Foto: divulgação/Canal Brasil

Canal exibe homenagem ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha

A mostra acontece no dia 25 de julho

 

Como forma de homenagem e resistência pelo Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, uma entrevista de Zezé Motta para o Cinejornal e mais 14 filmes, entre curtas e longas-metragens, dirigidos por cineastas pretas serão exibidos. O curta MEGG – A Margem que Migra para o Centro (2019), de Larissa Nepomuceno e Eduardo Sanches, estreia e abre a mostra.

A ONU reconheceu a data de 25 de julho em 1992, após o primeiro encontro de Mulheres Negras Latino-Americanas e Caribenhas, realizado em Santo Domingo, na República Dominicana. O objetivo era propor a união entre essas mulheres, além de denunciar o racismo e o machismo enfrentados.

O Cinejornal com Zezé Motta é apresentado por Simone Zuccolotto e, na conversa, a atriz fala sobre suas próximas estreias, papéis marcantes de sua carreira e a chegada aos 80 anos, além de destacar a importância de ser uma mulher negra que, ao longo da vida, conquistou grande destaque no cinema e na televisão. A entrevista vai ao ar a partir das 18h.

A homenagem, que acontece no Canal Brasil no dia 25 de julho, a partir das 18h, ainda exibe, na sequência, a história do curta-metragem curitibano MEGG – A Margem que Migra para o Centro é contada por Megg Rayara, a primeira travesti negra do Brasil a conquistar um título de Doutora em Educação. O curta recebeu seis prêmios, como o de Melhor Filme na categoria Misma Sangre, no VISIBLE do Festival de Cinema LGBTQIA+ do Panamá, em 2019, e mais de 55 indicações em festivais nacionais e internacionais. 

Em seguida, o curta documental Mãe Solo (2021), de Camila de Moraes, conta a história de duas mães pretas que vivem em periferias na cidade de Salvador, separadas por 40 anos, mas que vivenciaram dificuldades e realidades parecidas. O filme representou o Brasil na exibição de produções sul-americanas da Semana de Cinema Feminino Sul-Americano, na França, em 2022. Já em Cores e Botas (2010), de Juliana Vicente, uma menina descobre o racismo em um episódio na escola. O curta-metragem foi premiado na 10ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis com o Prêmio do Júri Popular e Prêmio Aquisição TV Brasil e no Festival Internacional de Cinema de Boston com o Prêmio de Reconhecimento Especial Indie Soul

 

A Maratona do Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha também reúne filmes com temáticas sobre o amor entre mulheres negras, cabelo cacheado, concurso público, entre outras, até 0h30, com as produções: Minha História é Outra (2023), Espelho (2022), Sem Asas (2019), Filhas de Lavadeiras (2019), Último Domingo (2022), Como Respirar Fora d’Água (2022), Cabelo Bom (2022), Alfazema (2019) e os longas-metragens Um Dia com Jerusa (2020) e Café com Canela (2018).

A programação especial do Canal Brasil encerra com a exibição do longa-metragem Amor Maldito (1984), de Adélia Sampaio, o primeiro longa-metragem brasileiro dirigido por uma mulher negra. O filme acompanha o relacionamento entre a executiva Fernanda e a ex-miss Sueli, que começa a ter problemas quando uma delas se envolve com um jornalista. 

 

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Texto revisado por Bells Pontes

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