Adaptação da peça de Mauro Rasi conta a história de uma mãe pelo olhar de seu filho
Texto de Thais
O filme retrata a vida de Pérola pelo olhar de seu filho, Mauro, que após o falecimento de sua mãe retorna a casa da família e recorda a história da matriarca em meio a uma análise de sua própria vida, carreira e sexualidade.
Drica Moraes (Os Outros – 2023) interpreta a protagonista que entre e reuniões de família regadas a muita caipirinha, se esforça para dar conta dos filhos, do marido, da mãe e do sonho de transformar o lar em uma mansão com piscina. Conforme acompanhamos a realização da reforma da casa onde vive a família e a inauguração da piscina, com direito a nota nas colunas sociais, entendemos a passagem de tempo não linear na tela.
Mauro, vivido nas telas por Leonardo Fernandes (Irmandade – 2019), percebe que seu mundo não se limita a Bauru e resolve buscar a realização de seus próprios sonhos de se tornar escritor, contrariando a vontade de mãe de vê-lo formado em advocacia. Entram em cena a importância da aceitação e a força dos laços familiares. O filme faz rir e chorar enquanto mostra os percalços e as alegrias da família, destacando nostalgicamente a relação entre mãe e filho.
Confira aqui o trailer do filme:
Pérola (2023) é baseado na peça homônima, escrita por Mauro Rasi (1949-2003), que recebeu o Prêmio Shell de Melhor Autor de Teatro por ela em 1995. Famoso por levar aos palcos histórias que se passam em sua terra natal, Bauru-SP, escreveu além de peças, crônicas, livros e roteiros para a televisão.
A direção é de Murilo Benício (Chocolate com Pimenta – 2003), em seu segundo trabalho por trás das câmeras. Murilo foi amigo de Rasi e desde a primeira vez em que assistiu à peça, soube que precisava adaptá-la para o cinema e o fez muito bem, captando os laços familiares e emocionando a audiência, já que é impossível não associar Pérola a maioria das matriarcas que conhecemos, com suas manias, cismas e amor pela família.
O elenco ainda conta com Valentina Bandeira, Rodolfo Vaz, Cláudia Missura, Jefferson Schroeder e Gustavo Duque, com participação especial de Louise Cardoso. O lançamento nacional nos cinemas será em 28 de setembro.
Quer ficar por dentro das novidades do cinema nacional? Siga o Entretetizei no Instagram,Twitter e Facebook para ficar por dentro de outras notícias do mundo do entretenimento!
*Crédito da foto de destaque: reprodução/Festival do Rio
Ray Tavares, escritora e roteirista das séries De Volta aos 15 e Bugados, conversou com o Entretê na Bienal do Livro
Por Isabella Silva, com edição de Luciana Serrano
Ray Tavares é autora e roteirista. Escreveu a segunda temporada da série adolescente De Volta aos 15 (2022), da Netflix, e as terceira e quarta temporadas da série infantojuvenil Bugados (2019), do Gloob.
Foi vencedora do FRAPA 2019 com o piloto da série Robin, e na adaptação do seu livro Os 12 Signos de Valentina (2017) atuou como roteirista e produtora associada.
Atualmente, participa de duas salas de roteiro para projetos Teen/YA para Neflix e Globoplay, que estão sendo anunciadas.
Na literatura, possui quatro livros publicados pela Galera Record:Os 12 Signos de Valentina (2017), Heroínas (2018), Confidências de Uma Ex-Popular (2019) e As Vantagens de Ser Você (2022) ; além de outros títulos independentes, somando mais de 80 mil exemplares vendidos.
No Wattpad, plataforma de histórias online, atingiu a marca de mais de 5 milhões de leituras em todas as suas obras e foi vencedora do Prêmio Wattys de Voto Popular, em 2017.
Além disso, desenvolveu ainda Judas (2021), um audiodrama de thriller, e OTP – Um Par Perfeito (2020), audiolivro de romance, ambos lançados pela Storytel.
E na última Bienal, o Entretê teve a honra de conversar um pouquinho com a Ray, dá uma conferida:
Entrevista com Ray Tavares
Entretetizei: Quais são suas inspirações para escrever?
Ray Tavares: Eu tenho muitas, assim, não só na literatura e gosto muito de me inspirar ouvindo música. Sempre fico bastante inspirada escutando as músicas que gosto, porque eu acho que um bom artista, tipo a Taylor Swift, é capaz de contar uma boa história dentro de uma música. Então eu sempre acabo me inspirando.
Eu gosto de ouvir as conversas dos outros, bem fofoqueira né?! Fico em restaurante ouvindo conversa alheia, no ônibus, no metrozinho ali ó, ouvindo todo mundo. E é claro, né? Cinema, série, literatura, sempre que estou me sentindo meio empatada em uma história eu vou ler alguma coisa ou assistir alguma coisa.
E: Como está sendo a experiência de viver essa bienal? O encontro com leitores, o lançamento do novo livro Finalmente 15?
RT: Incrível! Eu amo a Bienal do Rio. Eu vim em 2009, 2021 eu não vim, eu vim em 2017 e foi minha primeira Bienal como autora, então, a Bienal do Rio tem um lugar muito importante no meu coração, eu gosto muito.
E esse ano tá sendo incrível, né? A gente tá lançando Finalmente 15. Eu brinco com a Rafa que é minha editora, editora da Galera, que ela juntou os Avengers. Ela juntou uma galera muito grande pra fazer esse livro, assim, me sinto “eu sou apenas uma criança e tenho apenas seis anos, o que eu estou fazendo aqui?”.
Então, está sendo muito legal, uma recepção muito boa, o evento hoje foi muito legal, veio bastante gente. Assim, é incrível, eu amo a Bienal do Rio. Eu amo estar aqui, eu amo o Rio!
Ficou na curiosidade para ver e ouvir essa entrevista super bem humorada com a autora? Dá uma passada no nosso Youtube e veja a entrevista completa!
