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Resenha | A Casa das Sete Mulheres e a guerra sob o olhar feminino

Livro de romance histórico se tornou um clássico e até ganhou minissérie na TV

Publicado em abril de 2002, A Casa das Sete Mulheres é um romance histórico que acontece durante a Revolução Farroupilha, no Rio Grande do Sul, entre 1835 a 1845. Também conhecida como Guerra dos Farrapos, foi motivada pelo desejo de independência da província do estado em relação ao Império do Brasil. A autora gaúcha Letícia Wierzchowski, revelou que escreveu o livro durante nove meses e achou interessante falar sobre as batalhas de personagens reais, como Bento Gonçalves (1788–1847).

Antes de prosseguir, é importante expressar a solidariedade do Entretetizei em relação à tragédia ocorrida no Rio Grande do Sul em maio de 2024. Nossos pensamentos estão com todos que foram afetados por esse evento devastador. Desejamos força e as melhores coisas a cada um que sofreu com essa tragédia.

Sucesso na televisão brasileira

Com uma trilha sonora marcante, A Casa das Sete Mulheres (2003) se tornou um clássico após ganhar adaptação da minissérie na Globo. Adaptada para a TV por Maria Adelaide Amaral, a produção impulsionou as vendas do livro, que passaram de 13 mil exemplares vendidos para mais de 30 mil em apenas três semanas. A minissérie foi transmitida em mais de 40 países.

O elenco cativou os telespectadores e teve nos papéis principais atrizes e atores como Camila Morgado, Giovanna Antonelli, Mariana Ximenes, Eliane Giardini, Daniela Escobar, Nívea Maria, Samara Felippo, Bete Mendes, Werner Schünemann, Luís Melo, Thiago Lacerda, entre outros. 

Letícia Wierzchowski permitiu que certas situações acontecessem na série porque acredita que cada formato de mídia deve adaptar a história da melhor maneira possível. Ela também apreciou o fato de que, na minissérie, as mulheres são retratadas de forma empoderada, em contraste com a representação mais passiva que recebem no livro.

Casa das Sete Mulheres
Foto: reprodução/GauchaZH
Sinopse do livro A Casa das Sete Mulheres

A Guerra dos Farrapos foi a mais longa guerra civil do continente sul-americano. O General Bento Gonçalves da Silva comandou a revolução, para isso isolou as mulheres de sua família em uma estância afastada das áreas em conflito com o propósito de protegê-las. A guerra durou por 10 anos e a vida daquelas sete mulheres mudou para sempre. 

A resiliência das mulheres na guerra 

[Contém spoiler]

 

O livro revela a dura realidade dos homens que vão para a batalha, retratando seu sofrimento, os confrontos entre eles e a separação de suas famílias. Em contraste, acompanhamos a vida de sete mulheres que vivem juntas em uma estância: a esposa de Bento, Caetana, e sua filha, Perpétua; a irmã de Bento, Maria, com suas três filhas, Manuela, Mariana e Rosário. Também existe a Antônia, irmã mais velha de Bento. Ela possui uma casa na região e não reside com elas na estância.

Cada uma das mulheres tem seu momento de destaque em na trama, com personalidades distintas e frustrações que ressoam com os leitores. Através dessas personagens, a autora explora a força, a resiliência e a complexidade diante da perda da liberdade e da dor de ver seus maridos partirem para a guerra, sem saber se voltarão para casa. Embora não participem diretamente dos confrontos e a maioria nem saiba manejar armas ou lutar, elas sentem intensamente as consequências do conflito.

Os eventos são narrados ao longo de uma década sob a visão de vida dessas mulheres, especialmente através dos diários de Manuela, onde ela escreve tudo o que acontece. Essa abordagem permite que a autora transporte o leitor para o passado, oferecendo um retrato detalhado da vida na estância, dos costumes da época e dos impactos da guerra na sociedade. 

