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Bianca, Du Black e Mc Menor participam de ação musical no Parque Bondinho Pão de Açúcar

A ação faz parte de uma parceria inédita entre a Universal Music Brasil e o Parque Bondinho Pão de Açúcar, que vêm oferecendo uma experiência musical para os visitantes de um dos mais icônicos cartões postais do planeta

A cidade do funk não para! Após Mari Fernandez, Guga Nandes, Budah, Ley e Victor Alves marcarem presença no UMusic in Rio – Verão 2024, evento realizado pela Universal Music Brasil e o Parque Bondinho Pão de Açúcar, em parceria com a Smart Fit, na tarde desta sexta-feira (02) ganharam a visita de Bianca, Du Black e Mc Menor. Os artistas participaram de uma aula de dança e garantiram fotos e conteúdos com o público e os fãs presentes.

Ao longo do passeio, é possível conferir recados dos cantores da Universal Music Brasil na subida para o Pão de Açúcar e gravar conteúdo com a ajuda dos totens interativos, além de curtir com as playlists para lá de animadas.

Créditos: Divulgação/ Universal Music Brasil

Foi uma experiência incrível na Cidade Maravilhosa! Visitar o berço do funk e comemorar o sucesso desse ritmo maravilhoso pelo mundo, com certeza é algo muito especial!”, comentaram os artistas.

O UMusic in Rio – Verão 2024, que acontece entre os dias 10 de janeiro e 25 de fevereiro e faz parte da programação da Campanha Vem Viver o Verão do Parque Bondinho, oferece aos cariocas e turistas a oportunidade de experimentar momentos únicos e, consequentemente, admirar um dos mais belos cenários do mundo.

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*Crédito da foto de destaque: divulgação/Universal Music Brasil

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Entrevista | Sophia Guedes é a nova aposta entre os atores mirins

Em entrevista ao Entretetizei, Sophia Guedes compartilha insights valiosos sobre sua trajetória, desafios superados e seus empolgantes projetos futuros

Sophia Guedes tem 11 anos e é uma atriz mirim que brilha no cenário cinematográfico. Com uma inteligência de saltar os olhos, é um talento inegável, com dedicação incansável à sua carreira artística. Apesar de estar apenas no início de sua jornada, a atriz já deixou uma marca significativa: sua participação no elenco de Vizinhos, da Netflix, e os méritos de ter um filme francês em seu currículo, são testemunhos de seu potencial extraordinário.

Em entrevista ao Entretetizei, Sophia Guedes compartilha vivências incríveis sobre sua trajetória, desafios superados e seus empolgantes projetos futuros. Prepare-se para conhecer de perto, a história dessa talentosa artista que, mesmo tão jovem, já conquistou seu espaço nos corações dos espectadores.

Para conciliar a agenda com estudos, procuro sempre manter uma rotina, presto bastante atenção nas aulas, tento estudar um pouco todo dia, para não acumular matéria“, comenta a atriz mirim, sobre como ela concilia sua rotina de gravação com sua vida pessoal.

Confira agora as palavras e inspirações de Sophia Guedes:

Entretetizei: Sophia, como foi sua jornada desde o início dos estudos de teatro até a conquista de papéis em longa-metragem e séries de televisão em um período tão curto de tempo?

Sophia: na vida artística em fevereiro de 2020. Me agenciei e logo comecei a fazer curso de TV e cinema, na época com Ricardo Conti. Em dezembro do mesmo ano veio o teste para o longa Vizinhos, da Netflix e fui aprovada.

E: Vizinhos marcou sua estreia em longa-metragem. Pode compartilhar um pouco mais sobre a experiência de atuar ao lado de Maurício Manfrini e trabalhar com o diretor Roberto Santucci?

S: Gravar não só com o Manfrini, mas também com o (Leandro) Hassum, a Marlei Cevada, foi incrível. Eu já era fã, fiquei ainda mais. E trabalhar com o Santucci foi demais, foi uma grande experiência, com muito aprendizado.

E: Você também está na série musical Vick e a Musa. Como foi a experiência de interpretar a personagem Aninha e trabalhar em uma produção da Globoplay?

S: A série mostra que a arte pode transformar a vida das pessoas. A minha personagem é Aninha, ela é amiga da Helen (Manu Estevão). Elas fazem ballet juntas. E foi uma experiência muita legal porque pude unir duas paixões minhas, o ballet e a TV.

E: O que os espectadores podem esperar da série Vick e a Musa e qual é a importância da personagem Aninha na trama?

S: A série passa uma mensagem muito bacana, mostra que a arte pode transformar a vida das pessoas. Certeza que vocês vão se apaixonar!

E: Você filmou outro longa-metragem, Tô de Graça. Podemos contar mais sobre o filme e seu papel como Britney criança?

S: No filme Tô de Graça, fiz a personagem Britney criança, são flashbacks de quando ela era criança. Foi bem divertido fazer e deve estrear em dezembro desse ano nos cinemas.

E: O que você pode nos contar sobre seu papel no filme francês Kali e como foi trabalhar em uma produção internacional?

S: Sobre o filme Kali, fiz a personagem Maria, uma menina muito pobre, mora num vilarejo e é muito sofrida. Foi um trabalho bem diferente dos outros, primeira personagem sofrida. E foi uma experiência incrível trabalhar numa produção internacional.

E: Como você consegue sua agenda lotada de filmagens e gravações com seus estudos e outras atividades do dia a dia?

S: Para conciliar a agenda com estudos, procuro sempre manter uma rotina, presto bastante atenção nas aulas, tento estudar um pouco todo dia, para não acumular matéria. E tem dado certo!

E: Quais são seus planos futuros na carreira de atriz? Há algum tipo de papel do qual você tem interesse em participar?

S: Para o futuro espero continuar trabalhando muito e me aprimorando cada vez mais. Temos que estudar sempre. Um papel que seu gostaria de fazer é de uma vilã, porque nunca fiz. Já fiz comédia e drama, mas nunca vilã. Então acho que ia ser legal.

E: Como você acha que as experiências em cursos de teatro,  TV e cinema com Mareliz Rodrigues e Cristina Bettencourt contribuíram para o seu crescimento como atriz?

S: Os cursos que faço com a Cris, com a Mareliz e todos os outros que já fiz, do Ricardo Conti, do Jorge Silpem são essenciais para o meu crescimento como atriz e para estar preparada para as oportunidades que aparecem.

E: Qual conselho você daria a outras crianças que sonham em seguir uma carreira no entretenimento, com base em sua própria experiência?

S: O conselho que dou para as crianças que sonham seguir essa carreira é estudar sempre, se preparar, fazendo cursos para quando a oportunidade aparecer, estar sempre preparado.

 

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Leia também: Entrevista | Vivi Lucas nos conta tudo sobre sua festa de 15 anos

 

*Crédito da foto de destaque: reprodução/Ci Produções

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Spitfire Audio celebra 15 anos unindo artistas inovadores com sons e tecnologia musical revolucionária

Principal criadora de sons e bibliotecas inclui trabalhos de vencedores do Oscar, BAFTA, Emmy e GRAMMY

Spitfire Audio, a principal criadora de sons e bibliotecas de amostras para criadores de música, celebra 15 anos como pioneira em sons e tecnologia musical. A empresa consistentemente ultrapassou fronteiras e estabeleceu novos padrões na indústria, ganhando reconhecimento global por seus produtos inovadores e de alta qualidade usados em inúmeras trilhas sonoras premiadas, jogos de vídeo e produções musicais, incluindo trabalhos de vencedores do Oscar, BAFTA, Emmy e GRAMMY.

