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Conheça 8 novos artistas para ouvir em 2022

Na nossa série de fim de ano, confira 8 novos artistas para adicionar em sua playlist de 2022

 

Texto escrito em colaboração de: Bárbara Kazue e Mallú Amábili

 

Se você é fã de música, provavelmente fim de ano é sinônimo de retrospectiva, certo? Independente de ser usuário do Spotify, Deezer ou qualquer outra plataforma, a gente aposta que você não aguentava mais esperar para ver quais foram seus artistas mais escutados, o tempo gasto ouvindo música e os hits mais amados do ano. 

Mas aqui a gente já está em clima de ano novo! Pensando nisso, o Entretetizei fez uma seleção de novos artistas e apostas musicais para você adicionar à sua playlist e curtir em 2022. 

Kali Uchis

Se você foi usuário do TikTok este ano e ficou por dentro das diversas músicas que viralizaram na plataforma, com certeza Kali Uchis não é um nome desconhecido para você. A cantora e compositora de 27 anos chegou aos holofotes com a música Telepatía, que mistura frases em inglês e espanhol.

Apesar de chegar no mainstream esse ano, Kali já tem mais de 8 anos de carreira, e lançou sua primeira compilação de músicas em 2012, sempre enfatizando sua descendência latina. Durante sua trajetória, difundiu dois álbuns – Isolation e Sin Miedo (del Amor y Otros Demonios) -, diversos singles e parcerias com nomes consagrados do gênero R&B, como Tyler, The Creator e SZA, e com outro queridinho do TikTok, Don Toliver.

Se você curte um som pop mais tranquilo, com batidas marcantes e muita inspiração latina, confira a discografia de Kali Uchis aqui: 

 

Connie Converse

A artista da década de 1950 tentou alcançar o estrelato, mas desistiu cedo demais e deixou apenas algumas gravações de seus trabalhos.

Connie Converse ainda está viva, e hoje está na casa dos 97 anos de idade, mas isso não quer dizer que não se possa ficar famosa na velhice.

No filme Inside Llewyn Davis, o protagonista vive uma trajetória profissional muito semelhante a de Connie, usando a realidade da artista para criar um personagem irresistível, além de brincar com o surgimento de Bob Dylan.

As músicas de Connie Converse são imperdíveis, e recomendamos que você corra para o Spotify para adicioná-la à sua playlist neste exato minuto, porque suas músicas são clássicos injustiçados.

 

Roddy Ricch

Para fãs de hip hop, Roddy Rich é um nome para ficar de olho no meio. Com o sucesso The Box, que teve seu ápice no TikTok, o rapper americano de 23 anos consolidou uma carreira que já estava em perfeita ascensão. 

Recentemente, ele lançou seu segundo álbum, LIVE LIFE FAST, com parcerias com Future, 21 Savage e Ty Dolla $ign. Esse lançamento seguiu os sucessos, Please Excuse me for Being Antisocial e Feed Tha Streets II, que emplacaram músicas como High Fashion e Down Below. 

Confira seus principais sucessos:

 

Vashti Bunyan

A cantora e compositora Vashti Bunyan tem um estilo único de criar música. Com ritmos leves que mesclam folk e músicas celtas, e com uma voz melódica que canta sobre aprendizados e metáforas.

É impossível não ouvir as músicas dela e não se apaixonar!

Infelizmente, Vashti Bunyan sofre com os algoritmos que quase nunca a recomendam, porque geralmente o folk tem vozes masculinas muito mais fortes no mercado. Mas aqui a gente indica o som dela e recomenda que você ouça Rose Hip November e Diamond Day, que são simplesmente lindas.

E caso só essas duas sugestões não sejam o bastante para te convencer, você encontra a obra completa dela no perfil oficial no Spotify.

 

Alaina Castillo

Trazendo outra mulher com inspirações latinas para a lista, temos Alaina Castillo. A jovem de 22 anos começou sua trajetória musical com covers no YouTube e, seguindo o mesmo caminho de diversos youtubers que lançaram composições próprias, Castillo estreou i don’t think i love you anymore e o EP antisocial butterfly

Com vocais suaves e letras que transmitem sentimentos profundos sobre relacionamentos e vida pessoal, Alaina junta todas essas temáticas e sons em um pop underground chiclete. Seu trabalho de maior destaque, o EP the voicenotes conta com 4 músicas bem melancólicas e com uma versão de todas as faixas em espanhol, honrando a descendência mexicana de seu pai. 

Alaina afirmou se inspirar em Daniel Caesar, então se você curte sons parecidos, confira o lançamento do primeiro álbum da gata, que traz seu lado mais pop para jogo:

 

Tautumeitas

O grupo nasceu na Letônia, em 2015, e canta folk, mas a melhor parte é que ele é composto por seis mulheres que têm vozes lindas e deliciosas de se ouvir. E são elas mesmas que cantam e tocam.

Entre as músicas do grupo, as composições reúnem letras que realmente falam sobre solstícios anuais e natureza, com ritmos completamente enraizados na instrumentação lírica e melódica.

Se você está pensando que para por aí, errou! Em 2017, em parceria com o grupo Auļi, elas lançaram um álbum inteiro focado em celebrações de casamentos e noivados, e em 2020, elas lançaram um álbum inteiro com músicas sem instrumentação, o que faz com que as faixas pareçam poemas sendo recitados em tom musical. Elas estão no Spotify também e você precisa ouvir!

 

Marina Sena

Nascida em Taiobeiras, no estado de Minas Gerais, Marina Sena é a grande ascensão da música brasileira. Vocalista de duas bandas pelo período de 2015 a 2020, foi na carreira solo que a voz única de Marina foi reconhecida, através do hit Por Supuesto, uma balada da nova MPB que conquistou usuários das redes sociais

A faixa ganhou uma versão com a cantora Luisa Sonza, o que só mostra o poder que a composição teve. 

Ganhadora de prêmios Multishow deste ano, a jovem sofreu muito hate em relação a sua voz, o que gerou até um hiatus do Instagram. Porém, no outro lado da moeda do hate existe o sucesso. Marina conquista cada vez mais fãs com suas músicas sobre amor, seu estilo musical contemporâneo e alternativo e com seu primeiro álbum, De Primeira.

Confira a discografia dessa mineira que vai conquistar o mainstream brasileiro:

 

Les Frangines

A gente ama música francesa e também amamos música folk, então por que não unir essas duas paixões?

Les Frangines é uma dupla francesa que está rodando a internet desde 2018, mais ou menos, e suas composições têm foco na música folk. A maioria das letras são como as das Tautumeitas e seguem com referências à natureza e às paisagens, além de terem ritmos aconchegantes e suaves.

Apesar de terem alguns singles e um EP, a dupla lançou em 2020 um álbum completinho, e lógico que isso aqueceu os nossos corações. Você encontra elas pelo Spotify, e prometemos que não vai ter arrependimentos.

 

E aí, conta pra gente qual desses artistas você mais gostou? Tem alguma dica para compartilhar com a gente? Conta mais nas nossas redes sociais (Insta, Face, Twitter) e saiba tudo sobre o mundo do entretenimento!

 

*Arte da foto de destaque: Divulgação/ Entretetizei

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Entretenimento Livros

10 livros para garantir a sua maratona de fim de ano

Se você tem algum tempo livre nesse fim de ano e quiser curtir bons livros, essa lista é para você

 

Texto escrito em colaboração de: Bárbara Kazue e Mallú Amábili

 

O fim do ano é a época perfeita para dedicar um tempinho para você! Afinal, temos as férias e os recessos de Natal e Ano Novo. Entre as diversas atividades que você pode escolher, ler é uma das mais interessantes.

Nada melhor do que tirar uma tarde para aproveitar um bom livro, aquele que está parado na sua estante ou na listinha de to be read há tempos, não é? Pensando nisso, o Entretetizei separou uma listinha de livros para todos os gostos para você garantir sua maratona literária. Confira nossas dicas:

 

Uma Vida Pequena, de Hanya Yanagihara

Para dar início à nossa lista, temos um romance para se apaixonar com a história de quatro melhores amigos ao longo de décadas, e já avisamos que não será uma leitura fácil, tanto em decorrência do tamanho quanto em relação aos temas.

Aqui, acompanhamos a amizade de Malcolm, J.B, Willem e Jude, sendo o último o protagonista e centro da trama, desde a época de faculdade. De uma forma não linear, passamos anos acompanhando de perto os personagens, tanto em sua vida conjunta e na relação que eles têm entre si, mas também na parte interior de cada um. Com isso, é possível dizer que o livro traz análises psicológicas muito profundas, externando diversas dificuldades do processo de amadurecimento e crescimento, além de abordarem assuntos importantes de uma forma brusca e direta.

livros fim de ano
Foto: Divulgação/ Capa do livro

Questões socioeconômicas e de criação são tratadas durante todo o livro, mas focamos em temas pesados como depressão e ansiedade, automutilação, suicídio e outras que podem ser geradoras de gatilhos emocionais. Por isso, recomenda-se uma breve pesquisa acerca dos temas, que podem ser consultados no site Does The Dog Die, apenas em inglês.  

