Joni Mitchell é um ícone da música folk e ainda rende inspiração para cantoras atuais
Texto escrito com a colaboração de: Iris Castro e Mallú Amábili
O disco Blue, álbum mais famoso da carreira de Joni Mitchell, completou 50 anos em junho de 2021 e é impossível deixar essa informação passar batido, sem mais a declarar.
Joni Mitchell é uma mulher de várias faces e muitas fases. É um ícone incontestável da música folk, do rock e até do jazz, quando começou a experimentar o estilo em suas composições.
Agora, tendo completado 78 anos no dia 7 de novembro, ela segue mais reclusa e sem novos trabalhos, mas coleciona artistas POP que se inspiraram (e ainda se inspiram) em toda a sua trajetória musical.
Vem aprender com a gente a como encaixar Joni Mitchell na sua playlist, ou apenas reconhecê-la nas composições das suas divas preferidas.
Folk
Ela começou no folk, mas antes disso traz na bagagem uma história de vida meio trágica, quando teve que dar sua única filha para a adoção e se casou para tentar pegá-la de volta, mas não obteve sucesso.
Tal como muitas cantoras, especialmente a Sia, Joni Mitchell vendia suas composições para cantoras de sucesso, como Judy Collins, por exemplo.
Song to a Seagull (1968) e Clouds (1969) representam a raiz folk que Joni Mitchell tinha nos primeiros anos de carreira. Vinda do Canadá, ela usava muitos dos elementos culturais e folclóricos, sem abusar da instrumentação mais pesada que fazia sucesso naquele período.
Rock
Impulsionada pelo álbum Ladies of the Canyon (1970), Joni Mitchell alcançou o grande público para além do universo do folk e começou a se tornar notória no rock e na cultura popular.
Lançado em 1971, o álbum Blue foi um estouro sem comparações e expunha composições extremamente confessionais e vulneráveis.
“Eu me sentia como uma embalagem de plástico num maço de cigarros. Eu sentia como se não guardasse nenhum segredo do resto do mundo, e eu não conseguia fingir ser forte ou feliz, mas a vantagem era que na música também não havia defesas”, declarou Joni Mitchell para a revista Rolling Stones.
Esse é, sem dúvidas, o álbum que mais dialoga com a cultura do rock daquele momento, catapultando Joni Mitchell de vez para o círculo do folk rock e a transformando em uma compositora extremamente capaz de arrastar multidões.
Jazz
Depois de uma carreira cheia de altos e com muitos arranjos emblemáticos, Joni Mitchell começou a se aproximar da improvisação e se jogou de cabeça em um estilo mais puxado para o jazz com o álbum The Hissing of Summer Lawns (1975).
Hejira (1976) tem muita influência dejazz e contrapõe a carreira de Joni Mitchell como estrela de folk e folk rock, e a joga em uma posição confortável com sons mais interessantes. O próprio nome do álbum já é uma provocação contra a vida que levava até então, já que a palavra Hejira vem da fé islâmica, e que tem origem na fuga do profeta Maomé, de Meca para Medina. A ideia era representar uma fuga com honra, e então ela tropeçou nessa palavra e decidiu que a usaria.
Sem dúvidas essa é uma simbologia forte, já que esse é o principal álbum que une a Joni Mitchell do folk e a Joni Mitchell do jazz. E apesar de ser considerado como a volta dela para o folk que fazia no início de carreira, Hejira tem influências incontestáveis no jazz e sua força instrumental está completamente ali.
Inspirações
A música Both Side Now, do álbum homônimo, apareceu como trilha sonora do casal vivido por Emma Thompson e Alan Rickman, no filme inglês Simplesmente Amor (2003).
Sabemos que muitos artistas do nosso pop atual beberam na fonte de Joni Mitchell, principalmente em suas composições. Algumas delas são inspirações bem diretas, como é o caso da Taylor Swift.
Swift já declarou a Napster que Blue é um dos seus álbuns favoritos de todos os tempos, e podemos dizer que o álbum Red, originalmente lançado em 2012 e relançado ontem (12), tem uma influência direta com o álbum Blue, lançado em 1971.
Taylor foi fortemente influenciada por Joni enquanto escrevia as letras de Red (2012) e a prova disso é um trecho de seu diário,no qual a cantora e compositora cita uma canção não lançada na época, Nothin’ New,que foi inspirada em Blue.
Em outro trecho, a cantora escreve: “Tenho pensado muito em envelhecer e na relevância e em como todos os meus heróis acabaram sozinhos. Escrevi uma música no avião de Sydney a Perth em um Saltério dos Apalaches que comprei no dia do meu voo. Eu comprei porque Joni tocou na maior parte de seu disco do Blue. Aprendi sozinha a tocar A Case of You.” (tradução livre)
A inspiração de Taylor não acaba por aí! Ela revelou em entrevista à Rolling Stone, “quando comecei a beber, costumava chorar por causa de Joni Mitchell depois de algumas taças de vinho”, completou Swift. “Todos os meus amigos saberiam, uma vez que comecei a chorar sobre Joni Mitchell, era hora de eu ir para a cama.” Quem nunca sofreu ao som de River, não é mesmo?
Outra estrela que não nega as influências de Joni é Lana Del Rey. O álbum Chemtrails Over The Country Club (2021) finaliza com um cover da canção For Free (1970), ao lado de Zella Day e Weyes Blood, que segundo Lana, em entrevista à MOJO, significa “tudo” para ela.
Lana também não deixa de expressar sua admiração por Joni Mitchell em Norman Fucking Rockwell. O álbum lançado em 2019 tem referências ao ícone do folk rock, como em California (2019), em que Del Rey cita “I’ll pick up all of your Vogues and all of your Rolling Stones”, se referindo a canção California (1971).
E sem deixar de mencionar a faixa Bartender, em que Lana canta sobre “all the ladies of the canyon, wearing black to their house parties”, uma referência direta ao álbum Ladies Of The Canyon (1970).
Agora conta pra gente, nas nossas redes sociais – Twitter,Instae Face -, quais dessas músicas você mais gosta, e fala se você já sabia de tudo isso sobre Joni Mitchell e as divas que se inspiraram nela!
*Crédito da foto de destaque: Divulgação/Igor Miranda
A cantora deixa o universo gospel e marca sua chegada ao pop com músicas inéditas e mais maduras. Confira nossas percepções sobre Você Aprendeu a Amar?
Por Luiza Detoni
Qual millennial não passava a manhã assistindo BOM DIA & CIA? Automaticamente todos nós, ou pelo menos, a maioria, lembramos de Priscila Alcântara. E como a própria Pri disse no programa The Masked Singer Brasil, ela cresceu e agora é uma mulher. Por isso, precisamos falar sobre a nova fase dessa cantora nada cringe para a geração atual.
Depois de ter consolidado sua carreira musical em 2015, Priscilla começou no gospel e fez muito sucesso nesse universo. Ainda nessa época, a cantora começou a entregar cenários e performances diferentes do convencional às apresentações e aos clipes. A ousadia se destacou e ela conquistou fãs de dentro e fora da igreja, o que provavelmente a levou para esta nova fase no pop.
A campeã do The Masked Singer Brasil começou muito bem: trouxe em seu novo álbum, Você Aprendeu a Amar?, letras românticas, batidas totalmente pop, contagiantes e a voz, melismas, poesias e particularidade que só Priscilla Alcântara tem. E uma coisa é fato, todas as características, princípios, história de vida e trajetória da cantora fazem desse álbum único.
Se você caiu de paraquedas em Você Aprendeu a Amar? e se perguntou: “será que mudou muito das canções dela anteriores?” Posso te ajudar! Não vi tanta diferença, afinal, a Priscilla sempre ousou em usar uma linguagem universal, para que todos pudessem entender a mensagem que ela queria passar. Por isso, com relação à linguagem, eu não consegui sentir diferenças extremas das músicas anteriores. Muito pelo contrário! Encontrei fragmentos bem parecidos com algumas canções do álbum GENTE. A diferença, talvez, esteja na mensagem a ser passada. Antes, o foco era no universo cristão. Agora, ela pode abusar em externar o que a alma dela tem a dizer sobre diversos assuntos.
Em Tem Dias, primeiro single lançado após a saída do selo gospel da Sony Music, a primeira estrofe já chama a atenção para a nova fase.
“Essa foto antiga não sei
Nem mais quando foi que eu tirei
Quando olho sinto algo esquisito
Não sobrou mais nada que fale comigo
Não ser sempre igual
Quem vou ser no final
Dá medo de errar
Pior é nem tentar…”
Me arrisco a dizer que seja sobre as fases anteriores de sua carreira, nas quais ela tinha o desejo de fazer sua própria arte, mas ainda não conseguia se identificar totalmente com o que fazia (artisticamente). O álbum Até Sermos Um é, de fato, um portfólio gospel incrível. Mas, será que a cantora conseguiu dividir com a gente tudo o que ela realmente gostaria de entregar nessa época?
