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1968: Centelhas Sob Palha Seca pode ser a sua leitura favorita

Obra narra as batalhas de uma sociedade que clama por liberdade e sobrevivência

A principal reivindicação dos jovens em protesto no ano de 1968 podia ser resumida em uma palavra: liberdade. Seja na França, com os movimentos estudantis no pós-guerra, ou no Brasil, em oposição ao regime militar. Nesse contexto de lutas por uma sociedade melhor, nasce uma paixão entre os protagonistas de 1968: Centelhas Sob Palha Seca, novo romance histórico de Edvaldo Silva

O destino da estudante universitária Beatriz cruza com o de Thierry, um jovem pianista de jazz e filho de imigrantes negros da Costa do Marfim. Enquanto ele estava mais interessado na vida boêmia francesa, a jovem — privilegiada, com o pai diplomata — militava pelos ideais revolucionários. Mas, apesar das diferenças entre eles, o amor e as turbulências da época os arrastam para a linha de frente dos protestos em Paris.  

Em uma marcha em direção à Universidade de Sorbonne, Thierry é gravemente ferido, e os dois são forçados a reconsiderar escolhas de vida. A trama se intensifica quando precisam se mudar para o Brasil. 

Inseridos no epicentro do regime militar, se unem à célula 27 do MR8, liderado por Carlos Marighella. Com o endurecimento da repressão após o AI-5, Thierry questiona a permanência no Brasil ao mesmo tempo em que Beatriz é capturada, levando seu pai a uma operação de resgate com a ajuda do capitão Carlos.

1968: Centelhas Sob Palha Seca
Foto: divulgação/Editora Serendipity

O autor Edvaldo Silva entrelaça a ficção com uma rica pesquisa histórica ao criar um drama profundo sobre as grandes lutas da sociedade em busca de mudanças. Para além deste macrocontexto, ele evidencia outro conflito humano marcante: o interno; principalmente em uma sociedade racista e desigual. O autor posiciona a arte como respiro em meio ao caos político, ao fazer da música instrumento de expressão e conexão. 

O livro 1968: Centelhas Sob Palha Seca conta com 18 capítulos repletos de referências reais das dores vividas na época. Ao final, o leitor também encontra uma linha do tempo que resume os principais acontecimentos daquele ano, que ficaria conhecido posteriormente como um dos mais repressivos da ditadura

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Texto revisado por Bells Pontes

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Como Vender uma Casa Assombrada: o novo terror de Grady Hendrix

Livro constrói atmosfera de puro horror ao ter fantoche comparado a Chucky e Pennywise 

Como Vender uma Casa Assombrada, novo livro de Grady Hendrix, chegou ao Brasil neste mês e conta a história de Louise. O autor mostra que domina a arte de criar ficções horripilantes ao colocar no centro da trama Pupkin, o fantoche macabro que remete a personagens consagrados do gênero. Além disso, a obra vai ganhar adaptação audiovisual pelo Legendary Entertainment, estúdio que lançou o filme Duna

Louise recebe uma ligação confusa do irmão e descobre que seus pais faleceram em um grave acidente de carro, em São Francisco, do outro lado do mundo. Agora, precisa voar às pressas de volta para sua casa de infância na Carolina do Sul, sendo obrigada a conviver novamente com Mark, seu irmão caçula, com quem mantém uma relação conturbada há anos. Louise precisa tomar decisões e também lidar com a parte burocrática, desde rever testamentos até dar um jeito de vender a casa em que cresceu.

Com isso, os irmãos precisam resolver suas diferenças para conseguir remexer as lembranças da família guardadas na casa. As pilhas de papel das pesquisas universitárias do pai e a coleção de bonecos macabros da mãe precisam ser guardadas ou descartadas, mas os dois não conseguem chegar a um consenso do que seria o certo a se fazer. Afinal, como eles podem se livrar de uma hora para a outra de tudo que os pais construíram?

No decorrer da trama, Louise percebe coisas estranhas acontecendo: a televisão liga sozinha, objetos aparecem fora do lugar e os fantoches da mãe parecem ter vida própria. Em uma história terrivelmente tocante, Louise e Mark terão que agir como verdadeiros irmãos para acabar com os perigos que residem na casa.