O novo CEO, Olivier Robert-Murphy, líder empreendedor e especialista em mídia e entretenimento, fundou e liderou anteriormente a Universal Music Group and Brands (UMGB), uma equipe premiada de especialistas internacionais em música, conteúdo e parcerias.

Agora, Robert-Murphy, fundador do formato de alta definição Pure Audio, está trabalhando em estreita colaboração com sua equipe na Spitfire Audio, concentrando a estratégia da empresa em vários projetos novos e inovadores, diversificando as ofertas de produtos e expandindo imediatamente sua presença internacional de mercado com recursos dedicados na LATAM, França e Índia.

Fundada por duas mentes brilhantes e criativas, a Spitfire Audio cativou a imaginação dos principais compositores de cinema com sua primeira biblioteca de amostras, The Bespoke Orchestra Collection, lançada em 2008.

Em parceria próxima com um conjunto diversificado e eclético de compositores e artistas renomados, desde o ícone global, Hans Zimmer, o inovador compositor islandês, Ólafur Arnalds, o compositor coral vencedor do GRAMMY, Eric Whitacre, a compositora pop etérea alemã/turca Alev Lenz, o influente produtor britânico Trevor Horn até a percussionista escocesa inovadora, Dame Evelyn Glennie, aaté artistas vencedores do GRAMMY como Roger Taylor, do Queen, Chad Smith, do Red Hot Chili Peppers, e o tecladista e compositorade trilhas sonoras, Charlie Clouser, do Nine Inch Nails.

Essas parcerias, juntamente com colaborações com os mundialmente famosos Abbey Road Studios, AIR Studios e a Orquestra Sinfônica da BBC, solidificaram a reputação da Spitfire Audio como a melhor biblioteca de amostras do mundo.

A equipe interna de criativos inovadores, liderada pelo co-fundador e diretor de produtos, o premiado compositor Paul Thomson, gravou meticulosamente uma vasta biblioteca de instrumentos, executados por músicos de classe mundial em estúdios icônicos e espaços únicos.

Seus mais de 200 produtos de alta definição lançados até o momento inspiraram milhões de novas composições e obras criativas. Utilizando novas tecnologias inovadas por necessidade pelos criativos internos, a empresa, liderada por artistas e centrada no artista, desenvolveu uma reputação como referência de qualidade e autenticidade em som.

Impressionantes 16 novos produtos foram lançados até o momento este ano. 2024 reserva uma série de lançamentos-chave dinâmicos e ainda não anunciados, já capturados pela experiente equipe de engenheiros, produtores e criativos, adicionando novas gravações inovadoras a uma lista de produtos em constante evolução.

Quinze anos de gravações recordes apresentando mais de 10 milhões de sons excepcionais, mais de 954 dos melhores músicos do mundo gravados, em 3.465 sessões ao longo de 1.155 dias e 10.400 horas de tempo de estúdio em 60 estúdios de gravação ao redor do globo. Esses inovadores 9 terabytes de gravações criaram uma coleção incomparável de instrumentos virtuais. O impacto da Spitfire Audio na comunidade musical global não pode ser subestimado.

Paul Thomson, Co-Fundador e Diretor de Produtos da Spitfire Audio, comenta: “Um projeto que começou como um meio para criarmos sons incríveis para nossas próprias composições cresceu rapidamente para se tornar a força criativa global que é hoje. Continuo igualmente empolgado em capturar novas amostras e construir bibliotecas criativas significativas, impulsionado pelas extraordinárias contribuições de nossos colaboradores e parceiros, pela tecnologia em constante evolução que nossa equipe projeta e pelo feedback brilhante que nossa comunidade global de criadores compartilha conosco diariamente.”

Thomson acrescenta: “Pessoalmente, continuo inspirado pela forma como a próxima geração de músicos utiliza as bibliotecas de nossos colaboradores compositores em sua própria jornada criativa, amplificando o legado dos compositores ao usar seus sons únicos em novas obras. É um pensamento romântico que podemos possibilitar esse tipo de colaboração virtual entre os criativos mais bem-sucedidos do mundo no presente e toda uma geração de criadores de música ainda por vir.”

Desde 2008, a Spitfire Audio tem estado na vanguarda da composição e produção musical, oferecendo aos criadores de música as melhores ferramentas inovadoras para criar paisagens sonoras belas, emotivas e cinematográficas.

Carlos Rafael Rivera, compositor vencedor do GRAMMY e Emmy, observa: “Muitas das cenas de O Gambito da Rainha em que Beth está jogando xadrez no teto tinham os fantásticos metais e cordas da biblioteca de amostras Kepler. O produto final acabou sendo um híbrido das bibliotecas mencionadas e das gravações reais da orquestra.”

Estabelecendo o padrão da indústria como a primeira empresa de bibliotecas de amostras a pagar royalties, a Spitfire Audio contribui para o ecossistema musical global, pois toda vez que uma biblioteca Spitfire Audio é comprada, os músicos e as organizações parceiras envolvidas no projeto recebem um pagamento de royalties.

Carly Paradis, compositora indicada ao BAFTA, diz: “As texturas Segla do Albion Neo – é como se tivessem sido feitas para Line of Duty. Estou pré-escrevendo as pontuações para o roteiro com facilidade com elas! Adoro corromper e manipular instrumentos para personagens corruptos na tela, e agora há toda uma orquestra manipulada ao alcance das minhas mãos.”

Determinada a garantir que todos os criadores de música tenham acesso às melhores ferramentas, múltiplos níveis de entrada estão disponíveis para cada etapa na carreira de um criador de música. A facilidade de acessibilidade técnica, diferentes experiências do usuário e opções de pagamento desempenham um papel crucial em atrair uma nova geração de usuários para a comunidade diversificada, inclusiva e acolhedora da Spitfire Audio. Apoiar jornadas criativas e inspirar a próxima geração de criadores de música permanece central à ética da empresa hoje.

Olivier Robert-Murphy, CEO, Spitfire Audio, acrescenta: “Liderar uma equipe criativa que trabalha na interseção entre música e tecnologia é inspirador e oferece a perspectiva de desbloquear grandes oportunidades. Nossas missões duplas de contribuir para a comunidade musical global pagando royalties a cada músico e parceiro envolvido nas bibliotecas que curamos, e de permitir que os criadores de música tenham acesso aos melhores sons para compor, em cada etapa de sua jornada, permanecem no centro do negócio enquanto expandimos nossos objetivos estratégicos. Assim como o foco constante na experimentação tecnológica e parcerias, garantindo que estejamos na vanguarda da criação musical em um mercado em constante evolução.”

Ao atingir este marco de 15 anos, a Spitfire Audio permanece comprometida em inspirar e capacitar músicos a criar música extraordinária. Com planos expansivos para o futuro, incluindo novos lançamentos de produtos, desenvolvimentos tecnológicos inovadores e uma crescente presença internacional nos mercados, a Spitfire Audio está preparada para continuar seu legado como um símbolo de criatividade e excelência nos próximos quinze anos e além.