Mais a frente nesse mesmo trecho do single ela canta:
“Não ser sempre igual
Quem vou ser no final
Dá medo de errar
Pior é nem tentar”.
O peso do medo de arriscar chama a atenção aqui. Parece que era um desejo muito grande dela, em mostrar sua arte para o mundo e, finalmente, estava decidida a evoluir e arriscar. E que bom que arriscou, né?
Você Aprendeu a Amar? chegou para mostrar que agora Priscilla terá mais liberdade como artista, para mostrar tudo o que sempre sonhou em ser e em fazer.
Esta nova fase promete muito mais performances, vocais, looks, shows, festivais e tudo mais que os fãs adoram acompanhar. Com certeza, o pop nacional recebeu mais uma artista completa e que está pronta para entregar música de qualidade para o Brasil e mundo afora.
Nosso coração se enche de alegria quando vemos mais mulheres conquistando seu espaço no mundo. Que seja uma era incrível e de muito sucesso. Pode entrar, Priscilla Alcântara.
O que você achou de Você Aprendeu a Amar? Entre nas redes sociais do Entretetizei –Insta, Face eTwitter – e conte para a gente!
Aproveitando o dia mais assustador do ano, confira uma lista de 11 filmes de bruxas para garantir a sua maratona
Texto escrito com a colaboração de: Bárbara Kazue e Mallú Amábili
Doces ou travessuras?! Por mais que aqui no Brasilessa não seja uma das festas mais comuns, todo mundo já sonhou em sair por aí pedindo doces vestido com suas fantasias favoritas. Enquanto a pandemia ainda é uma realidade, essas caças à guloseimas e festas temáticas não são a melhor ideia, porém, caso você não queira deixar a data passar em branco, aqui vai uma alternativa: fazer uma maratona de filmes e séries.
Confira uma lista de 11 filmes com bruxas para aproveitar no Halloween:
Abracadabra (1993) – Disponível no Disney +
Provavelmente esse é o primeiro filme que vem à sua cabeça quando falamos de bruxas, certo? A produção da Disney é um clássico de Halloween que reúne nomes célebres do cinema, como Sarah Jessica Parker, Bette Midler e Kathy Najimy.
As três interpretam as irmãs Sanderson, bruxas que aterrorizavam a cidade de Salem, no século XVII. Quando elas capturam e dão fim a uma garotinha, os moradores decidem enforcá-las, mas sem contar que as irmãs lançariam uma maldição para serem levantadas da morte quando um virgem acendesse a Vela da Chama Negra, na noite de todos os santos. Após 300 anos, o jovem Max (Omri Katz), recém chegado à cidade, resolve invadir a casa das bruxas e acaba acendendo a vela, sem pensar nas consequências da libertação das Sandersons.
O filme, de direção do icônico Kenny Ortega, tem uma continuação prevista para estreia em 2022, contando com o elenco original e, se tudo der certo, uma nova versão de I Put Spell on You.
A Bruxa de Blair (1999) – Disponível no Star + e Amazon Prime Video
Nada melhor do que um bom filme de terror para curtir o Halloween em casa. Pensando no quesito bruxas, A Bruxa de Blair é a escolha certa, mas aqui vai o aviso: tem que ser corajoso para enfrentar essa produção.
O filme de 1999 foi construído no estilo found footage, com supostas gravações de três amigos que se aventuram na floresta de uma cidade de Maryland, nos EUA, para investigar as lendas da Bruxa. A produção deste longa foi tão grande que além da contratação de atores estreantes, cartazes foram divulgados afirmando que os personagens estavam sumidos, indicando que a história retratada nas telonas era verdadeira.
Da Magia à Sedução (1998) – Disponível no HBO Max
Da Magia à Sedução, com Nicole Kidman e Sandra Bullock, é um dos filmes responsáveis por moldar o imaginário das pessoas quando tratamos de bruxas
As irmãs Sally (Bullock) e Gillian (Kidman) são descendentes da longa linhagem das bruxas Owen. Criadas pelas tias, as duas cresceram permeadas de muita magia e conscientes da antiga maldição que impossibilita o amor verdadeiro para as mulheres da família.
Quando Gillian mata sem querer seu namorado, as duas partem em uma busca para trazer ele de volta à vida antes que se envolvam em complicações com a justiça. No meio de questões mágicas, o filme desenvolve temas importantes, como relacionamentos tóxicos.
Convenção das Bruxas (1990) – Disponível no HBO Max
Outro clássico dos filmes infantis com bruxas que promete te fazer viajar no tempo. Aqui, acompanhamos Luke (Jasen Fisher), um garoto que passa a morar com a avó, em um hotel na Inglaterra, após a morte do pai. No meio de tanta novidade, o que ele não esperava era estar hospedado no mesmo lugar que ocorria uma convenção de bruxas e que elas pretendiam colocar um plano maligno em prática: transformar todas as crianças do mundo em ratos.
Quando é pego, Luke se torna um roedor e, na companhia de Bruno (Charlie Potter), outra vítima das bruxas, os dois tentam impedir a líder, Eva Ernst (Anjelica Huston) de colocar suas ideias em prática.
O filme ganhou recentemente um remake, com Anne Hathaway como protagonista e Stanley Tucci e Octavia Spencer no elenco. A produção de 2020 também está disponível no HBO Max.
Trilogia Rua do Medo (2021) – Disponível na Netflix
A trilogiaRua do Medo foi uma das maiores apostas da Netflix deste ano, e não é pra menos, já que os filmes reúnem os maiores e mais amados clichês do terror, incluindo bruxas.
A produção, baseada em histórias de R. L Stine, gira em torno da cidade de Shadyside e de uma maldição que assombra os moradores. Levando em conta um amplo histórico de assassinatos e serial killers, a crença de que tudo isso seria fruto da maldição de uma bruxa vem à tona, até que esse perigo chega perto de Deena (Kiana Madeira) e seus amigos.
Quando a sua namorada, Sam (Olivia Scott Welch), passa a ser perseguida pelos assassinos de Shadyside, Deena começa a investigar todos esses acontecimentos estranhos, o que nos leva por uma viagem no tempo, que corresponde aos anos dos filmes (1994, 1978 e 1666).
Os filmes são super atuais, levando em conta a representatividade, apesar de terem como cenário o século passado, e contam com as famosas técnicas dos filmes trash, como jumpscares e cenas sangrentas.
João e Maria: Caçadores de Bruxas (2013) – Disponível no Telecine Play
Uma releitura da história infantil com um olhar mais real sobre o conto que ilustrou a infância de diversas pessoas ao redor do mundo. Nesse universo de João e Maria, as crianças cresceram e transformaram o trauma de terem sido capturados por uma bruxa em profissão. Agora, eles são os mais famosos caçadores de bruxas, com ampla capacidade de identificação dessas criaturas, ferramentas e golpes de luta dignos de espiões.
Graças ao desaparecimento de diversas crianças, João (Jeremy Renner) e Maria (Gemma Arterton) são contratados para investigar o caso e capturar os possíveis responsáveis, sem saber que confrontarão a terrível Bruxa Negra.
Diante do sucesso de bilheteria, o filme teve uma sequência confirmada, mas que foi cancelada graças ao plano de transformar a franquia em série.
Oz: Mágico e Poderoso (2013) – Disponível no Disney +
Outra adaptação dos clássicos infantis, Oz: Mágico e Poderoso é a história do reino antes da Dorothy. Oz, ou Oscar Diggs (James Franco), é o mágico de um circo no Kansas até que vai parar na terra de Oz, um lugar recheado de mágica, onde tudo parece ser possível.
Lá, ele conhece Theodora (Mila Kunis), uma bruxa boa pela qual se apaixona perdidamente. Ela acredita que Oz é o feiticeiro de uma profecia que irá salvá-los da bruxa má que vive na Floresta Negra. Nessa jornada mágica, vemos o desenvolver do protagonista enquanto luta entre o bem e o mal, se tornando uma pessoa melhor e usando do ilusionismo de seus espetáculos para se transformar no grande e poderoso Mágico de Oz.
O filme de 2013 faz referências claras ao original de 1939, como o início em tons de sépia e a transição para o colorido a partir da aterrissagem em Oz.
Twitches: as Bruxinhas Gêmeas
Uma indicação mais levinha caso você esteja passando o Halloween com crianças.
O filme da Disney Channelé um velho conhecido para quem passava as tarde no canal nos anos 2000. Aqui conhecemos Alex (Tia Mowry) e Camryn (Tamera Mowry), duas irmãs gêmeas separadas ao nascer e que cresceram tendo vidas totalmente diferentes. Como se não bastasse esse drama na vida das garotas, as duas são descendentes de uma linhagem real com poderes mágicos.