A autora foca nos romances e no desenvolvimento psicológico das personagens. Um exemplo notável é a tragédia de Rosário, que se entrega à loucura, oque culmina em um suicídio. Embora esse final possa ser doloroso para os leitores, para Rosário, a união com o fantasma Estevão representa um desfecho que ela considera feliz. 

Além disso, outro casal que cativa os leitores é Manuela e Garibaldi, cuja história de amor, embora promissora, não tem final feliz. Por último, ainda cito a força de Mariana ao ter um filho de um homem que sua mãe, Maria, jamais aceitou como genro.

Pessoalmente, encontrei certa dificuldade com o ritmo da história, admito que em alguns capítulos fiz uma leitura bem lenta. No entanto, a obra me agradou. Aqueles que apreciaram a minissérie, podem notar diferenças significativas em relação ao livro, mas a leitura definitivamente vale a pena.

O leitor conhece mais da Revolução Farroupilha

O leitor é transportado para o túnel do tempo, sentindo-se imerso nos eventos e instigado a concluir a leitura para se aprofundar na guerra descrita. A revolução iniciou na província de São Pedro, onde também foi proclamada a independência de todo o estado como republicano, resultando na criação da República Rio-Grandense. Com o tempo, a República assumiu uma postura separatista, influenciando movimentos em outras províncias brasileiras.

Feitos de diversos líderes que participaram da revolta são apresentados no livro. Esses homens eram Bento Gonçalves da Silva, Neto, Onofre Pires, Lucas de Oliveira, Vicente da Fontoura, Davi Canabarro, Corte Real e Teixeira Nunes. Já Bento Manuel Ribeiro lutou em ambos os lados do conflito e, ao final da revolução, apoiou o imperador. 

A obra também destaca a influência de ideólogos italianos, incluindo refugiados da Carbonária e outros envolvidos em movimentos republicanos na Itália, como Tito Lívio Zambeccari, Luigi Rossetti e Giuseppe Garibaldi.

Um dos principais catalisadores para o início da guerra foi a imposição de tributos sobre a carne de charque pelo governo imperial. Esse produto era vital para a economia gaúcha da época. Os altos impostos sobre a produção e comercialização do charque elevaram seu preço e reduziram a competitividade dos produtores gaúchos nos mercados interno e externo. Além disso, as políticas fiscais que favoreciam outras regiões do Brasil em detrimento do Rio Grande do Sul intensificaram o descontentamento dos líderes locais e da população em geral.

Quem são os Farrapos?

Os termos Farroupilhas ou Farrapos eram usados para designar todos os que se rebelaram contra o governo imperial. Originalmente, esses termos tinham uma conotação pejorativa, sendo atribuídos aos sul-rio-grandenses associados ao Partido Liberal, bem como aos oposicionistas e radicais em relação ao governo central. Entre eles, destacavam-se os chamados Jurujubas.

Participação dos negros e indígenas na guerra

As guerras podem ser retratadas de diversas maneiras pelos escritores, mas é fundamental que se produza mais literatura gaúcha sobre os heróis negros que lutaram na Revolução Farroupilha. Naquela época, esses  indivíduos eram escravizados e participaram da revolução com a promessa de liberdade ao final do conflito. Uma promessa que, infelizmente, não foi cumprida. Eles ainda sofreram com Massacre dos Porongos, onde ocorreu o maior número de morte de homens negros em uma emboscada realizada pelos imperiais.

Assim como os negros, os indígenas também desempenharam um papel ativo na Guerra dos Farrapos, desde o início até o fim. Seu objetivo principal era obter fardas e armamentos, mas muitos deles desertavam de seus postos ou entravam em frequentes conflitos com os líderes das tropas.

