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Do underground ao topo da indústria musical: conheça a história do reggaeton

Ritmo latino popularizado por hits como Gasolina e Despacito coleciona tradições, polêmicas e surpresas

Se o surgimento do rock e do hip-hop representaram momentos de êxtase e transgressão em décadas passadas, o reggaeton constrói o imaginário de um fenômeno musical nos dias de hoje. Caracterizado por letras enérgicas e melodias cativantes, o ritmo participa da linha de frente da ascensão da música latina, refletindo tradições de diversos países na busca por uma influência cultural única.

De Daddy Yankee a Karol G, muitos são os artistas que contribuíram para a criação, permanência e prosperidade do gênero, que ganha cada vez mais possibilidades criativas e plateias globais. Quer saber mais sobre a trajetória histórica do reggaeton? O Entretê te conta tudo:

De onde vem esse gingado?

Historiadores apontam que o reggaeton nasceu no Panamá durante a década de 1980, combinando influências do dancehall (variante do reggae), do hip-hop, de ritmos eletrônicos e da música latina como um todo.

O movimento surgiu através de trabalhadores que, após emigrarem de Jamaica e Barbados para atuar na construção do Canal do Panamá, buscavam novas formas de expressão. Assim, o grupo ajudou a criar um novo gênero musical, que ficou inicialmente conhecido como “reggae em espanhol”.

Nesse período, MCs como Leonardo “Renato” Aulder e Edgardo Franco (El General) começaram a traduzir e incrementar canções jamaicanas do dancehall, além de produzirem seus próprios hits, popularizando o ritmo entre os hispanofalantes.

Esse empurrãozinho orgânico obtido pelo reggaeton também coincidiu com a ascensão do hip-hop nos Estados Unidos, o que conectou para sempre a história dos gêneros. De forma geral, ambos passaram a retratar experiências de discriminação, violência e desigualdade vividas por populações socialmente marginalizadas, como negros e/ou imigrantes.

Aos poucos, o rap se espalhou pelo Caribe, ganhando destaque e versões em espanhol em países como Porto Rico, República Dominicana e Colômbia.

Nos anos 1990, a convergência entre a música latina e o hip-hop era tamanha que a fusão se consolidou como outra vertente musical então no cenário underground. No entanto, o movimento foi batizado pela primeira vez apenas em 1994, quando DJ Playero descreveu a sonoridade de seu álbum Playero 30 como “reggaeton”. O termo é formado pela junção da palavra “reggae” e do sufixo “ton”, que vem de “maratón” — nome dado às batalhas de rap na língua espanhola.

A partir daí, o gênero se cultivou amplamente em discotecas e boates, que concediam grande liberdade criativa aos artistas. Fundado por DJ Negro, o clube The Noise se tornou um dos maiores pontos de encontro da época, revelando expoentes do reggaeton como Daddy Yankee e Ivy Queen, bem como abrindo espaço para o perreo (estilo de dança sensual que hoje é uma das principais características do ritmo).

Apesar de proporcionar o desenvolvimento de cantores e produtores cada vez mais comprometidos com uma musicalidade singular, a década ainda ficou marcada por letras homofóbicas, misóginas e sexualmente explícitas, que refletiam tanto as mazelas da comunidade latina quanto os obstáculos que artistas mulheres e LGBTQIA+ precisavam enfrentar ao sonharem com uma carreira no reggaeton.

O teor das composições era polemizado até mesmo pelos líderes governamentais da época, que chegaram a criticar e limitar certas manifestações do estilo em Cuba e Porto Rico, declarando incentivo a condutas como “prostituição, violência e uso de drogas”. 

Daddy Yankee e Ivy Queen, grandes artistas do reggaeton.
Foto: reprodução/Us Weekly

Por outro lado, o ritmo conseguiu crescer sua reputação abarcando fortes músicas de protesto, que abordavam especialmente o racismo e os complexos projetos de moradia da América Latina. Significativa parcela dos cantores e ouvintes do reggaeton viviam nos chamados caseríos, conjuntos habitacionais destinados a pessoas de baixa renda, sendo frequentemente associados às práticas ilícitas e gangues vigentes na região.

A problemática atingiu seu ápice durante a controversa campanha anti-crime La Mano Dura, acusada de ferir direitos humanos em prol da luta contra a insegurança e o crime organizado. Surgido em El Salvador e replicado em outros países latinos, esse quadro de políticas acabou intensificando a importância do reggaeton como resistência popular.

Representação de La Mano Dura, conjunto de políticas que intensificou as manifestações de reggaeton.
Foto: reprodução/El Confidencial
Anos 2000 e 2010: do sonho à realidade

Na virada do século XXI, enquanto alguns artistas do gênero permaneciam interessados em líricas provocativas, outros evitavam discussões sociais profundas para disputar espaço nas rádios — e a tática deu certo. Em 2004, veio o primeiro sucesso mundial do reggaeton: Gasolina, do pioneiro Daddy Yankee.

Não demorou para que as maiores gravadoras dos Estados Unidos vissem uma oportunidade de ouro na ascensão do ritmo latino, que escalava os ouvidos do público ao mesmo tempo que a era digital emplacava mudanças definitivas na indústria, como a criação das rádios online.

Mas as previsões otimistas não se confirmaram. Poucos patrocinadores se interessaram pela ideia de manter estações de rádio focadas no reggaeton, e nenhum dos lançamentos pós-Gasolina gerou receita similar. Embora a força do gênero tenha crescido como nunca em países hispanofalantes, as expectativas de que seus versos e coreografias se tornariam uma tendência global logo desmoronaram.

A solução foi retornar às origens. Voltando-se para o mercado latino e hispânico, novatos e veteranos encontraram plateias dispostas a consumir os muitos formatos possíveis para o reggaeton, das experimentações com o dembow ao casamento entre bachata e trap. Até os anos 2010, nomes como Nicky Jam, Maluma, J Balvin, Don Omar e Yandel já haviam construído carreiras recheadas de hits e fãs.

A inserção mundial do ritmo recebeu novo fôlego a partir de 2014, quando as plataformas de streaming musical, como Spotify e Apple Music, experimentaram uma explosão de assinantes, que passaram a ter acesso contínuo ao repertório de artistas latinoamericanos.

Três anos depois, a trajetória do reggaeton foi completamente impactada por Despacito, parceria de Luis Fonsi e Daddy Yankee que bateu sete recordes no Guinness Book. Na época, o videoclipe da faixa se tornou o mais visto e curtido da história do YouTube, acumulando cinco bilhões de reproduções.

Atraindo atenção massiva para a música latina de forma geral, coube ao hit abrir caminhos para a instalação do fenômeno reggaeton. De acordo com o Spotify, entre o segundo trimestre de 2014 e o mesmo período de 2017, o gênero registrou um crescimento de 119% na participação das reproduções totais da plataforma.

A repercussão inédita também foi sentida nas paradas musicais: ainda em 2017, 19 canções majoritariamente cantadas em espanhol ocupavam posições de destaque na Billboard Hot 100.

Mais que uma guinada artística capaz de revigorar o cenário mainstream com novas visões e melodias, esse movimento desafiou as barreiras linguísticas e culturais historicamente impostas pela indústria. Afinal, embora muitos tenham tentado apostar no contrário, o reggaeton conseguiu mostrar como o sucesso não deveria nem iria ficar restrito a músicas cantadas em inglês e unicamente baseadas nas vivências estadunidenses.

