente Getúlio Vargas, os dois acabam se apaixonando. Parceiros na vida e na política, Olga e Prestes terão de lutar pelo amor, pelo comunismo e, principalmente, pela sobrevivência.
Olga (2004) tem direção de Jayme Monjardim e está disponível na Globoplay.
Zuzu Angel
Foto: divulgação
Conta a história de Zuzu Angel (Patrícia Pillar), uma estilista de sucesso que conquistava o mundo com seu talento. Zuzu, teve seu filho Stuart (Daniel de Oliveira) torturado e assassinado nos anos sombrios da ditadura militar, no fim dos anos 1960.
A própria Zuzu também foi morta em um acidente de carro forjado pelos militares do exército ditatorial em 1976, por lutar pela recuperação do corpo de seu filho.
O filme, lançado em 2006, tem direção de Sérgio Rezende e está disponível no YouTube.
Flores Raras
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Elizabeth Bishop (Miranda Otto) é uma poetisa insegura e tímida, que apenas se sente à vontade ao narrar seus versos para o amigo Robert Lowell (Treat Williams). Em busca de algo que a motive, ela resolve partir para o Rio de Janeiro e passar uns dias na casa de uma colega de faculdade, Mary (Tracy Middendorf), que vive com a arquiteta brasileira Lota de Macedo Soares (Glória Pires) A princípio Elizabeth e Lota não se dão bem, mas logo se apaixonam uma pela outra.
Flores Raras (2013) tem direção de Bruno Barreto e está disponível na Globoplay
Elis
Foto: divulgação
Cantora desde a infância, Elis Regina (Andreia Horta) entra na vida adulta deixando o Rio Grande do Sul para espalhar seu talento pelo Brasil, a partir do Rio de Janeiro. Em rápida ascensão, ela logo conquistou uma legião de fãs, entre eles o famoso compositor e produtor Ronaldo Bôscoli (Gustavo Machado), com quem acabou se casando.
Estrela de TV, polêmica, intensa e briguenta, a Pimentinha não tardou a ser reconhecida como a maior voz do Brasil, em carreira marcada por altos e baixos. Elis (2016) tem direção de Hugo Prata e está disponível no Globoplay e na Netflix
Andança – Os Encontros e as Memórias de Beth Carvalho
Foto: divulgação
O documentário apresenta a trajetória artística da cantora carioca Beth Carvalho, que se tornou voz referencial do samba a partir da década de 1970. O filme ressalta a paixão de Beth pelo samba, pelo time do Botafogo e também pelo ativismo político.
Andança – Os Encontros e as Memórias de Beth Carvalho (2022) tem direção de Pedro Bronz e está disponível nos cinemas.
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Tem inspiração na vida da ativista dominicana Minerva Mirabal
O Grito das Mariposas é um drama histórico inspirado em acontecimentos reais, que está disponível com exclusividade no Star+. Na série as cores caribenhas se misturam com crime e política, retratando com rigor a vida em uma ilha dominada pelo regime tirânico do ditador Rafael Leónidas Trujillo, que governou a República Dominicana de 1930 até seu assassinato em 1961.
Minerva Mirabal foi uma advogada e ativista dominicana assassinada ao lado de suas irmãs por ordem do ditador Rafael Trujillo, em 25 de novembro de 1960. Após o assassinato, as irmãs Mirabal se tornaram um símbolo da luta contra a violência de gênero e, desde 1999, todo dia 25 de novembro é comemorado o Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres.
A data visa incentivar governos, organizações internacionais e organizações não governamentais a convocarem ações destinadas a aumentar a conscientização da população e exigir políticas públicas para erradicação da violência contra mulher em todos os países.
Foto: divulgação/Star+
Com esses acontecimentos históricos como pano de fundo, a trama tem como centro a amizade entre a jovem imigrante espanhola Arantxa Oyamburu (Susana Abaitua) e Minerva Mirabal (Sandy Hernández), uma conhecida ativista política dominicana que, ao lado de suas irmãs, foram apelidadas de As Mariposas.
As Mariposas, tornaram-se uma lenda latino-americana ao enfrentar Trujillo e contribuíram para o fim do feroz ditador. O Grito das Mariposas narra o vínculo cativante e trágico entre duas mulheres jovens e corajosas. Cujos encontros e desencontros por mais de duas décadas foram marcados pela brutalidade da ditadura de Trujillo.