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Texto revisado por Cristiane Amarante

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Bienal do Livro Rio registra maior interesse de expositores

20Evento celebra expansão de espaços e reafirma compromisso com novos talentos no ano em que o Rio é a Capital Mundial do Livro

Nos primeiros 15 dias desde a abertura das vendas dos espaços aos expositores, a Bienal do Livro Rio, que acontecerá em 2025, já registra alta procura. As negociações estão ocorrendo em um ritmo três vezes maior do que antes. Trata-se de um aumento de 256%, reflexo do crescimento significativo no interesse pelo evento. Até o momento, foi vendida cerca de 30% da área total disponível.

Também houve um crescimento significativo no investimento e na dimensão dos espaços adquiridos: 20% dos compradores são novos expositores, enquanto quase 50% das renovações de contratos resultaram em expansão de áreas. Editoras como Ciranda Cultural, Editora Vozes, Boa Nova, LVM e Excelsior lideram este movimento de ampliação, demonstrando confiança no evento.

“Estamos muito otimistas com a próxima edição da Bienal do Livro Rio. A resposta rápida e massiva dos expositores é um sinal claro do entusiasmo do mercado editorial, um indicativo de que estamos no caminho certo. Ofereceremos um evento ainda mais grandioso e diversificado aos visitantes e editoras, celebrando a literatura e promovendo as narrativas”, afirma a Diretora da GL Exhibitions, Tatiana Zaccaro.

A Bienal identificou também que expositores anteriormente ocupantes de espaços para autores e iniciativas independentes estarão presentes novamente em 2025, agora com estandes maiores e montagens próprias. Essa evolução reforça o compromisso do evento em fomentar o mercado.

“A Bienal do Rio é sempre um momento de celebração no mundo do livro. E, nesse ano de 2025, em que comemoraremos o Rio como Capital Mundial do Livro, a primeira cidade de língua portuguesa do mundo a conseguir esse título da UNESCO, as editoras entendem que o conjunto de eventos em torno do livro fará desta edição uma Bienal muito especial e, provavelmente, a maior dos últimos tempos”, destaca Dante Cid, presidente do SNEL.

Capital Mundial do Livro

Realizada pela GL events Exhibitions e pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), a Bienal do Livro Rio 2025 marcará um ano dedicado à leitura na cidade e será a principal atração do calendário do Rio, Capital Mundial do Livro. O título foi formalizado após a candidatura vencedora da cidade do Rio de Janeiro pela UNESCO e pelo Comitê Consultivo da Capital Mundial do Livro.

O sorteio de área dos espaços também já tem mês definido: fevereiro de 2025. Como de costume, as editoras associadas ao SNEL terão preferência na escolha da área dentro de cada faixa e grupo de metragem. Durante o lançamento, a organização do festival estará disponível também para esclarecer dúvidas.

O título de Capital Mundial do Livro é válido de 23 de abril de 2025 a 23 de abril de 2026 — data em que se comemora o Dia Mundial do Livro. Para ser coroada, o Rio apresentou projetos pela Secretaria Municipal de Cultura para comprovar a importância do seu patrimônio literário. Também foi apresentado um plano de ação com intuito de promover as iniciativas literárias, a sustentabilidade do mercado editorial e o estímulo à leitura entre os jovens, aproveitando as novas tecnologias e o ambiente digital.

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Texto revisado por Cristiane Amarante

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Conheça o livro colaborativo de Pedro Rhuas e Luca Guadagnini

As Máscaras Que Deixamos Para Trás é um spin-off de outro livro publicado por Rhuas

 

As Máscaras Que Deixamos Para Trás será lançado em e-book no dia 19 de julho deste ano. O livro é um spin-off do celebrado Enquanto Eu Não Te Encontro e celebra a parceria entre os escritores Pedro Rhuas e Luca Guadagnini. A pré-venda está disponível na Amazon, e o título também ficará disponível gratuitamente para os assinantes do Kindle Unlimited

“Fazer esse projeto foi muito divertido porque meu primeiro contato com Pedro, há dois anos, foi como fã e pedindo dicas de escrita para outro projeto. Quando o convite chegou, fiquei mega empolgado. Enquanto Eu Não Te Encontro é uma das obras nacionais pela qual mais tenho carinho, e poder criar uma história inédita para João foi a minha maior experiência como autor até então.” compartilha Luca. 