Todas essas informações vêm à tona no aniversário de 21 anos delas, quando acabam se encontrando sem querer e se assustam com a semelhança, e obviamente isso gera muita confusão.
Mary e a Flor da Feiticeira (2017) – Disponível no HBO Max
Mary Smith é uma garota normal, que acaba de se mudar para a casa da sua tia-avó Charlotte. Enquanto ela espera pelo início das aulas na nova escola e a chegada de seus pais, Mary decide usar seu tempo livre para explorar o lugar e tentar ser útil para as pessoas ao redor.
Em uma dessas situações, ela conhece Peter, um rapaz nada simpático que decide chamá-la de Macaca Ruiva. Logo depois de conhecer o seu novo desafeto local, Mary acaba descobrindo uma flor misteriosa na floresta perto de sua nova casa, sendo guiada por um casal de gatos, Tib e Gib.
Mary se envolve, sem querer, com magia e descobre um castelo mágico – bem ao estilo Hogwarts – onde feiticeiros estudam e aprendem sobre magia e ciência. Lá ela também conhece o Doutor Dee e a Madame Mumblechook, dois feiticeiros corrompidos pela sede de poder mágico, e sem pensar muito, envolve Peter na confusão.
O filme foi produzido pelo Studio Ponoc e teve dublagens inglesas com as vozes de Kate Winslet e Jim Broadbent. Inspirado no livro The Little Broomstick, da inglesa Mary Stewart, Mary e a Flor da Feiticeira trás uma bruxa jovem e cheia de empatia pela beleza do mundo, enquanto critica experimentos com animais e ciclos viciosos em uma sociedade doente por poder.
Jovens Bruxas (1996) – Disponível no Prime Video
A jovem Sarah (Robin Tunney) se muda com sua família para uma nova cidade e, a fim de adaptar e fazer amigos, acaba se misturando com o trio de amigas excluídas: Nancy (Fairuza Balk), Bonnie (Neve Campbell) e Rochelle (Rachel True).
O problema com as novas amigas de Sarah é que elas são apaixonadas por bruxaria e ocultismo, e passam os dias tentando descobrir como se tornarem bruxas poderosas. Elas acabam descobrindo que para conseguirem realizar feitiços com perfeição, o número quatro é bem melhor, e então Sarah se torna uma amiga necessária, e não alguém de quem gostam.
Entre relações de amizade abusivas, idas e vindas de feitiços ruins e acidentes causados pela irresponsabilidade cruel das amigas, a cidade se torna um lugar perigoso e é Sarah quem se obriga a consertar as coisas.
Com o terror macabro típico dos anos 90, com uma narrativa muito mais sinistra do que as vilanias de Tim Burton, e com uma pegada mais ao estilo Heathers (1988), o filme ganha o público pelos figurinos e transborda suspense e fantasia sinistra.
Carrie – A Estranha (1976) – Disponível no Prime Video
Adaptação do romance Carrie, de Stephen King, lançado em 1974, esse se tornou o mais famoso dos filmes que se inspiraram na obra…
Carrie (Sissy Spacek), a protagonista, é alguém que só está tentando viver um dia de cada vez, enquanto lida com insultos na escola e convive com a mãe, uma fanática religiosa que submete a filha a torturas psicológicas intermináveis.
Quando Carrie é convidada para o baile da escola e pensa ter ganhado a coroa de rainha do baile, as alunas que a odeiam finalmente concluem seu plano final de humilhação contra Carrie, e ela usa seus poderes sobrenaturais – recém descobertos – para causar uma tragédia e se vingar deles todos em tempo real.
Completamente sombrio e de terror – propício para o Halloween -, o filme entra no clima e gera comoção até hoje, tendo tido uma adaptação recente em 2013, com Chloë Grace Moretz. A cena mais forte do filme, quando Carrie é humilhada no baile, é tão clássica que até o início da novela Chocolate com Pimenta teve inspiração nesse momento, mas com um tom mais cômico.
E aí, como você vai aproveitar o Halloween? Conta pra gente nas nossas redes sociais (Insta, Face, Twitter).
Confira 6 episódios especiais de Halloween das nossas séries favoritas
Escolher a fantasia, preparar as doçuras e as travessuras e separar a nossa abóbora. Tudo isso indica que já estamos iniciando a contagem regressiva para o Halloween.
Aqui no Entretetizei, a gente comemora a data de um jeitinho diferente, mas promete garantir a sua diversão. Então, separamos uma lista macabra de 6 episódios especiais de Halloween das nossas séries favoritas para você se preparar para o dia mais assustador do ano.
Friends – Aquele da Festa de Halloween – T8/E6
Com toda a certeza, um dos episódios mais icônicos e divertidos de Friends é Aquele da Festa de Halloween. Os amigos resolvem dar uma festa à fantasia no apartamento de Monica e Chandler. Entretanto, todos acabam se envolvendo muito mais do que imaginavam! Rachel fica encantada com as crianças que aparecem para pedir doces, enquanto Ross usa sua memorável fantasia de Sputnik.
Nesse meio tempo, Monica e Phoebe, fantasiadas respectivamente de Mulher Gato e Supergirl, tentam descobrir qual super heroína venceria uma briga. Joey compareceu à festa vestido com as roupas de Chandler, que, por sua vez, está sendo ridicularizado por sua fantasia de coelho rosa.
Euphoria – The Next Episode – T1/E6
A festa de Halloween, na primeira temporada de Euphoria, não só rendeu looks lindíssimos e maquiagens fantásticas, mas também foi crucial para o desenvolvimento dos personagens na narrativa. Diante de muitos conflitos que estão acontecendo na vida de Rue, sua força de vontade parece não ser mais o suficiente para mantê-la distante do seu vício em drogas.
Stranger Things – Capítulo Dois: Gostosuras ou Travessuras, Aberração – T2/E2
As referências aos anos 80 de Stranger Things também estão no episódio de Halloween! As fantasias de Mike, Will, Finn e Dustin são uniformes dos Caça-Fantasmas! Além de ter tudo a ver com a personalidade dos meninos, a referência ainda faz todo sentido com o universo da série e tudo pelo que o grupo está passando, combatendo fantasmas bem piores do que podiam prever.
Modern Family- Open House of Horrors- T4/E5
Modern Family é um consenso quando falamos de séries que dão atenção aos feriados e datas comemorativas, principalmente no quesito Halloween. Graças ao amor de Claire pelo dia das bruxas, os fãs da série foram agraciados por diversas fantasias, decorações nas casas e sustos que nos fazem rir.
No meio de tantos episódios, escolhemos um dos mais engraçados: o Open House of Horrors. Aqui, Phil realiza a visitação de uma casa durante a noite de Halloween e, obviamente, Claire vê isso como a oportunidade perfeita para assustar o marido.
Caso você queira fazer uma maratona dos episódios assustadores – só que não – de Modern Family, aqui vai uma lista:
Halloween — Temporada 2, Episódio 6
Open House of Horrors — Temporada 4, Episódio 5
Halloween 3: AwesomeLand — Temporada 6, Episódio 6
Halloween 4: The Revenge of Rod Skyhook — Temporada 8, Episódio 5
It’s The Great Pumpkin, Phil Dunphy — Temporada 9, Episódio 5
Good Grief — Temporada 10, Episódio 5
The Last Halloween — Temporada 11, Episódio 5
Brooklyn Nine-Nine- Halloween- T1/E6
Outra série que dá destaque para o Halloween é Brooklyn Nine-Nine. Desde a primeira temporada, a sitcom criou toda uma tradição para os personagens, que gerou falas icônicas e situações amadas pelos fãs.
Levando o dia das bruxas muito a sério, Jake (Andy Samberg) propõe ao capitão Holt uma competição, valendo desde trabalhar aos finais de semana até o título de melhor investigador/gênio.
Um dos pontos altos de B99 é conseguir manter essa premissa para vários dos episódios de Halloween, sem que perca a graça ou se torne monótono. Isso porque os outros capítulos que prometem essa temática não ficam presos nos mesmos personagens.
Confira os outros episódios de Halloween:
Halloween — Temporada 1, Episódio 6
Halloween II — Temporada 2, Episódio 4
Halloween III — Temporada 3, Episódio 5
Halloween IV — Temporada 4, Episódio 5
HalloVeen — Temporada 5, Episódio 4
Elite- 63 Horas Desaparecido- T2/E5
Mudando um poucos os ares, Eliteé uma das séries mais populares do momento. A produção espanhola trouxe um episódio especial na sua segunda temporada, no qual Rebeka (Claudia Salas) dá uma festa a fantasia em sua casa.