Na verdade, o próprio estilo de arte defendido pelo gênero empodera a música latina como resistência ao modus operandi americano. São canções que recriam o imaginário de bairros e famílias, intensificam os dilemas da humanidade, discutem a sexualidade nua e crua e falam sobre tudo o que pesa no peito dos latinos em sua língua mãe, frequentemente ousando com o spanglish — mistura de inglês e espanhol que, ridicularizada no passado, acabou virando moda sem hora para acabar.

Beyoncé e J Balvin apresentando Mi Gente, música do reggaeton.
Foto: reprodução/Billboard

Na esteira do remix bilíngue criado para Despacito, que contou com a presença de Justin Bieber, outras figuras de peso aderiram ao reggaeton e ajudaram a impulsionar o charme do ritmo latino entre os ouvintes e críticos mais céticos.

Foram os casos de Madonna, que convocou Maluma para explorar o gênero em Medellín (2019); de Drake, que cantou em espanhol junto de Bad Bunny no hit MÍA (2018); de Beyoncé, que se uniu a J Balvin e Willy William no remix de Mi Gente (2018); e de Cardi B, DJ Snake e Selena Gomez, que colaboraram com Ozuna em Taki Taki (2018).

Desde então, também deixou de ser incomum escutarmos batidas que remetam ao reggaeton em trabalhos de artistas pop, R&B e tantas outras vertentes que compõem o mainstream.

Para os artistas latinos que já haviam cravado seus nomes no mercado, o apelo fornecido ao gênero ditou uma oportunidade de repaginação. De modo mais sutil ou rendendo-se dos pés à cabeça, estrelas como Thalía, Shakira e Enrique Iglesias sentiram a necessidade de abraçar os modismos do reggaeton para atualizarem suas carreiras. O planejamento, inclusive, chegou até o Brasil: quem lembra dos primeiros lançamentos de Anitta mirando uma rota internacional?

O poder feminino em jogo

Quando o céu se tornou o limite para o crescimento do ritmo, que sempre foi predominantemente masculino, as mulheres ganharam mais liberdade para fazer seus talentos decolarem. De fato, uma situação fruto do pioneirismo de cantoras como Ivy Queen, La Zista e Glory, que fizeram suas vozes ecoarem durante a criação e sustentação do reggaeton enquanto cultura musical.

Alcançando o centro dos holofotes nos anos 2010, Natti Natasha, Becky G, Tini e Karol G representaram uma fase inédita para o protagonismo feminino no movimento, adotando abordagens explícitas, provocativas e interessantes que lhes rendem notoriedade no cenário musical até os dias de hoje.

Mais tarde, vieram Emilia, Nicki Nicole, Maria Becerra, Danna Paola, Young Miko, Nathy Peluso, Tokischa e muitas outras intérpretes latinas que seguem colaborando com a expansão criativa e territorial do reggaeton feminino. Contudo, artistas espanholas, como Rosalía e Bad Gyal, também têm incorporado o gênero à sua própria maneira e produzido sons inovadores.

Natti Natasha, Maria Becerra, Becky G e Rosalía, mulheres influentes no reggaeton.
Foto: reprodução/Spotify/Billboard
Mercado mundial e tendências à vista

Se o passado do gênero ficou marcado por reviravoltas, os horizontes são muito positivos. Dados da RIAA (Recording Industry Association of American) registraram um aumento de 7% na receita gerada pela música latina somente no primeiro semestre de 2024, totalizando US$ 685 milhões.

A escalada da língua espanhola na indústria musical também ocasionou mudanças nos padrões de consumo. De acordo com relatório da fundação Luminate, o espanhol é o segundo idioma mais apreciado em música globalmente, ficando atrás apenas do inglês. Para se ter uma ideia do avanço conquistado, a música em espanhol agora corresponde a 8,1% do mercado nos Estados Unidos, mais que o dobro do que o visto em 2021.

Quando falamos do mercado global de shows, a expressividade latina chama ainda mais atenção. Atualmente, a música latina representa 15% do setor, impulsionada por intérpretes do reggaeton que vêm batendo recordes.

Em 2024, por exemplo, Luis Miguel realizou a turnê latina mais lucrativa da história, com US$ 318,2 milhões arrecadados e mais de 2 milhões de ingressos vendidos, enquanto Karol G ampliou suas aparições mundiais com a Mañana Será Bonito Tour, que alcançou a maior bilheteria já registrada para uma artista feminina.

Karol G na Mañana Será Bonito Tour.
Foto: reprodução/TPI Magazine

No âmbito criativo, o interesse por músicos que mesclam influências regionais a sons contemporâneos, como o reggaeton, tem crescido exponencialmente. Basta analisar os hits recentes que tomaram as plataformas de streaming e redes sociais — artistas que exaltam suas raízes estão nos ouvidos e na boca do povo.

Entre os maiores expoentes dessa estratégia estão tanto Peso Pluma e Fuerza Regida, que souberam adaptar a regionalidade mexicana às novas gerações de consumidores, quanto Bad Bunny e Rauw Alejandro, que surgiram no trap, mas se esforçam continuamente para absorver com originalidade as tendências musicais de Porto Rico.

Em meio à expansão apoiada em pilares econômicos e populares, o reggaeton deve adentrar 2025 preparado para permanecer diversificando seus traços e incluindo artistas de diversas origens.

Bora atualizar a playlist?

Que tal aproveitar esse especial para descobrir faixas que abraçam o reggaeton de jeitos diferentes? Por aqui, indicamos:

  • VeLDÁ — Bad Bunny, Omar Courtz e Del V;
  • GATÚBELA — Karol G e Maidy;
  • Jagger.mp3 — Emilia;
  • AGORA — Maria Becerra;
  • Besos Moja2 — Wisin, Yandel e Rosalía;
  • No Me Cansare — Sevdaliza e Karol G;
  • Lo Siento BB :/ — Tainy, Bad Bunny e Julieta Venegas;
  • ROMEO — Anitta;
  • Gata Only — FloyyMenor e Cris Mj;
  • Recuerdo — Tini e Mau y Ricky;
  • LA FALDA — Myke Towers;
  • Chulo pt.2 — Bad Gyal, Tokischa e Young Miko;
  • BESO — Rosalía e Rauw Alejandro;
  • Cosas Pendientes — Maluma;
  • Muñekita — Kali Uchis, El Alfa e JT;
  • LUNA — Feid e ATL Jacob;
  • Copa Vacía — Shakira e Manuel Turizo;
  • XQ ERES ASÍ — Alvaro Diaz e Nathy Peluso;
  • qué le pasa conmigo? — Nicki Nicole e Rels B;
  • Qué Pasaría… — Rauw Alejandro e Bad Bunny.

 

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Texto revisado por Bells Pontes.

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Música Notícias

Sabrina Carpenter lança versão deluxe de Short n’ Sweet

Quatro canções inéditas e uma colaboração com Dolly Parton marcam o retorno da recém-Grammy winner

A loirinha voltou! Nesta sexta (14), o álbum Short n’ Sweet ganhou uma edição deluxe com cinco novas faixas. O relançamento acontece quase duas semanas após Sabrina Carpenter conquistar dois Grammys — Melhor Álbum de Pop Vocal e Melhor Performance Pop — com a versão original do projeto. 