João Carlos, o protagonista do novo livro, é um personagem enigmático que aparece brevemente em Enquanto Eu Não Te Encontro. Agora, ele ganha uma narrativa completa, repleta de orgulho, amor, inseguranças e desafios. A capa da nova obra foi criada por Ren Nolasco.

livro colaborativo
Foto: divulgação/Lavanda Literária
Sobre As Máscaras Que Deixamos Para Trás

João nunca beijou. Quando conhece Lucas por acaso na biblioteca da faculdade, ele acredita que sua sorte finalmente mudará. Porém, no primeiro encontro, seu príncipe encantado o abandona ao reencontrar um antigo amor francês.

Meses após o fiasco, João está determinado a seguir em frente sem o tão sonhado beijo de cinema. Mas tudo muda quando ele é encarregado de entrevistar Luna Safira, a enigmática fundadora de um centro de acolhimento queer em Natal. De repente, ele se vê nos bastidores do Baile de Máscaras da famosa boate Titanic, um lugar que jamais imaginou visitar.

Entre drag queens e fantasias de Halloween, em uma noite em que nem tudo é o que parece, João precisará desconstruir as certezas que têm de si. Afinal, mais cedo ou mais tarde, todos precisamos deixar nossas máscaras para trás.

Inovação na Literatura Brasileira

Inspirado por experiências internacionais de colaboração literária, Pedro Rhuas aposta na polifonia — textos em que estão presentes diversas vozes — para engajar leitores e proporcionar imersão literária ainda maior. 

“Eu queria experimentar a criação de um universo compartilhado com novos escritores, algo que é mais comum na literatura fantástica. Acredito que esta é uma maneira poderosa de enriquecer a literatura queer no Brasil. Assim que terminam de ler os livros, os leitores têm a opção de permanecer no mesmo universo lendo outros títulos ambientados nele.”, explica Pedro. 

A criação do sentimento de universo compartilhado não passa apenas pela utilização de personagens e locais conhecidos dos leitores do Rhuasverso, mas pela identidade visual dos projetos. 

Pedro lançou suas primeiras histórias de forma independente entre 2020 e 2021 e já vendeu mais de 100 mil exemplares. Hoje, é um defensor da colaboração e inovação multimídia na literatura. Seus livros contam com músicas originais para divulgação das obras. 

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Texto revisado por Karollyne de Lima

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Service95: clube do livro da Dua Lipa

Mostrando versatilidade, a artista quer incentivar a literatura pelo mundo inteiro

Dua Lipa é conhecida por ter uma voz poderosa e lançar músicas dançantes. Porém, muitas pessoas ainda não sabem que, além de cantar, ela também é uma leitora ativa. A artista cresceu rodeada por livros e, devido a isso, lançou o Service95.

O projeto envolve um clube do livro, envio de newsletters com conteúdos personalizados sobre estilo, cultura e sociedade, e o podcast At Your Service. Nesse último, Dua conversa com convidados de diferentes áreas, sendo eles ativistas e até artistas famosos.

Clube do Livro

Todo mês a obra escolhida é anunciada e fica acompanhada de uma enquete com o autor, guias de discussão e outros conteúdos para aprimorar ainda mais a leitura. Esse grande espaço foi criado com o objetivo dos membros compartilharem e discutirem sobre livros significativos.

Assim que você acessa o site, aparece a foto do livro do mês e a seguinte mensagem:

Estamos entusiasmados por ter um espaço onde podemos partilhar uns com os outros os títulos que mais significam para nós e, juntos, mergulhar nas mentes de alguns dos maiores autores do mundo.