Como já sabemos, os personagens de Elite sabem como dar uma boa festa. Somando esse fato às fantasias incríveis e muita confusão, é garantido um episódio incrível.
E então, qual destes episódios de Halloween você vai acrescentar à sua maratona? O seu preferido ficou de fora dessa lista? Conte pra gente nas nossas redes sociais – Insta, Face e Twitter– e nos acompanhe para ficar por dentro de outras novidades do mundo do entretenimento.
*Crédito da foto de destaque: The Art of Costume
Texto escrito com a colaboração de Bárbara Kazue e Clara de Andrade.
Para não deixar a criançada de fora das comemorações de Halloween, separamos 8 filmes imperdíveis para maratonar
Texto escrito com a colaboração de: Bárbara Kazue e Mallú Amábili
Outubro é mês das crianças e também é mês de susto, e como essas duas coisas casam bem se usadas na medida certa, separamos oito filmes imperdíveis para o público infantil.
Mas a diversão não é só para as crianças, porque cada um desses filmes também fez parte das nossas infâncias e nunca deixarão de ser importantes e amados.
E a gente jura que não tem só Tim Burton!
A Noiva Cadáver (2005)
Prometemos não ter só Tim Burton, mas é impossível deixar de fora esse filme tão incrível!
A Noiva Cadáver é uma produção fantástica , toda feita em stop-motion e que traz uma lição de vida muito importante: não confie em estranhos. A pobre Emily perdeu mais do que sua herança ao abdicar de sua família por causa de um amor juvenil e sem muitos conhecimentos e, assim, acabou presa em uma história de amor não correspondido, esperando um amor para além do túmulo.
Com cenários sinistros no mundo dos vivos e uma vida noturna agitada no mundo dos mortos, o filme usa esqueletos, figuras históricas e números musicais para falar de amor, abandono e luto. É lindo, e garante a qualidade de stop-motion que o diretor sempre promete em seus filmes.
Coraline (2009)
Se tem alguém que entende de stop-motion, esse alguém é o diretor Henry Selick. O diretor já fez inúmeras parcerias com o próprio Tim Burton, mas nessa empreitada ele foi sozinho.
Originalmente chamado Coraline e o Mundo Secreto, o filme que todos conhecemos como Coraline conta a história de como se mudar e enfrentar as adversidades da vida pode ser doloroso, ainda mais se você for uma criança.
Adaptado do livro homônimo escrito por Neil Gaiman, Coraline fala sobre traumas, superação, perda e coragem. Também brinca com a tradição de gatos pretos serem vilões e usa isso contra o público, destacando que talvez eles só sejam bons mensageiros.
O Estranho Mundo de Jack (1993)
Parceria entre Henry Selick e Tim Burton, O Estranho Mundo de Jack é um inegável filme de Halloween que traz a nossa infância de volta.
Jack é um esqueleto que é uma celebridade na Cidade do Halloween, mas que se cansou de só fazer isso e então acabou descobrindo, enquanto vagava pela floresta, a Cidade do Natal. Inspirado e motivado pela novidade, Jack se junta ao seu povo para roubar o natal e criar uma versão particular da data.
O Estranho Mundo de Jack brinca com a figura de bruxas, vampiros e monstros lendários, e usa isso para ensinar que o Halloween é tão importante quanto o natal, e que está tudo bem você ser bom em uma coisa e não saber nada sobre outra. A vida é feita de singularidades!
Frankenweenie (2012)
A gente promete não ser só sobre o Tim Burton, mas é impossível não falar sobre a filmografia do diretor quando pensamos em Halloween…
No filme Frankenweenie, Tim Burton dirige um longa-metragem stop-motion que adapta uma obra já dele. O filme homônimo, de 1984, era um curta metragem live action e satirizava um filme de 1931, que se baseia na obra literária Frankenstein, da autora inglesa Mary Shelley.
Apesar de parecer uma corrente cheia de elos e sem nenhum final, Frankenweenie é um filme sobre um garoto que não supera a morte de seu cãozinho, então o traz de volta à vida por uma engenhoca.
Com abordagens importantes sobre superação e luto, o tema preferido de Tim Burton se mostra eficiente – de novo – em uma obra sua, e usa a figura de Victor como escada para crianças que gostam de Halloween e que não se enquadram, exatamente, em um contexto fofinho da sociedade.
A Casa Monstro (2006)
Esse sim é sobre o dia das bruxas, e não é para menos! A Casa Monstro é a escolha ideal para aprender sobre limites, boa vizinhança e dores pessoais.
Dirigido por Gil Kenan, A Casa Monstro é mais um stop-motion que não poderia faltar na lista! E como tal conta sobre três crianças que, por uma situação complexa, acabam indo parar dentro da casa do senhor Epaminondas, o senhor casca grossa e mal humorado que mora na casa da frente de D.J., e que odeia que as pessoas cheguem perto do seu gramado.
Um clássico para falar que nem só os homens são vilões e que nem toda mulher quer ser mãe, o filme narra uma aventura curiosa e eficiente sobre bullying, vingança e empatia. A Casa Monstro é um ótimo filme para o Halloween e prova que a magia de se assustar com pouco não é exclusiva da infância.
Xuxa Abracadabra (2003)
Caso você tenha sido uma criança durante os anos 2000, Xuxa com certeza fez parte da sua infância e merece ser rememorada. Deixando para trás os clássicos como O Mistério de Feiurinha, Lua de Cristal e todos os XSPB, a gente trouxe um dos filmes mais esquecidos do rolê: Xuxa Abracadabra.
O filme não tem uma pegada muito Halloween, mas toda a magia e fantasia da produção são dignas do Dia das Bruxas. Aqui, a rainha dos baixinhos é uma bibliotecária que toma conta dos filhos de um amigo durante uma noite. O que era pra ser apenas mais um dia com as crianças se torna em uma incrível aventura, já que os três vão parar dentro de um livro e passam a vivenciar os contos de fadas mais conhecidos e amados.
Noitários de Arrepiar (2021)
O filme é a mais nova aposta da Netflix para crianças. Aqui acompanhamos Alex (Winslow Fegley), um jovem que adora histórias de terror e até chega a escrever as suas próprias. Um dia, o garoto se vê prisioneiro no apartamento de uma bruxa (Krysten Ritter), em Nova York.
Lá, ele conhece Yasmin (Lydia Jewett), que também está presa, e descobre que deverá criar histórias novas todas as noites para sobreviver.
Manual de Caça aos Monstros (2020)
Nesse filme da Netflix, conhecemos Kelly Ferguson (Tamara Smart), uma jovem babá que, ao tomar conta de uma criança durante o Halloween, embarca em uma aventura digna de monstros, sociedade secreta e muita aventura. Nesse universo, os monstros são responsáveis pelos pesadelos das crianças e se alimentam disso, sendo coordenados pelo maior medo dos baixinhos, o Bicho Papão.
Quando a criança cuidada por Kelly é raptada, ela se junta a um grupo secreto de babás, com direito a um Manual, listando todos os monstros e diversas geringonças incríveis, à la espião secreto.
O filme conta com Tom Felton, o Draco de Harry Potter, e Indya Moore.
Agora nos conta quais desses filmes você mais quer assistir agora no Halloween! Estamos ansiosas para saber sobre isso, e você nos encontra nas nossas redes sociais: Twitter, Insta eFace.
Para compensar a impossibilidade de viajar e conhecer o mundo nesse momento, juntamos 10 livros que vão te ajudar com isso
Por Bárbara Kazue e Mallú Amábili
Uma das delícias da vida, e isso acho que todos nós podemos concordar, é viajar. Conhecer novos lugares, culturas, experimentar comidas diferentes, ver pessoas e ouvir línguas diversas; tudo isso resume a perfeição que é conhecer o mundo.
Porém, devido a pandemia, questões financeiras ou outros motivos, viajar talvez não seja tão simples no momento. Por isso, nós tivemos que usar a criatividade e encontrar outros jeitos de entrar em contato com outras realidades.
Uma dessas maneiras é através da leitura, na qual embarcamos em qualquer aventura possível, em todo lugar do mundo (desse mundo e de outros) sem estar necessariamente presente no local.
Pensando nisso, separamos uma lista de 10 livros para você viajar e conhecer diversos países diferentes, sem sair do conforto da sua casa.
Itália com a Tetralogia Napolitana, de Elena Ferrante
A indicação aqui vale por quatro, afinal, a série mais conhecida da escritora italiana Elena Ferrante é uma tetralogia.
Existem inúmeros motivos para você se apaixonar por esses livros, como o segredo sobre a verdadeira identidade da autora (que assina Elena Ferrante como codinome para manter o anonimato), a construção da narrativa que forma um romance de formação ou então a amizade das personagens principais.