Entre os destaques estão o remix de Please Please Please, dueto com a icônica Dolly Parton, e o novo single Busy Woman. Outros acréscimos inéditos são 15 Minutes, Couldn’t Make It Any Harder e Bad Reviews.

Em recente entrevista à revista Vogue, Carpenter revelou detalhes sobre o planejamento imagético e criativo de Short n’ Sweet. 

Não há, tipo, um alter ego. Mas é definitivamente uma versão mais enfatizada de mim. É interessante porque sou capaz de me vestir dessa forma, onde você meio que esperava ouvir uma voz dos anos 60. Mas então, quando estou falando com o público, sou apenas eu mesma”, disse. 

Por falar em conexão com os fãs, a artista retorna aos palcos em março com a Short n’ Sweet Tour, que já esgotou datas no mundo todo. Até o momento, o Brasil não está incluído na rota de shows. 

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Texto revisado por Karollyne de Lima

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Música Notícias

Grammy 2025 anuncia performances de Billie Eilish, Charli xcx e mais

Cerimônia de premiação da 67ª edição da maior honraria da música acontece em fevereiro, nos Estados Unidos

Nesta sexta (24), a Academia anunciou o primeiro grupo de performances ao vivo confirmadas no Grammy 2025

Além de Billie Eilish, Charli xcx e Shakira, subirão ao palco vários indicados ao prêmio de Artista Revelação: Benson Boone, Chappell Roan, Doechii, Raye, Sabrina Carpenter e Teddy Swims.

Sabrina Carpenter, uma das performers do Grammy 2025.
Foto: reprodução/X @RecordingAcad

Na 67ª edição da honraria, a campeã de nomeações é Beyoncé, com 11 aparições no total, incluindo Gravação do Ano, Álbum do Ano e Música do Ano. Na sequência, aparecem Billie Eilish, Charli xcx, Kendrick Lamar e Post Malone, com sete menções cada. 

A cerimônia de premiação acontece em Los Angeles, nos Estados Unidos, em 2 de fevereiro.

 

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Texto revisado por Layanne Rezende.

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Música Notícias

Fat Juicy & Wet: Bruno Mars convoca Lady Gaga e Rosé para clipe de parceria com Sexyy Red

Após o sucesso de Die With a Smile e APT., cantor investe em nova colaboração feminina

Mais Bruno Mars na área! Nesta sexta (24), o cantor se uniu à rapper Sexyy Red no lançamento da ousada Fat Juicy & Wet

Descrito como “hino de casa de strip-tease”, o single surgiu para celebrar o sucesso das colaborações recentes do havaiano: Die With a Smile, ao lado de Lady Gaga, e APT., com Rosé, do Blackpink. As artistas, inclusive, participam do videoclipe disponibilizado para a faixa. Confira abaixo:

Mesmo sem estrear novos álbuns desde 2021, Bruno Mars continua crescendo nas principais paradas musicais. Atualmente, Die With A Smile lidera a Billboard Hot 100, enquanto APT. ocupa o quinto lugar do ranking. 

A parceria com Gaga também concorre a dois prêmios do Grammy 2025: Música do Ano e Melhor Performance Pop em Duo ou Grupo.  

 

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Texto revisado por Karollyne de Lima

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Cinema Notícias

De François Ozon a Luca Guadagnino: confira as estreias do streaming em janeiro

Grandes nomes do cinema mundial ganham coleções especiais no catálogo de uma das principais plataformas do Brasil

O ano de 2025 começou com a programação dos streamings a todo vapor! Para janeiro, a MUBI prepara coleções especiais dedicadas ao cineasta François Ozon, além de estreias exclusivas dos diretores Nelson Carlo de los Santos Arias e Michel Franco

As produções exploram temas diversos, desde romances improváveis até narrativas sobre colonialismo e ditaduras na América Latina. Confira tudo que chega ao catálogo da plataforma neste mês: 

François Ozon: Verões Íntimos

O especial apresenta um verão efêmero com paixões intensas e riscos ocultos que marcam seus personagens. Não é apenas uma época de liberdade, mas um cenário em que desejos, traições e obsessões emergem com força, e sempre com a sombra de decepção. 

Sob a Areia (3 de janeiro)

Marie (Charlotte Rampling) e Jean (Bruno Cremer) estão há muitos anos casados e felizes. Como de costume, eles passam as férias em uma casa de campo no litoral da França Ocidental. Certo dia, ela tira uma soneca de tarde enquanto seu marido vai nadar. Ao acordar, ela percebe que está sozinha.

Cena de Sob a Areia, filme disponível na MUBI.
Foto: divulgação/MUBI

Swimming Pool: À Beira da Piscina (3 de janeiro)

Uma escritora britânica (Charlotte Rampling) busca inspiração e solidão na casa de férias de seu editor no sul da França. Sua quietude logo é interrompida pelo estilo de vida imprudente e erótico da filha dele (Ludivine Sagnier). As interações turbulentas entre as duas desencadeiam uma série de acontecimentos perturbadores. 

Ligações Perigosas: Psychosexual Affairs

A nova coleção da MUBI revive a intensidade e a sensualidade do cinema dos anos 80 e 90 por meio de histórias que envolvem dinâmicas de poder e romances tóxicos, que marcaram o cinema erótico e se tornaram clássicos cult.

9 1/2 Semanas de Amor (10 de janeiro)

Elizabeth (Kim Basinger), uma curadora de arte de Nova York, está divorciada e se envolve em um relacionamento sexual e obsessivo com John (Mickey Rourke), um atraente corretor de Wall Street.

Cena do filme 9 1/2 Semanas de Amor, disponível na MUBI.
Foto: divulgação/MUBI

Instinto (10 de janeiro)

A psicóloga Nicoline (Carice van Houten) começa a trabalhar em uma clínica de reabilitação masculina e conhece Idris (Marwan Kenzari), um agressor sexual manipulador prestes a ganhar liberdade condicional. Todos confiam nele, mas Nicoline permanece cética. 

No Calor do Momento: Mistérios de Verão

A coleção explora intrigas, crimes e tensões humanas em cenários ensolarados e paradisíacos, com estilos e gêneros que vão do thriller de ação ao drama psicológico. 

Caçadores de Emoção (17 de janeiro)

Em Los Angeles, uma gangue chamada Os Ex-Presidentes comete crimes usando máscaras de Reagan, Carter, Nixon e Johnson. Acreditando que os membros do grupo podem ser surfistas, o FBI envia o jovem agente Johnny Utah (Keanu Reeves) para se infiltrar e reunir informações.

Cena do filme Caçadores de Emoção, disponível na MUBI.
Foto: divulgação/MUBI
Mulheres Trabalhadoras: Vida das Profissionais do Sexo

As histórias desmantelam estereótipos e oferecem retratos empáticos de mulheres que vivem à margem da sociedade, abordando suas experiências sociais, econômicas e emocionais com profundidade e sensibilidade. 

Noites de Cabíria (24 de janeiro)

Roma, 1957. A irreprimível e independente Cabíria (Giulietta Masina) é roubada e deixada para morrer pelo namorado. Após ser resgatada, ela retoma a sua vida, devendo confiar em si mesma para permanecer de pé.