 

Todos os meses discutiremos um livro escolhido pessoalmente por Dua, representando a escrita de todo o mundo, auxiliado por novo conteúdo editorial – como guias de discussão e listas de leituras adicionais – que o aproximarão dos escritores, de suas inspirações e dos mundos que eles criam. Você está convidado a ler conosco, compartilhar suas ideias e contribuir com suas recomendações sobre os títulos que todos devemos conhecer.

O site também consiste do Service95 Recommends, onde a própria equipe recomenda livros para adicionar à sua pilha de leitura. As recomendações contam histórias poderosas de vários gêneros, incluindo ficção, livro de memórias e manifesto, desde lançamentos recentes até clássicos da literatura. Quando os leitores compram através dos links disponíveis, o Service95 ganha a comissão de afiliados.

Service95
Foto: reprodução/Instagram @dualipa

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Leia também: Lançamentos da Intrínseca em Julho



Texto revisado por Kalylle Isse

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A Guerra dos Furacões se inspira no Sudeste Asiático

Romance, política e magia se entrelaçam nessa história sobre um conflito devastador

Best-seller instantâneo do New York Times, A Guerra dos Furacões é o primeiro volume da nova trilogia de fantasia publicada pela Intrínseca. O livro marca a estreia da autora filipina Thea Guanzon na literatura. Ela se inspirou no Sudeste Asiático e em uma extensa fanfic que escreveu sobre a lendária franquia Star Wars, ao criar uma narrativa repleta de intriga, magia e amor. 

O enredo é altamente político e baseado no complexo histórico da colonização das Filipinas. Tem como cerne o dilema de uma jovem guerreira que, ao descobrir a verdade sobre suas raízes, precisa tomar uma difícil decisão que está ligada à sobrevivência de seu povo.

Conheça a história

Talasyn é a combatente da Guerra dos Furacões, conflito sangrento que já atravessa uma década. Ela vê o cerco contra a Sardóvia se fechar mais a cada dia, graças à fúria e à potência bélica do reino de Kesath, regido pelos Forjadores de Sombras. Abandonada quando pequena, a garota não sabe sua origem, mas guarda um segredo perigoso: ela é a última Tecelã capaz de conjurar a magia da luz, após todos os outros serem dizimados pelo temível Gaheris, o Imperador da Noite. 

Ao ser enviada em missão ao território neutro de Nenavar, Talasyn entende a sensação estranha que sempre a atraiu para o lugar. Para garantir asilo político a seus compatriotas, ela é coagida a se casar com Alaric Ossinast, herdeiro do Império da Noite e seu inimigo. A pressão sobre a dupla aumenta ainda mais quando, por acidente, eles descobrem que a união entre seus poderes, luz e sombra, é a única defesa capaz de controlar uma ameaça ainda maior do que a guerra.

A Guerra dos Furacões
Foto: divulgação/Intrínseca

Alternando com maestria entre tensão e romance, Thea Guanzon faz reflexões afiadas sobre o legado de destruição provocado pela guerra e explora questões pertinentes ao nosso mundo. Além disso, a escritora apresenta a dualidade inerente a todo conflito e foge de visões maniqueístas ao oferecer as diferentes perspectivas de Talasyn e Alaric sobre a disputa. 

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Leia também: Autores brasileiros de infantojuvenil trazem representatividade LGBTQIAP+ em suas obras



Texto revisado por Bells Pontes

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Cultura asiática Música Notícias

LISA anuncia nova música para o dia 27 de junho

Esse é o primeiro single da artista após ter criado sua própria empresa de gestão e fechado parceria com uma gravadora

Ela está voltando com tudo! A renomada rapper, cantora, dançarina e ícone de estilo, LISA (Lalisa Manobal), lançará sua nova música, Rockstar, no dia 27 de junho, às 21h (horário de Brasília).

A música é a primeira lançada pela artista após ter criado a empresa de gestão LLOUD Co. e fechado parceria com a Sony Music. O pre-save de Rockstar já está disponível. 