Mas fazendo jus ao tema, escolhemos valorizar os cenários. A escrita te conduz a uma viagem à Itália bruta, com uma visão que apenas um morador poderia ter, no qual os pontos turísticos são a informação menos importante. Enquanto acompanhamos o crescimento e amadurecimento de Lila e Lenu, protagonistas do romance, conhecemos uma Nápoles assolada pela pobreza, descaso governamental e polarização política após o final da Segunda Guerra Mundial. Esses fatores não tiram o esplendor da cidade, já que ficamos familiarizados com hábitos, locais e, o principal, os moradores.
Além disso, Ferrante transforma as páginas em um verdadeiro mapa, que quando se presta a devida atenção, consegue nos orientar pelos bairros apenas pelos nomes de ruas e praças.
Grécia com Amor e Azeitonas, de Jenna Evans Welch
Liv Varanakis é a garota que já foi apaixonada pela cidade perdida de Atlântida durante a infância, e justamente por essa paixão, viu sua vida ruir. Seu pai foi embora de casa quando ela tinha oito anos, em direção à Grécia, e só agora ele mandou um cartão postal para que ela vá até ele.
Com leveza e muita paixão delicada, a autora cria um ambiente delicioso e apresenta o país pelos olhos meio caleidoscópicos de uma protagonista com um passado envolvente.
Conhecer a Grécia nunca foi tão divertido, apaixonante e mágico. A leitura vale o tempo dedicado, porque Jenna Evans Welch é uma mestra em levar seus leitores por todos os cantos do mundo, e esse livro é só mais uma prova disso.
França com Toda a Luz que Não Podemos Ver, de Anthony Doerr
O romance de época é uma verdadeira viagem ao noroeste da França, para a cidade portuária de Saint-Malo, e uma jornada através do tempo. Mesmo possuindo narrativas em outros locais, como a Alemanha Nazista e uma Paris em plena guerra, os cenários a beira mar possuem um certo destaque.
Aqui acompanhamos duas crianças: uma menina e um menino, ela francesa e ele alemão, totalmente diferentes, mas que possuem em comum o amor pelo conhecimento e o fato de serem criados pela guerra.
A nossa protagonista, Marie-Laure, cresce com o decorrer da narrativa e passa a enfrentar o desenvolver de uma deficiência visual. Com isso, ao chegarmos ao ápice e à maior parte do romance, Marie já está completamente cega, o que valoriza inteiramente as descrições por meio do imaginário, do toque e das maquetes realizadas pelo pai da menina.
Assim, conseguimos construir todo o cenário da cidade, com suas ruas de paralelepípedo, da maresia no ar e o agradável calor francês com apenas algumas palavras.
Rússia com Inverno Russo, de Daphne Kalotay
Uma narrativa forte com um romance dramático, Daphne Kalotay apresenta a Rússia soviética e a perseguição aos artistas no início do século XX.
Inverno Russo é uma festa de arte, com bailarinas e poetas durante a ditadura soviética. O romance segue o padrão da literatura russa dos grandes clássicos: a vida é fatal, e vamos todos morrer.
A escrita é bem elaborada e o desenvolvimento dos personagens é muito bom. A viagem para a Rússia de Lênin e Stáliné curiosa, assim como a visão dos EUA pela ótica de uma bailarina russa aposentada. O livro tem debates sobre política e sistemas de opressão de diferentes frentes, além da magia da Rússia e das cidades tradicionais sendo vistas pelas épocas mais sombrias do país.
Suíça com O Enigma do Quarto 622, de Joël Dicker
Mudando um pouco de gênero literário, aqui apresentamos um thriller, do autor suíço Joël Dicker, conhecido principalmente por A Verdade Sobre o Caso Harry Quebert.
A história tem uma pegada autobiográfica, já que Joël se coloca como protagonista, em certos momentos, ao tentar desvendar um assassinato ocorrido no Hotel Palace de Verbier, nos Alpes Suíços.
Ao mesmo tempo que o nosso escritor-investigador narra sua aventura pelas ruas de Genebra, capital da Suíça, somos transportados para a época do assassinato, acompanhando as peças centrais desse mistério: um funcionários de um dos bancos mais ricos do país, o provável herdeiro dessa instituição e sua esposa.
Com essa dupla construção de narrativas, acompanhamos a mesma cidade sobre duas perspectivas diferentes e épocas distintas, ao passo que recebemos descrições precisas sobre as ruas, praças e locais famosos, que são sempre nomeados, o que atiça a curiosidade do leitor e o faz pesquisar.
Polônia com Era Uma Vez, Há Muito Tempo Atrás…, de Brigid Pasulka
Era Uma Vez, Há Muito Tempo Atrás é um romance delicado e apaixonante, que intercala o interior de uma Polônia, sofrendo com a ocupação nazista durante a Segunda Guerra Mundial, e com uma dos tempos mais modernos (apesar de não tão modernos assim).
São dois romances, que ligam duas gerações da mesma família de forma curiosa e um pouco dramática.
Apesar de já ser um livro mais antigo, é possível encontrar exemplares pelos sebos da vida ou pela Amazon. A jornada pelas duas Polônias, dívidas por uma guerra e por diferentes perspectivas, é imperdível. Com cenários do interior e da Nova Polônia, vagando por debates de gerações e abordagens sobre como viver em um país desolado pela Guerra e ferido pelo tempo, além de nos fazer embarcar em paixões irreversíveis sobre esse país tão lindo e mágico.
Jamaica com Breve História de Sete Assassinatos, de Marlon James
Vale começar avisando que de breve só tem o título, afinal o livro conta com mais de 700 páginas, e um pouco mais do que sete assassinatos. O cenário da vez é a Jamaica dos anos 70 e 80, com seus dramas políticos e a ação de grupos criminosos, o enfoque é abordar uma gangue ativa na época, que teve suas atividades criminosas expandidas até os Estados Unidos.
Um dos diferenciais da obra vem com a participação de alguém conhecido por todos nós: Bob Marley. O Artista, como é chamado no romance, passou por atentado real em 1976, nas vésperas das eleições, no qual quase perdeu sua vida, e é a partir desse fato que temos o desenrolar da história.
Além das descrições espaciais, a obra ganha destaque ao abordar as questões políticas que definiram o país e que habitam os pensamentos de muitos quando se trata da Jamaica.
Brasil com Quando o Amor Bater à Sua Porta, de Samanta Holtz
Se você quer um romance bem clichê para aquecer o coração, Quando o Amor Bater à Sua Porta é uma pedida imperdível!
Samanta Holtz cria uma história fofa e usa como cenário as paisagens do sul do país para o casal principal. As aventuras da protagonista Malu são empolgantes e cheias de vida, completamente recheadas de cenários e cultura brasileira. A ideia de conviver com as mesmas pessoas, de ser amiga com quem lhe atende, de guardar memórias familiares com um amor excessivo e de ser receptiva com quem não se conhece muito.
Explorando temas como perda de memória, coração partido e traumas, o livro cria um clima apaixonante para quem quer sentir o quentinho do Brasil!
Estados Unidos com a série Para Nova York, com amor, de Sarah Margaret Morgan
Citando Taylor Swift: Welcome to New York! Essa seria a frase perfeita para descrever essa série. Seguindo a linha de muitas comédias românticas clichês, como O Melhor Amigo da Noiva, Delírios de Consumo de Becky Bloom e Amizade Colorida, Para Nova York, com amor é a escolha perfeita quando falamos que queremos nos apaixonar na Big Apple através de uma produção literária.
Cada livro traz a mesma premissa. Casais que decidem abraçar o amor na cidade grande, e com isso, além de cenas incrivelmente românticas e personagens cativantes, temos ótimas visões da cosmopolita Nova York.
A viagem vai desde a aglomeração de Manhattan até o pedacinho de verde no meio da selva de pedra, o Central Park, e passando por uma viagem pelos Hamptons, Sarah aquece nosso coração com narrativas leves, boas risadas e situações típicas dos millennials.
Afeganistão com Uma Pequena Casa de Chá em Cabul, de Deborah Rodriguez
No atual momento o Afeganistão tem sido o centro de diversas notícias sobre o Talibã e as novas diretrizes de governo, sem falar nos cortes de direitos das minorias – especialmente mulheres – e das centenas de refugiados que temem o poder. E em Uma Pequena Casa de Chá em Cabul a história de agora já era prevista.
Com um protagonismo quádruplo, Deborah Rodriguez escreve sobre quatro mulheres fadadas ao amor, mas sem muitas perspectivas de vivê-lo em um país tão assolado por guerras e disputas de poder.
Com muito drama, senso político, discussões de direitos das mulheres e fanatismos religiosos, esse livro aborda o amor romântico de formas surpreendentes, nos fazendo rir e chorar.