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*Crédito da foto de destaque: reprodução/Divulgação

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Cultura pop Entretenimento Música Notícias

YOHAN fala sobre o jogo da manipulação na inédita Round 6 após participação em reality da Netflix

Música chega acompanhada de clipe dirigido por Trent Park, que já trabalhou com Lady Gaga e Anitta

Dúvida, medo e principalmente, desafios. A vida nos revela diversos sentimentos diferentes a cada dia trazendo à tona uma série de respostas. Com esse mote, o cantor e compositor YOHAN, estrela em ascensão no mundo da música, está pronto para fazer um retorno marcante com seu mais novo single, Round 6

Com coautoria do próprio artista e Tai Veroto, a música foi lançada em 22 de novembro de 2023. No projeto, YOHAN colaborou com o renomado produtor Zain, conhecido por seu trabalho em faixas como Mais Uma para Anitta e Mc Zaac.

Round 6 é o primeiro single de YOHAN em quase um ano e marca o início de uma nova era. Ele descreve a música como uma narrativa que faz paralelos entre os jogos abusivos na competição e os jogos do amor, especificamente sua experiência em um relacionamento tóxico. Ele tem como objetivo capacitar seus fãs e servir como um hino ao amor-próprio e à vingança.

Segundo YOHAN, o objetivo do lançamento é expor aos fãs sua verdade através da vulnerabilidade. “Com esta música, quero que meus fãs se sintam vindicados. Quero que se sintam empoderados e invencíveis diante de qualquer relacionamento tóxico. Finalmente, quero que esta música seja um hino ao amor-próprio e à vingança. Ela serve como ponto de partida para esta nova era, que classifico como ‘dance-pop-funk-disco’, uma fusão de influências internacionais (Dua Lipa, The Weeknd, Lady Gaga com Chromatica, Beyoncé com Renaissance, etc.) com o funk brasileiro em suas várias formas.”

 Netflix

YOHAN, que representa o Brasil no novo reality da Netflix, reflete sobre suas experiências: “A competição era uma realidade com cartas marcadas, contratos abusivos e zero chances reais de ganhar qualquer prêmio milionário. Éramos apenas figurantes não remunerados. Desolado, decidi permanecer na Europa por um mês, e foi nesse momento que conheci alguém que mudaria minha vida mais uma vez. Fui consumido pela solidão, desilusão profissional e vulnerabilidade. Me apaixonei, me ceguei e me humilhei. Permiti que me enganassem, manipulassem e usassem.”

 Clipe

O videoclipe de Round 6 foi filmado e produzido em Hollywood, Califórnia. Ele estabelece um paralelo entre a participação de YOHAN na competição da Netflix e o relacionamento tóxico que ele enfrentou. O vídeo explora de forma lúdica o desejo por fama e dinheiro, os quais a competição poderia ter oferecido se não fosse uma farsa. As cenas em um ambiente prisional simbolizam o abuso de poder na indústria do entretenimento e nos relacionamentos tóxicos. 

A filmagem foi um turbilhão, concluída em apenas quatro horas, com várias trocas de figurino e cenas. Uma curiosidade divertida é que o número que YOHAN disca em um orelhão em uma das cenas corresponde ao seu número de participante na competição: 379.

O projeto é dirigido por Trent Park, cujo portfólio inclui trabalhos notáveis como Lady Gaga x Dom Pérignon (Set Design) e Amazon Music x Anitta (Stage Design). O vídeo de Round 6 se inspira na participação de YOHAN na competição enganosa Round 6: O Desafio, que é um spin-off da popular série Squid Game.

Novidades

Round 6 faz parte do primeiro EP de YOHAN que integra a trilogia Y4 (seu quarto álbum de estúdio, ainda sem título). O projeto completo incluirá dois EPs e um álbum, apresentando músicas que abrangem diversos aspectos do amor, desde romance até desilusão e triunfo final.

O novo trabalho de YOHAN é caracterizado por seu som Dance-Pop-Funk-Disco, com o funk servindo como a base brasileira para a música, incorporando várias variações regionais do funk, incluindo funk BH e mega funk.

Round 6 marca ainda uma outra grande novidade para YOHAN. O artista acaba de fechar contrato com o selo Liboo/Virgin Music Brasil, distribuidora de nomes como Juliette, Junior, Jottapê, entre outros.

Sobre YOHAN

YOHAN é um talentoso músico brasileiro que vem conquistando o cenário musical com sua mistura única de dance-pop-funk-disco. Bisneto de japoneses, viveu no Japão por mais de quinze anos, onde desempenhou papéis variados, desde guia turístico até modelo.

Os últimos três álbuns, #PopLife, Arrasany e Arrazany 3.0, foram marcados por grandes sucessos, projetando o artista para apresentações de destaque, incluindo a Parada LGBTQIA+ de São Paulo, onde se apresentou para uma audiência de mais de 100 mil pessoas. Impulsionando ainda mais seu trabalho, o projeto Arrasany 3.0, contou com participações especiais de grandes nomes da música brasileira, como a cantora Gretchen no sucesso Brilha Como Ouro 3.0.

A collab levou YOHAN à televisão, participando de quadros em programas como Eliana, do SBT, além de grande repercussão na internet. Aliás, na web o artista é um fenômeno, onde conta com milhões de visualizações em seus conteúdos, tanto no TikTok, quanto nas outras redes sociais.

Com o novo projeto audiovisual, YOHAN promete impulsionar ainda mais sua carreira, apostando em letras pessoais e apresentando sonoridade única. Através de sua vida, o cantor promove verdadeiras experiências sonoras. Dessa forma, Round 6 representa a primeira faixa da nova era de YOHAN.

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Netflix anuncia elenco da segunda temporada de Round 6 – Entretetizei

*Crédito da foto de destaque: reprodução/Créditos: Trent Park

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Entrevista | Bia Crespo fala sobre Eu, minha crush e minha irmã, seu primeiro livro

Em sua estreia no mundo da literatura, a escritora reúne romance sáfico, namoro de mentira, amadurecimento, situações hilárias e um pôster falante

 

Entrevista por: redação

Bia Crespo é roteirista, produtora e formada em audiovisual. Seu currículo contempla longas como Meus 15 anos (2017), 10 horas para o Natal (2020), A sogra perfeita (2021) e a série Rensga Hits! (2022). Explorando novos formatos de contar histórias, Bia Crespo estreia na literatura com “Eu, minha crush e minha irmã”.

Romance sáfico, namoro de mentira, amadurecimento, situações hilárias e um pôster falante. Esses são os elementos que, combinados, dão vida ao primeiro livro da escritora Bia Crespo, lançado pela editora Seguinte. Tem jeito melhor de estrear do que com um romance que traz humor, amor e corações partidos?

Bia Crespo
Foto: divulgação/ Mauro Figa

A trama é protagonizada por um trio de garotas: Tamires, Antônia e Júlia. Em um esforço para ajudar Antônia a se enturmar, Tamires organiza uma festa onde conhecem Júlia. Antônia se encanta por Júlia, que, buscando um desafio, decide conquistar Tamires, a garota mais desejada da universidade. Para se aproximar de Tamires, Júlia convence Antônia a fingir um romance, mas as linhas entre a mentira e os sentimentos reais se confundem, levando à situações um tanto quanto complexas.

