Confira 5 motivos por que a série tem uma temática tão necessária
A série Coisa Mais Linda, que estreou em 2019, conquistou o público por sua narrativa envolvente. Mesmo 4 anos após sua estreia, o seriado continua sendo relevante para a atualidade.
Sinopse da Série:
Coisa Mais Linda é ambientada na cidade de São Paulo, no final da década de 50, onde vive Maria Luiza Carone (Maria Casadevall), uma moça conservadora e completamente dependente de dois homens: seu pai, Ademar (João Bourbonnais) e seu marido, Pedro (Kiko Bertholini).
Sua vida toma um rumo completamente diferente quando Pedro desaparece ao viajar para o Rio de Janeiro a fim de montar um restaurante. Maria Luiza, claro, segue os rastros do marido, e descobre que ele transformou o sofisticado negócio numa casa noturna.
Em terras cariocas, a jovem descobre então um novo mundo na companhia de mulheres feministas e liberais e ao som da Bossa Nova. Ela conhece Chico (Leandro Lima), um talentoso cantor tentando ganhar a vida com sua arte e Adélia (Pathy DeJesus), uma jovem negra moradora de uma favela que precisa enfrentar o racismo da elite carioca diariamente. Juntos, os três tentam abrir um clube de Bossa Nova para tentar realizar seus sonhos.
Com temas impactantes, o Entretetizei separou por assuntos os temas que são abordados no seriado que foi produzido originalmente pela Netflix.
Empreendedorismo Feminino
Ao chegar em São Paulo, Maria Luiza se encontra sozinha numa cidade grande. Para ganhar a vida e se manter, ela encara a missão de abrir o seu próprio clube de música. Na série, é possível acompanhar os desafios e as alegrias de Malu para manter o clube aberto.
Machismo
Um ponto que é bem evidenciado pela série, são os comportamentos machistas por parte dos personagens. O preconceito pelo fato de ser mulher e precisar ter uma figura masculina para que certos problemas sejam solucionados fazem parte da trama que se passa entre o final da década de 50 e o início da década de 60.
Violência Contra a Mulher
A amiga de infância de Malu, Lígia Soares é retratada na série como uma mulher potente que quer realizar seus próprios sonhos, porém ela se vê presa dentro de um relacionamento abusivo. Seu marido, um homem controlador, preocupado com sua vida política e social, modera a vida de Lígia o tempo todo. Ele faz comentários sobre suas roupas e não permite que ela cante ou se apresente no clube de música da Malu. Cenas mais fortes entre o casal também são representadas: a principal delas é o estupro que Lígia sofre dentro de seu próprio casamento.
Empoderamento Feminino
Durante os episódios podemos perceber a evolução do movimento feminista na sociedade. A mudanca nos diálogos, nas ações e atitudes das personagens são o pano de fundo para deixar claro para o espectador a mensagem de que a mulher é suficiente e de que as atividades domésticas, ter ou não filhos, decidir ficar em casa ou trabalhar fora, não devem ser uma decisão do homem, mas sim, da mulher.
Racismo
Se ser mulher num país preconceituoso e com mazelas profundas é difícil, imagine ser uma mulher negra no Brasil na década de 50? O caminho de Adélia é tomado inúmeras vezes com racismo em seu dia a dia. A cor de sua pele também é confundida por sua classe social e profissão. No decorrer da trama acompanhamos Adélia lidando com as questões raciais.
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*Crédito da foto de destaque: reprodução/Instagram @coisamaislinda