Você já conhecia as obras da Ray? Conta pra gente através das redes sociais do Entretetizei – Insta, Face e Twitter – e aproveite também para nos seguir e ficar por dentro de tudo que acontece no mundo do entretenimento e dos livros.
Escritora compartilhou detalhes sobre os bastidores de seu trabalho
Por Beatriz Neves e Laís Queiroz
Uma personalidade plural. Bettina Winkler é autora brasileira, cineasta e tradutora. Sua jornada começa ainda na infância, por volta dos 9 anos de idade. Desde então Bettina, publicou livros de forma independente e em grandes editoras. A autora aborda em suas obras a fantasia, o realismo mágico e o suspense, além de contos.
Ao Entretetizei, Bettina Winkler compartilhou vivências sobre suas trajetórias profissionais.
Entretetizei: Quem é a Bettina Winkler? Nos conte um pouco da sua trajetória na literatura: como foi sua jornada como escritora e o que a inspirou a seguir essa carreira?
Bettina Winkler: Eu sempre gostei de inventar histórias desde criança. Minha mãe sempre conta que aos 4 anos, inventei uma história escrita pra um livro que era só de imagens e eu lembro que com uns 8 ou 9 anos escrevi um livro chamado Mariana que era um plágio inconsciente de Pollyanna, meu livro favorito da infância.
Mas minha jornada oficial como escritora começou em 2012, quando minha amiga Nick me convidou a escrever um livro de fantasia urbana com ela, e então em 2015 lançamos Grim Reaper – Jornada da Morte primeiro de uma trilogia, por uma editora pequena, que nem existe mais.
E: Você tem um livro ou autor que influenciou a sua escrita?
BW: Cassandra Clare e Maggie Stiefvater são grandes inspirações na minha escrita, As Crônicas dos Caçadores das Sombras me ensinou muito sobre a criação de mundo e a lidar com muitos personagens num mesmo universo. Já os Garotos Corvos, meu livro favorito, me influencia no estilo de escrita da Maggie que é muito único.
Porém no quesito suspense, a Gillian Flynn é uma grande inspiração.E na literatura nacional Juliana Daglio, que eu já leio há anos, foi uma grande influência.
E: Seu novo livro de suspense se passa na Bahia. Como o cenário e a cultura local influenciaram a trama e os personagens da história?
BW: A ambientação da cidade de Estrada dos Refúgios foi inspirada numa mistura de algumas cidades do interior que eu conheço, mas com muitos toques também de Salvador, onde nasci e cresci. Com isso, trouxe para a história alguns dos costumes baianos, assim como as comidas e, principalmente, as gírias e o modo de falar.
E: Além de escritora, você é roteirista, tradutora e preparadora de textos. Como essas diferentes facetas da escrita contribuem para o seu processo criativo como autora de ficção?
BW: Ah, a gente aprende coisas novas onde menos esperamos. Como roteirista exploro bastante a criatividade, muitas vezes desenvolvendo ideias que vêm de outras pessoas. Com tradução e preparação de texto, literalmente lido com o texto de outras pessoas, nem sempre ficcionais, mas que estão sempre trazendo informações que talvez eu não teria acesso de outra forma.
E: Você já publicou tanto com editoras estabelecidas quanto de forma independente. Quais são as principais diferenças e desafios que você enfrenta como autora em ambos os cenários?
BW: Ser autor no Brasil não é fácil. No cenário independente, é preciso arcar com muitas responsabilidades para que o livro de fato se torne concreto, desde achar um revisor de texto até levar cada livro para envio por correio. Tudo isso requer investimento não só financeiro, mas também de tempo.
Com uma editora, a coisa funciona com uma rede de apoio e, quando feito do jeito certo, com uma equipe de profissionais capacitados para prestar serviços relacionados à publicação. Muito se engana quem acha que publicar com uma editora isenta o autor de fazer marketing para o livro. Em ambos cenários, estar presente, principalmente online, é fundamental para que sua obra alcance mais pessoas e potenciais leitores. É um desafio constante equilibrar a escrita com a criação de conteúdo.
E: Você já participou de coletâneas como “Crônicas Soteropolitanas”. Como a cidade de Salvador e sua experiência na Bahia moldaram sua escrita e sua visão literária?
BW: Eu acho engraçado como demorou anos para eu perceber o quanto ser soteropolitana influencia a minha escrita, antes lutava contra por causa de todo conteúdo estrangeiro que consumimos, e por tempos queremos replicar, assim como a síndrome de vira-lata que precisamos lutar muito pra desapegar.
Acredito muito em mostrar na minha escrita que as histórias nordestinas podem ir além dos estereótipos que foram criados sobre a gente, então na descrição de personagem, diálogos, construção de mundo mesmo, tudo tem essa influência. No meu conto em Crônicas Soteropolitanas mesmo me inspirei na minha própria experiência de quando ficava no estacionamento do shopping com meus amigos
E: Você participou da Bienal do Livro no Rio de Janeiro. Poderia compartilhar como foi essa experiência e qual foi o destaque ou momento mais memorável que você viveu durante o evento?
BW: Foi surreal. Às vezes ainda não consigo acreditar que aconteceu. Posso citar dois momentos muito memoráveis. Eu tive duas publicações na bienal esse ano, a primeira foi Às Margens do Tempo da Harlequin, e na nossa sessão de autógrafos apareceram autoras como Carol Chiovatto, Giu Domingues, Iris Figueiredo, Aione Simões e Cláudia Lemes.
Eu não podia acreditar que aquelas presenças super ilustres estavam lá pra tirar foto com a gente e conseguir nossos autógrafos. Foi maravilhoso. E outro momento eu até captei em vídeo foi quando vi Estrada dos Refúgios pela primeira vez no stand da Qualis, não consegui segurar a emoção.
E: As suas primeiras publicações como escritora foram contos, como, por exemplo, Lendas Urbanas e Imortalidade. O que te motiva/encanta escrever neste gênero?