Em entrevista ao Entretetizei, Bia falou sobre a trama e processo de escrever histórias que ganhavam vida somente nas páginas de roteiros e agora passam a viver no imaginário de suas milhares de leitoras fãs de Eu, minha crush e minha irmã e da autora.

Entretetizei: Qual foi o maior desafio para escrever Eu, minha crush e minha irmã e explorar temas como romance sáfico e relacionamentos fictícios?

Bia Crespo: Eu trabalho como roteirista e estou acostumada a contar histórias de forma totalmente visual, então escrever um romance foi um grande desafio por si só. A parte mais difícil foi descrever pensamentos e conflitos internos, coisa que nas páginas de um roteiro não costumamos fazer. A parte do romance sáfico foi tranquila porque eu sou lésbica, então me inspirei na minha própria vivência misturada com casos que aconteceram com amigas e conhecidas. E o relacionamento fictício é um dos meus tipos favoritos da literatura romântica. Eu adoro colocar pessoas que têm dificuldade de comunicação em situações extremas, e acho que o relacionamento falso ajuda a trazer à tona muitas verdades escondidas.

E: O humor é destacado como um elemento chave em seu livro. Como surgiu a inspiração de equilibrar o humor com temas mais sérios, como a descoberta da sexualidade e a importância do amor-próprio?

B: Eu costumo usar o humor como porta de entrada. A comédia é leve, abrangente, acolhedora. Ela não assusta e não afasta ninguém. Eu acho muito mais fácil fazer a pessoa pensar depois que ela deu risada e se conectou com a história. Para mim, o principal é sempre a trama, e os temas sociais são introduzidos como pano de fundo. Dessa forma, creio que essas discussões fiquem mais palatáveis e compreensivas para o grande público. Meu objetivo é sair da bolha LGBTQIAP+ e levar essas histórias para todo mundo que gosta de romance e comédia.

E: A relação entre Antônia e Júlia envolve um plano mirabolante. Como essa dinâmica contribui para o desenvolvimento da trama e das personagens?

B: Antônia e Júlia são pessoas com muitas travas sociais e problemas de autoestima. No caso da Antônia, isso é evidente desde a primeira página, e na Júlia essas questões vão se revelando ao longo da história. Acredito que as duas têm muito a aprender uma com a outra. Por mais que não sejam o casal mais óbvio, elas certamente se completam em sua busca por auto aceitação e seu lugar no mundo. O relacionamento falso é uma forma de aproximá-las sem que elas precisem enfrentar seus sentimentos de cara; conforme a trama vai se desenrolando, elas são obrigadas a confrontar o que está por trás da farsa.

E: A escrita de roteiros é uma parte significativa de sua carreira. Como essa experiência influencia seu estilo literário e a construção das cenas do livro?

B: A ideia de trazer Dona Eumínia (personagem inspirada na Dona Hermínia, interpretada por Paulo Gustavo em Minha Mãe É Uma Peça) como interlocutora da Antônia foi uma ferramenta visual para ajudar nessa transição. Como roteirista, tenho dificuldade em fazer conflitos internos e descrever pensamentos, já que a linguagem audiovisual é bem direta e descreve exatamente o que está em tela. Através dessa personagem, a protagonista conseguiu exteriorizar seus sentimentos, planos e ideias. Além disso, usei muitos ganchos entre capítulos, como se fossem episódios de série. Assim, a leitura fica mais instigante.

E: Em sua missão como escritora, você mencionou a importância de mudar a visão que os jovens têm sobre a comunidade LGBTQIAP+. Como você acredita que a literatura pode desempenhar um papel significativo nesse processo de mudança de perspectiva?

B: Minha intenção é normalizar a existência de LGBTs no dia a dia, transformando essas pessoas em protagonistas dos mais diversos tipos de histórias. Quanto mais as pessoas tiverem acesso a esse conteúdo, mais elas vão se acostumar com a ideia de que LGBTs são iguais às pessoas heteronormativas, vivem conflitos parecidos e histórias de amor similares.

E: A presença de um pôster falante é uma adição única à trama. Se pudesse ter um pôster falante na vida real, o que gostaria que ele dissesse ou representasse?

B: No meu escritório tenho algumas fotos de artistas que admiro e converso com elas sempre que preciso resolver um dilema de trabalho. Também converso muito com elas em minhas meditações. O legal dessa dinâmica do pôster é que, no fim das contas, a resposta estava sempre dentro de você.

E: Se a história fosse adaptada para o cinema, quais atrizes você imaginaria interpretando Tamires, Antônia e Júlia, e por quê?

B: Eu adoraria ver esse filme! Infelizmente ainda não temos muitas atrizes famosas com o perfil das personagens. Praticamente não vemos nas telas mulheres desfem (desfeminilizadas, ou seja, que não conformam com as características femininas padrão), LGBTQIAP+, pessoas com ascendência indiana ou corpos fora do padrão. Um aspecto positivo dessa adaptação seria descobrir pessoas talentosas com essas características e dar a elas papéis de destaque.

E: No universo de Eu, minha crush e minha irmã, se pudesse passar um dia na pele de uma das personagens, qual escolheria e por quê?

B: A vida dessas garotas é bem complicada, então não escolheria nenhuma das protagonistas, rs! Acho que a Tamires é a que chega mais perto de como sou hoje em dia, tirando a parte da pegação, pois sou casada e muito feliz com essa estabilidade. Eu escolheria ser a Marília ou a Nanda, duas personagens que aparecem muito rapidamente quase no final do livro, porque são um casal de mulheres da minha idade que tem um bebê – um grande sonho que estou perto de realizar. Elas duas são as protagonistas do meu próximo livro, que se passa em 2004.

E: Para finalizar, quanto de Bia Crespo tem em Eu, minha crush e minha irmã?

B: Muito! Assim como Antônia, eu estudei Audiovisual em uma faculdade pública e não me encaixava naquele universo porque gostava de conteúdo popular e meus colegas e professores eram super cult. Outras semelhanças com Antônia é que eu beijei e namorei uma mulher pela primeira vez nessa época, e também tive meu coração partido. Diferente dela, eu sou filha única, e acho que não me importaria de ter uma irmã como a Tamires. Ia achar super legal!

 

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Livro de estreia de Bia Crespo traz humor, amor e corações partidos

 

*Crédito da foto de destaque: divulgação/Mauro Figa

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Resenha | Meu Novo Brinquedo

Por Natasha Kethelen

O filme francês Meu Novo Brinquedo (My New Toy | Le Nouveau Jouet,2022), dirigido por James Huth, roteirizado por Jamel Debbouze (Sami), Mohamed Hamidi, James Huth, Sonja Shillito e Francis Veber, distribuído pela A2 Filmes, é um dos destaques da programação do Festival Varilux que se encerrou em 22/11/2023. É uma produção cinematográfica do gênero comédia que traz temas como ausência paterna, luto na infância, paternidade e desigualdade social.

Meu Novo Brinquedo
Foto: reprodução/ Caroline Dubois

Ao longo do filme acompanhamos Sami, um homem pobre que mora em um conjunto habitacional e trabalha de maneira informal, que tem suas mercadorias pegas pela fiscalização e está prestes a ser pai. A esposa de Sami está na reta final de sua gestação e o local onde trabalha irá fechar. Sem nenhuma fonte de renda, Sami vai em busca de um trabalho formal, e consegue um trabalho de vigia noturno em um shopping. 