Bônus: Dois livros nas terras da rainha!
A Inglaterra da Bárbara com Primeiro Último Beijo, de Ali Harris
Primeiro Último Beijo é a descrição de romance para te fazer chorar. Então, se você é fã de dramas como Como Eu Era Antes de Você ou PS: Eu te Amo, esse livro vai, com certeza, para a sua lista de próximas leituras.
Aqui acompanhamos o casal formado por Ryan e Molly. Quando eu digo acompanhamos, é literal isso, já que passamos por todo o relacionamento dos dois durante as 667 páginas, desde o início até o que pode ser o fim. E com isso, nos apaixonamos pelos protagonistas, aceitamos seus erros e entendemos seus defeitos, aproveitando o sentimento de identificação que os personagens trazem por serem tão reais.
A história é uma parada obrigatória para você entender o amadurecimento e a superação das dificuldades em um relacionamento, seja ele uma amizade ou amoroso. Mas um aviso prévio: prepare os lencinhos a partir do momento que abrir o livro.
A Inglaterra da Mallú com a trilogia Uma Noite Com…, de Lucy Holliday
Essa é uma trilogia fofinha, com muita comédia e romance clichê, no qual a protagonista faz aniversário no dia de São Valentim, mas sua sorte com o amor para por aí.
No decorrer desses três livros, vemos um triângulo amoroso fofinho, uma irmã mais nova sem cabeça e muitas trapalhadas cômicas, que fazem a barriga doer de rir. E claro: vemos muito de Audrey Hepburn, Marilyn Monroe e Grace Kelly, respectivamente, aparecendo no apartamento da protagonista por causa de seu sofá de segunda mão. As divas dos anos de ouro de Hollywoodsurgem nos momentos mais pitorescos, com os conselhos mais estapafúrdios, e resolvem – de forma surpreendente – todos os impasses da trama central. É só amor!
E aí, gostou das nossas indicações? Conta pra gente nas nossas redes sociais (Insta, Face, Twitter) qual vai ser a sua próxima viagem literária.
Questões de saúde mental podem afetar as pessoas de diferentes formas, e separamos uma lista de obras que retratam isso
AVISO DE GATILHO: DEPRESSÃO/VIOLÊNCIA/SUICÍDIO
Primeiramente, gostaria de deixar claro que não somos profissionais da área de saúde e todo o material abaixo foi produzido com base em dados fornecidos pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). Se você estiver passando por um momento difícil, por favor procure ajuda.
Qualquer assunto relacionado à saúde mental, infelizmente ainda é um tabu na sociedade em que vivemos. No Brasil, cerca de 12 mil pessoas cometem suicídio por ano. Enquanto vivermos debaixo dessa cisma de não podermos falar abertamente sobre as doenças relacionadas à saúde mental, esse número tende a crescer cada vez mais. E a cada minoria comparada, o número é ainda maior.
Ontem rolou um post aqui no Entretetizei sobre Cinco mulheres incríveis que criaram arte com suas vidas difíceis e saúde mental abaladas. E hoje é a vez de apresentar obras que você precisa conhecer e vão te ajudar a entender melhor algumas dessas doenças…
As Vantagens de Ser Invisível (2012)
Inspirada no livro homônimo escrito por Stephen Chbosky, o filme aborda a vida do Charlie a partir do seu primeiro dia de aula no Ensino Médio.
Charlie tem dificuldades em fazer amigos e acaba se misturando com um pessoal mais velho, que diferente do que costuma acontecer nas histórias padrões por aí, não é uma galera problema. E é com esses amigos diferentões que Charlie consegue aprender sobre si mesmo, reviver memórias nubladas de seu passado e buscar tratamento.
Abordando temas como violência sexual, o peso da mesma moeda traumática para mulheres e homens, a homossexualidade velada, suicídio e distúrbios psicológicos referentes à traumas de infância, As Vantagens de Ser Invisível faz a juventude olhar para si mesma e encontrar seus pontos fortes e dom da união para lutar contra a correnteza de adultos que criam tabus ao redor de saúde mental.
Divertida Mente (2015)
Quando que você, criança dos anos 90 e 2000, imaginou que saúde mental fosse ser tema de filme infantil?! Essa já é a realidade das gerações que chegam agora, com uma temática muito mais leve do que a indicação anterior, Divertida Mente fala sobre como podemos sim tocar em temas psicológicos com crianças. E funciona muito bem!
Obrigada a mudar de cidade por causa do trabalho do pai, Riley se vê perdendo a confiança nos pais, os amigos e, consequentemente, confusa entre sentir tristeza pelas perdas ou alegria para manter seu espírito infantil.
O filme fala sobre amadurecimento, aprendizado, nostalgia e memória, mas muito além disso, Divertida Mente cria um cenário lúdico para ensinar as crianças – e os adultos também! – que saúde mental não tem idade para precisar de atenção, e que sentimentos depressivos são fluxos de pensamentos inevitáveis. Não é sobre dizer que devemos tentar usar a alegria para mascarar a dor, mas sim sobre dizer que com carinho e ajuda familiar e profissional, podemos viver em equilíbrio.
Mosquitolândia (livro de 2015)
Publicado no Brasil em 2015 pela editora Intrínseca, Mosquitolândia é uma obra apaixonante, complexa e questionadora.
Obrigada a viver com o pai e a madrasta grávida, e sem notícias recentes da mãe, Mary Iris Malone – ou MIM Malone para os mais íntimos -, decide pegar o dinheiro da madrasta e partir ao encontro de sua mãe.
MIM tem traumas de infância sobre o suicídio de sua tia, encara o conhecimento de que sua mãe não tem a saúde mental mais invejada e ainda lida com a pressão do pai para que ela seja tudo que não é, e para que se encaixe na família que ele decidiu montar sozinho. Em uma viagem que explora temas como violência sexual, senso de justiça, abandono de crianças com deficiência por suas famílias e condições psicológicas mais graves, como esquizofrenia, Mosquitolândia fala sobre saúde mental de um jeito que você nunca viu.
A Sociedade dos Poetas Mortos (1990)
Com um roteiro poético e apaixonante, A Sociedade dos Poetas Mortos é uma ode ao valor da saúde mental e do apoio familiar, mesmo que não pareça isso de início.
John Keating (Robin Williams) é o novo professor de inglês de um colégio preparatório só para rapazes, mas diferente dos padrões ortodoxos e tradicionais empregados pela instituição, Keating acredita que os jovens devem seguir seus sonhos, explorar a vida e aprender as coisas com amor. É ele quem ensina sobre poesia, apreciação da vida e sonhos, além de incentivar a luta contra o sistema opressor.
É revoltante ver como um dos alunos tem seus sonhos e vontades sobrepujados por seu pai controlador, e é infeliz ver a forma como a escola incentiva o ensino pelo lucro e não pela vocação pessoal. Reflexo de uma sociedade cheia de tabus e tóxica, que se arrasta até os dias de hoje, um grupo seleto de alunos forma A Sociedade dos Poetas Mortos, um clube secreto onde eles podem ser eles mesmos sem pressões externas.
Depressão, suicídio e uma juventude sem atenção afetiva familiar moldam os sistemas do roteiro, e lembram o público que saúde mental não é piada.
Por lugares incríveis (2020)
Inspirado no livro de mesmo nome, escrito pela autora Jennifer Niven, Por Lugares Incríveis acompanha o casal Violet (Elle Fanning) e Theodore (Justice Smith), que se conhece no alto da torre da escola, enquanto os dois estavam pensando em suicídio.
Violet tem sido acometida pela depressão desde a morte de sua irmã e melhor amiga, enquanto Theodore tem um quadro depressivo de longa data. Mas não é só sobre depressão que o livro e o filme falam… Theodore apresenta sintomas de Transtorno de Personalidade Borderline, com episódios depressivos e crises de euforia, tudo isso em mudanças bruscas e radicais de humor.
Aqui é importante lembrar que o Transtorno de Personalidade Borderline não é identificado com facilidade, precisa de acompanhamento médico rigoroso e costuma ter diagnóstico tardio. Os sintomas envolvem mudanças drásticas de humor em um curto período de tempo, episódios depressivos, tendências suicidas e euforia descontrolada.
Todo o roteiro foca na saúde mental e na busca da arte como uma forma de auxílio para as dores pessoais, e isso fica muito evidente com todas as citações e referências à Virginia Woolf.
Todas essas obras têm uma coisa em comum: o ensino sobre a importância de buscar ajuda e de ter com quem conversar. Profissionais da área de saúde mental, grupos de apoio guiados por voluntários e o CVV são fontes importantes para a preservação das vidas.
Toda vida importa! E essas obras nos educam sobre como enfrentar nossos problemas, como buscar ajuda e como aprender com nossas dores de uma forma saudável.