Confira o vídeo dos bastidores de O Grito das Mariposas
Mais de seis décadas após a trágica morte de As Mariposas, a história das irmãs Mirabal continua a ser relevante e, através da série, chega às novas gerações. Contribuindo para tornar temas como a violência contra a mulher e o empoderamento feminino visíveis e provocar a reflexão do público.
A série é estrelada pela atriz dominicana Sandy Hernández; a atriz espanhola Susana Abaitua; o ator cubano Luis Alberto García, que vive Rafael Leónidas Trujillo; e a atriz espanhola Belén Rueda, que vive Pilar Macías.
Composta por 13 episódios de 45 minutos é realizada pela Pampa Films/Gloriamundi Producciones. O Grito das Mariposas foi criada por Juan Pablo Buscarini e dirigida por Mariano Hueter, Leandro Ipiña e Inés París.
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O drama A Porta ao Lado, que aborda temas como relacionamento e traição, chega aos cinemas brasileiros no dia 9 de março. Com direção de Julia Rezende (Todo Dia a Mesma Noite) e coprodução de Morena Filmes, Film2B e Telecine.
Sinopse
O filme conta a história do casal Rafa (Dan Ferreira) e Mari (Letícia Colin), que vivem um relacionamento tradicional e estável. Juntos desde os 25 anos, acompanharam as angústias da chegada aos 30 e se apoiaram para enfrentar os medos e as responsabilidades desta etapa da vida. O casamento segue tranquilo, até o dia em que o casal Fred (Túlio Starling) e Isis (Bárbara Paz) se muda para o apartamento ao lado.
Os novos vizinhos vivem um relacionamento aberto, separam sexo de amor e decidiram não ter filhos. Esta forma de se relacionar desafia e provoca Mari, que começa a questionar o seu casamento. O encontro dos dois casais desperta desejos, dúvidas, inseguranças, mentiras e transformações nos quatro personagens, fazendo com que cada um reavalie suas escolhas.
Foto: divulgação/Desiree do Valle
Coletiva de Imprensa
Em coletiva realizada na segunda (dia 6) o elenco de A Porta ao Lado, a diretora Julia Rezende e o produtor Tiago Rezende conversaram com a imprensa sobre o filme e os desafios da produção durante a pandemia. Com mediação da jornalista Bruna Scot.
Para Julia Rezende o objetivo do filme é trazer mais perguntas do que respostas sobre traição e os possíveis acordos em uma relação. É fazer uma provocação, sem fazer juízo de valor.
É levar o espectador a refletir sobre a sua história e se questionar se existem outras possibilidades de viver uma relação. Partindo destas premissas, foi realizada uma pesquisa com mais de 40 pessoas sobre como elas têm vivido seus relacionamentos, sua sexualidade e seus afetos para embasar o roteiro.
Foto: divulgação/Desiree do Valle
Letícia Colin falou sobre a amizade entre sua personagem (Mari) e a de Bárbara Paz (Isis), ressaltando que não há rivalidade entre elas. Que A Porta ao Lado trata a história entre duas mulheres fora do estereótipo da competitividade.
“É muito interessante como Mari e Isis se conectam, como se inspiram e se complementam. Isso vira uma questão positiva para a vida das duas. Que saem completamente transformadas desse encontro” – Letícia Colin
Os personagens masculinos (Rafa e Fred) também foram construídos para levar o espectador a refletir sobre o papel do homem na sociedade. Sobre a necessidade de não reproduzir estigmas e comportamentos que são questionáveis em um relacionamento.
“A Porta ao Lado está sempre provocando os personagens [masculinos] a revelarem suas fragilidades, suas vulnerabilidades diante das estruturas de poder e do próprio machismo que eles, querendo ou não, reproduzem” – Tulio Starling
Foto: divulgação/Desiree do Valle
[Contém Spoiler]
Uma pergunta do Entretê sobre a relação do casal Mari e Rafa foi respondida pelos atores Letícia Colin e Dan Ferreira.
Entretetizei: A falta de diálogo é uma característica marcante do casal? Isso pode ter aflorado o desejo de Mari?
Letícia Colin: A preguiça da DR é destruidora das relações. Tem que conversar, chorar, ficar chata, com vontade de matar a pessoa (risos). Mas, se não falar já era! As coisas vão se avolumando e terminam como a relação de Mari e Rafa.