BW: Os contos são formatos de texto muito poderosos e cada vez mais tenho aprendido e gostado deles. Estou fazendo a Mentoria de Regionalismo Fantástico, ministrada pela finalista do prêmio Kindle, Jadna Alana, e lá estamos aprendendo a passar mensagens cada vez mais em formatos menores, é um aprendizado e tanto. Então acho que o que me encanta nesse gênero é essa potencialidade de falar muita coisa em poucas palavras.
E: Estradas dos Refúgios é seu último livro de suspense publicado. O que o leitor pode esperar dessa leitura?
BW: Eu acredito que em Estrada dos Refúgios os leitores vão pegar aqueles quadros de investigações pra criar muitas teorias. Acho que vai instigar as pessoas a desconfiar de todo mundo e se surpreender com o rumo que as coisas tomam. Além de ter momentos engraçados e amorosos, apesar do gênero. Muita gente vai passar raiva também kkk.
E: No seu livro Às margens do tempo, são seis histórias que retratam várias gerações de uma família. Como foi o processo de escrita deste livro? Afinal, foram seis histórias em uma.
BW: As autoras e eu brincamos muito que o que define o processo de escrita desse livro é a palavra magia porque foi tudo muito orgânico, nós seis criamos uma conexão muito especial e por causa disso as narrativas foram se encaixando de uma forma que destacava essa nossa ligação. Foram coisas que nunca falamos em voz alta e que quando lemos os contos umas das outras estava lá, elementos como a borboleta e o rio, ao ponto até de que lado da casa estaria a árvore. Foi transcendental.
E: Além de escritora e tradutora, você também é muito ligada ao cinema e ao audiovisual. Dos trabalhos que já realizou nesta área, qual foi o mais desafiador?
BW: Trabalhar com cinema é sempre um desafio porque é um constante trabalho em grupo. Pra mim é sempre difícil, por exemplo, escrever uma ideia que não é minha e me adaptar à expectativa do outro. Dito isso, não sei se consigo citar apenas um momento desafiador, porque todos eles têm sido, tanto na faculdade adaptando o que quero escrever para os moldes acadêmicos quanto no trabalho diário no qual o meu texto precisa se adaptar ao que o cliente deseja. É, eu sei, nada glamuroso kkk
E: Qual foi o momento mais gratificante de sua carreira como escritora?
BW: Foram tantos, mas acho que até então, foi ter sido convidada a me tornar agenciada pela Increasy. Era um sonho que tinha há muito tempo e que eu sabia que mudaria minha carreira pra sempre. E a partir disso que outras coisas maravilhosas estão acontecendo como estar com dois lançamentos por editoras tradicionais na Bienal do Rio.
E: Quais são seus planos e projetos futuros na escrita e no audiovisual?
BW: No audiovisual, sinceramente, eu só quero me formar. Estou em processo de TCC, mas também há alguns projetos em andamento para inscrições em editais, então pode acontecer de novidades virem aí. Na escrita, são muitas ideias borbulhando por aqui, então quero muito ter uma nova rotina pra escrever mais obras entre a fantasia, suspense e o realismo mágico.
E: Poderia deixar uma mensagem para aqueles que acompanham o Entretetizei e ainda não conhecem o seu trabalho?
BW: Oi, pessoal do Entretetizei. Convido vocês a conhecerem meu trabalho e me acompanharem nas redes se você tem interesse em saber mais sobre os bastidores da vida de uma autora baiana que escreve fantasia, suspense e realismo mágico, sempre com indicações de livros e dicas de quem já passou por muitas fases na carreira desde golpe de editora a publicação independente e agora, tradicional. Além disso, mostro um pouco do meu trabalho como tradutora, roteirista e preparadora de textos. Sempre mostrando do glamour ao perrengue.
Nos meus livros você vai encontrar personagens cativantes, cada vez mais representatividade, e claro, vai passar raiva e sofrer, coisas que particularmente adoro numa leitura. Então, se você se identificou, me acompanhe em @bettwinkler no Instagram e não deixe de conferir meus lançamentos de 2023 Estrada dos Refúgios e Às Margens do Tempo.
Você já conhecia o trabalho da Bettina Winkler? Conta pra gente através das redes sociais do Entretetizei – Insta, Face e Twitter – e aproveite também para nos seguir e ficar por dentro de tudo que acontece no mundo do entretenimento e dos livros.
O single já está disponível em todas as plataformas digitais e vem acompanhado de um clipe exclusivo
A talentosa Clara Levy marca sua entrada em um novo estilo musical com o lançamento de Toque e Flow 😉 nesta sexta-feira (01). O som romântico que chega como um pop leve e R&B abre espaço para que a artista mostre mais da sua personalidade e ainda aponta para qual caminho ela deseja seguir musicalmente e esteticamente. O single já está disponível em todas as plataformas digitais e vem acompanhado de um clipe exclusivo.
Em um processo de composição marcado por trocas e descobertas, Toque e Flow 😉 navega por histórias de amor vividas por Clara, e que no clipe são contadas por Lily, sua personagem. A suavidade na voz da cantora, contribui para trazer a mensagem do single, apresentando para o público uma Clara diferente dos últimos dois lançamentos deste ano, as parcerias Marte e Du Green.
“Os lançamentos de Du Green e Marte são parcerias que refletem a construção conjunta com outra pessoa. ‘Du Green’ foi um convite de um amigo, enquanto o ‘Marte’ foi criada por mim e pelo Layn. Ambos os projetos não alcançaram o rumo que eu queria seguir. “Toque e Flow ;)” representa melhor a artista que desejo ser na música, seguindo um estilo pop leve e R&B”, afirma Clara.
Para a nova música, a artista, que recentemente entrou para o time da Doody Records, contou com profissionais muito talentosos durante o processo de criação. Ela revela que inicialmente, estavam trabalhando com uma outra possibilidade de single, mas decidiram começar do zero, com muitas trocas, estudos, tentativas e descobertas ao lado dos produtores e parceiros.