Em um turno de trabalho,Sami conhece Alexandre Etienne (Simon Faliu), uma criança rica e mimada que perdeu a mãe, e o pai, Philippe Etienne (Daniel Auteuil), faz todas as suas vontades. Alexandre decide que quer o vigia noturno como seu presente, sendo seu novo brinquedo, o dono da loja então oferece dinheiro para que Sami tope ir com Alexandre, com receio do pai do garoto. Como o valor do dinheiro é alto e Sami está precisando, ele topa ir por umas horas e é aí que a trama se inicia.

Foto: reprodução/ Caroline Dubois

No início, Sami e Alexandre não se dão bem, o garoto não tem limites e todos os funcionários deixam o garoto lhes maltratar, o que desagrada Sami ,que inclusive iria desistir do acordo, porém lhe é oferecido um novo e melhor acordo, o que faz Sami topar e achar que é uma ótima oportunidade. 

Diferente dos outros funcionários da casa, Sami não cede às vontades de Alexandre, ele desafia o garoto, fala sobre suas atitudes malcriadas, fala sobre os privilégios que ele possui, e com isso Alexandre começa se abrir para Sami. É nesse momento que Sami percebe que o garoto, apesar de ter tudo, não é feliz: o pai sempre ausente e não afetuoso, o falecimento da mãe do menino há 1 ano e a tristeza de não poder passar os últimos meses de vida com ela, o garoto não tem amigos, não se diverte etc. 

Foto: reprodução/ Caroline Dubois

A partir dessa descoberta, Sami começa a mostrar a Alexandre como ser uma criança, se divertir, brincar, sonhar, respeitar as pessoas e entender que nem todos tem as mesma condições que ele. O garoto começa a criar modos, ser empático e educado, em contrapartida, Sami está aprendendo a ser pai, perdendo os medos e receios que possui no início do filme. No começo ele nem se via como pai, e a partir dessa ligação com Alexandre, Sami aprende como ser um pai para Sofia.

Meu Novo Brinquedo é um bom filme para se assistir em família, com classificação 12 anos. O filme contém reflexões que podem fazer alguns chorarem em determinados momentos e arrancar várias risadas em outros. Confira o trailer do filme:

Meu Novo Brinquedo já está disponível para aluguel na Amazon, Claro TV, Globo Play e VIVO.

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Leia também: Festival Varilux: 17 títulos do cinema Francês inéditos e 2 clássicos

 

*Crédito da foto de destaque: divulgação/A2 Filmes

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Entrevista | Felipe Fagundes revela detalhes do seu primeiro livro, Gay de Família

Na obra que já teve seus direitos negociados para virar filme, o escritor apresenta a história de um tio “gay e trambiqueiro”

Imagine uma obra nada clássica que aborda temas espinhosos, como problemas familiares e homofobia, com uma dose perfeita de bom humor. Pode sair do campo da imaginação e se juntar ao clube de leitores de Gay de Família, do escritor de dramas disfarçados Felipe Fagundes.

Felipe ou Fê, como é chamado pelos íntimos (e o Entretê se enquadra nesta classificação), sempre gostou de escrever histórias. Família, amizades complicadas e relacionamentos em geral são seus temas favoritos. Em seu primeiro livro, Gay de Família, Fê apresenta uma história que mescla debates importantes embrulhados em um bom humor que nos faz rir com os olhos ainda marejados.

Foto: divulgação/Werner Rehm

A obra lançada pela editora Paralela, que já teve seus direitos negociados para virar filme, traz um protagonista no papel de “tio de primeira viagem” e que se autodenomina “gay e trambiqueiro”. Diego é homossexual e não deixa isso passar batido. Cheio de personalidade e piadinhas ácidas, está fazendo tudo o que pode para levar sua vida de um jeito fácil e ainda conseguir um date no meio tempo, quando aceita o convite de ser babá dos três sobrinhos por um final de semana, crianças com as quais ele nunca conviveu.

 

Em entrevista ao Entretetizei, Felipe falou sobre a trama e contou detalhes do processo de adaptação do livro.

 

Entretetizei: Como surgiu a inspiração para escrever Gay de Família e criar um personagem tão único como Diego, o tio “gay e trambiqueiro”?

Felipe Fagundes: Gay de Família é o livro que eu sempre quis ler, então fui lá e escrevi. Sempre amei o clichê do homem grandão que, por uma reviravolta do destino, é obrigado a cuidar de um grupo de crianças atentadas. Temos vários filmes assim, como Um Tira no Jardim de Infância e Operação Babá, mas eu nunca tinha visto uma história com um homem gay nesse papel. Gay de Família veio daí. 

Também foi importante para mim que o Diego não fosse um “gay exemplar”. Ele é imperfeito, interesseiro, desbocado e mete os pés pelas mãos o tempo todo, de um jeito que eu acho real e com potencial de identificação. O Diego é uma soma das minhas próprias vivências com as experiências de amigos e amigos de amigos. Existem muitos Diegos pelo Brasil.

 

E: Ao criar o personagem Diego, você se identificou com alguma de suas características ou experiências?

F: Eu e o Diego somos opostos em personalidade, mas também temos alguns pontos em comum. Também sou tio de três sobrinhos e, apesar de Gay de Família não ser uma autobiografia, ter convivido com as minhas crianças com certeza me ajudou a dar o tom certo para os sobrinhos do Diego.

 

E: Gay de Família aborda situações inusitadas, como lidar com uma gata demoníaca e um amigo imaginário. Como esses elementos contribuem para a narrativa e o que eles representam simbolicamente na história?

F: Acredito que, no fim das contas, ter a companhia de um animal de estimação e de um amigo imaginário fazem parte da experiência de ser uma criança. Gay de Família apenas leva essas situações para outro nível por ser uma comédia escrachada. Eu quis muito que as crianças do livro parecessem de fato crianças e, ao mesmo tempo que se mostram espertas, também apresentam essa inocência em brincar com uma gata arisca e fazer um amigo imaginário ser parte da família.

Foto: divulgação/Werner Rehm

E: O livro foi descrito como uma mistura de debates importantes com bom humor. Como você vê o papel da comédia na abordagem de questões sociais e familiares?

F: Muita gente acha que comédia é um personagem escorregar numa casca de banana. Isso é comédia também. Mas, assim como o romance e o drama são gêneros com variantes, a comédia vai pelo mesmo caminho. O humor é uma ferramenta incrível tanto para preparar os leitores para assuntos mais delicados quanto para moldar uma crítica social. Eu fiquei muito satisfeito em poder reverter o papel de pessoas LGBT+ nas comédias das últimas décadas, sempre de chacota, vergonha e humilhação. Em Gay de Família, se é para alguém sentir vergonha, que sejam os preconceituosos.

 

E: Se você pudesse convidar qualquer personagem fictício para passar um fim de semana com o Diego, o protagonista de Gay de Família, quem seria e por quê? Como imagina que seria a interação entre eles?

F: Eu daria tudo para ver o Diego virar uma babá profissional e ser contratado para cuidar das crianças de Os Incríveis. Diego e um neném que cospe fogo. Eu seria feliz pelo resto da vida.

 

E: Diego, o tio “gay e trambiqueiro”, se aventura em situações bastante peculiares durante o livro. Se pudesse escolher um lugar no mundo real para ele explorar, qual seria e que tipo de confusão você acha que ele poderia se envolver?