Cena de Noites de Cabíria, disponível na MUBI.
Foto: divulgação/MUBI

Amor e Anarquia (24 de janeiro)

Um fazendeiro (Giancarlo Giannini) se instala em um bordel romano enquanto conspira para assassinar Mussolini junto com uma trabalhadora do sexo anarquista (Mariangela Melato).

Exclusivos da MUBI

Pepe (10 de janeiro)

Na estreia de Nelson Carlos de los Santos Arias, uma voz que afirma ser o fantasma de Pepe, primeiro e único hipopótamo morto nas Américas, conta sua história. Começando no sul da África e indo para a América do Sul, Pepe narra sua vida agitada: desde ser propriedade do barão das drogas colombiano Pablo Escobar até seus últimos dias em liberdade.

Cena do filme Pepe, disponível na MUBI.
Foto: divulgação/MUBI

The Watchman (17 de janeiro)

Ali Cherri, aclamado artista visual libanês, apresenta um curta poderoso que combina realismo mágico e simbolismo para explorar a dor e o absurdo do conflito militar, destacando como a ternura à vida surge às suas margens.

Sundown (17 de janeiro)

Um homem rico (Tim Roth) está de férias com seus entes queridos em um resort em Acapulco, no México, até receber um telefonema. Houve uma morte na família e todos devem voltar para casa. Porém, o homem finge perder o passaporte, o que atrasa seu retorno.

Cena do filme Sundown, disponível na MUBI.
Foto: divulgação/MUBI
Outras Estreias
  • The Protagonists (1999) – 1 de janeiro
  • Pepi, Luci, Bom e Outras Garotas de Montão (1980) – 1 de janeiro
  • Mishima: Uma Vida em Quatro Tempos (1985) – 14 de janeiro
  • Under the Cloud (2023) – 23 de janeiro
  • The Here After (2015) – 24 de janeiro
  • Touch of Crude (2022) – 24 de janeiro
  • Beauty Is Not a Sin (2024) – 24 de janeiro
  • Fauna (2020) – 31 de janeiro

 

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Leia também: De paixões na década de 50 a competições entre amigas de infância, confira as tramas de janeiro no streaming

Texto revisado por Alexia Friedmann

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Nickel Boys e Sing Sing dominam Gotham Awards 2024; veja a lista de vencedores

Prêmio dedicado ao cinema independente entregou troféus e prestou homenagens nesta segunda (2)

Chamando todos os fãs da sétima arte! A cerimônia de premiação do Gotham Awards 2024 aconteceu na última segunda (2) em Nova York, nos Estados Unidos. Além de reconhecer anualmente vários destaques do cinema independente, o evento é considerado o primeiro grande termômetro para a avaliação dos possíveis favoritos ao Oscar

Nickel Boys e Sing Sing dominaram a 34ª edição do prêmio, empatando em número de vitórias. Enquanto a produção de RaMell Ross garantiu os títulos de Melhor Diretor e Melhor Ator Revelação, o longa de Greg Kwedar conquistou a dobradinha de Melhor Protagonista e Melhor Coadjuvante

A noite de premiação também homenageou obras, cineastas e atores com os tradicionais tributos. Entre os condecorados estão Angelina Jolie, Denis Villeneuve, Zendaya, Timothée Chalamet, James Mangold e o elenco de Sing Sing.

Confira a lista completa de vencedores do Gotham Awards 2024:
Melhor Filme

Anora

Babygirl

Rivais

Um Homem Diferente — VENCEDOR

Nickel Boys

 

Melhor Protagonista

Pamela Anderson — The Last Showgirl

Adrien Brody — O Brutalista

Colman Domingo — Sing Sing — VENCEDOR

Marianne Jean-Baptiste — Hard Truths

Nicole Kidman — Babygirl

Keith Kupferer — Ghostlight

Mikey Madison — Anora

Demi Moore — A Substância 

Saoirse Ronan — The Outrun

Justice Smith — I Saw the TV Glow

 

Melhor Coadjuvante

Yura Borisov — Anora

Kieran Culkin — A Verdadeira Dor

Danielle Deadwyler — Piano de Família

Brigette Lundy-Paine — I Saw the TV Glow

Natasha Lyonne — As Três Filhas

Clarence Maclin — Sing Sing — VENCEDOR

Katy O’Brian — Love Lies Bleeding: O Amor Sangra

Guy Pearce — O Brutalista

Adam Pearson — Um Homem Diferente

Brian Tyree Henry — O Fogo Interior

 

Melhor Diretor

Payal Kapadia — Tudo Que Imaginamos Como Luz

Sean Baker — Anora

Guan Hu — Gouzhen

Jane Schoenbrun — I Saw the TV Glow

RaMell Ross — Nickel Boys — VENCEDOR

 

Melhor Filme Internacional

Tudo Que Imaginamos Como Luz — VENCEDOR

Zona de Exclusão 

Hard Truths 

Inside the Yellow Cocoon Shell

Vermiglio 

 

Melhor Documentário

Dahomey

Intercepted

No Other Land — VENCEDOR

Soundtrack to a Coup d’Etat

Sugarcane

Union

 

Melhor Roteiro

Between the Temples — Nathan Silver e C. Mason Wells

O Mal Não Existe — Ryûsuke Hamaguchi

Femme — Sam H. Freeman e Ng Choon Ping

As Três Filhas — Azazel Jacobs — VENCEDOR

Janet Planet — Annie Baker

 

Melhor Diretor Estreante

Shuchi Talati — Girls Will Be Girls

India Donaldson — Good One

Alessandra Lacorazza — In the Summers

Vera Drew — The People’s Joker — VENCEDOR

Mahdi Fleifel — To a Land Unknow 

 

Melhor Ator ou Atriz Revelação 

Lily Collias — Good One

Ryan Destiny — O Fogo Interior

Maisy Stella — My Old Ass

Izaac Wang — Didi Y

Brandon Wilson — Nickel Boys — VENCEDOR

 

Tributo a Elenco

Piano de Família 

 

Tributo a Diretor 

Denis Villeneuve — Duna: Parte ll 

 

Tributo de Aniversário 

Franklin Leonard e The Black List

 

Tributo a Performance

Angelina Jolie — Maria 

 

Tributo Visionary

Timothée Chalamet e James Mangold — A Complete Unknown 

 

Tributo Spotlight

Zendaya — Rivais

 

Tributo a Justiça Social

Sing Sing

 

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Leia também: 39° Golden Disc Awards anuncia indicados

 

Texto revisado por Layanne Rezende.

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Entrevista | Nas telas da TV, Gabi Yoon transforma o presente com os pés no futuro: “Quero experimentar e viver mais vida como atriz”

Multiartista fala sobre os bastidores de Volta Por Cima e a representatividade amarela no audiovisual brasileiro 

Apesar de ocupar o posto de terceiro maior consumidor de K-dramas do mundo, o Brasil ainda tem poucos cenários audiovisuais ocupados por atores de ascendência asiática. Na contramão dessa realidade, Gabi Yoon é um dos expoentes que vêm conquistando espaço na TV nacional e fortalecendo a representatividade amarela.  

Yoon nasceu na Coreia do Sul e faz questão de honrar suas raízes, mas inegavelmente carrega uma alma brasileira — não à toa ela se autoproclama korean girl from Brazil (garota coreana do Brasil). Outro aspecto crucial na trajetória da artista é a versatilidade: além de atriz, Gabi é dançarina, cantora e compositora.