“Tínhamos acabado de lançar ‘Marte’ e a gente já começou a fazer a nossa nova produção, que seria inicialmente uma outra música que eu tinha escrito, também nessa pegada mais pop. Mas fomos sentindo que o resultado não estava do jeito que eu queria, então decidimos produzir algo completamente diferente. Pegamos o violão, meu produtor deu início a batida e comecei a cantar. Ele foi me ajudando nesse processo de construção, mas a composição em si, foi realmente mais voltada para mim. Eu escrevi a maior parte da letra e contei com a ajuda dos produtores da Doody, do Layn Lessa, produtor fonográfico, e do Dadiv, beatmaker, também. Foram várias horas de estudo, levando mais ou menos uns dois meses para a música sair o que eu queria”, conta a artista.
A música leve e romântica, teve grandes inspirações do cenário nacional, dentre elas Iza, Vanessa da Mata e Giulia Be. Na composição, estão presentes alguns versos em inglês, já que além de cantora, Clara também é professora do idioma. Toque e Flow 😉 é o novo som perfeito para as playlists românticas, celebrações e para os corações apaixonados.
Videoclipe
O clipe do single foi gravado na Praça Pistoia, no Rio de Janeiro, cidade onde a artista reside. A produção audiovisual complementa a energia da música. Nele, Lily, personagem criada por Clara, narra as histórias de amor dos casais diversos e plurais, convidados pela artista para estrelarem o projeto visual. Confira:
“Gravar foi super divertido, porque eu estava entre amigos, tanto o pessoal da minha produtora, quanto os meus amigos atores. E foi até mais rápido do que eu imaginava! Chegamos lá às dez, começamos com as cenas dos atores e atrizes para poder liberá-los. Por volta de umas quatro, eu gravei todas as minhas cenas, em um processo rápido com pequenos takes. O clipe tem muitos takes, então, foi relativamente rápido”, diz a cantora.
No elenco estão os atores Beatriz Chize, Amanda Tadeu, Preto Maia, SonAly, Kadoo Arruzo, Karine Borges, Carol Barth, Giulia Camor, Layn Lessa e Nati Bessa. A produção é assinada por CODE HR PRODUTORA, com direção de Julio Cesar Fernandes (diretor, Roteirista, Montador e Colorista), Marcus Ramôa (câmera) e Chandler Oliveira (montador).
Feliz com o resultado e por poder ver Toque e Flow 😉 chegando até o público, para Clara o lançamento da música já tem sido muito especial: “Começar a produzir esse estilo é muito especial pra mim. Eu estou ansiosa pra ver o que vai ser e animada pra poder mudar um pouco. Quem sabe ser reconhecida pelo Spotify nessas novas playlists? Meu coração está ansioso e feliz por estar mudando de rumo”, conclui Clara.
O que achou de Toque e Flow 😉? Conte para a gente através das redes sociais do Entretetizei — Insta, Face e Twitter — e não se esqueça de nos seguir para ficar por dentro de todas as novidades do mundo do entretenimento!
*Crédito da foto de destaque: divulgação / DD Assessoria
A carioca Mariana Lewis comemorou mais duas indicações como Melhor Atriz por sua atuação na série Medea, concorrendo aos festivais New Jersey Web Fest e Apulia Webfest
Com apenas 19 anos, Mariana Lewis, natural do Rio de Janeiro, vem provando seu talento e conquistando o mercado internacionalmente. Nos últimos dias, a atriz comemorou mais duas indicações como Melhor Atriz por sua atuação na série Medea (2023), concorrendo aos festivais New Jersey Web Fest e Apulia Webfest, respectivamente sediados nos Estados Unidos e Itália.
Produzida pelo Canal Demais, Medea é protagonizada por Mariana, que acaba de conquistar duas novas indicações por sua atuação. “Estou realmente feliz com esses reconhecimentos. Toda indicação a um prêmio é gratificante demais. O New Jersey Web Fest e o Apulia Webfest são festivais que abraçam tantos projetos incríveis e nomeiam tantos talentos excepcionais. Estou contente de estar entre os indicados novamente”, afirma a atriz.
Esta não é a primeira vez em que a atriz concorre à categoria no Apulia Webfest. Mariana já esteve indicada em outros anos, onde levou três prêmios para casa. “Sou muito grata ao Apulia Webfest pelo carinho e reconhecimento de sempre. É um combustível muito grande para a minha carreira”, completa.
Mariana já faz história somando muitas indicações e seis prêmios de Melhor Atriz em festivais pelo mundo, como Rio Webfest, Miami Webfest, Apulia Webfest, Asia Webawards, Sicilia Webfest. Ela vem provando o título com sua performance excepcional neste novo projeto.
Além das indicações da atriz no New Jersey Web Fest, a série também concorre nas categorias, Melhor Série de Drama, Melhor Edição (Drama), Melhor Diretor de Drama e Melhor Cinematografia (Drama). Já no Apulia Webfest, a série está indicada em categorias que destacam o visual do projeto, como Melhor Efeito Especial e Melhor Série de Fantasia.
Provando a qualidade do projeto, estas não são as primeiras indicações da série. A trama já vem ganhando espaço a nível internacional, estando selecionada para nove festivais: New Jersey Web Fest. LAwebfest, Chile Digital Fest, Toronto WebFest, Apulia Web Fest, Baltimore Next Media, NZ Web Fest, Bilbao Seriesland e Cusco Webfest. Hoje, a produção também ocupa o sétimo lugar na Copa do Mundo das Webséries.
Medea segue conquistando o público e o mercado e a série está disponível na Amazon Prime.
Você já assistiu Medea O que achou? Conta pra gente por meio das redes sociais do Entretetizei — Insta, Twitter e Face — e nos siga para ficar por dentro das novidades do mundo do entretenimento.
Créditos da foto de destaque: divulgação / DD Assessoria
Na Batucada da Ana Clara, o público acompanhou aproximadamente três horas de muito samba e pagode
No último domingo (20), a cidade de São Paulo viveu um dia de festa e música com a realização da primeira edição da Batucada da Ana Clara. Ana Clara, uma das grandes vozes do samba e do pagode, agitou o Morumbi com um evento único que contou com a presença de ilustres convidados como Natália Deodato, Caio Castro, Regina Volpato e Rodrigo Bocardi, além de participações musicais de Seu Jorge, MC Zaac e Lucas Penteado.