Como vender uma casa
Foto: divulgação/Intrínseca
Conheça o autor

Grady Hendrix é um premiado escritor, roteirista e autor de obras de terror memoráveis como O Exorcismo da Minha Melhor Amiga, Horrorstör, We Sold Our Souls, The Southern Book Club’s Guide to Slaying Vampires, The Final Girl Support Group e Paperbacks from Hell. Por esse último, foi agraciado com o Bram Stoker de Não Ficção, o principal prêmio para obras de terror em língua inglesa. 

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Texto revisado por Laura Maria Fernandes de Carvalho

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A Medida: o que você faria se soubesse quanto tempo viverá?

Em seu lançamento, o livro se tornou best-seller instantâneo do New York Times

Imagine que você acordou, preparou uma xícara de café e saiu de casa para fazer suas atividades cotidianas. Porém, ao abrir a porta da frente, existe uma caixinha de madeira te esperando. O impressionante é que ela contém uma fita com o número exato de anos que você viverá. Essa é a ideia do livro A Medida, da escritora Nikki Erlick. 

A situação começa a ficar chocante quando pessoas de todos os continentes recebem a mesma caixa. Repentinamente, o mundo se encontra em um frenesi coletivo. De onde vieram essas caixas? O que elas significam? Há verdade no que prometem? A sociedade se une e, ao mesmo tempo, se divide, conforme todos precisam tomar a decisão assustadora de abri-las.

O livro aborda questões do mundo moderno por meio de oito personagens inesquecíveis, que veem suas decisões e destinos repentinamente entrelaçados. Melhores amigos cujos sonhos estão para sempre ligados, amigos por correspondência que encontram refúgio no desconhecido, um casal que acreditava não precisar correr com o relacionamento, um médico que não pode salvar a si mesmo e o político que fica sem saber o que fazer.

A Medida
Foto: reprodução/Verus Editora
Quem é a autora? 

Nikki Erlick é escritora e editora, com trabalhos publicados em veículos como New York Magazine, Harper’s Bazaar, Cosmopolitan e Vox. Ela é bacharela pela Universidade de Harvard e mestra pela Universidade Columbia. A Medida foi best-seller instantâneo do New York Times e fez parte do clube do livro Read with Jenna, do programa Today.

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Texto revisado por Angela Maziero Santana 

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A Fúria da Deusa Tríplice chega às livrarias brasileiras em setembro

Segundo volume da nova trilogia se passa após os acontecimentos de O Cálice dos Deuses

 

Os fãs de Rick Riordan podem comemorar! O autor, que conta com milhões de livros vendidos no Brasil, retorna com o lançamento de A Fúria da Deusa Tríplice. Disponível nas livrarias a partir de 24 de setembro, a obra expande o universo de sucesso da série Percy Jackson e os Olimpianos, recentemente adaptada para o streaming e com uma segunda temporada já em produção. Nesta nova história, Percy, Annabeth e Grover precisam cuidar dos pets aterrorizantes da deusa Hécate para conseguir mais uma carta de recomendação para o processo de admissão da Universidade Nova Roma.

O trio se instala na mansão da deusa e conhecem os dois bichinhos que cuidarão durante a semana do Halloween: Hécuba, uma cadela infernal, e Gale, um tourão fêmea sentimental. Para a missão, eles tiveram a orientação de que não podem tocar em nada, principalmente no experimento de milkshake de morango com aroma muito convidativo. Hécate ainda reforça a proibição “Nada de experimentar. Senão, vão ter consequências horríveis. Entenderam?”

O problema, é que Grover cede à curiosidade e não consegue resistir à vontade de beber o líquido com aroma delicioso de morango. O sátiro é instantaneamente transformado em um bode gigante que deixa um rastro de destruição por onde passa e, claro, é bem nesse momento que Hécuba e Gale fogem, deixando os amigos em uma grande enrascada. 

Agora, em uma luta contra o relógio, os três vão ter que procurar e trazer de volta os fugitivos antes da deusa de três cabeças voltar para casa. Para conseguir completar a missão e deixar o lar arrumado novamente, eles vão contar com uma ajuda especial de velhos e novos amigos.

A Fúria da Deusa Tríplice
Foto: divulgação/Intrínseca

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Texto revisado por Karollyne de Lima

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Dez Mil Sóis une realidade e fantasia ao ambientar-se em Hiroshima

Após ataque nuclear, quatro irmãos compartilham do objetivo em comum de encontrar os pais vivos

Renan Carvalho lança Dez Mil Sóis, obra publicada pelo selo Outro Planeta e inspirada em histórias que usam a imaginação para superar traumas, como O Labirinto do Fauno e Ponte para Terabítia. Sendo as ilustrações do livro em estilo mangá, os leitores acompanham a jornada dos jovens na busca dos familiares após o conhecido ataque nuclear no Japão.