A obra de Hanya é um livro essencial para o amadurecimento, com a visão mais bruta e bela possível da vida, com seus altos e baixos. Porém, necessita de um estômago forte para transitar entre as mais de 700 páginas, que valerão cada minuto de leitura. 

 

Em Algum Lugar nas Estrelas, de Clare Vanderpool

livros fim de ano
Foto: divulgação/Amazon

O livro conta a história de Jack, um adolescente que está preso nos conflitos da Segunda Guerra Mundial e que acabou de perder a mãe. Seu pai não é muito carinhoso, e desesperado para que o filho estude e ele não precise arrumar uma babá em tempo integral, envia o filho para um internato no Maine.

Lá, no novo cenário, Jack conhece o esperançoso Early, um menino solitário que tem conhecimentos sobre a região para além da sua idade. Juntos, Early e Jack embarcam em uma aventura pelos arredores do colégio, motivados pela aventura do número Pi.

A história é linda e emocionante, e sensibiliza qualquer pessoa que esteja disposta a ler e observar com cuidado.

 

Cidade das Garotas, de Elizabeth Gilbert

Se você gosta de viajar no tempo através dos livros, essa é a escolha certa para voltar à década de 40, em Nova York. Caso você não saiba do que estamos falando, imagine muito luxo, glamour e um leve toque de O Grande Gatsby. Esse é o cenário que Cidade das Garotas nos proporciona.

Indo de encontro ao clima de Guerra e à pobreza da Crise de 29, a trama se passa em um universo alternativo dos ratos de teatro, no meio de seu mundo fantasioso, com showgirls e impressionantes figurinos, ao lado de muita bebida e curtição. A protagonista, Vivian, é uma garota rica, com tudo ao alcance de uma mão, mas que, ao mesmo tempo, é a definição de problema para seus pais. Depois de ser expulsa da faculdade, a jovem é mandada para viver com a sua tia, dona de um teatro em ruínas, em Nova York, o que desbloqueia um novo universo para Viv. 

livros fim de ano
Foto: Divulgação

O romance é do tipo que você consegue ler em apenas alguns dias e talvez em algumas horas, dependendo do seu comprometimento, então é uma boa pedida para o fim do ano. Uma qualidade adicional é que Cidade das Garotas é escrito pela mesma autora de Comer, Rezar e Amar, que foi adaptado para as telonas e teve Julia Roberts como protagonista. 

 

Expiração, de Ted Chiang

livros fim de ano
Foto: divulgação/Amazon

O livro é uma coletânea de contos de ficção científica, que questionam o tempo e o espaço, e criticam com força as normas sociais atuais.

Ted Chiang teve o cuidado de usar algumas histórias verídicas para inspirar suas histórias, e fez disso um marco curioso para os fãs do gênero literário.

A qualidade do autor se prova na adaptação do seu livro anterior de contos, que gerou o roteiro do filme A Chegada, com Amy Adams. Mas nesse livro também somos capazes de ver a sua genialidade autoral, e amamos, claro.

 

A Luz que Perdemos, de Jill Santopolo

Aqui temos um romance romântico aos moldes de Um Dia, com encontros ocasionais ao longo de anos e muita paixão. Os protagonistas são Lucy e Gabe, dois jovens que se conhecem e se apaixonam num dos dias mais tristes para a história da humanidade contemporânea: o 11 de setembro. O fato dos dois serem moradores de Nova York só aumenta o impacto que aquele encontro teve em um momento tão trágico, e entrelaça suas histórias para sempre.

Foto: Divulgação/ Profano Feminino

Depois disso o destino se encarrega de separar seus caminhos, levando Gabe a ser um premiado fotógrafo de guerra, e Lucy uma mulher bem sucedida com uma família formada. Mas, pelos 13 anos que esse romance corre, um nunca saiu da mente do outro e, ocasionalmente, há encontros que reavivam todos os sentimentos que existem entre os dois.

A Luz que Perdemos é uma história para se apaixonar, se emocionar e acreditar na força do amor. Prepare um lencinho para conhecer esses protagonistas.

 

Perdão, Leonard Peacock, de Matthew Quick

Foto: divulgação/Amazon

Esse livro maravilhoso foi escrito pelo mesmo autor de O Lado Bom da Vida, e usa o enredo melancólico para conquistar o leitor.

Leonard é um jovem com um trauma terrível, com uma família disfuncional e com uma depressão crescente que se torna inevitável. Agoniado para se ver livre dos seus problemas emocionais, ele faz um plano perfeito para se despedir das pessoas que ama, completamente ciente de que quer partir dessa para uma melhor.

Quando ele está prestes a terminar com tudo, ele pede ajuda para a única pessoa que pode ajudá-lo: seu professor de história.

Perdão, Leonard Peacock é um livro lindo, com uma lição de vida apaixonante e com ensinamentos e observações que valem para toda uma vida. Sua narrativa inspira e, mesmo que ele pareça tenso demais para ser lido nessa época do ano, a verdade é que ele conquista em qualquer momento, e conecta o leitor com experiências importantes e reflexões críticas. A gente promete que você não vai sentir peso nenhum com esse enredo tão delicado e reflexivo.

 

O Livro dos Baltimore, de Joël Dicker

Para os fãs de um bom thriller, Joël Dicker pode ser seu novo autor favorito, já que o suíço é responsável pelos best-sellers A Verdade Sobre o Caso Harry Quebert e O Enigma do Quarto 622, que fizeram sucesso nas prateleiras de livrarias nos últimos dois anos. Porém, a dica de hoje é levemente diferente.

O Livro dos Baltimore conta a história dos primos de Marcus Goldman, o escritor responsável por contar essa história e por investigar o Caso Harry Quebert, no outro livro. O personagem é uma espécie de alter ego do autor.

Foto: Divulgação/ Intrínseca

Aqui, acompanhamos a vida de uma família que tinha tudo para prosperar, com muito amor, carinho e dinheiro. Mas que, com o passar dos anos, acaba tendo suas estruturas abaladas, de formas irreversíveis. Em suas 416 páginas, o leitor se torna um membro agregado da família Baltimore, se alegra com suas vitórias e chora com suas dores. 

 

Cinco Júlias, de Matheus Souza

Foto: divulgação/Amazon

Cinco Júlias é uma aventura jovem que reúne cinco meninas chamadas Júlia em um cenário social inusitado.

Depois de um site vazar as conversas privadas de todas as redes sociais existentes, o mundo inteiro entra em colapso e só deixa uma alternativa para as cinco protagonistas do livro: fugir.

Elas não se conhecem, mas decidem embarcar, unidas, em uma jornada de tempo off-line, saindo do Rio de Janeiro e rumando a São Paulo, para encontrar o pai da Júlia 1.

O livro todo tem uma narrativa compartilhada em cinco tipos diferentes de abordagem, e divide o protagonismo entre elas, debatendo temas como sexualidade, amadurecimento, luto e relações familiares e românticas, além de caráter e expectativa de vida.

E olha que essa dica é nacional, então não perde a oportunidade e corre para conhecer esse livro divertido e espirituoso.

 

O Clube do Crime das Quintas-Feiras, de Richard Osman

O Clube do Crime das Quintas-Feiras é uma comédia perfeita, com leves toques de investigação criminal, para ser lida em poucos dias. O enredo gira em torno de um grupo de idosos moradores de uma casa de repouso em uma cidade pequena no interior da Inglaterra. 

Foto: Divulgação/ Intrínseca

Graças às suas profissões anteriores à aposentadoria e ao espírito curioso, esses personagens decidem formar um clube de investigação de casos antigos, como diz o próprio nome. Até que um assassinato real gera uma busca extraoficial e rigorosa acerca do culpado.

O livro é diferente de tudo já escrito, apesar de abordar crimes e processos amadores de investigação. O fato de existirem protagonistas distantes da faixa etária comum enche o romance de bom humor e muitas lições. 

 

O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry

Foto: divulgação/Amazon

Sabemos que O Pequeno Príncipe é um clássico emocionante sobre sutileza, imaginação e liberdade, e como tal se prova um manifesto pelo direito de amar e cultivar a criança que existe em todos nós.

Clássico ou não, é fato que o livro não é lido por todo mundo, e existem milhares de pessoas que ainda não o leram, e estão perdendo todas aquelas lindas referências sobre os pequenos detalhes da vida que esbarramos, hora ou outra, nas redes sociais.

