Foto: divulgação/Lionsgate/Paris Filmes

Crítica | Borderlands: O Destino do Universo Está em Jogo

O live-action do jogo traz um elenco de peso para a adaptação 

 

Após uma sequência de adaptações de sucesso de jogos para filmes e séries – como The Last of Us, Fallout, Arcane e Sonic -, mais uma acaba de estrear nos cinemas ao redor do mundo. Borderlands: O Destino do Universo Está em Jogo é mais uma aposta do gênero. 

O live-action investe em um elenco de peso, com nomes como as vencedoras do Oscar Cate Blanchett que interpreta a protagonista Lilith e Jamie Lee Curtis que dá vida à Dra Patricia Tannis. Além de outros nomes conhecidos do público como Kevin Hart, retratando o soldado Roland, e Jack Black – que dá voz ao robô Claptrap.

Na história, acompanhamos a caçadora de recompensas Lilith que retorna à Pandora para resgatar Tina (Ariana Greenblatt), a filha do bilionário Atlas (Edgar Ramirez), que foi sequestrada. Porém, após encontrá-la, Lilith descobre que o bilionário está na verdade atrás de uma tecnologia poderosa, e acha que apenas Tina pode descobrir onde está.

A partir de então, a caçadora de recompensas se une a Tina e seus amigos, Roland e Krieg (Florian Munteanu), para impedir que Atlas encontre essa tecnologia e a use de forma errada. 

Foto: divulgação/Lionsgate/Paris Filmes

No entanto, mesmo com um elenco de peso e querido pelo público, a narrativa do filme se perde em diversos momentos. Problemas são resolvidos rapidamente, causando no espectador a sensação de ter deixado passar algo. O suspense e ponto de virada do filme, discutido durante toda a história, é solucionado em minutos; não sendo possível desenvolver de uma forma que desse mais importância ao que deveria ser o Destino do Universo (como aponta o nome da obra).

A adaptação traz cenas de ação bem feitas e coreografadas, além de respeitar a estética dos games em muitos momentos. Porém, a escolha de abordagem da narrativa se torna rasa quando comparada com as dissoluções que são apresentadas para quem acompanha o jogo. 

O humor ácido de Claptrap se torna um dos melhores momentos do filme, que tenta trazer esse alívio cômico para a história, algo que vemos ser trabalhado de melhor forma em filmes como Guardiões da Galáxia (2014). 

Ao final do longa, fica a sensação de que a história não se resolveu. Por mais que tenha uma conclusão, tudo se desdobra de uma forma mal explicada e às pressas, o que faz com que a aventura daquele grupo pareça algo que já vimos antes, mas sem grandes surpresas e momentos memoráveis. 

E por mais que Borderlands traga um elenco cheio de estrelas, que em nada deixam a desejar em suas interpretações, não é o bastante para transformar o live-action em uma história envolvente, que faça o espectador desejar uma continuação. O diretor Eli Roth tenta, mas acaba entregando mais do mesmo. 

Borderlands estreou ontem (8) nos cinemas do Brasil 

 

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Leia também: Crítica | É Assim Que Acaba

 

Texto revisado por Kalylle Isse

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