Confira o teaser liberado:

 

Lançada no início deste ano, a LLOUD CO. foi fundada por LISA a fim de criar uma plataforma que mostrasse sua visão geral sobre música e entretenimento, ultrapassando os limites do convencional. 

A cantora e integrante do BLACKPINK, grupo do qual faz parte desde 2016, é um sucesso nas redes sociais. Neste mês, ela criou uma conta no TikTok e quebrou  um recorde mundial registrado pelo Guinness World Records, ao ganhar 1 milhão de seguidores em apenas 2 horas e 18 minutos. 

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Texto revisado por Jamille Penha

 

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Livros Notícias

Os Maridos permite a mulher viver tudo o que ela sonhou

Esse romance com uma pitada de comédia apresenta multiverso com maridos infinitos

O novo livro da escritora australiana Holly Gramazio, intitulado de Os Maridos, traz uma premissa muito intrigante. Você já pensou em como sua vida poderia ser diferente se tivesse tomado outras decisões no passado? E se, para experimentar uma realidade totalmente diferente da sua, tudo o que você precisasse fosse de um sótão? 

Elogiada por veículos internacionais, a obra imagina um mundo no qual uma mulher tem o poder de alterar toda a sua vida trocando de marido quantas vezes quiser, e isso tudo sem divórcios ou corações partidos. Essa possibilidade chega como uma oportunidade da mulher viver tudo o que sonhou.

Os Maridos
Foto: divulgação/Intrínseca

“Há algo deliciosamente viciante na estreia na ficção de Holly Gramazio, uma taça de champanhe sem fundo em forma de romance (sem ressaca).”The Washington Post

 

“Uma das estreias mais divertidas em anos.” The Times

A história

É uma noite aparentemente comum quando Lauren volta para seu apartamento no sul de Londres após uma festa. Exceto por um detalhe: há um homem no imóvel e ele é seu marido. Ela tem certeza de que nunca o viu antes, mas todos os seus amigos e familiares o conhecem. Seu celular possui fotos dos dois juntos e tudo na casa parece atestar que os dois são de fato um casal. As coisas ficam ainda mais estranhas quando o homem vai ao sótão para trocar uma lâmpada e outro desce no lugar. 

Mais uma vez, toda a vida passada de Lauren é reescrita sem que ela tenha qualquer lembrança dos últimos anos. Essa situação é recorrente. Após realizar diversas pesquisas inconclusivas sobre os peculiares acontecimentos provocados pelo andar de cima, a moça percebe que não há nada que possa fazer, a não ser tirar proveito dela. 

Decidida a encontrar o marido ideal, Lauren conhece dezenas de companheiros que compartilham algo em comum: todos são homens pelos quais ela poderia, em algum cenário de sua vida, ter se apaixonado. No entanto, todos eles também a incomodam pelos motivos mais variados: um faz muito barulho ao mastigar, outro gosta de praticar swing, outro está tendo um caso e por aí vai. 

Na mesma velocidade no qual os recebe, os manda de volta ao lugar de onde vieram. A cada recomeço, todos os erros, dívidas e mágoas são apagados da memória de todos, menos da dela. Apesar dos constantes reinícios, o tempo continua passando. Diante da infinidade de possibilidades inauguradas a cada novo marido, Lauren fica cada vez mais atordoada ao se perguntar: a vida perfeita existe?

A autora

Holly Gramazio é escritora, designer de jogos e curadora. Nasceu em Adelaide, mas mora em Londres. Fundou o Now Play This, festival focado em jogos experimentais, e escreveu o roteiro do premiado jogo indie Dicey Dungeons. É apaixonada por cidades, jardinagem, jogos criativos e arte interativa. 