Bom, se você também já leu, não tem problema: a época de festas é sempre boa para reviver a nossa infância.

O livro conta sobre um piloto de avião que caiu em pleno deserto e, por lá, se deparou com um principezinho pidão, que só queria um desenho de um carneiro para levar para o seu asteroide, porque estava cansado de viver sozinho com sua única rosa.

A narrativa é linda e nostálgica, e revive muitos dos nossos sonhos preferidos da infância, além de ser fácil de ler em um único dia. Recomendamos O Pequeno Príncipe de todo coração, seja para uma primeira leitura ou para uma releitura afetuosa.

 

Vem contar pra gente se algum desses já estava na sua maratona literária de fim de ano! Estamos curiosas para saber as suas respostas lá nas redes sociais: Insta, Face e Twitter. Acompanhe a gente e saiba tudo sobre o mundo do entretenimento! 

 

*Arte da foto de destaque: Divulgação/ Entretetizei

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Cinema Entretenimento

Resenha | Annette: sensível, artístico e arrebatador

O musical que estreou dia 23 de dezembro nos cinemas já está sendo cotado para a 94ª edição do Oscar na categoria de melhor filme.

O longa Annette narra a história de amor, ou melhor, a queda dele, entre Henry (Adam Driver) e Ann (Marion Cotillard). A música We Love Each Other So Much – que na tradução literal significa: nós nos amamos muito – unida à performance arrepiante de Adam e Marion, conseguiu nos unir ao casal que está fervoroso dentro de sua paixão.

Com o decorrer do enredo, após rumores de que Henry – um comediante de stand-up – e Ann – uma aclamada cantora de ópera – estão passando por dificuldades em sua relação, eles decidem fazer uma viagem em família, com sua filha Annette. E se as coisas já não estavam indo muito bem na época, elas pioraram: Henry, bêbado, causa a morte de sua esposa. O espírito dela, alguns momentos depois, diz ao homem que Annette, que antes simbolizava a união do casal, irá ser seu fantasma, e a voz dela o atormentará.

Após o fúnebre fim dessa viagem, o comediante se vê sozinho com sua filha, além de sentir uma culpa avassaladora pela morte de sua mulher. E como prometido, um dia ele descobre o “dom” da criança: um canto aniquilador, assim como o de sua mãe. E a partir disso temos diversos desdobramentos que nos levam ao fim do longa.

O filme nos mostra, fielmente, como o amor pode sucumbir por conta da fama e da fortuna. Não é apenas uma história de amor, e não somente de Henry e Ann, Annette é parte crucial para a construção desse desabamento. 

Por mais que a obra represente os cenários de forma muitas vezes irreal, traz uma grande semelhança com a vida fora das telas e nos faz refletir sobre como nos enganamos e mentimos muito mais para nós mesmos do que para os outros. Os diálogos são impecáveis e as músicas trazem um toque de ópera e pop com muita prudência. Com um humor irônico que te faz dar risadas e logo após se perguntar “por que nunca pensei nisso antes?”. Os quadros e direção de fotografia são muito precisos e, em união com a sobreposição de cenas, acabam se tornando complementares, tendo um resultado brilhante.

O declínio dos personagens e a ascensão de outros, nos liga a uma nova forma de trabalhar com o drama shakespeariano e tragédias gregas. Além disso, a forma como Annette é retratada é assustadoramente realista, embora seja uma boneca de madeira, o que causa estranheza mas ainda assim nos deixa próximos da personagem.

Dirigido por Leos Carax, encontramos em Annette um filme sensível, cruel e muito, muito humano. O longa já está disponível nos cinemas e também para assinantes da MUBI, então se você se interessou, já pode sair daqui e ir direto assistir.

E, aí? Ficou com vontade de assistir? Conta pra gente em nossas redes sociais: InstaFace e Twitter!

*Crédito da foto de destaque: divulgação

Autora: Amanda Menezes

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Cinema Entretenimento

Conheça os personagens de Amor, Sublime Amor, longa que estreia nesta semana

A produção musical de Steven Spielberg traz uma nova versão para o amor proibido de Tony e María

Está vindo aí! Dirigido por Steven Spielberg, Amor, Sublime Amor estreia nesta quinta-feira (9) nos cinemas brasileiros. O longa é uma releitura do icônico filme de 1961 e do musical da Broadway de 1957.

O filme se passa na Nova York de 1957 e explora a rivalidade entre duas gangues que tentam controlar o bairro de Upper West Side: os Jets, formados por estadunidenses brancos, e os Sharks, grupo de porto-riquenhos e descendentes. 

Em meio a tantos conflitos, entra nas telonas o amor proibido entre Tony (Ansel Elgort), ex-líder dos Jets, e María (Rachel Zagler), irmã do líder atual dos Sharks. Bem Romeu e Julieta sim, ok?!

Claro, esta não é a primeira vez que West Side Story ganha uma nova adaptação, afinal, ele já tinha uma versão cinematográfica lançada em 1961, que rendeu 10 Oscars, três Globos de Ouro e dois Grammys ao musical.

Inclusive, Rita Moreno integra o elenco da versão atual da produção, sendo que ela também atuou na de 1961 e levou o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante em 1962 por sua personagem Anita. O elenco de Amor, Sublime Amor também conta com Ansel Elgort, Rachel Zegler, David Alvarez, Ariana Debose, Brian D’Arcy James e Corey Stoll.

Na expectativa para o lançamento, vamos conhecer o perfil dos personagens e do elenco da nova versão de Amor, Sublime Amor?

Tony (Ansel Elgort)

Tony é um ex-membro dos Jets e ex-presidiário que trabalha em uma farmácia. O menino, que é melhor amigo de Riff, se apaixona por María, que está ligada aos Sharks, o grupo rival dos Jets

Tony é interpretado por Ansel Elgort, de 27 anos, natural de Nova York e que frequentou a LaGuardia High School for Performing Arts

Ansel já participou de filmes de sucesso, como Baby Driver (2017), que foi indicado ao Globo de Ouro, além dos queridinhos dos cinemas: A Culpa é das Estrelas (2014) e a série Divergente (2014).

María (Rachel Zegler)

María é uma menina de 18 anos porto-riquenha e irmã mais nova de Bernardo, líder dos Sharks. Ela trabalha na loja de departamentos Gimbels com Rosalía e Luz. Recém-chegada ao continente, acaba se apaixonando por Tony

Rachel Zegler é a protagonista da vez interpretando María, de 20 anos, que foi a escolhida para o papel entre as 30 mil inscrições recebidas por meio de vídeos. 

Amor, Sublime Amor é seu primeiro trabalho no cinema, inclusive, a atriz tem 20 anos e em 2019, quando as gravações do musical começaram, Steven Spielberg precisou fazer alterações no cronograma de filmagens para não atrapalhar seu desempenho na escola.

Na ocasião, Rachel ainda estava cursando o ensino médio e o cineasta respeitou seu horário de aula, além de concordar que ela continuasse interpretando a princesa Fiona no musical de Shrek, do qual ela participava no colégio.

Em entrevista ao Good Morning America, a jovem relembrou a resposta de Spielberg quando ela perguntou sobre o musical. “Eu produzi o Shrek original, é claro que você pode fazer Shrek, o Musical na sua escola”, respondeu ele durante o teste para escolher da protagonista de Amor, Sublime Amor.

“Eu fiz, e eles realmente alteraram a programação de ensaios para mim, então eu fui capaz de fazer isso, o que foi incrível”, destacou ela. 

Bernardo (David Alvarez)

Líder dos Sharks e ex-boxeador, Bernardo é irmão mais velho de María e namorado de Anita.

O personagem é interpretado por David Alvarez, de 27 anos, que já ganhou o Tony Award de Melhor Ator por sua interpretação no musical da Broadway Billy Elliot (2008). 

Anita (Ariana Debose)

Anita é uma porto-riquenha de 21 anos que namora Bernardo e serve de figura materna para María

A atriz Ariana Debose, de 30 anos, já brilhou em musicais da Broadway como Hamilton (2015) e Summer: The Donna Summer Musical (2017), pelo qual foi indicada ao Tony Award. Recentemente, ela esteve no elenco da adaptação cinematográfica do musical The Prom (2020).

Riff (Mike Faist)

Líder dos Jets e melhor amigo de Tony, Riff é inimigo de Bernardo, que é o cabeça da gangue rival. 

Mike Faist, de 29 anos, interpreta o personagem. O ator já participou de musicais da Broadway como Dear Evan Hansen (2015), indicado ao Tony Awards, e Newsies (2011).

Valentina (Rita Moreno)

Rita Moreno foi Anita no West Side Story de 1961 e agora, 60 anos depois, ela volta como Valentina na nova versão.