Não dá para ficar casada muito tempo e não conversar com a pessoa que você está junto. Manter um casamento longo é um grande desafio, você deve ser verdadeiro com você e com o outro para que a relação seja viva.
Dan Ferreira: O Rafa fez um pacto com os acordos sociais estabelecidos. Ele é um cara bem-quisto pela família e amigos da Mari, isso para ele é suficiente. Ele não investiga os anseios da relação.
No casamento você deve ser totalmente honesto, ter abertura para falar de assuntos delicados. Isso é tão bonito e tão difícil, é um trunfo do relacionamento. Por isso, o diálogo é importante para recalcular a rota e reorganizar os acordos da relação.
Confira o trailer de A Porta ao Lado
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Brendan Fraser merece cada prêmio que receber por sua atuação
A Baleia (The Whale) é um drama estrelado por Brendan Fraser e dirigido por Darren Aronofsky. O filme conta a história do professor de inglês Charlie (Fraser), um homem que sofre de obesidade mórbida e vive recluso em seu apartamento. Contando apenas com a visita de uma amiga, a enfermeira Liz (Hong Chau).
Charlie desenvolveu compulsão alimentar após a perda de uma pessoa importante em sua vida. Ele não consegue lidar com a dor do luto, nem com a culpa por ter abandonado sua filha Ellie (Sadie Sink), quando ela tinha oito anos.
Apesar de não conseguir lidar com seus sentimentos, Charlie tem um olhar afetuoso para as pessoas, uma positividade quase tóxica em alguns momentos, seja com seus alunos, com Liz ou com sua filha agora adolescente.
Foto: divulgação
Ao sentir que seus dias estão contados, após uma grave crise cardíaca, Charlie decide se reconectar com Ellie e não é uma tarefa fácil. A jovem tem um temperamento agressivo e questionador; tendo problemas de comportamento na escola; uma relação conturbada com a mãe, Mary (Samantha Morton); e muito ressentimento pela ausência do pai.
A busca por essa reconciliação é o ponto central do filme, mas outras relações se articulam em A Baleia. Logo no início do filme somos apresentados à Liz, uma enfermeira que é amiga de Charlie ou uma amiga que, por ser enfermeira, dá assistência a ele.
É Liz quem monitora as condições de saúde de Charlie, arruma uma cadeira de rodas para ele se locomover melhor, assiste televisão com ele, o aconselha sobre o relacionamento com Ellie, dá bronca e insiste que ele procure tratamento hospitalar.
Contudo, é a mesma Liz quem leva sanduíches duplos para a refeição e quem serve um balde de frango frito para Charlie. Por que isso acontece?
Foto: divulgação
A todo momento o filme trabalha a complexidade das relações humanas. Onde não existe a dicotomia do herói ou vilão e do certo ou errado.
É nessa linha tênue que a religiosidade é tratada em A Baleia. Quando o missionário Thomas (Ty Simpkins) entra de forma acidental na vida de Charlie, fazendo com que o protagonista reviva sentimentos que preferia manter guardados.
O jovem Thomas está em busca de sua própria redenção, mas acredita que a salvação de Charlie está em se arrepender dos pecados da carne e se converter. Enquanto para o protagonista a sua paz está ao se reconectar com Ellie. O conflito na relação entre Charlie e Thomas é desenvolvido no limite entre a fé, o fanatismo e a razão.
Foto: divulgação
Apesar de estar recluso em seu apartamento, Charlie trabalha como professor de inglês de uma universidade em Idaho, com turmas online. Durante as aulas os estudantes questionam o porquê de a câmera estar desligada e o professor mente ao dizer que está quebrada.
Ele tem medo do julgamento das pessoas, da repulsa que elas podem sentir ao vê-lo. Afinal Charlie é um homem com mais de 270kg, que tem limitações para se movimentar, feridas pelo corpo e grave insuficiência cardíaca.
Charlie é um profissional dedicado, que sempre estimula seus alunos a escreverem melhor. Afirmando que eles devem ser honestos e verdadeiros ao redigir uma redação, e reforça a importância do reescrever para que encontrem a melhor versão do texto e de si mesmos.
Confira o trailer de A Baleia
A Baleia foi bem recebida pela crítica. Em setembro, foi aclamada no Festival de Veneza quando Brendan Fraser foi aplaudido de pé, por seis minutos, após a exibição de gala do filme.