F: Eu, na verdade, desde que escrevi a primeira versão do livro em 2020, fico imaginando situações hilárias em que o Diego se meteria com as crianças. Diego e os dioguinhos numa escola, num museu, num estádio de futebol. Até lancei um microconto nas redes sociais na época do lançamento do filme da Barbie, imaginando como seria Diego tentando entrar com as crianças no cinema. Eu simplesmente não consigo parar de pensar nesses personagens andando por aí.

 

E: A obra foi negociada para virar filme. O que você pode nos revelar sobre esse processo e qual é a sua expectativa para a adaptação cinematográfica?

F: Eu nunca pensei que meu livro pudesse um dia ser transformado num filme. Eu sou muito pé no chão quanto aos meus sonhos e essa parecia ser uma meta impossível de alcançar, então nunca tive grandes expectativas. Agora que está acontecendo, mal sei como reagir. Os direitos de adaptação foram comprados pela produtora Maria Farinha Filmes (mesma produtora da série Aruanas na Globoplay) e nesse momento só me cabe esperar. O processo é lento, e o projeto agora precisa captar investimento para poder de fato existir. Dedos cruzados por aqui!

 

E: Pensando agora na adaptação de Gay de Família para um musical, que estilo de música você acha que melhor representaria a energia e a comédia da história?

F: Com certeza uma salada de música nacional: a sofrência do sertanejo, as histórias cômicas do pagode e a sensualidade da música pop. Eu ia bater lá na porta dos estúdios se não tivesse pelo menos uma cena coreografada com música da Pabllo Vittar.

 

E: “Gay de Família foi como comer um chocolate da Cacau Show pela primeira vez, conhecer um amigo virtual que conversa há anos, ganhar um abraço depois de ter recebido só murrada na cara, e principalmente foi ser adotada por uma família depois de ter sido abandonada.” Este é um comentário de avaliação da Amazon sobre a sua obra. Como você descreve a sensação de ler avaliações como essas sobre seu primeiro livro publicado?

F: É o que toda pessoa que escreve humor quer ouvir: as risadas da plateia. Tenho muito orgulho da história que entreguei em Gay de Família e receber esse feedback é essencial para mim. Imagina uma piada que não faz ninguém rir? Toda vez que uma pessoa que leu meu livro e amou tira um tempo para deixar eu e o resto do mundo saber disso, eu fico com vontade de escrever mais dez livros.

 

E: Para finalizar, se a sua vida fosse transformada em um livro, qual título daria à obra que contaria a história de Felipe Fagundes, o autor que transforma dramas em comédia?

F: Com certeza seria Riu Mais do que Deveria.

 

Gostaram de conhecer um pouco mais sobre Felipe Fagundes e Gay de Família? Contem para a gente e acompanhem o Entretetizei nas redes sociais — Twitter, Insta e Face — para mais entrevistas como essa!



*Crédito da foto de destaque: divulgação/Werner Rehm

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Entretenimento Notícias

Doarda fala sobre seu conteúdo de maquiagens artísticas e diferenciadas

Influenciadora cria conteúdo de maquiagem criativa nas redes sociais, como tutoriais, makes artísticas ou inspiradas em diferentes personagens 

Eduarda Hippler, conhecida como Doarda, é uma influenciadora digital que vem conquistando milhões de seguidores com seu conteúdo irreverente nas redes sociais, que inclui sua paixão por maquiagem e vídeos de makes totalmente criativas e diferenciadas. Com uma presença marcante em várias plataformas, incluindo TikTok, Instagram, YouTube e Twitter, Doarda se destaca como um dos nomes mais promissores da chamada Geração Z.

A diversidade de temáticas repletas de humor e ironia atraem seus mais de dez milhões de seguidores. Os temas vão desde conteúdos sobre o cotidiano com família e amigos, o curso de teatro e esquetes de grande identificação do público, até a experimentação de comidas incomuns ou transformando seu pet em protagonista do dia a dia. Os vídeos de maquiagem também são um dos assuntos encontrados no perfil da influenciadora. 

A maquiagem entrou na vida de Doarda ainda bem cedo, quando criança. Mesmo tão nova, já tinha o interesse e aproveitava das maquiagens da mãe em casa:

Sempre gostei muito, mas a minha mãe não se maquiava, até hoje ela não se maquia, então ela tinha pouquíssimas coisas. Mas eu me virava, sabe? Eu gostava de fazer o ‘Oi, meninas, tudo bem?’. Lembro que me maquiava para ir em todo lugar. Para a escola, eu ia com sombra cintilante no olho e todo mundo sempre comentava, né? Mas não porque era bonito, porque era estranho mesmo uma criança se maquiar tanto“, ela comenta.

No ensino médio, ela se sentia um pouco mal em relação à aparência, o que a fez abusar ainda mais da maquiagem:

Lembro que eu não ia pra escola sem passar corretivo, contornar minha sobrancelha e passar rímel. E, meu Deus, ficava horroroso. Ninguém me avisava, mas só me sentia bem se eu estivesse assim. Eu não ia pra nenhum lugar sem isso, porque lembro de uma vez que um menino que eu gostava e flertava na internet, disse que eu era muito mais bonita em foto e que pessoalmente era feia. E a partir disso, relacionei a maquiagem com o fato de estar bonita, conta a criadora.

Aos poucos ela foi evoluindo e aprimorando a ligação com a make. A paixão de infância permaneceu e a criadora aprimorou o seu talento com a make. “A minha relação com maquiagem hoje em dia é a melhor de todas, eu amo me maquiar“, completa Doarda.

As makes artísticas

Sombras, delineados diferentes e até mesmo maquiagens artísticas inspiradas em desenhos, personagens ou ocasiões especiais e datas comemorativas como, por exemplo, o Halloween, estão entre os conteúdos já publicados.

Reprodução: Redes Sociais

As mais difíceis são as artísticas, com toda certeza. Eu ainda estou aprendendo, eu não sei fazer perfeitamente. Quando não fica bom, eu tento ajeitar no Photoshop para conseguir salvar todo o trabalho que tive. Mas eu gosto bastante e quero conseguir ir melhorando não só esse estilo, mas todos os outros também“, finaliza a influenciadora. 

Nascida na era digital, Doarda tem 20 anos e ganhou enorme relevância nas redes ao vencer o reality show Qual o Próximo Youtuber de Sucesso, projeto desenvolvido por Lucas Rangel para dar visibilidade a youtubers iniciantes. O programa é afamado por ser o primeiro em seu formato com a chancela do YouTube Brasil.

 

Quais makes da Doarda vocês mais curtiram? Contem pra gente! Sigam o Entretetizei no InstagramTwitterFacebook para ficar por dentro de outras matérias.

 

*Crédito da foto de destaque: divulgação/arquivo pessoal

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Cultura pop Música Notícias

DAY LIMNS apresenta a dualidade entre terreno e espiritual em novo álbum VÊNUS≠netuno

Baseado em sentimentos reais, a cantora eleva o pop rock brasileiro

Trazendo à tona sua verdade e vulnerabilidade, DAY LIMNS lança nesta terça (14), seu aguardado segundo álbum de estúdio, VÊNUS≠netuno, uma obra inovadora que promete redefinir o cenário do pop rock brasileiro. O álbum é uma jornada emocional que traça um paralelo entre complexidade das relações humanas, abordando temas como dualidade, sacralidade, pecado e redenção.