Valentina é uma porto-riquenha, de 70 anos, que é dona da loja onde Tony trabalha, o qual a considera como uma figura materna. 

Valentina é interpretada por Rita Moreno, atriz que além de participar da primeira versão cinematográfica de Amor, Sublime Amor, também estrelou outras produções de sucesso, como: One Day At a Time (2017) e Singin’ in the Rain (1952)

Rita, que também atua como produtora executiva no longa, é uma das três artistas no mundo a ser premiada com um Oscar, Emmy, GRAMMY e Tony aos 89 anos.

Chino (Josh Andrés Rivera)

Reprodução: Instagram/@joshandresrivera

Chino é um membro dos Sharks, leal ao Bernardo e apaixonado por María. Vish, mas a bonita se apaixona logo pelo ex-integrante da gangue rival… Spoiler: esquece, Bernardo, sua irmã não vai querer o Chino!

Quem interpreta o personagem é o ator Josh Andrés Rivera, que também participou de Hamilton (2015). Amor, Sublime Amor será sua estreia nos cinemas. 

Rosalía (Ana Isabelle)

Porto-riquenha de 21 anos, Rosalía trabalha com María e é amiga de Anita

A personagem é interpretada pela atriz Ana Isabelle, de 35 anos, que também é porto-riquenha e uma famosa cantora e dançarina em seu país. Seu primeiro álbum, Por El Amor, foi lançado em 2007, anos depois, em 2009, ela foi a grande vencedora do reality show da Univision, Viva el Sueño.

 Reprodução: Instagram/@anaisabellesite

Também participou de musicais como Fame, A Chorus Line e High School Musical, além de atuar em Preso, thriller americano de 2018 que foi escrito e dirigido por Paul Kampf.

Policial Krupke (Brian D’Arcy James)

Um policial irlandês-americano na casa dos 50 anos, Krupke é quem monitora tudo que os Sharks e os Jets fazem.

Brian D’Arcy James, de 53 anos, dá vida ao policial Krupke. O ator já participou de séries televisivas como Smash (2012) e o sucesso da Netflix, 13 Reasons Why (2017), em que ele interpretou Andy Baker, pai da Hannah Baker.

Brian também esteve em musicais da Broadway, como Sweet Smell of Success (1998) e Shrek: The Musical (2008), no qual ele foi indicado ao Tony Award.

Tenente Schrank (Corey Stoll)

Schrank é um detetive que supervisiona o policial Krupke e as atividades das gangues nas ruas de Nova York. 

Quem o interpreta é o ator Corey Stoll, de 45 anos, conhecido por sua atuação nos cinemas com Meia-Noite em Paris (2011) e Homem-Formiga (2015), e também nas séries House of Cards (2013) e Law & Order (1990).

Anybodys (Ezra Menas)

Anybodys é um menino ansioso para ser aceito pelos Jets. O típico personagem excluído do rolê que fará de tudo para se encaixar, sabe?!

O personagem é interpretado pelo ator transgênero Ezra Menas, que estreia nas telas do cinema com essa produção.

Divulgação: The Ensemblist

Após entender o contexto de cada personagem, bora conferir o trailer de Amor, Sublime Amor?

Então acrescenta na sua programação desta semana: Amor, Sublime Amor estreia nesta quinta-feira, 9 de dezembro, nos cinemas de todo o Brasil.

Quer ficar por dentro de outras novidades do mundo do entretenimento? Acompanhe o Entretetizei nas redes sociais – Insta, Face e Twitter.

*Crédito da foto de destaque: Divulgação/20th Century Studios

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Cinema Entretenimento Especiais

Henry Selick: 69 anos do maior diretor de stop-motion de Hollywood

Henry Selick, diretor de sucessos como Coraline e O Estranho Mundo de Jack, está fazendo 69 anos e nós decidimos comemorar a data

Texto escrito com a colaboração de: Bárbara Kazue e Mallú Amábili

Se você cresceu ouvindo que Tim Burton dirigiu O Estranho Mundo de Jack, saiba que essa é uma das maiores mentiras já contadas sobre o universo do stop-motion. Na verdade, Burton só roteirizou o longa, e a direção foi deixada para Henry Selick, que é genial quando tratamos desse estilo de animação. 

Para comemorar o aniversário dessa lenda, reunimos algumas coisas importantes sobre Henry e a sua direção memorável.

Parceria com Tim Burton

Henry Selick e Tim Burton no cenário de O Estranho Mundo de Jack
Foto: divulgação

A parceria nasceu com a produção inicial de O Estranho Mundo de Jack (1993), quando Tim Burton tinha o roteiro pronto, mas já estava envolvido demais com a direção do projeto de Batman: O Retorno (1992). Para não perder o timing do filme, Tim Burton convidou Henry Selick para a direção e, assim, o longa começou a ganhar vida.

Pouco depois, a parceria veio de novo, com a direção do filme James e o Pêssego Gigante (1996). Nesse novo filme dos dois, Henry Selick seguiu no papel de diretor, enquanto Tim Burton dava as caras como produtor do longa.

Os dois longas se tornaram clássicos das nossas infâncias, e títulos de grande importância na filmografia de ambos.

Vem aí a parceria Selick e Jordan Peele

Se você já admira o trabalho de Henry Selick e acha as produções um sucesso, se prepare para seu próximo lançamento. O diretor se uniu a ninguém mais, ninguém menos que o premiado Jordan Peele, responsável por obras inesquecíveis do terror contemporâneo, como Corra e Nós

Os dois se reúnem na produção do filme Wendell e Wild, que tem previsão de lançamento para 2022, na Netflix. O longa acompanha dois demônios irmãos e suas aventuras. A animação de comédia e terror também conta com o ator Keegan-Michael Key, que assina o roteiro ao lado de Peele, com quem também divide a dublagem dos personagens protagonistas.

Sucesso

As produções que tem o nome de Selick como diretor são sucessos garantidos. Coraline e o Mundo Secreto é um perfeito exemplo disso, que fez parte da infância da maioria das crianças da década de 2010 e de muitos adultos que se encantam com esse fazer terror sutil, voltado para o público infanto juvenil e que não perde os traços assustadores. Em números reais, o longa acumulou mais de 16 milhões de dólares no fim de semana de estreia e classificação de 90% no Rotten Tomatoes, site composto pela crítica especializada. Tamanho sucesso explica a indicação ao Oscar como melhor filme de animação em 2010.

Coraline dentro do corredor que liga sua casa com a casa da Outra Mãe
Foto: divulgação

Outra produção que dita o sucesso de Henry é O Estranho Mundo de Jack, de 1993, no qual conhecemos a cidade do Halloween e seus habitantes pra lá de peculiares. 

Um estilo único

Cena do filme O Estranho Mundo de Jack
Foto: divulgação

É importante lembrarmos que O Estranho Mundo de Jack, Coraline e James e o Pêssego Gigante – que são os trabalhos de maior destaque de Henry Selick – compartilham uma estética única. Assim como Tim Burton, Henry Selick gosta de usar tons mais escuros, enquanto utiliza bonecos com traços mais delicados.

Mas, apesar de usar de tons escuros em sua fotografia usual, é notável como o diretor admira e utiliza de cores vivas em diversas cenas, além de criar cenários coloridos que saltam aos olhos, sempre com muitas cores quentes, como amarelo, vermelho, laranja e tons de rosa chamativos. Vide seu impacto em O Estranho Mundo de Jack como exemplo. Diferente do que esperamos nas obras que são assinadas por Tim Burton em alguma coisa na produção, onde os tons fechados de preto, marrom e cinza são mais evidentes, Selick optou por fazer uma Cidade do Natal com muita vibração colorida.

Henry Selick com miniatura de Coraline
Foto: divulgação

Nossas celebrações para o aniversário desse diretor impecável terminam por aqui, mas queremos você lá nas nossas redes sociais (Insta,Face e Twitter), para compartilhar com a gente mais coisas sobre os filmes dele. Vem conversar!

*Crédito da foto de destaque: divulgação

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Joni Mitchell: ouvindo ela ou suas inspirações

Joni Mitchell é um ícone da música folk e ainda rende inspiração para cantoras atuais

Texto escrito com a colaboração de: Iris Castro e Mallú Amábili

O disco Blue, álbum mais famoso da carreira de Joni Mitchell, completou 50 anos em junho de 2021 e é impossível deixar essa informação passar batido, sem mais a declarar.

Joni Mitchell é uma mulher de várias faces e muitas fases. É um ícone incontestável da música folk, do rock e até do jazz, quando começou a experimentar o estilo em suas composições.

Agora, tendo completado 78 anos no dia 7 de novembro, ela segue mais reclusa e sem novos trabalhos, mas coleciona artistas POP que se inspiraram (e ainda se inspiram) em toda a sua trajetória musical.