Os Maridos é seu primeiro romance e ela aproveita para usar a sua experiência como designer de jogos para criar uma narrativa original e dinâmica baseada em uma hipótese absurda, mas que provoca intensas reflexões sobre as dúvidas que nos acompanham ao longo de toda a nossa existência.

Os Maridos
Foto: divulgação/Intrínseca/Diana Patient

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Leia também: Além de Memórias Póstumas: conheça 5 obras brasileiras que foram sucessos internacionais

 

 

Texto revisado por Bells Pontes

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Deep Purple confirma show em São Paulo

Após inesquecível apresentação no 7º Monsters of Rock, banda retorna aos palcos em setembro

No Top 5 das bandas de rock mais influentes de toda a história, o Deep Purple retorna a São Paulo depois de uma apresentação inesquecível no 7º Monsters of Rock, em abril de 2023. Com produção da Mercury Concerts, o show acontece no dia 13 de setembro, no Espaço Unimed. A venda dos ingressos começará em 17 de junho na plataforma Ticket 360.

Além da apresentação na cidade paulista, a banda se apresentará no Rock in Rio, em 15 de setembro. Ian Gillan, Roger Glover, Ian Paice, Don Airey e Simon McBride voltam ao Brasil com uma apresentação mais intimista, sendo uma oportunidade incrível para comemorar o momento especial que a banda está vivendo.

O Deep Purple comemora o 50º aniversário do álbum Machine Head (1972), que traz o grande clássico Smoke on The Water. O grupo também lançará em julho o próximo álbum intitulado =1. O nome simboliza a ideia de que em um mundo cada vez mais complexo, tudo acaba por se simplificar até se tornar uma essência única e unificada. Tudo é igual a um.

Deep Purple
Foto: divulgação/Mercury Concerts/Jim Rakete
Eternas lendas

Nenhum adjetivo é suficientemente bom para definir o Deep Purple, responsável por criar álbuns que definiram o rock do anos 1970. Um deles é o Made In Japan (1972), considerado pela crítica internacional um dos mais importantes e influentes trabalhos ao vivo de todos os tempos. 

Já são 56 anos de estrada com inúmeras premiações e homenagens, como, por exemplo, o Legend Award no World Music Awards, de 2008, e a imortalização no Rock and Roll Hall of Fame desde 2016. 

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Texto revisado por Bells Pontes

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Cinema Cultura Notícias

A Ordem do Tempo estreia nesta quinta nos cinemas

No filme, personagens repensam suas vidas diante da possibilidade da destruição da Terra

A veterana cineasta Liliana Cavani está de volta com A Ordem do Tempo, o longa acompanha um grupo de amigos que se encontram todos os anos para celebrar um aniversário. Este ano, em uma vila à beira-mar, algo está diferente: eles descobrem que o mundo acabará em apenas algumas horas. Após a notícia bombástica, estranhamente, o tempo que lhes resta parece acelerar e, ao mesmo tempo, permanece interminável.

Com lançamento da Pandora Filmes e elenco composto por Alessandro Gassmann, Claudia Gerini, Fabrizio Rongione e Angela Molina, o longa chega com exclusividade aos cinemas brasileiros em 13 de junho. A classificação indicativa do filme é de 14 anos.

Grandes nomes da cultura italiana

A obra reúne grandes nomes reconhecidos mundialmente. Primeiro, temos a Liliana Cavani, com os seus mais de 60 anos dedicados ao cinema. Em plena atividade, aos 91 anos, pertence a uma brilhante geração de cineastas italianos que se destacaram enormemente na década de 1970, entre eles Bernardo Bertolucci, Lina Wertmüller, Pier Paolo Pasolini e Marco Bellocchio. 

Carlo Rovelli, é físico teórico e especialista no estudo da gravidade quântica. Ele é autor do best-seller A Ordem do Tempo, que apresenta uma nova interpretação dos mistérios do tempo e inspirou o longa-metragem. O autor tem diversas obras traduzidas para mais de 40 idiomas e, no Brasil, foram publicados pela Editora Objetiva, selo de não-ficção da Companhia das Letras.