Além das personalidades do meio artístico, o evento também reuniu fãs, amigos, família, marcando um momento significativo em sua trajetória. “Eu fiquei muito feliz de estar em São Paulo, realizando o desejo de tirar do papel o label da Batucada. Estou muito feliz de poder comemorar esse domingo com amigos, família e admiradores do meu trabalho. Tenho certeza que vai ser a primeira de muitas e estou feliz demais. Com certeza, hoje é mais um marco na minha carreira e eu estou muito agradecida por isso”, conta.
O público acompanhou aproximadamente três horas de muito samba e pagode, com um setlist diversificado, desde os sucessos mais recentes aos clássicos, além das músicas autorais. Já a estrutura foi cuidadosamente pensada para proporcionar uma verdadeira experiência de roda de samba tendo o público bem próximo e desmistificando a distância entre o palco e os fãs.
Olhando para o futuro, a cantora tem grandes planos e ambições. Além de continuar a turnê pelo Brasil e levar a Batucada da Ana Clara para novas cidades, está determinada a lançar novas músicas até o final do ano, solidificando ainda mais sua posição no cenário musical. “Se Deus quiser, é engatilhar a batucada, continuar viajando pelo Brasil com minha turnê e eu quero poder fazer alguns lançamentos que são importantes para minha carreira“, declara.
Curtiu a Batucada da Ana Clara? Conta pra gente por meio das redes sociais do Entretetizei — Insta, Twitter, Face — e nos siga para ficar por dentro das novidades do mundo do entretenimento e da moda.
*Crédito da foto de destaque: reprodução/ Michelle Felippilli
Evento promove união de diferentes gerações de artistas da música nacional
Uma das grandes revelações da música brasileira nos últimos anos, o cantor Pedro Mahal leva sua autenticidade para o aclamado palco do clube Manouche, no Jardim Botânico. O show, que acontece na terça-feira, dia 22, marca um grande momento na carreira do artista, que é conhecido por seus trabalhos autorais e pela união entre qualidade e contemporaneidade.
Para deixar a noite ainda mais especial, Pedro convida para seu show dois grandes nomes da música brasileira e responsáveis por diversos sucessos eternizados em todo o mundo: George Israel e Arnaldo Brandão.
Pedro Mahal conhecido por sua voz cativante e letras poéticas, unirá forças com George Israel, ex-integrante do grupo Kid Abelha, e Arnaldo Brandão, renomado baixista e compositor. Juntos, eles prometem uma fusão musical que transcende os limites dos gêneros, proporcionando uma noite memorável de apresentações brilhantes.
“Eu venho fantasiando esse show há um tempo. A realização dele é algo muito significativo pra mim. Então estarei entregando muito mais do que músicas nessa apresentação. Vou entregar muito sentimento e toda a minha essência performando. E a escolha das músicas vai ilustrar bem a minha personalidade artística“.
Nesse sentido, mesclando o clássico com o contemporâneo, o artista promete entregar ao público uma performance marcante ao lado das participações. Com uma seleção cuidadosa de canções que abrangem suas carreiras e novas colaborações exclusivas, o show no Manouche promete ser um divisor de águas na carreira de Pedro.
“Com o Arnaldo faremos Odara, música do Caetano em que ele gravou aquela clássica linha de baixo. Já com o George faremos duas músicas que fizemos no improviso em um show uma vez, mas que ficaram muito boas e renderam muito nas minhas redes sociais: Careless Whispers, do George Michael, e Kiss, do Prince. Essa primeira tem um riff incrível e inconfundível de sax. Não podia deixar de tocá-la.”
Além dos artistas, Pedro Mahal contará no show com participação do trombonista e compositor Josiel Konrad.
“Com o Josiel faremos um medley de uma música gringa com Samurai, do Djavan. Josiel me disse que uma das, se não a maior referência dele, é o Djavan. Então resolvi botar essa que ele tem uma conexão em especial”, conclui o artista.
O Manouche, conhecido por sua atmosfera intimista e acolhedora, logo proporcionará o cenário perfeito para essa noite especial.
Os ingressos para o evento já estão disponíveis e podem ser adquiridos através do site oficial do Manouche (https://bit.ly/PedroMahal-Manouche).
Serviço:
Lab Manouche apresenta Pedro Mahal
Local: Manouche
Endereço: R. Jardim Botânico, 983 – Jardim Botânico, Rio de Janeiro – RJ, 22470-051
E você?! Vai conferir o show do Pedro Mahal? Conta suas impressões pra gente! E não esqueça de acompanhar o Entretê nas redes sociais (Instagram, Facebook, Twitter), para ficar por dentro das últimas notícias e entretenimento!
Segundo compilado da carreira traz um retrato da vivência dos últimos 10 anos da artista
A talentosa cantora e compositora LizaKestá pronta para encantar o mundo mais uma vez com o lançamento de seu aguardado álbumSimplicidade. Com umavoz cativante e letras profundamente pessoais, LizaK mergulha em uma jornada de autodescoberta e emoção, compartilhando histórias de amor, perda e perseverança criadas ao longo dos últimos 10 anos.
Simplicidade é um testemunho do crescimento artístico e da evolução de LizaK. Com um estilo único e uma abordagem musical que atravessa gêneros, o álbum oferece uma mistura envolvente de baladas emocionais, ritmos cativantes e melodias que permanecerão na mente dos ouvintes.
O álbum é umaobra de amor e paixão. Cada faixa de Simplicidade é uma peça do quebra-cabeça que revela a rica tapeçaria de experiências e emoções que LizaK deseja compartilhar com seu público.