Vem aprender com a gente a como encaixar Joni Mitchell na sua playlist, ou apenas reconhecê-la nas composições das suas divas preferidas.

Folk

Foto: Divulgação/Rolling Stone

Ela começou no folk, mas antes disso traz na bagagem uma história de vida meio trágica, quando teve que dar sua única filha para a adoção e se casou para tentar pegá-la de volta, mas não obteve sucesso.

Tal como muitas cantoras, especialmente a Sia, Joni Mitchell vendia suas composições para cantoras de sucesso, como Judy Collins, por exemplo.

Song to a Seagull (1968) e Clouds (1969) representam a raiz folk que Joni Mitchell tinha nos primeiros anos de carreira. Vinda do Canadá, ela usava muitos dos elementos culturais e folclóricos, sem abusar da instrumentação mais pesada que fazia sucesso naquele período.

Rock

Foto: Divulgação/Regis Tadeu

Impulsionada pelo álbum Ladies of the Canyon (1970), Joni Mitchell alcançou o grande público para além do universo do folk e começou a se tornar notória no rock e na cultura popular.

Lançado em 1971, o álbum Blue foi um estouro sem comparações e expunha composições extremamente confessionais e vulneráveis.

Eu me sentia como uma embalagem de plástico num maço de cigarros. Eu sentia como se não guardasse nenhum segredo do resto do mundo, e eu não conseguia fingir ser forte ou feliz, mas a vantagem era que na música também não havia defesas”, declarou Joni Mitchell para a revista Rolling Stones.

Esse é, sem dúvidas, o álbum que mais dialoga com a cultura do rock daquele momento, catapultando Joni Mitchell de vez para o círculo do folk rock e a transformando em uma compositora extremamente capaz de arrastar multidões.

Jazz

Foto: Divulgação/Discos Indispensáveis Para Ouvir

Depois de uma carreira cheia de altos e com muitos arranjos emblemáticos, Joni Mitchell começou a se aproximar da improvisação e se jogou de cabeça em um estilo mais puxado para o jazz com o álbum The Hissing of Summer Lawns (1975).

Hejira (1976) tem muita influência de jazz e contrapõe a carreira de Joni Mitchell como estrela de folk e folk rock, e a joga em uma posição confortável com sons mais interessantes. O próprio nome do álbum já é uma provocação contra a vida que levava até então, já que a palavra Hejira vem da fé islâmica, e que tem origem na fuga do profeta Maomé, de Meca para Medina. A ideia era representar uma fuga com honra, e então ela tropeçou nessa palavra e decidiu que a usaria.

Sem dúvidas essa é uma simbologia forte, já que esse é o principal álbum que une a Joni Mitchell do folk e a Joni Mitchell do jazz. E apesar de ser considerado como a volta dela para o folk que fazia no início de carreira, Hejira tem influências incontestáveis no jazz e sua força instrumental está completamente ali.

Inspirações 

A música Both Side Now, do álbum homônimo, apareceu como trilha sonora do casal vivido por Emma Thompson e Alan Rickman, no filme inglês Simplesmente Amor (2003).

Sabemos que muitos artistas do nosso pop atual beberam na fonte de Joni Mitchell, principalmente em suas composições. Algumas delas são inspirações bem diretas, como é o caso da Taylor Swift.

Swift já declarou a Napster que Blue é um dos seus álbuns favoritos de todos os tempos, e podemos dizer que o álbum Red, originalmente lançado em 2012 e relançado ontem (12), tem uma influência direta com o álbum Blue, lançado em 1971.

Foto: Divulgação/Tumblr Gaylor Lyrics

Taylor foi fortemente influenciada por Joni enquanto escrevia as letras de Red (2012) e a prova disso é um trecho de seu diário, no qual a cantora e compositora cita uma canção não lançada na época, Nothin’ New, que foi inspirada em Blue. 

Em outro trecho, a cantora escreve: “Tenho pensado muito em envelhecer e na relevância e em como todos os meus heróis acabaram sozinhos. Escrevi uma música no avião de Sydney a Perth em um Saltério dos Apalaches que comprei no dia do meu voo. Eu comprei porque Joni tocou na maior parte de seu disco do Blue. Aprendi sozinha a tocar A Case of You.” (tradução livre)

A inspiração de Taylor não acaba por aí! Ela revelou em entrevista à Rolling Stone, “quando comecei a beber, costumava chorar por causa de Joni Mitchell depois de algumas taças de vinho”, completou Swift. “Todos os meus amigos saberiam, uma vez que comecei a chorar sobre Joni Mitchell, era hora de eu ir para a cama.” Quem nunca sofreu ao som de River, não é mesmo?

Outra estrela que não nega as influências de Joni é Lana Del Rey. O álbum Chemtrails Over The Country Club (2021) finaliza com um cover da canção For Free (1970), ao lado de Zella Day e Weyes Blood, que segundo Lana, em entrevista à MOJO, significa “tudo” para ela.

Foto: Divulgação/Rolling Stone

Lana também não deixa de expressar sua admiração por Joni Mitchell em Norman Fucking Rockwell. O álbum lançado em 2019 tem referências ao ícone do folk rock, como em California (2019), em que Del Rey cita “I’ll pick up all of your Vogues and all of your Rolling Stones”, se referindo a canção California (1971).

E sem deixar de mencionar a faixa Bartender, em que Lana canta sobre “all the ladies of the canyon, wearing black to their house parties”, uma referência direta ao álbum Ladies Of The Canyon (1970).

Agora conta pra gente, nas nossas redes sociais – Twitter, Insta e Face -, quais dessas músicas você mais gosta, e fala se você já sabia de tudo isso sobre Joni Mitchell e as divas que se inspiraram nela!

*Crédito da foto de destaque: Divulgação/Igor Miranda

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Resenha | Você Aprendeu a Amar?: a nova fase de Priscilla Alcântara no pop

A cantora deixa o universo gospel e marca sua chegada ao pop com músicas inéditas e mais maduras. Confira nossas percepções sobre Você Aprendeu a Amar?

Por Luiza Detoni

Qual millennial não passava a manhã assistindo BOM DIA & CIA? Automaticamente todos nós, ou pelo menos, a maioria, lembramos de Priscila Alcântara. E como a própria Pri disse no programa The Masked Singer Brasil, ela cresceu e agora é uma mulher. Por isso, precisamos falar sobre a nova fase dessa cantora nada cringe para a geração atual. 

Depois de ter consolidado sua carreira musical em 2015, Priscilla começou no gospel e fez muito sucesso nesse universo. Ainda nessa época, a cantora começou a entregar cenários e performances diferentes do convencional às apresentações e aos clipes. A ousadia se destacou e ela conquistou fãs de dentro e fora da igreja, o que provavelmente a levou para esta nova fase no pop

Priscilla Alcantara aparece segurando a bochecha e olhando para a câmera
Foto: Reprodução/Instagram

A campeã do The Masked Singer Brasil começou muito bem: trouxe em seu novo álbum, Você Aprendeu a Amar?, letras românticas, batidas totalmente pop, contagiantes e a voz, melismas, poesias e particularidade que só Priscilla Alcântara tem. E uma coisa é fato, todas as características, princípios, história de vida e trajetória da cantora fazem desse álbum único

Se você caiu de paraquedas em Você Aprendeu a Amar? e se perguntou: “será que mudou muito das canções dela anteriores?” Posso te ajudar! Não vi tanta diferença, afinal, a Priscilla sempre ousou em usar uma linguagem universal, para que todos pudessem entender a mensagem que ela queria passar. Por isso, com relação à linguagem, eu não consegui sentir diferenças extremas das músicas anteriores. Muito pelo contrário! Encontrei fragmentos bem parecidos com algumas canções do álbum GENTE. A diferença, talvez, esteja na mensagem a ser passada. Antes, o foco era no universo cristão. Agora, ela pode abusar em externar o que a alma dela tem a dizer sobre diversos assuntos

Foto: Divulgação | @hugotoni

Em Tem Dias, primeiro single lançado após a saída do selo gospel da Sony Music, a primeira estrofe já chama a atenção para a nova fase. 

“Essa foto antiga não sei

Nem mais quando foi que eu tirei

Quando olho sinto algo esquisito

Não sobrou mais nada que fale comigo

Não ser sempre igual

Quem vou ser no final

Dá medo de errar

Pior é nem tentar…” 

Me arrisco a dizer que seja sobre as fases anteriores de sua carreira, nas quais ela tinha o desejo de fazer sua própria arte, mas ainda não conseguia se identificar totalmente com o que fazia (artisticamente). O álbum Até Sermos Um é, de fato, um portfólio gospel incrível. Mas, será que a cantora conseguiu dividir com a gente tudo o que ela realmente gostaria de entregar nessa época? 

