Dash e Lily entrou no catálogo da Netflix na última terça-feira e já arrancou suspiros de muitos adolescentes que amam séries natalinas. Que a Netflix vem apostando mais em séries jovens, nós já sabemos, mas ficamos felizes com esse lançamento e te contaremos todos os motivos para te convencer que a trama vale a pena.
Dash (Austin Abrams) é um adolescente completamente amargo e odiador número um dos eventos natalinos. Ao ver sua namorada viajar para o Brasil, nosso protagonista se fecha para o amor e decide seguir sendo uma pessoa melancólica.
Lily (Midori Francis) é o completo oposto: Amante do Natal e fã número um do período mais musical do ano, a jovem se vê em um momento difícil no instante em que seus pais vão para Fiji.
O que os jovens não esperavam era que um caderno vermelho poderia contribuir para o encontro de ambos e, mais do que isso, para o início da nossa história de amor.
A série contém oito episódios com aproximadamente 30 minutos e um elenco recheado de jovens. Um dos pontos que gostamos muito foi a escolha dos atores: apesar de Midori Francis ser quase 10 anos mais velha que sua personagem, o papel caiu super bem para a estrela e trouxe características bem peculiares para a construção do personagem.
Já Austin Abrams fez um rabugento de uma forma bem legal e única. Mesmo com um personagem sem poucas marcas, podemos ver uma construção inteligente com o uso de roupas velhas e um humor ácido.
Claro, nosso ator favorito da série não poderia passar despercebido: Boomer (Dante Brown) foi com certeza um dos pontos altos para a comédia que a trama apresenta. De uma forma fofa e ingênua, o melhor amigo de Dash mostrou que acredita no amor e no poder de uma amizade.
Quais foram os pontos altos da série?
Bom, além das atuações bem interessantes, tivemos discussões importantes, como o Bullying, a adolescência, os desencontros e a solidão. Lily é uma jovem que foi excluída por ser ela mesma e que por isso acabou não tendo nenhum amigo de sua idade. Já Dash tinha amigos, mas nenhum, além de Boomer, que entendesse sua dor de não ser ouvido.
A série é leve e uma ótima oportunidade de entender que muitas coisas acontecem para nos tornar mais fortes. Podemos presenciar a paixão de ambos crescendo sem ao menos se conhecerem e isso acaba se tornando algo legal naquele contexto.
Podemos pontuar também a inteligência de algumas referências que a série usa. Isso provoca no telespectador um encantamento bem legal e um sentimento de: “caramba, eu conheço isso”!
O que não foi tão bem?
Muitos entendem que a Netflix decidiu qual é o seu público principal e passou a focar somente nele, mas o que precisamos te dizer é: essa série não vai mudar sua opinião sobre isso.
A série não provoca nada além de divertimento e algumas isoladas reflexões, então, assista se isso não te incomoda de nenhuma forma. Se você quer um romance natalino, essa série é uma ótima opção!
Entendendo a história de Lily, queríamos um pouco mais de maturidade da personagem em alguns momentos. Mesmo entendendo que aquilo faz parte do crescimento dela, queríamos ver algumas decisões vindo dela, não de pessoas ao seu redor.
Merece segunda temporada?
Aqui não é questão de merecer, acreditamos que a ausência de história fará com que a série não ganhe uma continuação.
A forma como é finalizada não abre espaço para mais momentos entre o casal. Claro, só se resolverem mudar o foco da trama para outro casal, como o Sofia (Keana Marie) e Boomer, ou Langston (Troy Iwata) e Benny (Guevara). Entretanto, não vemos muito essa construção como uma possibilidade.
O que levamos?
Dash e Lily, como dito anteriormente, é uma série leve, fofa e com algumas reflexões importantes. Podemos levar como uma abordagem do tipo: “Calma, por pior que pareça, você vai superar”!
Foram personagens que nos conquistaram e nos deixaram com vontade de saber se vão ficar juntos e superar alguns obstáculos. Ambos nos ensinaram muito sobre suas formas de pensar e da importância que precisamos atribuir a certas situações.
Confira o trailer!
https://www.youtube.com/watch?v=rCJx5nPmRpo
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