VÊNUS≠netuno trata da dificuldade de conciliar a relação entre o terreno e o espiritual, o sacro e o profano, o bem e o mal, mas com a eterna tentativa de fazer dar certo. Segundo a artista, VÊNUS≠netuno é alguém obcecado  por romantizar, idealiza quem ama a ponto de colocá-la num pedestal, atribuindo a essa pessoa a importância de um deus, (no nosso caso – deusa) e que, quando de frente com a realidade nua e crua, encontra verdadeiras dificuldades para enfrentá-la ou simplesmente aceitá-la como é, levando à desilusão. 

VÊNUS≠netuno é uma jornada de autolibertação, carregada de raiva, paixão e uma pitada de inocência de seus trabalhos anteriores. Para DAY, esse disco representa o exorcismo de sentimentos que a devoravam, como o da “culpa de nunca ser o suficiente”, que ela foi ensinada a sentir por tanto tempo em sua vivência na igreja. 

“Estava tudo muito à flor da pele e a culpa foi desencadeada. Não me fizeram sentir assim, mas reagi baseada na minha vivência. Pensava: ‘Eu era muito ruim, eu sou um lixo, uma cruz para aquela pessoa’. Percebi que a minha necessidade de endeusar alguém vinha muito desse lugar, de crescer precisando de salvação.”, explica DAY LIMNS.

Vulnerabilização 

Para o projeto, DAY LIMNS mergulha firme nas próprias sensações, abrindo feridas na intenção de se curar. Ao lado dos cinco vezes indicados ao Grammy Latino, Los Brasileros, a cantora conta com DMAX e Isadora Sartor como produtores do projeto, além de compositoras como Carolzinha e Jenni Mosello que contribuem muito para o pop brasileiro

Investindo em uma sonoridade mais forte e elementos mais dark, VÊNUS≠netuno mostra uma DAY potente, tanto em suas letras, quanto nas músicas em si, provando o clamor da artista ao mostrar seus sentimentos.

“Tive a ideia de falar sobre o relacionamento da perspectiva de alguém que viveu na igreja por muito tempo. Tratando essa pessoa como se fosse uma deusa mesmo, uma coisa romântica e idealista. O resultado de colocar alguém no pedestal é que você se sente inferior. É uma expectativa irreal e injusta que você coloca na pessoa e que ela nunca vai atingir porque é tão humana quanto você.”, diz DAY.

Parcerias

DAY LIMNS escolheu cuidadosamente seus colaboradores para trazer perspectivas nunca antes vistas em cada faixa do projeto. Na já lançada CINZEIRO, a artista se une a FROID, uma figura proeminente na cena musical urbana, que emprestou seu talento a uma composição instigante. Conhecidas por sua imponência e letras fortes, Hyperanhas une forças com DAY LIMNS em APOCALÍPTKA, faixa que captura a essência de um apocalipse iminente, criando uma experiência musical inesquecível.

Lançado junto a audiovisual dirigido por GAFE, conhecido por seu trabalho icônico em Doce 22, de Luísa Sonza, VÊNUS≠netuno será apresentado por meio de visualizers envolventes, criando uma jornada visual que complementa a música.

O novo álbum é um divisor de águas na carreira da cantora, fundindo diversos gêneros musicais e uma visão artística profunda.

Você conhece o trabalho do DAY LIMNS? Conta pra gente por aqui e siga o Entretetizei nas redes sociais — InstaTwitter e Facebook — para ficar por dentro de todas as novidades do mundo do entretenimento.

 

*Crédito da foto de destaque: reprodução/Kimberly Koeche (@kimberlykoeche)

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Entrevistas Notícias

Entrevista | Ator, roteirista e diretor: Junior Vieira celebra sucesso explorando diferentes facetas

“Importante é ter autonomia!”. Em entrevista ao Entretetizei, o artista falou sobre a sua trajetória, conquistas profissionais, importância de seus projetos de inclusão e planos futuros

Uma pessoa resiliente, pé no chão. É como Junior Vieira se define. Aos 36 anos, prestes a estrear o longa O Último o Animal no circuito de Portugal, onde interpreta seu primeiro protagonista internacional, o artista, colhe os frutos de uma carreira de 20 anos dedicados à arte e a criar narrativas que representam grupos periféricos, que potencializem a promoção de igualdade.

Multifacetado, atuando como roteirista, diretor e ator e conseguindo transitar entre diferentes gêneros. Assim, é como Junior Vieira é conhecido.

É só conferir alguns dos diversos trabalhos de peso no currículo do nordestino, que veio morar no Rio de Janeiro ainda jovem, para confirmar a sua versatilidade.

Protagonista de um longa internacional, O Último Animal; diretor de uma peça de comédia policial, que vem atraindo um grande público para o Teatro, chamada Abismo de Rosas; e roteirista colaborador na série A Toca, que está no catálogo da Netflix; diretor de segunda unidade, roteirista e diretor assistente do filme Nosso Sonho, que é um sucesso de bilheteria no Brasil. Essas são apenas algumas das facetas do talentoso Junior Vieira.

Foto: Divulgação/ Roney Lucio

Ele ainda pode ser visto atuando na novela Nos Tempos Do Imperador, disponível no  Globoplay; na série Tô de Graça, do Multishow; em Galera FC, da HBOmax; e na Warner,  em Era Uma Vez Uma História, dirigida pelo vencedor do Oscar, Juan Campanella. Também está no longa sucesso de bilheteria, É Fada, disponível na Netflix; nas séries Impuros, O jogo e no filme musical Maré, Nossa História de Amor. No teatro, interpretou Martinho da Vila no espetáculo musical que retratou sua vida.

Em entrevista ao Entretetizei, Junior falou um pouco mais sobre sua trajetória, sua carreira, suas conquistas, além de dar uns spoilers sobre seus projetos futuros. Confira:

 

Entretetizei: Com mais de 20 anos de carreira e 36 de idade, você tem diversos trabalhos no currículo. Como surgiu o artista Junior Vieira?

Junior Vieira: O artista surgiu com tempo, maturidade, decepções, alegrias e muito estudo. Tive diversas pessoas me incentivando, investindo. Mas o não desistir me trouxe até aqui. E tenho muito a aprender ainda.

E: Você é um artista multifacetado. Como é permear em vários lados da arte, atuando como roteirista, diretor e ator?

J: Importante ter autonomia! Como ator, me via limitado a esperar alguém me convidar ou fazer diversos testes (ainda faço testes), sem respeitar minha trajetória. Criar narrativas que representem grupos periféricos, que potencializem a promoção de igualdade é o que busco. Assim como foi em Nosso Sonho, como será em Morro Junto e no Quero Ser Feliz. Sinto que escrevendo e dirigindo, o meu ator ficou muito mais potente e mais respeitado! Sinto que tudo tem fluido bem, quando estou atuando muito, aparece algo pra eu escrever, quando estou escrevendo muito, aparece algo pra dirigir e assim vão surgindo bons projetos.

E: Você tem uma longa relação com a comédia. Começou a dirigir e escrever no Parafernalha, roteirizou, dirigiu e atuou em diversos projetos, e recentemente voltou para a comédia, agora como diretor da peça Abismo de Rosas. Como se despertou para o gênero e o que mais te atrai nele?