Em 6 de agosto de 1945, os moradores de Hiroshima foram atingidos por uma das maiores tragédias da humanidade. A bomba atômica que arrasou a cidade, deixou um rastro de destruição e dor que perdura até hoje. E é justamente nesse período trágico que se passa a trama na qual os personagens Kazuo, Kenji, Michiko e Shiro são enviados para um internato logo após a devastação. 

O calor que varreu a existência das casas, prédios, carros e milhares de pessoas, foi tão brutal que partiu o céu ao meio, forçando os japoneses a se equilibrarem sobre a fina linha que separava o mundo dos vivos e dos mortos. Uma porta se abriu entre aqueles dois lugares, permitindo que criaturas demoníacas se espalhassem pela cidade, alimentando-se dos corpos dos que pereceram e da esperança dos que ainda lutavam para sobreviver.

Visivelmente traumatizados pela guerra, os irmãos Kurumoto descobrem ter habilidades especiais. Com uma katana mágica, um amuleto tokusatsu, um espelho repleto de energia espiritual e um robô mecha, os quatro terão que enfrentar Youkais, criaturas sobrenaturais do folclore japonês. Além disso, desafiam a própria morte encarnada em um Shinigami para escaparem do internato, voltar para Hiroshima e, finalmente, encontrar os pais perdidos. 

“Eu sempre quis escrever sobre o Japão. Minhas outras obras já contém inúmeras referências da cultura pop japonesa, mas Dez Mil Sóis me deu a oportunidade de mergulhar mais fundo nos dilemas desse país, principalmente durante a Segunda Guerra Mundial. A ideia era fazer uma aventura com inspirações nos animes, mas que trouxesse uma discussão mais profunda a respeito do valor da vida durante a guerra em uma cultura cheia de tradições e tabus”, conta Renan.

Dez Mil Sóis
Foto: divulgação/Lavanda Literária

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Texto revisado por Laura Maria Fernandes de Carvalho

 

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Resenha | A Natureza da Mordida explora a superação do luto pelas mulheres

Obra lançada em 2018 promete uma narrativa emocionante

Carla Madeira é escritora, jornalista e publicitária. Em sua carreira, lançou livros de sucesso, como Véspera, A Natureza da Mordida e Tudo é rio, sendo esta a obra eleita como Livro do Ano de 2023, em Portugal, no evento realizado pela Bertrand Livreiros

Por sua grandiosidade na literatura, A Natureza da Mordida foi o título escolhido como leitura de julho do Clube de Romance do Entretê. Todos os meses, lemos um livro e realizamos a discussão final sobre a obra. Caso queira participar, entre no grupo do Telegram para lermos juntas!

Abaixo, confira a resenha sobre essa leitura. 

[Contém spoiler]

 

Com uma história envolvendo drama e reflexão, A Natureza da Mordida apresenta duas personagens: Olívia, uma jovem jornalista, e Biá, também conhecida como Emma, psicanalista aposentada e com princípio de Alzheimer. A relação entre elas se inicia quando Biá vai para a banca de revista do Rodolfo. Aos domingos, o proprietário espalha cadeiras e mesas, e coloca livros para que todos possam ler relaxadamente. Então, quando Biá se direciona para a mesa que ela sempre senta em todos os fins de semana, vê Olívia já sentada naquele local.

Diante disso, Biá decidi ir até a jovem para pedir gentilmente que ela saia dali, porém acaba parando ao ver Olívia chorando enquanto escreve rapidamente em alguns papéis. Então, Biá decide fazer uma pergunta ousada direcionada à desconhecida: “O que você não tem mais que te entristece tanto?”

De maneira impressionante, Olívia responde ao questionamento, e assim começa uma amizade que antes era improvável. A autora criou uma história que se revela aos poucos; logo, os capítulos são entrelaçados entre a narração que Olívia faz do seu passado, e as ideias escritas por Biá em cadernos.

O lado de Olívia

Olívia teve uma infância marcada por dificuldades: sofreu bullying, perdeu o pai em um triste acidente e viu sua mãe se tornar viúva. Sua vida muda quando a personagem Rita vai morar na mesma rua de sua casa, e as duas se tornam melhores amigas. Crescem juntas, criam memórias e se divertem. Elas também viajam bastante, principalmente para a casa de praia dos pais de Rita. 