Ao falar sobre o conceito por trás de Simplicidade, LizaK explica: “Este álbum é um retrato honesto de quem eu sou como artista e como pessoa. Queria transmitir a beleza das coisas simples da vida e como esses momentos podem nos impactar profundamente. Cada música é uma história pessoal que espero que ressoe com os ouvintes e lhes traga conforto, inspiração e uma conexão emocional“.
Simplicidade
Canção que dá nome ao álbum, Simplicidade, chega acompanhada de um vídeo visualizer, que remonta ao processo do simples proposto pelo projeto. Segundo Liza, a música traduz não apenas o processo criativo do álbum, mas a forma como vê a vida.
“Simplicidade é algo que sempre tive como meta, mesmo não conseguindo alcançá-la em todos os momentos, mas sempre foi algo que me moveu e vejo como uma necessidade de sobrevivência. Tudo pode ser mais simples. O mundo e as ações dos homens devem ser mais simples. Se observarmos os movimentos da natureza, podemos chegar mais perto dessa simplicidade, reaprendendo a desacelerar, a olhar mais fundo, a respirar melhor, a contemplar o que antes era invisível. Pra que tanto? Por que tanto? A começar com as guerras, são inúmeros os exemplos e consequências geradas através dessa distância de nós mesmos com a nossa essência. A busca externa por algo que está muito perto e dentro de nós mesmos. Um trajeto mais simples, mais curto, mais rápido, mais dinâmico, mais orgânico e mais suave“, explica.
“Por isso, neste novo projeto, fiz questão de reverenciar esta palavra em nome desta atitude, intitulando o álbum. Mas tudo começou a partir da canção “Simplicidade”, quando a letra começou a nascer lá atrás, mais ou menos em 2017, num dia em que acordei com uma ideia a partir desta palavra que me impulsionou a escrever. A letra veio como um ‘grito’ direcionado para a humanidade sobre algo vital e necessário e o ritmo da melodia acompanhava o tom deste aviso. Anotei essa ‘marca’ quase que em forma de uma ‘ordem’ ou de um ‘mandato’ e guardei as frases que somente na pandemia pude rever, finalizando a canção com a segunda parte“, finaliza LizaK.
Conheça o faixa a faixa do álbumSimplicidade segundo LizaK:
– Reparar:
Minha forma de compor muitas vezes acontece pelas vias do campo onírico e com Reparar não foi diferente. Ela foi composta através de um sonho com duas meninas pequenas, irmãs, que andavam na rua com a mãe, batendo palmas e cantando la-la-la. Acordei e gravei no celular a melodia e de manhã encaixei a harmonia, iniciando um esboço da letra. O tal la-la-la virou o refrão de Reparar, mas a música não ficou pronta da noite pro dia e fui maturando até chegar no ponto ideal pra mim.
E sobre o que fala a letra? O ano era 2013 e pela primeira vez, depois de muito tempo sem ir para as ruas, as pessoas se manifestavam com mais afinco e dessa vez pelo Movimento do Passe Livre. Eu estava recém-operada do joelho, sem poder sair e com aquela inquietação instalada no ar e entalada na alma, escrevi a letra num tom mais político, de manifesto e mudança. Pela primeira vez, saí um pouco dos temas românticos ou existenciais, que costumo falar nas minhas canções.
*Reparar ganhou um clipe oficial feito por Jonathas Martins.
– Acreditar:
As situações da vida são sempre inspiradoras e pra mim o lado mais bonito do processo criativo, seja em qualquer linguagem artística, é quando uma dor, por exemplo, se torna ferramenta de libertação. Toda dor enquanto dor, dói, mas quando é usada com um fim criativo e positivo, indo para outra direção, ela sara, expurga, some e se transforma em leveza, alegria e deixa somente uma lembrança de algo que se foi.
Também gosto de fazer música a partir de um sentimento sobre alguém, seja um amor inventado ou um amor real, mas a música Acreditar, fiz para mim mesma!
O refrão “não posso esquecer de acreditar em mim, não posso esquecer de mim…”, também veio a partir de um sonho, letra e melodia, que me fez acordar e continuar, seguindo a mensagem da confiança e fé, onde tudo começa: dentro de nós.
Como acreditar no outro, sem antes acreditar em você?
Filosofia como ramo de autoconhecimento, também sempre me instigou!
*Acreditar, antes de ser gravada, já fazia parte do meu setlist dos shows.
– É Seu:
Lembro da manhã que acordei com o tema do refrão (letra e melodia) na cabeça: quero te fazer feliz, se isso não for bom me diz. Fiz essa música para um relacionamento que durou alguns anos e a imagem que me despertou para os primeiros versos, foi do local dos primeiros encontros: o amanhecer da Lagoa Rodrigo de Freitas. O frescor do início de um relacionamento é inspirador e esse sentimento também me guiou para completar a letra.
Além disso, como em geral, livros e filmes são fortes aliados nas inspirações, a imagem de uma cena do filme Betty Blue (de Jean-Jacques Beineix – 1986), também contribuiu muito para a construção final da canção.
*É Seu ganhou um Lyric Vídeo feito por Daniel Outlander.
**Essa música também já fazia parte do repertório dos shows, antes de entrar em estúdio.
– Entra:
Tenho um carinho muito especial por essa música que chegou de um jeito muito forte e diferente. Mais um sonho, mas desta vez pelo viés da espiritualidade, como se eu estivesse sendo preparada para receber um presente. Foi por volta de 2015, quando sonhei com a primeira parte da melodia que apareceu completa, sem letra. Muito lentamente fui completando a canção que somente na pandemia se encerrou.
O processo não foi rápido. Quis ser fiel a todo o material revelado no sonho e não podia fazer de qualquer jeito. Foi transformador e gerou muito aprendizado.
Nessa canção trabalhei com dois recursos:
1 – O sonho com a imagem de um amigo de muitos anos, que tocava uma melodia no violão, num coreto, à noite, numa cidade do interior.
2 – A história que imaginei de um sábio, mestre andarilho que vinha me visitar e eu tinha que acolhê-lo, recebendo-o em casa.