J: Acredito que a rua me trouxe muito isso. Sou cria de favela e o jogo rápido de improviso, com brincadeiras me deu alicerce pra construir algumas esquetes que, até hoje, comentam nas ruas, mesmo depois de 10 anos de alguns vídeos que viralizaram. Estar dirigindo um espetáculo com o Emiliano é ótimo, pois temos o mesmo tipo de humor, e ver o público rindo com algo que você criou é fenomenal. Faço outros gêneros e consigo transitar entre eles. Mas a comédia bem-feita, do riso na hora, essa é a que me pega.

E: Como está sendo dirigir, juntamente com Emiliano D’Avila a peça Abismo de Rosas? Qual é o seu momento preferido do espetáculo?

J: Emiliano é um sacana. Um grande parceiro e super generoso. Ele está lutando por esse espaço há anos, se mostrando um artista potente, tanto como diretor e roteirista, tanto como ator. E feliz de ele poder ser um ator independente e generoso focado na promoção de igualdade. Amo o momento em que o personagem de Zé (feito por Emiliano) se declara pra Lucinha (Vitória Strada). Um misto de riso e choro, toma o público.

E: O filme Nosso Sonho e a peça Abismo de Rosas nos fazem refletir sobre afeto. A narrativa de ambas, em contextos diferentes, faz o público refletir até onde o ser humano pode chegar por amor ou com ausência dele. Como tudo isso afeta/reverbera em você como pessoa?

J: Tive a honra de contribuir no roteiro de Nosso Sonho, o filme recorde de bilheteria do ano. Eu sempre falei de afeto e sobre a falta dele. Acho que a ligação entre o filme e o espetáculo é entender que a escuta e o carinho ao próximo são necessários. Sou nordestino, vim pro RJ jovem. Minha mãe, tios e vó que me criaram. Meu pai abandonou minha mãe quando eu tinha uns 8 anos e ela foi esse Porto Seguro. Os dois projetos têm muito de mim. Não seria diferente. Trato todos com muito carinho e atenção e acredito que o amor pode mover o mundo. A colheita é obrigatória, o plantio opcional.

E: No filme O Último Animal você interpretou seu primeiro protagonista internacional. Qual a importância deste filme para você como ator e para a sua vida pessoal?

J: Agradeço ao Felipe Bretas por essa ponte. Foi difícil esse papel. Liguei para o Raphael Logam, que estava cotado pra ser o Didi. E Logam estava indicado ao Emmy e com mais 93632 projetos pra fazer. E eu trabalhando como motorista de Aplicativo e precisando de uma oportunidade pra mostrar minha capacidade. Expliquei a ele a importância desse papel e o quão significativo seria pra mim. Ele disse: “Se eu não tiver, vai ser você mesmo?!” Quando disse que sim, ele não pensou duas vezes e deixou que eu pudesse viver o que estou vivendo agora. Leonel (o diretor) me ouviu e ele mesmo disse : “O Didi é você! Sem o final, mas é você!” 

Esse papel tem muito de mim. Por ser uma pessoa resiliente, pé no chão. Meu irmão que foi assassinado há alguns anos era do tráfico, mesmo eu mostrando pra ele que a vida poderia ser melhor. Mas não teve tempo pra isso. Estar hoje, escrevendo e protagonizando, faz eu ver o quão difícil é nossa carreira, mas eu não faria nada diferente. Hoje vejo o quão representativo eu sou. Vou pra Portugal, vou lançar o filme lá. Nunca imaginei viver o que tenho vivido e ser grato a todos que me ajudaram e estão comigo. Se eu pudesse me resumir em uma palavra seria gratidão.

E: Em O Último Animal você interpreta um personagem e atua falando em outra língua, o inglês, que não é sua língua materna. Como foi essa experiência? Como foi a preparação para o papel?

J: Sim, nunca estudei de fato inglês em cursos ou em alguma escola específica. Aprendi sozinho, na labuta e no trabalho como modelo por conhecer pessoas de diferentes países no começo da carreira. Tive a ajuda de amigos, do preparador de elenco que teve um carinho gigante e dos meus colegas de elenco que me escutavam e trocavam com muito carinho.

E: Além de brilhar em diversos projetos como ator, você já trabalhou com grandes diretores, como Lionel Vieira e Fernando Meireles. O que fica de cada um deles na hora que você dirige?

J: A técnica e o olhar são muito individuais. Fico feliz de poder trabalhar com referências e ter muito deles em meus trabalhos futuros e presentes.

E: O filme Nosso Sonho é um sucesso de bilheteria no Brasil. Como foi a sensação de poder ajudar a contar essa história tão aguardada pelos fãs? Poderia nos contar mais sobre como foi trabalhar como no longa?

J: Foi uma grata surpresa. Eu colaborei no desenvolvimento de roteiro e fui o diretor de segunda unidade e diretor assistente. Eduardo (o diretor principal) me convidou juntamente com o Léo Edde, para somar com eles em uma história negra, periférica e que tem muito de mim. Trocamos muito durante as filmagens e Eduardo sempre me escutou quando sugeria alguma mudança ou repetição, conversava muito com o elenco nas escolhas de que caminho seguir. Eduardo trocava e me perguntava o que eu achava e se deveríamos fazer ou não mais um take. Além de cenas que fiz sozinho ou a partir do meu olhar. Sempre foi uma troca muito justa e que sei o quão importante foi minha contribuição pra esse filme. Ver ele brilhando e emocionando milhares de pessoas me deixa feliz e realizado.

E: Em 2019, você fundou a instituição Nosso Legado, plataforma focada em conteúdo audiovisual com objetivo de diminuir a desigualdade do setor. Poderia falar mais sobre o projeto?

J: Esse projeto mudou minha vida. Em 2018 Marielle, que era uma pessoa muito próxima, foi assassinada e meu irmão também foi meses depois. Diante disso tive a ideia de fazer o projeto Quero Ser Feliz com a ajuda de diversas pessoas importantes na minha trajetória Marcelo Martins Santiago, Felipe Bretas, Pedro Dias, Chris Monassa, Larissa Lopes, Marcus Ribeiro, Karol Saldanha… E foi um vídeo baseado no Rap da Felicidade falando de depoimentos reais, baseados em cima da letra da música. Tivemos a honra de abrir a Assembleia Geral da ONU em NY e ganhamos alguns prêmios e com isso recebi convites para escrever e dirigir outros projetos, inclusive o Nosso Sonho

E: Recentemente você divulgou que estará no filme Cansei de Ser Nerd, mas sabemos que tem muitos outros projetos para serem lançados. Quais são seus próximos planos profissionais?

J: Dirigi e roteirizei a série É Isso Aí, que está em processo de pós, estou junto com Vanessa Veiga e Marton Olympio trabalhando em um projeto sobre o Passinho, estou indo pra Portugal lançar o longa O Último Animal, haverá a turnê de Abismo de Rosas pelo Brasil. Estou desenvolvendo meu próximo filme sobre a relação conturbada entre pai e filho.

 

O que você achou da nossa Entrevista com o Junior Vieira? Entre nas redes sociais do e Entretetizei conte para gente!

 

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 *Crédito da imagem em destaque: divulgação/ Roney Lucio

Matéria por Ana Tolentino

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