Um ponto perceptível é que a futura jornalista tem grande admiração pela amiga, e, de certa forma, parece que sempre se sente inferior a ela. Um dia, a Rita acaba a amizade com Olívia, uma atitude repentina que as separa por anos. De agora em diante, se o leitor não prestar atenção em um detalhe bem sutil, somente nas partes finais do livro é que descobre o que verdadeiramente ocorreu. Antes disso, ainda acontece algo terrível, que traz um luto intenso para a vida de Olívia.

O lado de Biá

Biá, por sua vez, enfrentou seus próprios desafios. Casada com Teodoro, o relacionamento gerou a filha, Teresa. O grande problema foi ele ter abandonado as duas. Evitando falar sobre o motivo da separação, Biá se distancia de Teresa, e a relação entre mãe e filha se deteriora. Enquanto a filha busca entender o passado e encontrar o pai, Biá se refugia na escrita, para preservar suas memórias e lidar com a dor que nunca a deixou. Toda essa história exemplifica bem a triste realidade de relacionamentos entre mães e filhas por todo mundo.

O lado do leitor

Os leitores podem se sentir desorientados até a metade do livro, devido à forma fragmentada de como as memórias são apresentadas. Essa estrutura exige paciência e atenção para compreender as profundezas das experiências dos personagens. A Natureza da Mordida explora temas complexos relacionados ao luto e à escolha de não saber sobre algo. Outra coisa que também chama atenção é que, neste livro, cada mulher possui o tempo certo de compartilhar sua história, feita de momentos tristes ou felizes. 

Carla Madeira nos apresenta uma narrativa densa e emocionalmente carregada, revelando a complexidade da vida de cada personagem. Recomendo o livro para aqueles que estão dispostos a refletir sobre a vida e explorar as nuances das experiências humanas. 

A Natureza da Mordida
Foto: reprodução/Editora Record

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Texto revisado por Jamille Penha

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Impostora: Yellowface chega às livrarias do Brasil

Nessa obra vencedora do British Book Awards, autora apresenta sátira ácida sobre apropriação cultural e as contradições do mercado editorial 

Um dos maiores nomes da literatura de fantasia, R.F. Kuang mostra que seu talento e escrita afiada vão além do gênero que a consagrou. Com Impostora: Yellowface, sua primeira ficção contemporânea, a autora sino-estadounidense conquistou o Goodreads Choice Awards e, pelo segundo ano consecutivo, o British Book Awards de Livro do Ano, com o qual já havia sido premiada por Babel: Ou a Necessidade de Violência

A aguardada história chega às livrarias do Brasil em agosto pela Intrínseca. Nele, a trama é narrada pelo ponto de vista de uma escritora consumida pela frustração com a própria carreira. A autora também aborda assuntos como racismo e apropriação cultural, que nem sempre aparecem de modo óbvio no mundo literário.

Sobre o livro 

Toda a empolgação que a protagonista June Hayward sentiu antes de lançar seu primeiro livro se transformou em amargor ao descobrir que nem tudo vem fácil para jovens escritores. Formada em Yale, ela viu seus sonhos irem por água abaixo, sendo esquecida por sua editora e com exemplares encalhados nas prateleiras. No entanto, June tem a percepção de que tudo foi entregue facilmente para Athena Liu, sua colega de faculdade, autora de enorme sucesso comercial e queridinha dos críticos literários.

Para ela, Athena é uma das escolhidas da indústria: bonita, culta, inteligente e de ascendência chinesa, fatores que a tornam um nome ainda mais atrativo para as editoras. Depois de um tempo, June se vê em uma situação inimaginável: ela presencia um incidente que leva à morte de Athena. Diante disso, ela rouba da falecida o manuscrito de um romance épico sobre a contribuição dos trabalhadores chineses durante a Primeira Guerra Mundial

Publicando o livro sob o nome Juniper Song, racialmente ambíguo, logo começa a conquistar tudo aquilo que sempre desejou: fama, fortuna e o reconhecimento de seu talento como escritora. No entanto, em pouco tempo, sente o peso de assumir a autoria de uma história que não lhe pertence, e June questiona quais limites está disposta a ultrapassar para manter o sucesso que acredita ser seu por direito.

Impostora: Yellowface
Foto: divulgação/Intrínseca
Quem é R.F. Kuang?