Falar sobre saúde mental pode salvar muitas vidas!
Agora conta para a gente que obras te ensinaram sobre saúde mental e quais delas faltaram aqui nessa lista, seja por aqui ou pelas nossas redes sociais: Twitter, Insta e Face.
*Crédito da foto de destaque: Divulgação
Texto escrito com a colaboração de: Letícia Ferrarez e Mallú Amábili
Audiência sobre a tutela da cantora, que já dura 13 anos, aconteceu na última quarta-feira (23)
Por Dayane Marinho
Fãs ficaram chocados depois de ouvirem o depoimento da cantora Britney Spears, em audiência pública, na última quarta-feira (23), sobre seu processo de tutela. Britney alegou que a tutela está causando mais malefícios do que benefícios à sua saúde. “Eu estive em negação, estive em choque, estou traumatizada […] Não consigo dormir, estou deprimida, choro todos os dias“, disse a cantora.
Em audiência virtual, a cantorafalou em torno de 24 minutos por telefone, contando detalhes da sua vida que nem os fãs mais fervorosos sabiam sobre a estrela. Em conversa com a juíza Brenda Penny, Britney afirmou que se sente encurralada e deixada de lado. O pai da cantora, Jamie Spears, é seu tutor legal desde 2008.
Entendendo a tutela
A tutela foi concedida ao pai de Britney depois que a cantora passou por um colapso nervoso, após enfrentar um divórcio e perder a guarda dos filhos. Jamie Spears controla os assuntos pessoais e profissionais de Britney Spears, incluindo a fortuna de 60 milhões de dólares da estrela do pop, há 13 anos.
“Já se passaram 13 anos e isso já é o suficiente. Eu guardei isso por tanto tempo, mas isso não é bom para o meu coração”, afirmou a cantora ao tribunal.
Britney revelou que foi forçada a tomar lítio contra sua vontade, medicamento usado para tratar transtornos bipolares, e que não tem permissão para remover seu DIU. “Eu tenho um DIU em meu corpo agora que não me deixa ter um bebê e meus tutores não me deixam ir ao médico para retirá-lo“, declarou a princesa do pop.
A advogada que representa o pai da estrela, Vivian Lee Thoreen, informou que Jamie “lamenta ver sua filha sofrendo tanto“, e que “ama sua filha e sente muito a falta dela”.
Durante seu depoimento, Britney contou à juíza que mentiu ao falar que estava feliz. Ela afirmou estar deprimida e traumatizada. “Só quero minha vida de volta […] Meu pai e qualquer pessoa envolvida nesta tutela, que desempenhou um grande papel em me punir. Eles deveriam estar na prisão. Eu nem bebo álcool. Eu deveria beber álcool, considerando o que eles fazem meu coração passar“, afirmou Britney.
Além disso, a cantora explicou que sua ausência nas audiências se deve à falta de atenção direcionada à ela. “Muita coisa aconteceu desde dois anos atrás, a última vez que estive no tribunal. Não acho que fui ouvida em qualquer nível quando fui ao tribunal da última vez“, informa a estrela.
Mais detalhes sobre o depoimento e o apelo para ser ouvida
Em continuação ao depoimento, Britney declarou: “quero me sentir ouvida… [e que as pessoas] entendam a profundidade, o grau e o dano que me causaram naquela época. Eu quero mudanças, eu mereço mudanças. Disseram-me que precisava ser avaliada novamente. Senhora, não sabia que poderia fazer uma petição ao fim da tutela. Eu honestamente não sabia disso. Honestamente, não acho que deva a ninguém ser avaliado. Já fiz mais do que suficiente“.
Ela ainda contou que foi obrigada a se apresentar, mesmo doente e com febre de 40º, na Piece of Me Tour, sua turnê de 2018, em que arrecadou mais de 54 milhões de dólares. “Não apenas minha família não fez nada, como meu pai foi totalmente a favor”, afirmou.
Apesar de não falar sobre o processo de tutela para seus fãs e à imprensa, Britney pediu que a audiência fosse pública. No início da sessão, ela declarou: “Eles fizeram um ótimo trabalho explorando minha vida. Acho que deveria ser uma audiência pública. Eles deveriam escutar o que eu tenho a dizer”.
A audiência aconteceu remotamente. Estavam presentes, além dos advogados da cantora e de seu pai, a mãe da estrela, Lynne Spears, também de forma virtual.
A repercussão na internet e o apoio de famosos
Com a repercussão do caso, diversas celebridades mostraram apoio à artista. O ex-namorado da cantora, o astro Justin Timberlake, postou tweets pedindo apoio à estrela.
After what we saw today, we should all be supporting Britney at this time.
Regardless of our past, good and bad, and no matter how long ago it was… what’s happening to her is just not right.
No woman should ever be restricted from making decisions about her own body.
Da mesma forma, a diva Mariah Carey também demonstrou estar do lado de Britney e a cantora Halsey ressaltou a coragem de Britney, e disse que espera que a estrela se liberte desse sistema abusivo que é submetida.
Bless Britney and I hope with my whole heart she is awarded freedom from this abusive system. She deserves it more than anything. I admire her courage speaking up for herself today.
De acordo com a agência de notícias Associated Press, é provável que o processo se arraste por bastante tempo antes de qualquer medida ser tomada sobre o fim da tutela.
Em sua última postagem no Instagram, a cantora disse que não quer que pensem que sua vida é perfeita, porque definitivamente não é. Ela também pediu desculpas por fingir que estava bem nos últimos dois anos: “Eu fiz isso por causa do meu orgulho e fiquei com vergonha de compartilhar o que aconteceu comigo”.
A cantora termina a publicação dizendo que fingir estar bem realmente a ajudou. “Eu sinto que o Instagram me ajudou a compartilhar minha presença, existência, e simplesmente sentir que sou importante, apesar do que estava passando, e funcionou. Então decidi começar a ler mais contos de fadas”, afirmou Britney.
“Mereço ter uma vida, trabalhei toda a minha vida. Mereço uma pausa de dois a três anos.”
Britney Spears é mãe de dois filhos e comentou, ainda, que gostaria de se casar com o namorado e ter outro filho, mas a tutela de seu pai não permite que isso aconteça. Nós, do Entretetizei, nos solidarizamos com o caso da estrela do pop e aguardamos novas atualizações, na torcida para que Britney possa finalmente ter paz e ficar livre de pessoas que se preocupam, acima de tudo, com seu dinheiro.
Você tem acompanhado o caso #FreeBritney? O que achou desse depoimento? Conta pra gente nas nossas redes sociais (Insta, Face, Twitter).
A cantora Gabily conta em entrevista como foi eternizar seus últimos momentos junto ao MC Kevin em seu novo single, Bilhete Premiado
Por Cecília Araujo
No dia 4 de junho, a cantora Gabily lançou seu novo single Bilhete Premiado, em parceria com Kevin O Chris e MC Kevin. Em entrevista, assessorada pela Universal Music Brasil, a artista revelou que sua nova música seria uma grande aposta em sua carreira musical.
O videoclipe de Bilhete Premiado contém uma homenagem póstuma a MC Kevin que faleceu tragicamente no início do mês de junho. Nele também pode-se perceber um clima de film noir, num misto hollywoodiano, pois ambos os artistas transbordam requinte, charme e sensualidade.
“Essa música foi uma das maiores apostas da minha carreira até hoje, e já prospectava uma coisa bem grande pra ela. Obviamente que não contando com o ocorrido, com meu amigo Kevin, que acabou crescendo muito o lançamento dessa música, mas a gente já esperava que fosse ser uma música que alcançaria grandes lugares, sabe? E a gente está feliz com o resultado que a gente teve aí, com tudo que está acontecendo… cinco dias com um clipe em alta não é normal de acontecer… então estou muito feliz!”
A música e o clipe conceituam a continuação de um single anterior da cantora, Pontinho Indecente, em parceria com MC Rebecca e Bianca, lançado em abril deste ano.
“Sempre elaborei todos os meus projetos e eu estava com a ideia de fazer esse clipe continuativo, para quando eu encerrasse todos os lançamentos das músicas que eu tenho programadas para lançar… se encerra num filme, onde a galera conseguisse entender a história que quero passar com todos os clipes, então eu já tinha desenhado isso desde o início”, disse a cantora. E ainda solta um spoilerzinho: “vem aí um quarto, um quinto…”, finaliza.
Na produção de Bilhete Premiado, MC Kevin “dubla” Kevin O Chris. Gabily conta que essa brincadeira foi idealizada desde o início por ela mesma, que também produziu e idealizou o lançamento. “Sim, quando eu brinquei nas redes sociais, foi no dia de gravação do clipe. A gente já tinha combinado que faria esse trocadilho na internet pra confundir a cabeça da galera”.