O ator, que imprime ao olhar de Charlie muita ternura e verdade, já recebeu prêmios importantes como oCritics’ Choice Awards eSAG Awards, ambos na categoria de Melhor Ator.
Agora a expectativa é pelo Oscar, que acontece em 12 de março, e A Baleia concorre nas categorias de Melhor Ator, de Melhor Atriz Coadjuvante, para Hong Chau, e de Melhor Cabelo e Maquiagem.
Foto: reprodução/Instagram @thewhale
A Baleia é uma adaptação da peça The Whale, do escritor Samuel D. Hunter, que também assina o roteiro do longa. Para montar o elenco, o diretor Darren Aronofsky levou quase uma década e chegou ao nome de Fraser ao assistir o filme teuto-brasileiro 12 Horas Até o Amanhecer (2006), quando se convenceu de que o ator era perfeito para dar vida a Charlie.
A produção de A Baleia é da A24, uma produtora independente que já lançou títulos de destaque como Hereditário (2018), Jóias Brutas (2019), Euphoria (2019), Aftersun (2022) e Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo (2022).
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O festival acontece neste final de semana no Centro Esportivo Tietê, em São Paulo
O Festival GRLS! vai proporcionar 20 horas de música, trocas sobre empreendedorismo, ativações especiais e muito lazer ao longo dos dias 4 e 5 de março, no Centro Esportivo Tietê, em São Paulo.
Em sua segunda edição, o evento celebra e amplifica a voz das mulheres com uma trilha sonora 100% feminina, que vai do rock ao samba.
No sábado (04), as potências nacionais Rachel Reis, Lexa, Margareth Menezes, DUDA BEAT e Sandy se unem com as norte-americanas JoJo e Mariah Angeliq na programação.
No domingo (05),o line-up conta com DAY LIMNS, Majur, Manu Gavassi, Alcione, ANAVITÓRIA e as atrações internacionais Blu DeTiger e Tinashe.
Realizado pela Time For Fun (T4F), o GRLS! abre os portões às 11h e inicia sua programação de shows às 12h, indo até às 22h. Os ingressos seguem disponíveis no site ticketsforfun.com.br (com taxa) ou pela bilheteria oficial no Teatro Renault, na Av. Brigadeiro Luís Antônio, 411 – República (sem taxa).
Conheça as ativações do Festival GRLS!
Para além da programação musical no palco principal, a Heineken, patrocinadora oficial do festival desde sua primeira edição, oferece ao público o Palco Heineken.
No dia 4 de março, se apresentam nele: Negra Li, DJ Th4ys, Peroli, Lily Scott e CIA K; e, no dia 5, é a vez da percussionista Lan Lahn, TRANSPIRA, Pathy Dejesus, Valentina Luz, e a CIA K com as performances Move Your Festival, completando a programação do palco.
A apoiadora BIS soma na lista de ativações que estarão espalhadas pelo evento, com painéis instagramáveis que fazem referências às músicas das atrações do line-up.
A marca também vai distribuir os deliciosos BIS Xtra para todos que marcarem o Bisinho (persona de @Bis) nas redes sociais com a #assumaodescontrole. A ideia é que o público celebre a liberdade e a curtição do festival registrando os melhores momentos.
Foto: divulgação/Festival GRLS!
Já Buscofem Hot garante presença no Festival GRLS! para proporcionar conforto e bem-estar para quem quer prestigiar a potência das vozes femininas que vão embalar o final de semana. A estreia da marca no evento se dará com um ambiente instagramávelque distribui fotos instantâneas adesivas para colocar no próprio estande ou então levar de lembrança.
Além disso, tatuagens temporárias serão disponibilizadas no local. A ativação da marca também funcionará como área de descanso, com carregadores de celular e ponto de encontro. Para completar, a marca preparou um guia do evento nas redes sociais de @buscofem.
O Instagram, rede social oficial do GRLS!, leva o Reels Stop para o Festival: um caminhão da plataforma com estrutura feita para captar e produzir os Reels, e registrar a experiência do festival com a campanha #MeteUmReels.
O espaço apresenta uma estrutura colorida, com o gradiente e outros elementos da marca, com lounge e telões de LED. Para auxiliar os usuários, os Reels Experts irão auxiliar e dar dicas de como arrasar na plataforma.