Juntando estes dois caminhos, aproximando o sonho do coreto com a história criada por mim, fiz um atalho/intersecção da seguinte maneira:
Pelo fato do meu amigo (que apareceu no sonho), na vida real, ser um excelente anfitrião, o peregrino imaginário, receberia abrigo na casa dele. Esta casa, na vida real, localizada em São Conrado (RJ), cercada da mata, contém ambientes de madeira, lareira e todo o clima que me serviu de cenário para construir a letra.
*Entra ganhou um clipe oficial feito por Jonathas Martins em Lumiar, onde nos debruçamos na imagem do peregrino que foi ponto de partida para o roteiro do clipe.
– Simplicidade:
Simplicidade é algo que sempre tive como meta, mesmo não conseguindo alcançá-la em todos os momentos. Sempre foi algo que me moveu e vejo como uma necessidade de sobrevivência. Tudo pode ser mais simples. O mundo e as ações dos homens devem ser mais simples. Se observarmos os movimentos da Natureza, podemos chegar mais perto da simplicidade, reaprendendo a desacelerar, a olhar mais fundo, a respirar melhor, a contemplar o que antes era invisível. Pra que tanto? Por que tanto?
A começar com as guerras, são inúmeros os exemplos e consequências geradas através dessa distância de nós mesmos com a nossa essência. A busca externa por algo que está muito perto e dentro de nós mesmos. Um trajeto mais simples, mais curto, mais rápido, mais dinâmico, mais orgânico e mais suave.
Por isso, neste novo projeto, fiz questão de reverenciar esta palavra em nome desta atitude, intitulando o álbum. Mas tudo começou a partir da canção Simplicidade, quando a letra começou a nascer lá atrás, mais ou menos em 2017, num dia em que acordei com uma ideia a partir desta palavra que me impulsionou a escrever. A letra veio como um “grito” direcionado para a humanidade sobre algo vital e necessário e o ritmo da melodia acompanhava o tom deste aviso. Anotei essa “marca” quase que em forma de uma “ordem” ou de um “mandato” e guardei as frases que somente na pandemia pude rever, finalizando a canção com a segunda parte.
– Eu Sou:
Fiz esta música há muitos anos e já toquei em shows, inclusive no lançamento do meu primeiro álbum em 2009 no Teatro Sérgio Porto. Finalmente agora, em 2023, ela ganhou a versão de estúdio. Uma balada que fiz acordada numa madrugada. Gosto muito de trabalhar à noite.
A letra é inspirada em reflexões espirituais e existencialistas do ser humano. Escrevi em primeira pessoa “em todo canto eu trabalho nesta pena que me vale”, não como a Liza falando, mas sim como uma entidade, um ser superior se expressando.
“Sou tão miúdo que me mudo pro outro lado do mundo”; “sempre volto pra buscar o que não esqueci por lá”, como falaria um bom espírito que vive pelos mundos a serviço e a favor do bem.
O título e o refrão fazem uma reverência às afirmações do Poder do Eu Sou de Saint Germain. Na época que fiz a canção, não conhecia profundamente a abordagem da Chama Violeta, mas já lia algumas coisas sobre o tema que sempre me atraiu.
– O Mar:
O álbumSimplicidade é dedicado a meu pai, mas O Mar é uma homenagem direta a ele, que trabalhava no mar como mergulhador submarino e competia em regatas.
Mais uma música que já tinha há uns anos e sempre tocava nos shows. Finalmente ela ganhou um registro fonográfico.
Essa canção não veio a partir de um sonho e foi feita de um jeito dinâmico e natural, sem muita demora. Quando vi, ela já tinha duas partes, uma mais lenta e outra mais movimentada. Curioso é que essa ideia não foi intencional e sem querer, o ritmo da música traz um pouco das nuances das marés. Outro detalhe que também não foi proposital, é que no arranjo do Cebukin, tem um solo de bandolim tocado por ele e isso gerou um clima similar ao das canções portuguesas. Nada poderia ser mais congruente do que esta combinação entre mar e Portugal.
– Brisa:
Um rock/pop que fala de um amor platônico apaixonado. Uma declaração sincera, romântica e sem medo. Os amores não declarados sempre me ajudaram a escrever, cantar, botar pra fora. Nesse impulso me sinto melhor depois, com alívio e menos solidão. A música vira uma nova companhia e real. Sensação boa de leveza e alegria, onde tudo muda. É terapêutico. Com Brisa foi assim: não era sonho dormindo, era sonho acordado, expectativa, ilusão e dor na certa. Para esta mesma paixão, fiz um samba que também nunca gravei, mas quem sabe um dia gravo. Que bom que a música salva para fazer tudo valer a pena no final!
No meu primeiro álbum tem algumas canções que compus indo por este mesmo caminho: Vento em Vela, Entradas e Saídas, Chega e Folia Calada, que por exemplo, o título já revela uma festa muda, sem voz, sem diálogo, sem troca e solitária.
*Brisa também faz parte dos meus shows há anos e agora ganhou outra vida em versão inédita de estúdio.
Ficha técnica do álbumSimplicidade
Produção Musical, gravação, arranjos, mixagem e masterização:
Marcelo Cebukin
Viola, violões (aço e nylon), baixo, bateria, teclado, flauta, clarinete, bandolim, pandeirola, sax alto, tenor e barítono: Marcelo Cebukin
Arranjos violões: LizaK e Marcelo Cebukin
Voz: LizaK
Coro: LizaK e Marcelo Cebukin
Participações:
Guitarra: Walter Villaça
Violino: Felipe Pacheco
Violoncelo: Lui Coimbra
Trombone: Kátia Preta
Trompete e flugelhorn: Kinggodoy
Gravado no estúdio Lotus (RJ) 2021/2022
Capa: Jonathas Martins
Produção Executiva e Marketing: Thays Almeida
O que você achou de Simplicidade? Conta pra gente por meio das redes sociais do Entretetizei — Insta, Twitter e Face — e nos siga para ficar por dentro das novidades do mundo do entretenimento e da moda.