A gravação de Bilhete Premiado foi realizada em um hotel luxuoso de São Paulo. A cantora já havia citado o desejo do Kevin de atuar e acredita que ele pôde realizar nesse clipe, juntos. “O meu amigo tinha um sonho de atuar…ele conseguiu realizar isso nesse clipe”.
Gabily conta como foi atuar no clipe com MC Kevin, quais lembranças tem da intensa amizade que tinha com o cantor e como sente sua perda.
”Eu conheço o Kevin desde 2019, a gente era bem próximo, só que tínhamos ficado muito mais [próximos] esse ano. Não só pelo trabalho, mas porque eu estava muito em São Paulo fazendo muita coisa, então acabou rolando essa oportunidade entre a gente, onde a gente estava dividindo muitos momentos da vida… ele estava num momento que estava conquistado muita coisa, então ele me contava, me mostrava, me ligava. A gente estava tendo uma troca muito bacana, principalmente por causa do trabalho, estava sendo muito intenso. Eu acho que é por isso que eu também senti tanto com a partida dele. Muita gente questionou eu estar sofrendo tanto, mas é por conta da intensidade mesmo, ele era tão intenso quanto eu. Quando conheço alguém e rola uma intensidade, eu me apego aquela pessoa como se fosse uma pessoa de anos, sabe? E foi exatamente assim que aconteceu com ele”.
Sem saber que aquela seria a última produção de MC Kevin, Gabily fala como foi divertido e leve o dia de gravação de Bilhete Premiado. “Foi um dia muito leve num hotel. As gravações não estavam assim ‘Ai que coisa chata, tem que repetir’, sabe? Tudo estava sendo feito com muito amor e se tivesse que repetir dez vezes ele repetia. A gente no estúdio estava se divertindo, estava uma energia muito boa. Eu compartilhei nas minhas redes sociais uma mensagem que ele mandou, onde ele dizia que a energia dele combinava muito com a minha. Então, assim, a gente teve uma troca de energia muito grande e isso fez com que o trabalho fosse muito leve”.
E você, o que achou do novo hit da Gabily? O single Bilhete Premiado está disponível em todas as plataformas digitais! Depois de assistir, volta aqui e conta pra gente o que achou. Acompanhe mais notícias de entretenimento lá nas redes sociais do Entretetizei: Insta, Facee no Twitter.
*Crédito da foto de destaque: Divulgação / Arthur Rodrigues
Com um novo formato, Como Hackear Seu Chefe mostra o home office um pouco inusitado de uma empresa, sem perder o humor
Por Giovanna Giaretta
Preparados para um novo estilo de comédia? Porque é isso que podemos ver no filme, Como Hackear Seu Chefe que já está disponível nas plataformas digitais (Claro Vídeo; Now; iTunes, Apple TV; Vivo Play; Google Play; Sky Play e YouTube Filmes). Com direção de Fabrício Bittar, a trama conta a história de Victor Gonzales, interpretado por Victor Lamoglia, que possui a tarefa, junto de seu amigo João de Carvalho (Esdras Saturnino), de atualizar o documento de apresentação da empresa AN&N na qual trabalham. A tarefa, que parecia fácil, se transforma em um pesadelo quando, após uma noite comemorando seu aniversário, Victor, de ressaca, envia acidentalmente um e-mail comprometedor para seu chefe e dono da empresa, José Carlos Britto (Augusto Madeira). Você poderia pensar que Victor se desculparia, choraria para o chefe não demiti-lo, mas isso não acontece.
Victor, seu amigo João e Mariana, sua crush e colega de trabalho, decidem deletar o e-mail do chefe, invadindo a AN&N. Enquanto todos estão em home office por causa de uma dedetização na empresa, Victor e João passam por várias situações incomuns para concluir a missão, deletar o e-mail e salvar seu emprego. Ou seja, pode se esperar muita confusão.
Se deletar um e-mail já parecia difícil, imagine dois! Isso acontece porque Victor envia o e-mail errado para o seu chefe e para Olívia Barreto (Fafá Rennó), que é vice-presidente da empresa. Enquanto Victor entra na empresa para acessar o computador, João tenta conseguir dinheiro para contratar um hacker. E, para isso, ele decide fazer um striptease pela internet. Além dessa, acontecem mais situações malucas durante o filme, uma delas é um incêndio na empresa. Imagine o desespero! Para a nossa sorte, Victor e seus amigos não desistem e a cada tentativa de consertar as bagunças, outro novo problema aparece. Isso tudo para manter o telespectador ligado e ansioso para o desfecho do filme.
Desktop movie, tela de cinema como tela de computador
O filme pode ser considerado uma inovação na comédia, pois a produção foi construída de uma maneira diferente das comédias tradicionais. Isso porque, o longa todo se passa em chamadas de vídeo. A tela do cinema se transforma em uma tela de computador, algo muito utilizado em produções de suspense, por exemplo.
Em entrevista ao Entretetizei, Fabrício Bittar diz que essa ideia surgiu justamente dos filmes de suspense.
“A ideia surgiu justamente desses filmes, eu tinha visto alguns conteúdos que usavam esse formato, mas ainda não tinha visto um filme inteiro de comédia com esse formato, e eu achei que seria um formato muito bom para comédia. Teria muita piada usando as telas de computador e todas as situações que a gente vivencia diariamente aqui na frente do computador. Então, nas pesquisas que faço, acho que foram feitos muitos conteúdos, mas como filme inteiro em tela de computador, talvez o nosso seja o primeiro filme de comédia.”
Uma ideia muito interessante, já que causa uma aproximação com o telespectador. Além disso, o visual e a construção do layout de Como Hackear Seu Chefe nos faz lembrar do cotidiano de quem fica na frente da tela com computador. No filme, os atores usam aplicativos conhecidos, como Skype, WhatsApp, Google e até Spotify.
Produção em casa
Como Hackear Seu Chefe foi produzido durante a pandemia, em julho de 2020. Dessa maneira, as gravações teriam que ser feitas com protocolos de segurança contra a Covid-19. Para isso, Fabrício também conta que foi alugada uma casa e as cenas foram gravadas em cômodos diferentes.
“A gente pegou uma casa e colocamos cada personagem num cômodo dessa casa. Então a gente fez como se fosse o apartamento do personagem, o escritório. E cada um tinha uma TV com os outros personagens, então a gente fez quase ao vivo. E os outros atores que não estavam nesse dia, a gente fez separado. Mas com uma pequena equipe.”
A produção também teve alguns desafios, já que o contato entre os atores e a equipe era difícil. Por isso, a maioria das gravações foi pela tela de computador.
“Eu acho que o maior desafio, tirando o do protocolo que toda produção audiovisual está passando, foi esse desafio, na verdade, da gente ter ali o ator contracenando só com a câmera e com essa tela. Não tendo contato com os outros atores. Eu também não ficava exatamente junto deles, ficava numa sala com o microfone falando com eles, então acho que esse foi o principal desafio.”
Apesar dos atores contracenarem somente com a tela do computador e não terem a possibilidade de gravarem presencialmente com a equipe, o ponto positivo é que o filme ficou mais realista e contribuiu para o objetivo do longa em captar o cotidiano de quem trabalha em home office, utilizando o computador quase todos os dias. Fabrício ressalta:
“O que eu acho é isso, a gente acabou utilizando muito dos recursos para trazer mais verdade pro filme também, eu acho que está todo mundo falando e se conhecendo, a primeira vez que todo mundo se viu foi pelo Zoom e depois ali todo mundo tinha um contato por tela ou ficava me ouvindo pelo microfone, se por um lado tinha esse jeitão impessoal, por outro era muito a verdade do que estava vivendo no filme também.”
Um respiro para quem procura uma comédia
Como Hackear Seu Chefe chega ao streaming de uma maneira leve, diferente, mas sem perder o humor. Inclusive, se sentir familiarizado com algumas cenas do filme faz parte. Quem nunca enviou um e-mail ou uma mensagem por engano, não é mesmo?
Ao final do filme uma cena inesperada acontece – sem spoiler – durante a entrevista pergunto se podemos esperar por uma continuação de Como Hackear Seu Chefe. Fabrício responde:
“Se o público assistir, com certeza! Dois, três… vamos ter várias histórias para contar.”
O ator Victor Lamoglia também brinca: “A galera compartilhando, mandando no grupo, você tem aquele grupo, o grupo do trabalho, você vai pegar o link do filme e vai falar: ‘galera assisti aqui, é a nossa vida aí’, mandar no grupo do trabalho eu acho que a gente caminha para ter o dois.”
Então se você procura uma comédia leve, Como Hackear Seu Chefe já está disponível em streaming. Para assistir a entrevista completa, acesse o nosso canal no YouTube.
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