Autora de Impostora: Yellowface, também é tradutora de mandarim e bolsista da Marshall Scholarship. Mestra em Filosofia na área de Estudos Chineses por Cambridge e em Estudos Chineses Contemporâneos por Oxford, cursa atualmente o doutorado em Literatura e Línguas do Leste da Ásia na Yale. Vencedora dos prêmios Nebula e Locus por Babel:u a Necessidade de Violência, Kuang também é autora da trilogia best-seller A Guerra da Papoula e por dois anos consecutivos recebeu o British Book Awards, por Babel e Impostora: Yellowface.

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Texto revisado por Karollyne de Lima

 

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Jogo dos Ladrões coloca uma jovem na corrida mortal para salvar a mãe

Com direitos audiovisuais já comprados, a obra infantojuvenil é um thriller cativante e repleto de ação

Jogo dos Ladrões, de Kayvion Lewis, traz a história da Rosalyn Quest, integrante mais jovem de uma conceituada família de ladrões de elite. Para salvar a vida de quem ela ama, a adolescente decide entrar numa competição perigosa que pode custar a própria vida. A autora se inspirou na sua própria origem ao criar um enredo ambientado nas Bahamas, com uma família negra e caribenha no centro da história. A obra é um dos lançamentos que chegam às livrarias brasileiras em agosto, pela Intrínseca.

Com o lema “Um Quest não pode confiar em ninguém, só na própria família”, liderar roubos milionários traz algumas consequências, como a necessidade de cautela em todas as relações pessoais. Desde pequena, Ross aprendeu que confiar na pessoa errada pode colocar tudo a perder. Por isso, aos dezessete anos, ela não tem nenhum amigo, e suas únicas companhias são a mãe e a tia. Mesmo sendo uma ladra altamente qualificada, ela quer estudar em uma faculdade e fazer amigos, como uma adolescente comum. 

O objetivo foi traçado, e uma fuga de casa, também. Porém, sua mãe é sequestrada no dia planejado, e isso a obriga mudar os planos. Agora, Ross tem um mês para conseguir um bilhão de dólares para pagar o resgate. Correndo contra o tempo, ela aceita entrar para o Jogo dos Ladrões. Essa é uma competição perigosa e mortal, que premia o melhor jovem ladrão de elite entre nove competidores de diferentes países. Quem ganhar poderá pedir qualquer desejo à organização, e a jovem não medirá esforços para vencer e salvar a vida da mãe.

Jogos dos Ladrões
Foto: divulgação/Intrínseca
Grande história para as telonas

Por já ser considerado um sucesso, os direitos audiovisuais do livro foram comprados pela Lionsgate e pela Temple Hill antes mesmo do lançamento nos Estados Unidos. As produtoras são responsáveis por adaptações de grandes sucessos, como Jogos Vorazes

Quem é Kayvion Lewis?

Autora de livros infantojuvenis, Kayvion Lewis já foi bibliotecária e trabalha desde os dezesseis anos com jovens leitores. Quando não está escrevendo, gosta de resolver escape rooms, pular de paraquedas e às vezes faz retiros em montanhas para praticar kung fu. Apesar de ter nascido em Luisiana, nos Estados Unidos, Lewis mora em Nova York e sempre visita à família nas Bahamas.

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Texto revisado por Jamille Penha

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Minha Vida é Um K-drama: divertida jornada em busca do primeiro beijo

Gaby Brandalise explora os dramas e as aventuras de uma adolescente apaixonada pela cultura pop coreana

Gaby Brandalise publica seu primeiro livro, intitulado Minha Vida é Um K-drama, pela Intrínseca. A obra é um prato cheio para jovens antenados na cultura pop, artistas, músicas, filmes e séries coreanas. Esses elementos ajudam a ilustrar a personalidade da protagonista da história, uma adolescente inteligente, engraçada e um pouquinho dramática.

A personagem principal, Talita, guarda um grande segredo: aos 14 anos, ela ainda não deu seu primeiro beijo e não faz ideia de por onde começar. Sempre reclamando por sua vida não ter grandes plot twists, ela fica aflita ao ser surpreendida por uma reviravolta. Gustavo, seu crush, a convida para a festa de inverno da escola. Apesar de considerar o evento meio idiota, ela acredita que será a oportunidade perfeita para dar o tão sonhado e temido primeiro beijo. 

Para isso, a garota precisa ter certeza de que terá uma boa performance. Ao assistir a um K-drama indicado por uma amiga, Talita se encanta com o beijo entre os protagonistas. Então, ela decide propor um acordo ao único aluno coreano da escola, o introvertido Joon: ele deve ensiná-la a beijar em troca de ajudá-lo a reverter o péssimo desempenho nas notas de Artes.