Mais a frente nesse mesmo trecho do single ela canta: 

“Não ser sempre igual

Quem vou ser no final

Dá medo de errar

Pior é nem tentar”. 

O peso do medo de arriscar chama a atenção aqui. Parece que era um desejo muito grande dela, em mostrar sua arte para o mundo e, finalmente, estava decidida a evoluir e arriscar. E que bom que arriscou, né? 

Foto: Divulgação | @priscillaalcantara

Você Aprendeu a Amar? chegou para mostrar que agora Priscilla terá mais liberdade como artista, para mostrar tudo o que sempre sonhou em ser e em fazer. 

+ Entrevista | Priscilla Alcantara fala sobre vitória no The Masked Singer e sua entrada na música pop

Esta nova fase promete muito mais performances, vocais, looks, shows, festivais e tudo mais que os fãs adoram acompanhar. Com certeza, o pop nacional recebeu mais uma artista completa e que está pronta para entregar música de qualidade para o Brasil e mundo afora. 

Nosso coração se enche de alegria quando vemos mais mulheres conquistando seu espaço no mundo. Que seja uma era incrível e de muito sucesso. Pode entrar, Priscilla Alcântara

 

O que você achou de Você Aprendeu a Amar? Entre nas redes sociais do Entretetizei InstaFace e Twitter – e conte para a gente!

Leia também: Priscilla Alcantara lança álbum Você Aprendeu A Amar?, confira detalhes da produção

*Crédito da foto de destaque: Divulgação / Instagram / @gabriela_schmdt

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Cinema Entretenimento

Lista | 11 filmes de bruxas para curtir no Halloween

Aproveitando o dia mais assustador do ano, confira uma lista de 11 filmes de bruxas para garantir a sua maratona

 

Texto escrito com a colaboração de: Bárbara Kazue e Mallú Amábili

 

Doces ou travessuras?! Por mais que aqui no Brasil essa não seja uma das festas mais comuns, todo mundo já sonhou em sair por aí pedindo doces vestido com suas fantasias favoritas. Enquanto a pandemia ainda é uma realidade, essas caças à guloseimas e festas temáticas não são a melhor ideia, porém, caso você não queira deixar a data passar em branco, aqui vai uma alternativa: fazer uma maratona de filmes e séries.

As opções são infinitas. Você pode curtir desde terror até produções infantis que se passam no Halloween ou então, filmes de bruxas. E é sobre esse último tópico que falaremos hoje. 

Confira uma lista de 11 filmes com bruxas para aproveitar no Halloween:

 

  • Abracadabra (1993) – Disponível no Disney + 

Provavelmente esse é o primeiro filme que vem à sua cabeça quando falamos de bruxas, certo? A produção da Disney é um clássico de Halloween que reúne nomes célebres do cinema, como Sarah Jessica Parker, Bette Midler e Kathy Najimy

Foto: Divulgação

As três interpretam as irmãs Sanderson, bruxas que aterrorizavam a cidade de Salem, no século XVII. Quando elas capturam e dão fim a uma garotinha, os moradores decidem enforcá-las, mas sem contar que as irmãs lançariam uma maldição para serem levantadas da morte quando um virgem acendesse a Vela da Chama Negra, na noite de todos os santos. Após 300 anos, o jovem Max (Omri Katz), recém chegado à cidade, resolve invadir a casa das bruxas e acaba acendendo a vela, sem pensar nas consequências da libertação das Sandersons

O filme, de direção do icônico Kenny Ortega, tem uma continuação prevista para estreia em 2022, contando com o elenco original e, se tudo der certo, uma nova versão de I Put Spell on You. 

 

  • A Bruxa de Blair (1999) – Disponível no Star + e Amazon Prime Video

Nada melhor do que um bom filme de terror para curtir o Halloween em casa. Pensando no quesito bruxas, A Bruxa de Blair é a escolha certa, mas aqui vai o aviso: tem que ser corajoso para enfrentar essa produção.

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O filme de 1999 foi construído no estilo found footage, com supostas gravações de três amigos que se aventuram na floresta de uma cidade de Maryland, nos EUA, para investigar as lendas da Bruxa. A produção deste longa foi tão grande que além da contratação de atores estreantes, cartazes foram divulgados afirmando que os personagens estavam sumidos, indicando que a história retratada nas telonas era verdadeira. 

 

  • Da Magia à Sedução (1998) – Disponível no HBO Max

Da Magia à Sedução, com Nicole Kidman e Sandra Bullock, é um dos filmes responsáveis por moldar o imaginário das pessoas quando tratamos de bruxas

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As irmãs Sally (Bullock) e Gillian (Kidman) são descendentes da longa linhagem das bruxas Owen. Criadas pelas tias, as duas cresceram permeadas de muita magia e conscientes da antiga maldição que impossibilita o amor verdadeiro para as mulheres da família.

Quando Gillian mata sem querer seu namorado, as duas partem em uma busca para trazer ele de volta à vida antes que se envolvam em complicações com a justiça. No meio de questões mágicas, o filme desenvolve temas importantes, como relacionamentos tóxicos.

 

  • Convenção das Bruxas (1990) – Disponível no HBO Max

Outro clássico dos filmes infantis com bruxas que promete te fazer viajar no tempo. Aqui, acompanhamos Luke (Jasen Fisher), um garoto que passa a morar com a avó, em um hotel na Inglaterra, após a morte do pai. No meio de tanta novidade, o que ele não esperava era estar hospedado no mesmo lugar que ocorria uma convenção de bruxas e que elas pretendiam colocar um plano maligno em prática: transformar todas as crianças do mundo em ratos.

Foto: Divulgação

Quando é pego, Luke se torna um roedor e, na companhia de Bruno (Charlie Potter), outra vítima das bruxas, os dois tentam impedir a líder, Eva Ernst (Anjelica Huston) de colocar suas ideias em prática. 

O filme ganhou recentemente um remake, com Anne Hathaway como protagonista e Stanley Tucci e Octavia Spencer no elenco. A produção de 2020 também está disponível no HBO Max. 

 

  • Trilogia Rua do Medo (2021) – Disponível na Netflix

A trilogia Rua do Medo foi uma das maiores apostas da Netflix deste ano, e não é pra menos, já que os filmes reúnem os maiores e mais amados clichês do terror, incluindo bruxas.

Foto: Divulgação/ Netflix

A produção, baseada em histórias de R. L Stine, gira em torno da cidade de Shadyside e de uma maldição que assombra os moradores. Levando em conta um amplo histórico de assassinatos e serial killers, a crença de que tudo isso seria fruto da maldição de uma bruxa vem à tona, até que esse perigo chega perto de Deena (Kiana Madeira) e seus amigos.

Quando a sua namorada, Sam (Olivia Scott Welch), passa a ser perseguida pelos assassinos de Shadyside, Deena começa a investigar todos esses acontecimentos estranhos, o que nos leva por uma viagem no tempo, que corresponde aos anos dos filmes (1994, 1978 e 1666).

Os filmes são super atuais, levando em conta a representatividade, apesar de terem como cenário o século passado, e contam com as famosas técnicas dos filmes trash, como jumpscares e cenas sangrentas.

                                    

  • João e Maria: Caçadores de Bruxas (2013) – Disponível no Telecine Play

Uma releitura da história infantil com um olhar mais real sobre o conto que ilustrou a infância de diversas pessoas ao redor do mundo. Nesse universo de João e Maria, as crianças cresceram e transformaram o trauma de terem sido capturados por uma bruxa em profissão. Agora, eles são os mais famosos caçadores de bruxas, com ampla capacidade de identificação dessas criaturas, ferramentas e golpes de luta dignos de espiões.

Foto: Divulgação

Graças ao desaparecimento de diversas crianças, João (Jeremy Renner) e Maria (Gemma Arterton) são contratados para investigar o caso e capturar os possíveis responsáveis, sem saber que confrontarão a terrível Bruxa Negra. 

Diante do sucesso de bilheteria, o filme teve uma sequência confirmada, mas que foi cancelada graças ao plano de transformar a franquia em série

 

  • Oz: Mágico e Poderoso (2013) – Disponível no Disney +

Outra adaptação dos clássicos infantis, Oz: Mágico e Poderoso é a história do reino antes da Dorothy. Oz, ou Oscar Diggs (James Franco), é o mágico de um circo no Kansas até que vai parar na terra de Oz, um lugar recheado de mágica, onde tudo parece ser possível.

Foto: Divulgação/ Disney

Lá, ele conhece Theodora (Mila Kunis), uma bruxa boa pela qual se apaixona perdidamente. Ela acredita que Oz é o feiticeiro de uma profecia que irá salvá-los da bruxa má que vive na Floresta Negra. Nessa jornada mágica, vemos o desenvolver do protagonista enquanto luta entre o bem e o mal, se tornando uma pessoa melhor e usando do ilusionismo de seus espetáculos para se transformar no grande e poderoso Mágico de Oz.