*Crédito da foto de destaque: divulgação/Jonathas Martins
Com ideia de mostrar a cultura urbana, o videoclipe de Tá Derretendo foi gravado no Beco do Batman, em São Paulo
Com um ano de carreira e uma voz inigualável, a cantora e compositoraSarahOliver acaba de apresentar, nesta sexta-feira (21), em todas as plataformas digitais e no YouTube, a sua primeira faixa autoral, intitulada Tá Derretendo.
Apostando no som contagiante do Afro Beat Pop – ritmo que vem ganhando destaque nos charts brasileiros. A canção com produção musical de DJ Cash e composta pela própria artista em parceria com Junior Maia, traz uma letra sobre o fim de um relacionamento amoroso, onde um sempre espera que a(o) ex sofra e implore pela volta dele(a). “Me chamou no PV, me ligou para mim mandar o papo / Cadê o Posturado? / Se quer saber to chorando até hoje na deprê do rolê / E você esperando ligar para voltar pra você!”.
“Essa música é para as pessoas que se passam de desapegado, mas na verdade, vive chorando pelos cantos, quando vê a pessoa partindo para outra. Aí, quando o coração começa a derreter, quer cobrar algo que nem existe mais! Alguém avisa?”, conta SarahOliver.
Com ideia de mostrar a cultura urbana linkada ao roteiro desenvolvido pela cantora ao lado de Junior Maia, o videoclipe foi gravado no Beco do Batman, em São Paulo, traz como cenário os grafites e desenhos conhecidos por emanar a arte na capital.
Na história, SarahOliver protagoniza todo seu talento e ginga da mulher brasileira empoderada afrodescendente. Com direção e fotografia de Igor Salomão e produção de Ale Dhos e Nelson Cesario, o audiovisual ainda traz muita dança, cores e estilo. Siga e acompanhe @saraholiverfc no Instagram e acompanhe as novidades.
Assista o clipe de Tá Derretendo:
O que você achou do clipe de Tá Derretendo? Conta pra gente por meio das redes sociais do Entretetizei — Insta, Twitter e Face — e nos siga para ficar por dentro das novidades do mundo do entretenimento e da moda.
*Crédito da foto de destaque: divulgação / CD Assessoria
Descoberta por Mac Miller e conhecida co-escrever singles com Ariana Grande, a cantora norte-americana lançou o seu terceiro EP no qual aborda o seu processo de cura depois de uma decepção amorosa
NJOMZA é uma cantora e compositora norte-americana, de ascendência alemã, que foi descoberta pelo cantor Mac Miller através dos covers que gravava e compartilhava em seu canal do YouTube.
Durante seus 16 anos de carreira, Njomza já foi vocalista de uma banda e gravou uma mixtape e três EPs. Além de ser conhecida também por fazer parte da composição de 7 Rings e Thank You, Next de Ariana Grande.
Em maio de 2023, a cantora lançou o seu EP STAGES, que conta com 7 músicas, cada uma delas expressa uma fase do processo da Njomza para lidar com o luto do fim de um relacionamento e perceber a luz ao fim do túnel.
Njomza falou com exclusividade para o Entretetizei sobre como foi criar uma narrativa completa para o seu EP:
“Eu acredito que é um pouco mais difícil, eu acho. Porque é adicionada uma camada completamente nova ao processo criativo, mas eu sempre amei temas e realmente aproveitei o processo.”
Já sobre as suas influências a cantora completa: “Elas variam e se espalham por todos os tipos de músicas diferentes. Eu estava entre pop, R&B e dance para esse projeto especificamente.”
Além de contar com a participação do grupo musical Louis The Child no single Over You, STAGES possui, até então, dois projetos visuais. Sobre a parceria com o grupo, a artista disse:
“Nós somos todos de Chicago, então eu acho que já estava por vir há muito tempo! Eu fui chamada para ajudar no álbum deles e nós acabamos passando os dias escrevendo juntos, isso aconteceu depois de nós já termos feito todas as músicas (para STAGES).”
Para Love Again, a americana traz um método para voltar a amar depois de ter o seu coração quebrado. Ao ser perguntada sobre qual a mensagem ela quis passar com o videoclipe, ela disse:
“Sim, é melhor começar algo novo ao invés de insistir em algo que já está quebrado ou às vezes você só está no relacionamento errado!”
Já Emotional ganhou um Dance Video coreografado pelos brasileiros Caco Aniceto e Karla Souza. Nós perguntamos se ela participou da criação da coreografia: “Foi tudo eles! Eu confiei no time e eles absolutamente arrasaram. Eles trouxeram a música à vida com a sua dança e eu sou muito grata por isso.”
No entanto, Emotional não foi o primeiro contato de Njomza com brasileiros! A americana esteve junto à cantora brasileira Luisa Sonza em um acampamento de composição em Los Angeles e desde então são grandes amigas. Perguntamos se ela já havia pensado em uma parceria com algum artista brasileiro e em como isso iria soar: “Eu definitivamente já pensei sobre isso. Eu não sei como seria ainda, mas é algo que eu estou querendo muito fazer.”
Sobre com qual artista brasileiro a cantora gostaria de trabalhar, ela respondeu: “Bom, eu teria que dizer a minha amiga, Luisa Sonza! Nós já trabalhamos muito juntas e eu acho que faríamos algo ótimo juntas.”
Por fim, sobre qual foi a maior lição que a cantora e compositora aprendeu durante as vivências que inspiraram STAGES e o processo de escrever o EP, ela comentou: “Luto é um processo e sarar não é linear, pegue leve com você mesmo!”
Curtiu o trabalho da artista? Conta pra gente através das redes sociais do Entretetizei — Insta, Twitter, Face — e nos siga para ficar por dentro das novidades do mundo do entretenimento e da música.
*Crédito da foto de destaque: Reprodução/ STAGES – NJOMZA
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Acesse nossa política de privacidade atualizada e nossos termos de usoe qualquer dúvida fique à vontade para nos perguntar!