Confira um trecho do livro:

“O fato de eu nunca ter beijado me atormentava cada vez mais. Eu andava pelo colégio como se todo mundo fosse vegetariano e eu estivesse escondendo uma picanha malpassada embaixo da camiseta. (…) E, assim que a picanha caísse no chão, mais pessoas me cercariam, apontando, rindo, espumando frases como ‘Talita, você me dá pena’. E minha vida chegaria ao fim.”

Em Minha Vida é Um K-drama, a narrativa é em primeira pessoa, lembrando um diário. Gaby Brandalise dá uma voz leve, sincera e extraordinariamente atual à sua protagonista, apresentando uma história engraçada e emocionante que arrebatará os jovens leitores. Ao caminhar da obra, a escritora traça um retrato fiel da enérgica e turbulenta adolescência contemporânea. Afinal, as gerações mudam, mas uma verdade permanece suprema: é difícil ser uma garota.

Minha Vida é Um K-drama
Foto: divulgação/Intrínseca

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Texto revisado por Bells Pontes

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Carol Façanha oferece cursos de escrita criativa

Autora é ganhadora do prêmio Le Blanc, finalista do Prêmio Odisseia de Literatura Fantástica e semifinalista no Prêmio Aberst

A escritora de ficção especulativa, Carol Façanha, criou a mentoria de escrita criativa A Tecelã de Histórias com o intuito de guiar autores pelo mercado editorial. Diante disso, ela faz consultoria literária personalizada, consultoria de planejamento, masterclass de temas populares e mentoria individual personalizada. Além de ministrar aulas ao vivo e publicar materiais de estudo em ebook. Para acompanhar a autora, siga o Instagram.

“Esse curso é a junção da técnica com a prática, pois também temos as consultorias de planejamento ao vivo onde monto com você a sua estrutura narrativa. É respeitar tanto a teoria quanto a intuição além da minha jornada que mistura experiência como escritora premiada e também doutora de literatura”, explica Carol. 

Outros cursos que estão com inscrição aberta são o Próximo Capítulo e o Escrita para Fanfic. Próximo Capítulo une o planejamento, a prática para escrever e a montagem  do manuscrito. O custo é R$ 399 e tem possibilidade de parcelamento. Conta com três módulos extras e opções de materiais para diferentes fases do escritor em sua carreira, sendo:

  1. Dicionário do Escritor Iniciante — Traz a experiência da autora com o mercado editorial; 
  2. Notion Temático da Tecelã — Uma experiência imersiva de escrita para o autor e a aula online;
  3. Priorize sua Escrita — Ajudará a organizar os projetos de escrita para manter o foco.

No Escrita para Fanfic ela ensina tudo do mundo da literatura e do gênero Fanfic. O investimento é de R$ 197

“Tenho escrito fanfics desde os 13 anos em um velho caderno azul da escola que virou também o meu pseudônimo na época. Sempre que estou precisando me divertir e acalmar a cabeça, leio fanfics de fandons variados, shippers questionáveis que me rendem muitas risadas e lágrimas. Essa oficina é isso: eu voltando para casa e abrindo espaço para quem também quiser criar fanfics”, conta a escritora.

Carol Façanha
Foto: reprodução/Instagram @ateceladehistorias
A jornada de escrita Da Vítima ao Monstro

A paixão pela escrita anda de mãos dadas com ela até academicamente. Carol Façanha criou uma nova jornada de personagem e a defende em sua tese de doutorado pela UERJ, no programa de literatura de língua inglesa. O projeto Da Vítima ao Monstro trabalha a construção de personagens femininas monstruosas, que saem da posição de mocinhas indefesas para a de verdadeiros monstros.

A autora, que já ganhou o prêmio Le Blanc, foi finalista do Odisseia de Literatura Fantástica e semifinalista no Prêmio Aberst, lançou recentemente a segunda edição do seu livro A Hora da Serpente (2023). No primeiro mês, a obra teve mais de 50 mil páginas lidas pelo sistema de assinaturas Kindle Unlimited

Seu sonho é melhorar a sua escrita? Conte para a gente nas redes sociais do EntretetizeiInsta, X e Face.  Aproveite para nos seguir e não perder nenhuma notícia sobre o mundo do entretenimento e da literatura.

Leia também: Entrevista | Giu Domingues fala sobre processo criativo por trás de seus livros




Texto revisado por Angela Maziero Santana

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