O filme de 2013 faz referências claras ao original de 1939, como o início em tons de sépia e a transição para o colorido a partir da aterrissagem em Oz. 

 

  • Twitches: as Bruxinhas Gêmeas

Uma indicação mais levinha caso você esteja passando o Halloween com crianças. 

Foto: Divulgação/ Disney Channel

O filme da Disney Channel é um velho conhecido para quem passava as tarde no canal nos anos 2000. Aqui conhecemos Alex (Tia Mowry) e Camryn (Tamera Mowry), duas irmãs gêmeas separadas ao nascer e que cresceram tendo vidas totalmente diferentes. Como se não bastasse esse drama na vida das garotas, as duas são descendentes de uma linhagem real com poderes mágicos. 

Todas essas informações vêm à tona no aniversário de 21 anos delas, quando acabam se encontrando sem querer e se assustam com a semelhança, e obviamente isso gera muita confusão. 

 

  • Mary e a Flor da Feiticeira (2017) – Disponível no HBO Max

Mary Smith é uma garota normal, que acaba de se mudar para a casa da sua tia-avó Charlotte. Enquanto ela espera pelo início das aulas na nova escola e a chegada de seus pais, Mary decide usar seu tempo livre para explorar o lugar e tentar ser útil para as pessoas ao redor.

Foto: Divulgação

Em uma dessas situações, ela conhece Peter, um rapaz nada simpático que decide chamá-la de Macaca Ruiva. Logo depois de conhecer o seu novo desafeto local, Mary acaba descobrindo uma flor misteriosa na floresta perto de sua nova casa, sendo guiada por um casal de gatos, Tib e Gib.

Mary se envolve, sem querer, com magia e descobre um castelo mágicobem ao estilo Hogwarts – onde feiticeiros estudam e aprendem sobre magia e ciência. Lá ela também conhece o Doutor Dee e a Madame Mumblechook, dois feiticeiros corrompidos pela sede de poder mágico, e sem pensar muito, envolve Peter na confusão.

O filme foi produzido pelo Studio Ponoc e teve dublagens inglesas com as vozes de Kate Winslet e Jim Broadbent. Inspirado no livro The Little Broomstick, da inglesa Mary Stewart, Mary e a Flor da Feiticeira trás uma bruxa jovem e cheia de empatia pela beleza do mundo, enquanto critica experimentos com animais e ciclos viciosos em uma sociedade doente por poder.

 

  • Jovens Bruxas (1996) – Disponível no Prime Video

A jovem Sarah (Robin Tunney) se muda com sua família para uma nova cidade e, a fim de adaptar e fazer amigos, acaba se misturando com o trio de amigas excluídas: Nancy (Fairuza Balk), Bonnie (Neve Campbell) e Rochelle (Rachel True).

Foto: Divulgação

O problema com as novas amigas de Sarah é que elas são apaixonadas por bruxaria e ocultismo, e passam os dias tentando descobrir como se tornarem bruxas poderosas. Elas acabam descobrindo que para conseguirem realizar feitiços com perfeição, o número quatro é bem melhor, e então Sarah se torna uma amiga necessária, e não alguém de quem gostam.

Entre relações de amizade abusivas, idas e vindas de feitiços ruins e acidentes causados pela irresponsabilidade cruel das amigas, a cidade se torna um lugar perigoso e é Sarah quem se obriga a consertar as coisas.

Com o terror macabro típico dos anos 90, com uma narrativa muito mais sinistra do que as vilanias de Tim Burton, e com uma pegada mais ao estilo Heathers (1988), o filme ganha o público pelos figurinos e transborda suspense e fantasia sinistra.

 

  • Carrie – A Estranha (1976) – Disponível no Prime Video

Adaptação do romance Carrie, de Stephen King, lançado em 1974, esse se tornou o mais famoso dos filmes que se inspiraram na obra…

Carrie (Sissy Spacek), a protagonista, é alguém que só está tentando viver um dia de cada vez, enquanto lida com insultos na escola e convive com a mãe, uma fanática religiosa que submete a filha a torturas psicológicas intermináveis.

Foto: Divulgação

Quando Carrie é convidada para o baile da escola e pensa ter ganhado a coroa de rainha do baile, as alunas que a odeiam finalmente concluem seu plano final de humilhação contra Carrie, e ela usa seus poderes sobrenaturais – recém descobertos – para causar uma tragédia e se vingar deles todos em tempo real.

Completamente sombrio e de terror – propício para o Halloween -, o filme entra no clima e gera comoção até hoje, tendo tido uma adaptação recente em 2013, com Chloë Grace Moretz. A cena mais forte do filme, quando Carrie é humilhada no baile, é tão clássica que até o início da novela Chocolate com Pimenta teve inspiração nesse momento, mas com um tom mais cômico.

 

E aí, como você vai aproveitar o Halloween? Conta pra gente nas nossas redes sociais (Insta, Face, Twitter). 

 

*Créditos da foto de destaque: Divulgação

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TBT | Top 6 episódios de Halloween das séries

Confira 6 episódios especiais de Halloween das nossas séries favoritas 

Escolher a fantasia, preparar as doçuras e as travessuras e separar a nossa abóbora. Tudo isso indica que já estamos iniciando a contagem regressiva para o Halloween.

Aqui no Entretetizei, a gente comemora a data de um jeitinho diferente, mas promete garantir a sua diversão. Então, separamos uma lista macabra de 6 episódios especiais de Halloween das nossas séries favoritas para você se preparar para o dia mais assustador do ano. 

  • Friends – Aquele da Festa de Halloween – T8/E6

Com toda a certeza, um dos episódios mais icônicos e divertidos de Friends é Aquele da Festa de Halloween. Os amigos resolvem dar uma festa à fantasia no apartamento de Monica e Chandler. Entretanto, todos acabam se envolvendo muito mais do que imaginavam! Rachel fica encantada com as crianças que aparecem para pedir doces, enquanto Ross usa sua memorável fantasia de Sputnik.

Halloween

Nesse meio tempo, Monica e Phoebe, fantasiadas respectivamente de Mulher Gato e Supergirl, tentam descobrir qual super heroína venceria uma briga. Joey compareceu à festa vestido com as roupas de Chandler, que, por sua vez, está sendo ridicularizado por sua fantasia de coelho rosa.

  • Euphoria – The Next Episode – T1/E6

A festa de Halloween, na primeira temporada de Euphoria, não só rendeu looks lindíssimos e maquiagens fantásticas, mas também foi crucial para o desenvolvimento dos personagens na narrativa. Diante de muitos conflitos que estão acontecendo na vida de Rue, sua força de vontade parece não ser mais o suficiente para mantê-la distante do seu vício em drogas.

  • Stranger Things – Capítulo Dois: Gostosuras ou Travessuras, Aberração – T2/E2

As referências aos anos 80 de Stranger Things também estão no episódio de Halloween! As fantasias de Mike, Will, Finn e Dustin são uniformes dos Caça-Fantasmas! Além de ter tudo a ver com a personalidade dos meninos, a referência ainda faz todo sentido com o universo da série e tudo pelo que o grupo está passando, combatendo fantasmas bem piores do que podiam prever.

  • Modern Family- Open House of Horrors- T4/E5

Modern Family é um consenso quando falamos de séries que dão atenção aos feriados e datas comemorativas, principalmente no quesito Halloween. Graças ao amor de Claire pelo dia das bruxas, os fãs da série foram agraciados por diversas fantasias, decorações nas casas e sustos que nos fazem rir.

No meio de tantos episódios, escolhemos um dos mais engraçados: o Open House of Horrors. Aqui, Phil realiza a visitação de uma casa durante a noite de Halloween e, obviamente, Claire vê isso como a oportunidade perfeita para assustar o marido. 

Caso você queira fazer uma maratona dos episódios assustadores – só que não – de Modern Family, aqui vai uma lista:

  • Halloween — Temporada 2, Episódio 6
  • Open House of Horrors — Temporada 4, Episódio 5
  • Halloween 3: AwesomeLand — Temporada 6, Episódio 6
  • Halloween 4: The Revenge of Rod Skyhook — Temporada 8, Episódio 5
  • It’s The Great Pumpkin, Phil Dunphy — Temporada 9, Episódio 5
  • Good Grief — Temporada 10, Episódio 5
  • The Last Halloween — Temporada 11, Episódio 5
  • Brooklyn Nine-Nine- Halloween- T1/E6

Outra série que dá destaque para o Halloween é Brooklyn Nine-Nine. Desde a primeira temporada, a sitcom criou toda uma tradição para os personagens, que gerou falas icônicas e situações amadas pelos fãs. 