Gabi Yoon.
Foto: divulgação/Vira Comunicação

Desde o final de setembro, o talento de Yoon alcançou novas projeções nas telas da Globo. Na atual novela das sete, Volta Por Cima, a atriz dá vida a sensível e carismática Yoo-Na, participando de um K-drama fictício inserido na trama principal. 

Estou muito feliz. Realizando meu sonho de atriz já seria um bom motivo [para comemorar]. E ainda estar na Globo. Esperei muito por esse momento e está sendo mágico”, revelou sobre o papel, que também marca sua estreia na TV aberta.

Em entrevista ao Entretetizei, Gabi Yoon analisa o sucesso da produção, compartilha seus processos criativos como atriz e conta o que ainda espera da vida de artista. Confira na íntegra abaixo!

Entretetizei: Sua personagem em Volta Por Cima é descrita como uma moça alegre e de bom astral, ou seja, aquela que vira queridinha do público por fazer toda a diferença na narrativa. O que podemos esperar ver na trajetória da Yoo-Na?

Gabi Yoon: Yoo-Na é um amor! É aquela pessoa que parece um algodão doce, sabe? Expressiva e alegre, desejando o bem de todos e paz mundial. Agora, teremos a Min-Ji – minha outra personagem – que é a atriz que vive a Yoo-Na. Encontros inusitados virão! Fiquem de olho, gente!

E: Uma novidade marcante de Volta Por Cima é a inserção de um K-drama – que, inclusive, conta com a sua participação – dentro da trama principal. Como tem sido a experiência de protagonizar um movimento tão importante para a representatividade amarela e a dramaturgia brasileira?

GY: Cada vez mais tem aumentado a onda do K-drama, e a importância da representatividade também tem sido cada vez mais falada e notada. A nossa autora Claudia Souto teve essa ideia tão criativa que, não só retratou o fenômeno de forma carinhosa, mas abriu espaço para artistas como eu. Além disso, temos outros atores amarelos compondo elenco, sem ser estereotipados, sendo brasileiros assim como é a nossa sociedade na vida real.

Acredito muito que essa representatividade pode salvar sonhos. Ouvi de muitos brasileiros com ascendência asiática que desistiram do sonho e seguiram outro rumo, porque achavam que era impossível ser ator/artista no Brasil. Não é triste isso? Eu mesma já tive fases que cheguei a fazer audições na Coreia achando que, para ser artista, teria que ser lá. Estou muito feliz que as coisas estão mudando e posso contribuir para isso.

E: Segundo o próprio elenco, o humor é um elemento fundamental na construção da novela. Curiosamente, também em 2024, você trabalhou com comédia pela primeira vez na segunda temporada da série Tem Que Suar. Dá para dizer que esse gênero de produção se tornou um dos seus favoritos?

GY: Humor não só é fundamental na construção da novela, mas para vida. Amo muito. Tive uma energia muito boa em Tem Que Suar também. E aprendi muito com meus colegas. Quando se trata de produção audiovisual, gosto muito de outros gêneros também e é difícil escolher um favorito. Mas, sim, humor com certeza não pode faltar.

E: Alguns atores fazem rituais de preparação antes de interpretarem seus papéis, como, por exemplo, criar playlists com músicas que se relacionam com cada história. Você também tem um jeito próprio de se conectar com suas personagens?

GY: Sim! Faço um moodboard da personagem, com inspirações em imagem. Recentemente, comecei a fazer [planilhas de] Excel com as cenas e falas. Às vezes, tento estudar as falas em inglês ou coreano para ver como seria se fosse em outro idioma e ver se poderia ter outros caminhos.

Gabi Yoon.
Foto: divulgação/Vira Comunicação
E: Nos últimos anos, você participou dos filmes Mar de Dentro e 7 Prisioneiros. Pretende integrar o elenco de novas produções para o cinema ou a televisão conquistou seu coração de vez? 

GY: Estou amando fazer a novela [Volta Por Cima]. É uma outra pegada. Estou aprendendo bastante e agradecendo diariamente. Só que estou com muita sede ainda. Quero experimentar e viver mais vida como atriz. Seja na TV, no cinema ou afins. Quero continuar sendo atriz.

E: Além de atriz, você também é intérprete, dançarina, cantora e compositora. Como essa versatilidade influencia sua vida e carreira?

GY: Já tive fases que achei que era necessário segregar, vestindo chapéus diferentes, com personas diferentes. Logo, percebi que não era possível, pois sou uma pessoa só. No fim, vi que cada coisa agrega e ajuda em outra. São pontos que vivi e desenvolvi com paixão e, hoje, sinto que esses pontos se interligam entre si, compondo a Gabi Yoon de hoje.

E: Falando nisso, como anda sua relação com a música? Podemos esperar novos lançamentos ou projetos em breve?

GY: Sempre gostei muito! Apesar do meu foco hoje ser a carreira de atriz, já sonhei em ser uma diva pop quando era criança. Sobre novos projetos na música, escrevi algumas trilhas na novela [Volta Por Cima]! Entre elas, My Navigator e Aerimage já foram ao ar. E foi muito emocionante acompanhar. Deu até uma leve sensação de realização do meu sonho de criança, sabe?

E: Sendo um expoente de múltiplos talentos, o que você ainda quer realizar e conquistar? Onde se imagina daqui a dez anos?

GY: Estou muito feliz e focada na minha carreira de atriz. Quero viver mais isso. Daqui a dez anos, talvez continue sendo uma atriz feliz, só que com filhos?

 

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Texto revisado por Karollyne de Lima.

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De O Mágico de Oz às telonas: conheça a história de Wicked

Antes de ganhar o status de adaptação cinematográfica, enredo alternativo foi best-seller e conquistou ainda mais fãs como espetáculo da Broadway

Todo mundo merece a chance de voar principalmente em Wicked. Protagonizado por Cynthia Erivo e Ariana Grande, o prelúdio de O Mágico de Oz chega aos cinemas em 21 de novembro retratando a inusitada conexão que surge entre Elphaba e Galinda, além dos eventos que guiarão seus destinos como Bruxa Má do Oeste e Glinda, a Boa, respectivamente.

A adaptação se baseia tanto no livro homônimo de 1995 quanto no musical que está entre os mais prestigiados da Broadway há mais de 20 anos. Mas como essa história começou? Neste especial, o Entretê se prepara para o lançamento reunindo os principais detalhes da linha do tempo de Wicked.

A origem de Oz 

Tudo começou na literatura. As figuras das icônicas Bruxa Má do Oeste e Glinda, a Bruxa Boa do Norte, nasceram nas páginas do romance infantil O Maravilhoso Mágico de Oz, publicado em 1900 pelo americano L. Frank Baum

O enredo segue a jovem Dorothy Gale e seu cãozinho Totó, que são surpreendidos por um ciclone no Kansas e, assim, levados até a Terra de Oz. Em busca do mágico que pode mandá-los de volta para casa, a dupla faz amizade com um Espantalho que precisa de um cérebro, um Homem de Lata sem coração e um Leão que sonha em ter coragem. 

Ao longo da narrativa, todos embarcam em uma jornada emocionante de amadurecimento, que constantemente esbarra nos conflitos vivenciados pelas bruxas.