Para completar as ativações espalhadas pelo festival, o apoio da Converse chega para dar visibilidade ao trabalho de mulheres artistas. As chamadas All Stars reúnem um grupo de jovens artistas apoiadas pela Converse, que vão ao festival para enfatizar o legado de cada uma com intervenções artísticas inspiradas pelo conceito Deixe Sua Marca. A instalação terá o formato de caixa de sapato com paredes em branco onde o público poderá interagir deixando sua própria marca.
Confira a estrutura do Festival Grls! 2023
Foto: divulgação/Festival GRLS!
O público que irá conferir quase 10 horas de música por dia será abastecido por uma praça de alimentação variada, com opções de hot dog, burger e fritas, espetinhos, pastel e uma área de drinks. Açougue Vegano, Bar da Dona Onça by Janaina Torres Rueda e Helô Doces são os restaurantes convidados pelo festival para participarem desse momento.
Foto: divulgação/Festival GRLS!
A missão de amplificar a voz das mulheres resultou também na criação do Espaço Conexões, dedicado à divulgação de seis instituições fruto do empreendedorismo feminino. São elas: Beaba, Instituto Plano de Menina, Livre de Assédio, Movimento Black Money, Orientavida, Rede Mulher Empreendedora.
A área da Feirinha, por sua vez, será destinada a expandir negócios liderados por mulheres, com as sete marcas a seguir: Ana Santiago Moda Afro, Aya Pitaya, JAZZ, Linus, Livraria Africanidades, Pinga e Pop Plus.
Além das ações presenciais, já está disponível a série de Talksno Facebook e no canal de YouTube oficial. As rodas de conversa virtuais mediadas por Ju Ferraz, sócia e diretora da Holding Clube, recebem convidadas plurais em painéis sobre saúde mental, liberdade financeira, beleza plural, preconceitos, força feminina e imagem pessoal.
Confira como foi a primeira edição do Festival Grls! em 2020
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*Crédito da imagem de destaque: divulgação/Festival GRLS!
A campanha é uma celebração ao Dia Internacional da Mulher
A atriz Dira Paes é o rosto do projeto Mulheres Fazem Cinema do Telecine, que será veiculado durante todo o mês de março para celebrar o Dia Internacional da Mulher. A atriz gravou um vídeo institucional, que será a peça principal da campanha, e também uma Roda de Cinema, em formato de podcast e em vídeo, com as apresentadoras do Telecine Renata Boldrini e Bruna Scot sobre a participação feminina na indústria cinematográfica nacional e a presença de mulheres nas grandes premiações, como o Oscar®.
Confira o vídeo institucional de Mulheres Fazem Cinema
Mulheres Fazem Cinema parte do conceito de que O Cinema Tem Sempre uma Boa História Contada por Mulheres e estará disponível, a partir de segunda (dia 6), no YouTube do Telecine e poderá ser ouvido, em formato de podcast, no Globoplay.
Recortes menores vão render pílulas veiculadas nas redes sociais e na TV, nos canais Telecine Premium, Telecine Pipoca, Telecine Action, Telecine Fun, Telecine Touch e Telecine Cult – com um QR Code que leva para a versão em vídeo do podcast. Idealizada pelo Telecine e executada pela produtora Fluxa Filmes, a campanha foi gravada no Rio de Janeiro e contou com equipe 100% feminina.
Foto: divulgação/Géssica Hage – Telecine
Para Dira Paes, que em breve vai lançar seu primeiro filme como diretora, Pasárgada, este é o momento de apontar os holofotes para a diversidade. Ela avalia que é necessário dar oportunidade para que novos olhares sejam revelados e que novas percepções do mundo venham à tona.
“Na verdade, o que se diferencia não é o gênero realmente, são as personalidades formadas a partir da experiência de cada um. A experiência de uma mulher, a experiência de uma pessoa trans, a experiência de um indígena com uma câmera, ela se diferencia pela própria vivência daquela pessoa. A busca desses conteúdos, narrados por essas pessoas, é também para dar esse ponto de vista de quem vivenciou aqueles sentimentos”, explica a atriz.
Foto: divulgação/Géssica Hage – Telecine
Mulheres Fazem Cinematambém é o nome de uma cinelist que está no catálogo do Telecine dentro do Globoplay com 89 títulos dirigidos, roteirizados e protagonizados por mulheres. Além disso, no Dia Internacional da Mulher, 8 de março, o Telecine exibirá especiais dedicados à mulher em cinco dos seus canais lineares. O Telecine Premium levará ao ar filmes protagonizados por atrizes brasileiras; o Telecine Action apresentará o especial Mulheres em Ação, com títulos do gênero estrelados por mulheres; o Telecine Touch exibirá longas que celebram as mulheres; e o Telecine Pipoca e o Telecine Cult irão destacar produções dirigidas por mulheres.
