Durante décadas, não tínhamos muitas oportunidades porque éramos mulheres. Ouvimos sem poder responder, deixamos de fazer coisas por sermos consideradas o “sexo frágil”, mas não desistimos, não deixamos nossos objetivos de lado, nós continuamos! E durante muito tempo, muitas de nós lutaram para conquistar coisas que hoje temos como natural. Por isso, resolvemos trazer as conquistas feministas ao longo dos tempos, para lembrarmos sempre de ir à luta pelos nossos direitos.
1) Educação:
Antes de 1827, não podíamos nem ter o ensino elementar. Após este ano, nós conseguimos este direito. Em 1879, as mulheres receberam a autorização do governo para cursar o ensino superior, mas as que decidiram seguir por esse caminho eram julgadas pela sociedade e perdiam a coragem de continuar. Apenas em 1887 a primeira brasileira, Rita Lobato Velho Lopes, recebeu o diploma de seu ensino superior.
2) Direito ao voto:
Essa foi uma das primeiras lutas do feminismo, o famoso movimento sufragista, que começou em 1897, porém, no Reino Unido, as mulheres só puderam votar a partir de 1918.
Já no Brasil, só conseguimos este direito em 1932, assim como o direito de sermos eleitas para cargos no executivo e legislativo. No início, apenas mulheres casadas com autorização dos maridos, viúvas e solteiras com renda própria poderiam exercer a cidadania. Essas restrições foram removidas em 1934.
3) Liberdade:
Antes do dia 27 de agosto de 1962, a mulher precisava da autorização de seu marido para tudo. Depois dessa data, foi sancionado o Estatuto da Mulher Casada que instituiu que a mulher não precisaria mais da autorização do marido para trabalhar, receber herança e, em caso de separação, ela poderia requerer a guarda dos filhos.
4) Direito à vida:
A Lei Maria da Penha (2006), que criminaliza a violência doméstica e a Lei do Feminicídio (2015), que colocou a morte de mulheres no rol de crimes hediondos e diminuiu a tolerância nesses casos, são conquistas recentes e ainda não funcionam na prática como deveriam, mas não podemos deixar que continue dessa forma. As duas leis já salvaram muitas vidas e ainda vão ajudar muitas mulheres.
5) Pílula anticoncepcional:
Após o surgimento da pílula anticoncepcional, na década de 1960, o sexo deixou de ser meramente reprodutivo. A pílula permitiu que as mulheres tivessem uma maior liberdade sexual e reduziu a taxa de natalidade mundial. Muito, mas muito importante na vida da mulher.
Tudo isso nos mostra que devemos lutar para continuar validando todos os direitos que conquistamos e não deixar que nos tirem qualquer um deles. Sabemos que uma mulher numa área de engenharia enfrenta preconceitos, assim como uma que diz que não quer se casar ou ter filhos, por isso, não devemos nos esquecer que a liberdade também é nossa e quem escolhe o que faremos com ela, somos apenas nós mesmas. Mulheres, lutemos todos os dias por aquilo que é nosso!
Até a próxima,
Ana Lívia
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