L. Frank Baum, autor de O Maravilhoso Mágico de Oz, história que inspirou Wicked.
Foto: reprodução/Penguin Books

O Maravilhoso Mágico de Oz foi best-seller por dois anos seguidos e deu origem a uma série extremamente popular de alta fantasia ao todo, Baum escreveu outros 14 livros sobre o universo de Oz. 

Entre as influências do autor, estavam os contos dos irmãos Grimm, Hans Christian Andersen e Lewis Carroll, criador do clássico Alice no País das Maravilhas (1865). Na verdade, Baum usou a história de Carroll como inspiração para confeccionar os personagens de Oz especialmente por considerá-la genérica e propensa a lições de moral.

Além do arco-íris, a magia contagia a sétima arte 

Em 1939, a estrada de tijolos amarelos, a Cidade das Esmeraldas e tantas outras localidades de Oz ganharam notoriedade em uma adaptação para os cinemas. Baseado no primeiro livro da saga e dirigido por Victor Fleming, O Mágico de Oz foi amplamente reconhecido por suas inovações técnicas, como o uso da estratégia vibrante de Technicolor. 

O filme também se destacou no plano musical, vencendo dois Oscars: o de Melhor Trilha Sonora Original e o de Melhor Canção por Over the Rainbow, interpretada pela ilustre Judy Garland.

Cena do filme O Mágico de Oz, que inspirou Wicked.
Foto: reprodução/TCM

Na produção, o retrato das carismáticas bruxas esteve ligado à mesma perspectiva maniqueísta dos livros. Enquanto Glinda (Billie Burke) esbanjava sorrisos e sutilezas em cena, sendo boa simplesmente por natureza, a Bruxa Má do Oeste (Margaret Hamilton) apresentava uma excentricidade maior que sua obsessão pela magia dos sapatinhos de rubi de Dorothy. 

Afinal, como sua pele ficou verde? Quando se isolou em uma floresta assombrada? Por que destoa de Glinda tão profundamente? Essas perguntas nunca foram respondidas pelo longa, porque o protagonismo ainda não cabia a ela.

Cena de O Mágico de Oz, que inspirou Wicked.
Foto: reprodução/IMDb
Uma mudança de rota na construção de um legado 

Após a morte de Baum, em 1919, outros autores escreveram mais 26 livros sobre a Terra de Oz. Além desses, existe uma quantidade indeterminada de apócrifos, obras que contemplam versões não oficiais ou alternativas do universo mágico. Entre os sucessos da nova leva, está Wicked, lançado em 1995 por Gregory Maguire.

O objetivo do escritor estadunidense era justamente reimaginar e expandir tudo que se entendia por Oz, aprofundando as características e transformações da Bruxa Má do Oeste. Para isso, ela ganha um nome, Elphaba, e se conecta a uma amiga improvável nos livros originais, a própria Glinda.

Gregory Maguire, autor de Wicked.
Foto: reprodução/Harper Collins

Além de trazer uma narrativa voltada ao público adulto, tecendo comentários políticos e sociais, Wicked procura homenagear a saga. Maguire cumpre a missão dando começo, meio e fim para a história da Bruxa Má do Oeste, acompanhando, inclusive, tudo que acontece antes, durante e depois da chegada de Dorothy à Terra de Oz. 

O que o autor faz é, sobretudo, um exercício de reconstrução da “vilã”, explorando temas como identidade, discriminação, autoritarismo e moralidade.

Na obra, descobrimos que a pele esverdeada é um traço de nascença de Elphaba, assim como sua forte aptidão para a magia. Sofrendo com a rejeição desde a infância, ela inicia a vida adulta na Universidade Shiz, onde conhece Galinda (que, mais tarde, adotará a abreviação Glinda).

Cena do filme Wicked.
Foto: reprodução/Universal Pictures

Buscando respeito e acolhimento em uma sociedade que pouco respeita as diferenças, Elphaba tem sua visão de mundo abalada ao descobrir que a intolerância e a corrupção que vê todos os dias partem do governo mágico de Oz. A protagonista, então, passa a questionar e confrontar a ordem vigente, defendendo os princípios de igualdade e liberdade. 

Na sequência, o embate com figuras poderosas do local fará da aparência de Elphaba alvo de campanhas de ódio. Vista como perigosa e ameaçadora pelos cidadãos de Oz, ela não demora a ganhar o título de Bruxa Má do Oeste.

Elphaba, personagem de Wicked.
Foto: reprodução/Universal Pictures

Diferentemente de O Maravilhoso Mágico de Oz, Wicked dividiu a crítica especializada, sendo considerado uma reformulação poderosa por alguns, e uma história inconsistente por outros. Fato é que o romance também se tornou um best-seller e conquistou fãs no mundo todo. 

Nos anos seguintes, Maguire expandiu seu universo alternativo para além da biografia de Elphaba, criando os livros Son of a Witch (2005), A Lion Among Men (2008) e Out of Oz (2011). 

Elphaba e Glinda vão à Broadway

O grande responsável por transportar Wicked até os palcos da Broadway foi o compositor e letrista Stephen Schwartz, que recebeu a indicação do livro por uma amiga. 

Com o apoio do produtor Marc Platt e da roteirista Winnie Holzman, Schwartz passou cinco anos estudando e planejando a melhor forma de adaptar a obra de Maguire. Em 2003, o musical Wicked: A História Não Contada das Bruxas de Oz, enfim, estreou no Gershwin Theatre.

Cena do musical Wicked.
Foto: reprodução/People

A peça foi um sucesso instantâneo de público, principalmente pelo notável talento de suas protagonistas Kristin Chenoweth (Glinda) e Idina Menzel (Elphaba), que ganhou o Tony Awards de Melhor Atriz em Musical pelo papel. Algumas das canções criadas exclusivamente para a produção, como Popular, Dancing Through Life e Defying Gravity, alcançaram o status de clássicos. 

Embora contenha alterações em relação à narrativa original, o musical mantém a essência de Wicked em seus atos. Neles, assistimos aos eventos formadores da Terra de Oz, a chegada de Dorothy ao local e as histórias de origem de Glinda e Elphaba.

Carregando personalidades opostas, as bruxas transformam o destino de Oz enquanto mostram como os vínculos mais significativos podem surgir nos cenários mais improváveis.

Cena do musical Wicked.
Foto: reprodução/OnStage Blog

Superando as expectativas iniciais, a adaptação teatral obteve o retorno de seus investimentos financeiros em apenas 14 meses de exibição. Wicked se consolidou como um fenômeno cultural, estando há mais de 20 anos em cartaz na Broadway e registrando várias turnês no Reino Unido, Alemanha, Austrália, Japão e Brasil. 

Contudo, vale ressaltar que alguns aspectos do livro não são abordados ou acabam sendo suavizados no musical, como é o caso dos debates que abordam sexualidade e violência explícita.

Finalmente, Wicked aterrissa nos cinemas 

Mesmo conquistando números expressivos de bilheteria no formato teatral, Wicked precisou aguardar um bom tempo para chegar às telonas. A primeira ideia para uma adaptação cinematográfica surgiu em 2004, mas encontrou adversidades para prosperar na agenda comercial da Universal Pictures (detentora dos créditos do filme). 