E você, curte cinema? Gosta de filmes produzidos ou protagonizados por mulheres? Conta pra gente! Para acompanhar as notícias do mundo do entretenimento, é só seguir a gente lá no perfil do Entretetizei no Instagram, Twitter e Facebook!
*Crédito da foto de destaque: divulgação/Géssica Hage – Telecine
A comédia chega exclusivamente aos cinemas em maio
A comédia Mafia Mamma – De Repente Criminosa (Mafia Mamma), estrelada por Toni Collette, chega exclusivamente aos cinemas em11 de maio. O filme conta a história de Kristin, uma americana suburbana, cheia de problemas para solucionar, tanto na família quanto no trabalho, que enxerga uma luz no fim do túnel quando seu avô distante falece e ela precisa ir ao funeral na Itália.
Instigada por Jenny, sua melhor amiga, Kristin está convencida de que isso é exatamente o que ela precisa: uma viagem gratuita à Europa, com massas, vinhos e homens bonitos. Desembarcando em Roma, ela esbarra no lindo Lorenzo, no aeroporto, que pede seu número. Até agora, tudo perfeito!
Foto: divulgação
Mas quando o funeral de seu avô se transforma em um tiroteio sangrento, ela finalmente descobre a verdade: Giuseppe Balbano era o chefe da mais feroz família da máfia na Calábria e Kristin não foi apenas para resolver seus assuntos, ela está na Itália para ser a nova chefe.
Guiada por Bianca (Monica Bellucci), a conselheira de confiança da empresa, Kristin percebe que não tem escolha a não ser tomar as rédeas da organização e ver do que ela realmente é feita.
Confira o trailer de Mafia Mamma – De Repente Criminosa
Mafia Mamma – De Repente Criminosa tem direção de Catherine Hardwicke e distribuição da Paris Filmes. A atriz Toni Collette também assina a produção, ao lado de Chris Simon e Amanda Sthers. O roteiro é de Debbie Jhoon e J. Michael Fedlman. O elenco traz, além de Collette, Monica Bellucci, Alfonso Perugini e Giulio Corso.
Poster: divulgação/Paris Filmes
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*Crédito da foto de destaque: divulgação/Paris Filmes
O filme é a nova comédia de terror da Universal Pictures
O Urso do Pó Branco (Cocaine Bear) é a nova comédia de terror da Universal Pictures que estreia nos cinemas brasileiros em 30 de março. A diretora Elizabeth Banks afirma que terror e comédia são dois lados da mesma moeda. “Eu faço comédias, e depois coloco dentro de outros filmes. E essa é uma comédia dentro de um filme de terror”, afirma a diretora.
O roteirista Jimmy Warden se inspirou na história real, ocorrida em 1985, da queda do avião do traficante de drogas Andrew C. Thornton II, que estava carregado com cocaína e sobre um lote perdido que acabou consumido por um urso negro de mais de 220kg.
O animal parte para a violência movido pelo uso da substância tóxica em busca de novas presas e sede de sangue. Este thriller eletrizante mostra um grupo excêntrico de policiais, criminosos, turistas e adolescentes, todos, de alguma maneira, a caminho ou já no território de uma floresta no Tennessee.
Foto: divulgação/Universal Pictures
O Urso do Pó Branco é estrelado por Keri Russell, Margo Martindale, Ray Liotta, Alden Ehrenreich, O’Shea Jackson Jr., Jesse Tyler Ferguson, Kristofer Hivju, Kahyun Kim, Christian Convery, Brooklynn Prince e o estreante Scott Seiss.
O vídeo dos bastidores da filmagem mostra a interação entre o elenco, que não só se divertiu muito durante as gravações, como também vivenciou inúmeras cenas de ação, terror e muita comédia.
“A primeira vez que ouvi sobre O Urso do Pó Branco, eu me lembro de pensar: é um ótimo título”, afirma O’Shea Jackson Jr. Para a veterana atriz Margo Martindale, o longa “é uma comédia, mas é assustadora”.
Confira o trailer oficial de O Urso do Pó Branco
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*Crédito da foto de destaque: divulgação/Universal Pictures
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