Levando o dia das bruxas muito a sério, Jake (Andy Samberg) propõe ao capitão Holt uma competição, valendo desde trabalhar aos finais de semana até o título de melhor investigador/gênio. 

Um dos pontos altos de B99 é conseguir manter essa premissa para vários dos episódios de Halloween, sem que perca a graça ou se torne monótono. Isso porque os outros capítulos que prometem essa temática não ficam presos nos mesmos personagens. 

Confira os outros episódios de Halloween:

  •  Halloween — Temporada 1, Episódio 6
  •  Halloween II — Temporada 2, Episódio 4
  •  Halloween III — Temporada 3, Episódio 5
  •  Halloween IV — Temporada 4, Episódio 5
  •  HalloVeen — Temporada 5, Episódio 4
  • Elite- 63 Horas Desaparecido- T2/E5

Halloween

Mudando um poucos os ares, Elite é uma das séries mais populares do momento. A produção espanhola trouxe um episódio especial na sua segunda temporada, no qual Rebeka (Claudia Salas) dá uma festa a fantasia em sua casa. 

Como já sabemos, os personagens de Elite sabem como dar uma boa festa. Somando esse fato às fantasias incríveis e muita confusão, é garantido um episódio incrível. 

E então, qual destes episódios de Halloween você vai acrescentar à sua maratona? O seu preferido ficou de fora dessa lista? Conte pra gente nas nossas redes sociais – Insta, Face e Twitter –  e nos acompanhe para ficar por dentro de outras novidades do mundo do entretenimento.

 

 

*Crédito da foto de destaque: The Art of Costume

Texto escrito com a colaboração de Bárbara Kazue e Clara de Andrade.

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Cinema Entretenimento

Halloween: Top 8 filmes para as crianças não ficarem fora da data

Para não deixar a criançada de fora das comemorações de Halloween, separamos 8 filmes imperdíveis para maratonar

Texto escrito com a colaboração de: Bárbara Kazue e Mallú Amábili

Outubro é mês das crianças e também é mês de susto, e como essas duas coisas casam bem se usadas na medida certa, separamos oito filmes imperdíveis para o público infantil.

Mas a diversão não é só para as crianças, porque cada um desses filmes também fez parte das nossas infâncias e nunca deixarão de ser importantes e amados.

E a gente jura que não tem só Tim Burton!

A Noiva Cadáver (2005)

Foto: Divulgação

Prometemos não ter só Tim Burton, mas é impossível deixar de fora esse filme tão incrível!

A Noiva Cadáver é uma produção fantástica , toda feita em stop-motion e que traz uma lição de vida muito importante: não confie em estranhos. A pobre Emily perdeu mais do que sua herança ao abdicar de sua família por causa de um amor juvenil e sem muitos conhecimentos e, assim, acabou presa em uma história de amor não correspondido, esperando um amor para além do túmulo.

Com cenários sinistros no mundo dos vivos e uma vida noturna agitada no mundo dos mortos, o filme usa esqueletos, figuras históricas e números musicais para falar de amor, abandono e luto. É lindo, e garante a qualidade de stop-motion que o diretor sempre promete em seus filmes.

Coraline (2009)

Foto: Divulgação

Se tem alguém que entende de stop-motion, esse alguém é o diretor Henry Selick. O diretor já fez inúmeras parcerias com o próprio Tim Burton, mas nessa empreitada ele foi sozinho.

Originalmente chamado Coraline e o Mundo Secreto, o filme que todos conhecemos como Coraline conta a história de como se mudar e enfrentar as adversidades da vida pode ser doloroso, ainda mais se você for uma criança.

Adaptado do livro homônimo escrito por Neil Gaiman, Coraline fala sobre traumas, superação, perda e coragem. Também brinca com a tradição de gatos pretos serem vilões e usa isso contra o público, destacando que talvez eles só sejam bons mensageiros.

O Estranho Mundo de Jack (1993)

Foto: Divulgação

Parceria entre Henry Selick e Tim Burton, O Estranho Mundo de Jack é um inegável filme de Halloween que traz a nossa infância de volta.

Jack é um esqueleto que é uma celebridade na Cidade do Halloween, mas que se cansou de só fazer isso e então acabou descobrindo, enquanto vagava pela floresta, a Cidade do Natal. Inspirado e motivado pela novidade, Jack se junta ao seu povo para roubar o natal e criar uma versão particular da data.

O Estranho Mundo de Jack brinca com a figura de bruxas, vampiros e monstros lendários, e usa isso para ensinar que o Halloween é tão importante quanto o natal, e que está tudo bem você ser bom em uma coisa e não saber nada sobre outra. A vida é feita de singularidades!

Frankenweenie (2012)

Foto: Divulgação

A gente promete não ser só sobre o Tim Burton, mas é impossível não falar sobre a filmografia do diretor quando pensamos em Halloween… 

No filme Frankenweenie, Tim Burton dirige um longa-metragem stop-motion que adapta uma obra já dele. O filme homônimo, de 1984, era um curta metragem live action e satirizava um filme de 1931, que se baseia na obra literária Frankenstein, da autora inglesa Mary Shelley.

Apesar de parecer uma corrente cheia de elos e sem nenhum final, Frankenweenie é um filme sobre um garoto que não supera a morte de seu cãozinho, então o traz de volta à vida por uma engenhoca.

Com abordagens importantes sobre superação e luto, o tema preferido de Tim Burton se mostra eficiente – de novo – em uma obra sua, e usa a figura de Victor como escada para crianças que gostam de Halloween e que não se enquadram, exatamente, em um contexto fofinho da sociedade.

A Casa Monstro (2006)

Foto: Divulgação

Esse sim é sobre o dia das bruxas, e não é para menos! A Casa Monstro é a escolha ideal para aprender sobre limites, boa vizinhança e dores pessoais.

Dirigido por Gil Kenan, A Casa Monstro é mais um stop-motion que não poderia faltar na lista! E como tal conta sobre três crianças que, por uma situação complexa, acabam indo parar dentro da casa do senhor Epaminondas, o senhor casca grossa e mal humorado que mora na casa da frente de D.J., e que odeia que as pessoas cheguem perto do seu gramado.

Um clássico para falar que nem só os homens são vilões e que nem toda mulher quer ser mãe, o filme narra uma aventura curiosa e eficiente sobre bullying, vingança e empatia. A Casa Monstro é um ótimo filme para o Halloween e prova que a magia de se assustar com pouco não é exclusiva da infância.

Xuxa Abracadabra (2003)

Foto: Divulgação

Caso você tenha sido uma criança durante os anos 2000, Xuxa com certeza fez parte da sua infância e merece ser rememorada. Deixando para trás os clássicos como O Mistério de Feiurinha, Lua de Cristal e todos os XSPB, a gente trouxe um dos filmes mais esquecidos do rolê: Xuxa Abracadabra.

O filme não tem uma pegada muito Halloween, mas toda a magia e fantasia da produção são dignas do Dia das Bruxas. Aqui, a rainha dos baixinhos é uma bibliotecária que toma conta dos filhos de um amigo durante uma noite. O que era pra ser apenas mais um dia com as crianças se torna em uma incrível aventura, já que os três vão parar dentro de um livro e passam a vivenciar os contos de fadas mais conhecidos e amados. 

Noitários de Arrepiar (2021)

Foto: Divulgação/ Netflix

O filme é a mais nova aposta da Netflix para crianças. Aqui acompanhamos Alex (Winslow Fegley), um jovem que adora histórias de terror e até chega a escrever as suas próprias. Um dia, o garoto se vê prisioneiro no apartamento de uma bruxa (Krysten Ritter), em Nova York.

Lá, ele conhece Yasmin (Lydia Jewett), que também está presa, e descobre que deverá criar histórias novas todas as noites para sobreviver. 

Manual de Caça aos Monstros (2020)

Foto: Divulgação/ Netflix

Nesse filme da Netflix, conhecemos Kelly Ferguson (Tamara Smart), uma jovem babá que, ao tomar conta de uma criança durante o Halloween, embarca em uma aventura digna de monstros, sociedade secreta e muita aventura. Nesse universo, os monstros são responsáveis pelos pesadelos das crianças e se alimentam disso, sendo coordenados pelo maior medo dos baixinhos, o Bicho Papão. 

Quando a criança cuidada por Kelly é raptada, ela se junta a um grupo secreto de babás, com direito a um Manual, listando todos os monstros e diversas geringonças incríveis, à la espião secreto.

O filme conta com Tom Felton, o Draco de Harry Potter, e Indya Moore.

Agora nos conta quais desses filmes você mais quer assistir agora no Halloween! Estamos ansiosas para saber sobre isso, e você nos encontra nas nossas redes sociais: Twitter, Insta e Face.

*Crédito da foto de destaque: Divulgação

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