Entre diversas cotações de cineastas envolvidos no projeto e inúmeros adiamentos no cronograma de produção, o filme também sofreu atrasos e contratempos causados pela pandemia de Covid-19 e pela greve dos sindicatos de roteiristas e atores, que tomou Hollywood até o último semestre de 2023.

Bastidores das gravações do filme Wicked.
Foto: reprodução/Universal Pictures

Se essa soma de fatores fez a qualidade do longa ser questionada muito antes de sua estreia, a escalação do elenco serviu como um ímã para manter os fãs interessados no resultado final. Em 2021, Cynthia Erivo e Ariana Grande foram anunciadas como as futuras intérpretes de Elphaba e Glinda, respectivamente. 

Um fato curioso é que ambas as atrizes começaram suas carreiras na Broadway. Erivo estreou como protagonista da produção A Cor Púrpura em 2015, vencendo o Tony Awards de Melhor Atriz em Musical pelo papel. Já Grande deu início à vida de artista participando de 13: The Musical em 2008. 

Essa veia musical teve influência na condução das filmagens. Em entrevista à Variety, o diretor Jon M. Chu (Crazy Rich Asians) revelou que Cynthia e Ariana gravaram todas as canções do longa ao vivo, recusando a fase de pré-gravação comum em filmes musicais.

Além de Erivo e Grande, Wicked ganhou outras participações de peso, como a recém-ganhadora do Oscar Michelle Yeoh, que viverá a diretora Madame Morrible; Jeff Goldblum, nome recorrente na franquia Jurassic Park, que será o Mágico; Ethan Slater, conhecido por estrelar o musical de Bob Esponja, que terá o papel do Munchkin Boq; e Jonathan Bailey, um dos protagonistas da segunda temporada de Bridgerton (2020-presente), que interpretará Fiyero. 

Em relação ao enredo, Wicked segue grande parte do roteiro confeccionado para o musical, mas promete incorporar surpresas na nova versão, como a presença ampliada de Dorothy Gale (que não participa diretamente da peça da Broadway). As roteiristas encarregadas da trama são Dana Fox e Winnie Holzman, e a produção é de Marc Platt (La La Land). 

Aliás, também de acordo com o diretor, a adaptação será dividida em duas partes para preservar tanto a mágica do show quanto a essência do livro. Enquanto a primeira estreia nas próximas semanas, a segunda tem lançamento marcado para novembro de 2025.

Elenco de Wicked na pré-estreia do filme.
Foto: reprodução/Deadline

No Brasil, Wicked terá sessões antecipadas com brindes exclusivos nas cidades de São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro. A ação acontece no dia 18 de novembro, em três unidades do Cinemark. Saiba mais clicando aqui.

Os ingressos para a estreia nacional do filme, em 21 de novembro, já estão à venda nas bilheterias ou no site Ingresso.com.

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Texto revisado por Alexia Friedmann

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Música Notícias

Grammy 2025: conheça os indicados ao maior prêmio da música

Beyoncé, Charli XCX e Billie Eilish estão entre os artistas com mais aparições nas categorias da 67ª edição

Preparades para o retorno dos gramofones? Nesta sexta (8), a Academia anunciou a lista de indicados às mais de 90 categorias do Grammy 2025

A campeã de nomeações é Beyoncé, com 11 aparições no total, incluindo Gravação do Ano, Álbum do Ano e Música do Ano. Na sequência, aparecem Billie Eilish, Charli XCX, Kendrick Lamar e Post Malone, com sete menções cada. 

Estreando no principal evento do mundo musical, Sabrina Carpenter e Chappell Roan disputam seis categorias cada uma, além de estarem entre os favoritos na corrida pelo troféu de Artista Revelação. Já a brasileira Anitta conquistou uma indicação inédita a Melhor Álbum de Pop Latino.

A 67ª edição do Grammy tem cerimônia de premiação marcada para 2 de fevereiro, em Los Angeles, nos Estados Unidos. 

Confira os principais indicados ao Grammy 2025:

Gravação do Ano

Now and Then — The Beatles 

Texas Hold ‘Em — Beyoncé

Espresso — Sabrina Carpenter

360 — Charli XCX

Birds of a Feather — Billie Eilish

Not Like Us — Kendrick Lamar

Good Luck, Babe! — Chappell Roan

Fortnight — Taylor Swift e Post Malone

Álbum do Ano

André 3000 — New Blue Sun

Cowboy Carter — Beyoncé

Short n’ Sweet — Sabrina Carpenter

Brat — Charli XCX

Djesse Vol. 4 — Jacob Collier

Hit Me Hard and Soft — Billie Eilish

The Rise and Fall of a Midwest Princess — Chappell Roan

The Tortured Poets Department — Taylor Swift

Música do Ano

A Bar Song (Tipsy) — Shaboozey

Birds of a Feather — Billie Eilish

Die With a Smile — Bruno Mars e Lady Gaga

Fortnight — Taylor Swift e Post Malone

Good Luck, Babe! — Chappell Roan 

Not Like Us — Kendrick Lamar

Espresso — Sabrina Carpenter 

Texas Hold ‘Em — Beyoncé

Artista Revelação 

Benson Boone

Sabrina Carpenter

Doechii

Khruangbin

RAYE

Chappell Roan

Shaboozey

Teddy Swims

Melhor Performance Pop Solo

Bodyguard — Beyoncé

Espresso — Sabrina Carpenter

Apple — Charli XCX 

Birds of a Feather — Billie Eilish

Good Luck, Babe! — Chappell Roan

Melhor Performance Pop em Duo ou Grupo

Us. — Gracie Abrams e Taylor Swift 

Levii’s Jeans — Beyoncé e Post Malone

Guess — Charli XCX e Billie Eilish 

The Boy Is Mine — Ariana Grande, Brandy e Monica

Die With a Smile — Bruno Mars e Lady Gaga

Melhor Música de Pop Dançante

Make You Mine — Madison Beer

Apple — Charli XCX

L’Amour De Ma Vie [Over Now Extended Edit] — Billie Eilish

Yes, and? — Ariana Grande

Got Me Started — Troye Sivan

Melhor Álbum Pop Vocal

Short n’ Sweet — Sabrina Carpenter

Hit Me Hard and Soft — Billie Eilish

Eternal Sunshine — Ariana Grande

The Rise and Fall of a Midwest Princess — Chappell Roan

The Tortured Poets Department — Taylor Swift

Melhor Música Remixada

Alter Ego [Remix] — Kaytranada (Doechii e JT)

A Bar Song (Tipsy) [Remix] — David Guetta (Shaboozey e David Guetta)

Espresso [Mark Ronson x FNZ Working Late Remix] — FNZ e Mark Ronson (Sabrina Carpenter)

Jah Sees Them [Amapiano Remix] — Alexx Antaeus, Footsteps e MrMyish (Julian Marley e Antaeus)

Von Dutch — A.G. Cook (Charli xcx, A.G. Cook e Addison Rae)

Melhor Álbum de Música Eletrônica

Brat — Charli XCX

Three — Four Tet

Hyperdrama — Justice

Timeless — Kaytranada

Telos — Zedd

Melhor Performance de Música Alternativa

Neon Pill — Cage the Elephant

Song of the Lake — Nick Cave and the Bad Seeds

Starbuster — Fontaines D.C.

