Dia 1º de maio é comemorado o Dia da Literatura Brasileira, assim, trouxemos uma lista de livros clássicos, que todos deveriam ler para comemorar esta data
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Macunaíma: O herói sem nenhum caráter, de Mário de Andrade
(Divulgação: Amazon)
“Pense em um personagem preguiçoso e sensual, a um só tempo índio, negro e branco. Esse é o nosso herói, Macunaíma, símbolo de um povo em formação. Ele nasce negro, em uma aldeia indígena. Já na infância, manifesta sua principal característica: a preguiça, e desde tenra idade sofre uma pulsão sensual que não conhece limites. Sua saga envolve a busca pela muiraquitã, um amuleto de pedra, que o leva a São Paulo, onde, após banhar-se em águas encantadas, se torna branco, louro e de olhos azuis. Festejada pelo estilo inovador da linguagem e da narrativa, a obra traz uma combinação de espaços, dialetos e elementos populares bem ao gosto do programa modernista. Sua ordem não é cronológica ou racional. Sua trama é surrealista, onde tudo pode acontecer. Com Macunaíma, o herói sem nenhum caráter, publicado em 1928, Mário de Andrade dá um mergulho na alma nacional. A intenção dele era sair do padrão. Sua ideia era provocar, inquietar, chocar. E conseguiu.”
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Dom Casmurro, de Machado de Assis
(Divulgação: Amazon)
“Dom Casmurro, de Machado de Assis, é uma das obras mundialmente célebres da literatura brasileira. O romance trata das memórias do narrador-personagem Bento Santiago, o advogado recluso e calado que recebe e adota o apelido mencionado no título da obra. Com a sutileza que lhe é própria, Machado de Assis explora as incongruências desse personagem, deixando transparecer sua insegurança e ciúme. As ambiguidades de Bentinho moldam o mais famoso “narrador não confiável” da nossa literatura.”
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Iracema, de José de Alencar
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“Uma das histórias de amor mais aclamadas da literatura brasileira, Iracema apresenta o romance do herói branco com a virgem dos lábios de mel. A bela índia Iracema detém o segredo da Jurema, que lhe cobra virgindade. O valente guerreiro português Martim tem a missão de fiscalizar a costa cearense contra invasões estrangeiras. Desse amor proibido nasce o primeiro mestiço, símbolo do povo brasileiro. Obra mais conhecida da literatura romântica nacionalista de José de Alencar, Iracema é uma aventura épica recheada de lirismo poético.”
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O Cortiço, de Aluísio Azevedo
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“Ambição e exploração se misturam nessa envolvente e sombria história de uma habitação coletiva da capital do Segundo império. De um lado, a burguesia gananciosa e interesseira, disposta a tudo para enriquecer e subir na vida. De outro, personagens estereotipados, cheios de vícios e patologias, comparados a animais e movidos pelo instinto e pela fome. Todas as existências entrelaçadas e cruzadas em torno do cortiço de São Romão. Pela espetacular representação da vida cotidiana da cidade do Rio de Janeiro, esboçada com um colorido e com uma objetividade quase fotográficos, esta obra continua como um dos mais poderosos retratos da realidade brasileira. Um clássico da literatura nacional que, passado mais de um século de sua publicação, ainda tem o poder de emocionar e inquietar.”
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Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis
(Divulgação: Amazon)
“Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), um dos principais romances da literatura brasileira, inaugura a fase madura de Machado de Assis e concretiza o ideal estético que consagrou o autor e marca sua obra.
Revolucionário e provocativo, o romance rompe com tradições literárias e sintetiza a crítica machadiana à elite brasileira da época. Um dos personagens mais populares da nossa literatura, Brás Cubas é um defunto-autor que dedica sua obra ao verme que primeiro roeu as frias carnes de seu cadáver. O protagonista narra suas memórias, intercalando episódios, delírios, reflexões e teorias, não poupando ninguém do seu olhar crítico e expondo as atitudes mesquinhas que teve em vida.”
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Triste Fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto
(Divulgação: Amzon)
“Sátira impiedosa do Brasil oficial, Triste Fim de Policarpo Quaresma narra o destino tragicômico de um nacionalista ingênuo e idealista, completamente alucinado pela ideia de fazer do Brasil um país grandioso. Para isso, ele bola estratégias amalucadas, prega o retorno do tupi-guarani e insiste em redigir documentos oficiais nessa língua. Com uma narrativa leve e cômica, recheada de críticas a vários aspectos da sociedade, a obra faz uma descrição política do Brasil da Primeira República, enfocando fatos históricos do governo de Floriano (1891 – 1894), e traça um rico painel social e humano dos subúrbios cariocas na virada do século. Considerado expoente do Pré-Modernismo brasileiro, Triste Fim de Policarpo Quaresma é uma história farsesca e extremamente divertida.”
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Memórias de um Sargento de Milícias, de Manuel Antônio de Almeida
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“Único romance de Manuel Antônio de Almeida, Memórias de um sargento de milícias (1854) foi publicado no auge do Romantismo, mas se distanciou dos traços idealizados e sentimentalistas que prevaleciam na época.
Nestas Memórias, um narrador onisciente relata com humor e dinamismo os esforços do personagem Leonardo para sobreviver e driblar as adversidades de sua condição social. Ao se deixar levar pela esperteza, pelas mentiras e pelas confusões e aproveitando-se dos episódios de sorte que tem na vida, o anti-herói Leonardo, “filho de uma pisadela e de um beliscão”, torna-se o primeiro grande malandro da literatura nacional.”
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Os Sertões, Euclides da Cunha
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“Publicado pela primeira vez em 1902, “Os sertões” de Euclides da Cunha é um retrato do Brasil da época. A obra trata da Guerra de Canudos que aconteceu no interior da Bahia. O autor, que era correspondente do jornal O Estado de São Paulo, presenciou parte dos acontecimentos na região e os descreveu de forma fiel. Além de desenvolver um romance histórico que mistura uma narrativa literária, sociológica e geográfica. Euclides da Cunha nos deixa uma obra que se baseia em três pilares: a terra, o homem e a luta. Um livro telúrico.”
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Lira dos vinte anos, de Álvares de Azevedo
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“O livro é uma seleção de poemas de um dos expoentes do romantismo brasileiro, movimento literário do século XIX. A obra, organizada em três partes, apresenta o surgimento do poeta sonhador em busca do amor e prenunciando a morte. Em outras composições, ele diz perceber estar próximo do fim, confessando-se deslocado e errante.”
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Helena, de Machado de Assis
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“No espaço do Rio de Janeiro colonial, um homem importante e rico mantém caso amoroso com uma mulher que havia migrado do Rio Grande do Sul e se separara do marido, em razão de dificuldades financeiras. A mulher já possuía uma filha, Helena, que, mais tarde, foi reconhecida pelo amante rico da esposa. Mesmo sabendo da traição, Helena é recebida no seio da família do amante de sua mãe, já morto, e entra em posse de uma herança considerável. A convivência termina por gerar uma paixão recíproca entre Helena e seu suposto irmão, Estácio. O drama de incesto abala as estruturas da família de Estácio e tudo caminha para um final surpreendente.”
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Esses são alguns livros muito interessantes e importantes para conhecermos mais sobre a literatura e a história brasileiras. Espero que tenham gostado das sugestões. Até o próximo post!
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