A Ordem do Tempo
Foto: divulgação/Pandora Filmes
Sobre o livro A Ordem do Tempo

Escrito com tom poético, filosófico e acessível, a obra foi transformada em audiovisual através do olhar experiente da cineasta que quis compartilhar com o seu público a beleza das emoções que a leitura lhe proporcionou.

Cavani conta que quando leu o livro de Rovelli sentiu a necessidade de transformá-la em um filme de ficção: “Quando fico tão absorta na leitura de algo, e sinto as emoções surgirem, quero transmiti-las ao meu público e geralmente decido fazer um filme sobre isso. Mergulhei profundamente em palavras emocionantes como: Toda a nossa física, e a ciência em geral, trata de como as coisas se desenvolvem conforme a ordem do tempo.”

Ela dividiu a descoberta com Paolo Costella, com quem assina o roteiro do longa, e começou a trabalhar no filme. Eles transformaram a criação de Rovelli em um drama sobre as possibilidades e impossibilidades na vida de seus personagens. No momento de angústia e contagem regressiva, confissões são feitas, colocando em xeque laços que eram dados como fortes.

Tive a sorte de encontrar grandes atores para se juntarem a mim nesta aventura: artistas que conseguem uma interpretação autêntica da vasta gama de emoções que esta história exigia, encontrando uma forma pessoal de expressar medo, nostalgia, espanto, incerteza, esperança”, finaliza Cavani.

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Leia também: Assassino Por Acaso, filme com Glen Powell, estreia no dia dos namorados

 

Texto revisado por Angela Maziero Santana

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A Lua é Sempre a Mesma: conheça a antologia de oito contos

Autoras juntaram suas histórias sobre o mito do lobisomem em um livro 

A agência Magh, empresa focada em escritores, lançou no mês de maio a antologia A Lua é Sempre a Mesma, composta por oito contos nos quais o mito do lobisomem é o tema central. Fernanda Castro, Maria Anna Martins, Anna Martino, Lis Vilas Boas, Ariel Ayres, Marina Melo, Melissa de Sá e RJ Rossas assinam a publicação com as histórias inéditas.

A antologia apresenta lobisomens em diferentes décadas e contextos. O conto de Fernanda Castro mostra a revolta contra a vacina antirrábica; no de Maria Anna Martins acontece um romance entre uma vampira e uma lobisomem; e, Ariel Ayres apresenta lobisomens em um cenário cyberpunk.

“Antologias são uma forma muito interessante de conhecer a escrita de autores diferentes e celebrar os que já acompanhamos. Me diverti muito escrevendo o conto Garras, Presas e Outras Formas de Conseguir Prazer, e estou muito feliz de fazer parte desse time de autores.”, conta a autora Maria Anna Martins.

A Lua é Sempre a Mesma
Foto: divulgação/Agência Magh
Entendendo a antologia A Lua é Sempre a Mesma

A lenda dos lobisomens ressurge nessa antologia que transcende o tempo. Da Revolta da Vacina (Antirrábica) no começo do século XX, passando por caçadoras de lobisomens no interior do Brasil, lojas de discos de vinil, punks de coturnos nos anos 1980, a rotina burocrática de um escritório em Belo Horizonte ou um trio elétrico com Ivetão nos dias atuais, essas criaturas fazem história.

Até mesmo cenários futuristas cyberpunks estão nesta coleção, fazendo-nos lembrar que a lua brilha para todos, mas que cada lobisomem tem seu fardo para carregar.

Preparada para essa jornada onde existe a eterna conexão entre humano e fera? Conta pra gente nas redes sociais do Entretetizei — Insta, X e Face — e aproveite para nos seguir e não perder nenhuma notícia sobre o mundo do entretenimento e da literatura.

 

Texto revisado por Angela Maziero Santana

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