Bye Bye — Kim Gordon

Flea — St. Vincent

Melhor Álbum de Música Alternativa

Wild God — Nick Cave & the Bad Seeds

Charm — Clairo

The Collective — Kim Gordon

What Now — Brittany Howard

All Born Screaming — St. Vincent

Melhor Performance de Rock

Now and Then — The Beatles

Beautiful People (Stay High) — The Black Keys

The American Dream Is Killing Me — Green Day

Gift Horse — Idles

Dark Matter — Pearl Jam

Broken Man — St. Vincent

Melhor Álbum de Rock

Happiness Bastards — The Black Crowes

Romance — Fontaines D.C.

Saviors — Green Day

TANGK — Idles

Dark Matter — Pearl Jam

Hackney Diamonds — The Rolling Stones

No Name — Jack White

Melhor Performance de R&B

Jhené Aiko — Guidance 

Chris Brown — Residuals

Coco Jones — Here We Go (Uh Oh)

Muni Long — Made For Me (Live On Bet)

SZA — Saturn

Melhor Álbum de R&B

11:11 (Deluxe) — Chris Brown 

Vantablack — Lalah Hathaway

Revenge — Muni Long 

Algorithm — Lucky Daye 

Coming Home — Usher 

Melhor Performance de Rap Melódico

Kehlani — Jordan Adetunji e Kehlani

Spaghetti — Beyoncé, Linda Martell e Shaboozey

We Still Don’t Trust You — Future, Metro Boomin e The Weeknd

Big Mama — Latto

3:AM — Rapsody e Erykah Badu

Melhor Música de Rap

Asteroids — Rapsody e Hit-Boy

Carnival — Kanye West, Ty Dolla $ign, Rich The Kid e Playboi Carti

Like That — Future, Metro Boomin e Kendrick Lamar

Not Like Us — Kendrick Lamar

Yeah Glo! — GloRilla

Melhor Performance de Rap

Enough (Miami) — Cardi B 

When The Sun Shines Again — Common, Pete Rock e Posdnuos

Nissan Altima — Doechii

Houdini — Eminem 

Like That — Future, Metro Boomin e Kendrick Lamar

Yeah Glo! — GloRilla

Not Like Us — Kendrick Lamar

Melhor Álbum de Rap

Might Delete Later — J. Cole

The Auditorium, Vol. 1 — Common e Pete Rock

Alligator Bites Never Heal — Doechii

The Death Of Slim Shady (Coup De Grâce) — Eminem

We Don’t Trust You — Future e Metro Boomin

Melhor Performance Country

16 Carriages — Beyoncé

I Am Not Okay — Jelly Roll

The Architect — Kacey Musgraves

A Bar Song (Tipsy) — Shaboozey

It Takes a Woman — Chris Stapleton

Melhor Performance Country em Duo ou Grupo 

Cowboys Cry Too Kelsea Ballerini e Noah Karan

II Most Wanted Beyoncé e Miley Cyrus

Break Mine Brothers Osborne

Bigger Houses Dan + Shay

I Had Some Help Post Malone e Morgan Wallen

Melhor Álbum Country

Cowboy Carter — Beyoncé

F-1 Trillion — Post Malone

Deeper Well —Kacey Musgraves

Higher — Chris Stapleton

Whirlwind — Lainey Wilson

Melhor Álbum de Pop Latino

Funk Generation — Anitta

El Viaje — Luis Fonsi

García — Kany Garcia

Las Mujeres Ya No Lloran — Shakira

Orquídeas — Kali Uchis

Melhor Álbum de Música Urbana

Nadie Sabe Lo Que Va a Pasar Mañana — Bad Bunny

Rayo — J Balvin

FERXXOCALIPSIS — Feid

LAS LETRAS YA NO IMPORTAN — Residente

att. — Young Miko

Produtor do Ano (Não-Clássico)

Alissia

Dernst “D’Mile” Emile II

Ian Fitchuk

Mustard

Daniel Nigro

Compositor do Ano (Não-Clássico)

Jessi Alexander

Amy Allen

Edgar Barrera

Jessie Jo Dillon

Raye

Melhor Trilha Sonora para Mídia Visual (incluindo TV e Cinema)

Ficção Americana — Laura Karpman, compositora

Rivais — Trent Reznor e Atticus Ross, compositores

A Cor Púrpura — Kris Bowers, compositor

Duna: Parte 2 — Hans Zimmer, compositor

Shōgun — Nick Chuba, Atticus Ross e Leopold Ross, compositores

Melhor Música para Mídia Visual (incluindo Trilha Sonora de TV e Cinema)

Ain’t No Love in Oklahoma, de Twisters — Jessi Alexander, Luke Combs e Jonathan Singleton, compositores (Luke Combs)

Better Place, de Trolls 3: Juntos Novamente — Amy Allen, Shellback e Justin Timberlake, compositores (*NSYNC e Justin Timberlake)

Can’t Catch Me Now, de Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes — Daniel Nigro e Olivia Rodrigo, compositores (Olivia Rodrigo)

It Never Went Away, de American Symphony — Jon Batiste e Dan Wilson, compositores (Jon Batiste)

Love Will Survive, de The Tattooist of Auschwitz — Walter Afanasieff, Charlie Midnight, Kara Talve e Hans Zimmer, compositores (Barbra Streisand)

Melhor Videoclipe

Tailor Swif — A$AP Rocky

360 — Charli XCX

Houdini — Eminem

Not Like Us — Kendrick Lamar

Fortnight — Taylor Swift e Post Malone

Melhor Filme de Música

American Symphony 

June

Kings From Queens

Stevie Van Zandt: Disciple

The Greatest Night in Pop

 

Para acessar a lista completa de indicações, clique aqui

 

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Texto revisado por Laura Maria Fernandes de Carvalho

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Música Notícias

The Great Impersonator: Halsey se reimagina artisticamente em novo álbum

Projeto, que teve divulgação bem nostálgica nas redes sociais, marca novo capítulo da vida e carreira da cantora

O aguardado The Great Impersonator, quinto álbum de estúdio de Halsey, chegou às plataformas digitais nesta sexta (25). Definido como confessional e conceitual, o projeto reflete sobre as mudanças extremas e emoções controversas enfrentadas pela artista estadunidense recentemente. 

Incluindo os singles The End, Lucky, Lonely is the Muse, Ego e I Never Loved You, The Great Impersonator chamou atenção pela estratégia de divulgação. Durante 18 dias, em apoio às 18 faixas que compõem o disco, Halsey recriou visuais de personalidades icônicas da indústria musical. 

Cher, David Bowie, Stevie Nicks, Dolly Parton, Aaliyah e Björk estão entre as figuras homenageadas nas redes sociais da cantora.

O lançamento acontece quatro meses após Halsey tornar público seu diagnóstico de lúpus e um raro distúrbio das células T, situações que impactaram especialmente sua visão artística. No trailer de anúncio do álbum, publicado em agosto, a estadunidense questionava como seria se sua carreira tivesse estreado em décadas passadas e se, nessas linhas de tempo alternativas, teria sido a mesma pessoa. 

Eu ainda sou a Halsey toda vez em toda essa linha do tempo? Eu ainda fico doente? Ainda me torno mãe? Estou feliz? Sozinha? Fiz o suficiente? Disse a verdade?”, são algumas das perguntas feitas por ela. The Great Impersonator, então, é uma tentativa de respondê-las através da música.

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Texto revisado por Bells Pontes.

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