Comédia nacional do Prime Video estreia no dia 7 de outubro
A coletiva de imprensa sobre o lançamento de Eleita, nova série de comédia da Prime Video, contou com a participação da diretora geral, Carolina Jabor; do roteirista chefe, Célio Porto; dos atores Clarice Falcão, Diogo Vilela, Polly Marinho e Bella Camero; além da Chefe de Conteúdo Original Brasileiro da Amazon Studios, Malu Miranda.
Eleita conta a história de Fefê Pessoa (Clarice Falcão), uma jovem influenciadora digital, com aversão a qualquer tipo de responsabilidade, que é eleita Governadora do Estado do Rio de Janeiro.
Em uma conversa descontraída, os talentos de Eleita falaram sobre a produção, a sala de roteiro, a preparação do elenco e o investimento da Amazon na série.
As referências de Eleita
Para o roteirista chefe, Célio Porto, as obras de ficção disponíveis no mercado audiovisual sempre funcionam como referências para criação. No caso de Eleita, uma das inspirações foi a série The Office, disponível na Prime Video.
A roteirista e atriz Clarice Falcão destaca o protagonismo feminino na série: “A protagonista feminina que te deixa constrangido, que é falha, que é podre não é comum na comédia. Os protagonistas masculinos falhos e imaturos como Michael Scott e dos filmes de Jason Segel foram comuns até Fleabag. A mulher é representada nas produções como a burra ou a inteligentíssima, não como uma pessoa que te deixe constrangido”, avalia.
Contudo, para o roteirista chefe a realidade foi a principal influência, como as eleições de um humorista para prefeito na Islândia, em 2010, e do presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, em 2019. “A série é baseada no surrealismo do que hoje é visto como política no Brasil e no mundo”, complementa Carolina Jabor.
Célio Porto conta que a sala de roteiro conversava muito sobre política. No início da produção, o maior evento político foi o impeachment da presidenta Dilma, na sequência, teve o governo Temer e as eleições em 2018. A preocupação dos roteiristas era como a série iria conversar com todas essas situações.
“Aos poucos fomos perdendo a corrida para a vida e as coisas começaram a ficar bizarras. A ideia era de uma série surreal, mas acabou refletindo a realidade”, revela Célio.
Malu Miranda destaca que “temos visto muitas notícias internacionais que podem nos lembrar o que está em Eleita e a sátira é um método maravilhoso para falar sobre as dores, os processos caóticos ou injustos que existem na política mundial.”
Para o Prime Video, quanto mais específico e autêntico for uma produção, quanto mais olhar para os personagens, maior será a identificação do público ao redor do mundo. “A comédia nacional é um gênero com muita procura. É um dos gêneros mais sofisticados e difíceis de se trabalhar e que gera mais identificação com o público”, conclui Malu Miranda.
As personagens de Eleita
Fefê Pessoa é uma personagem com muita história para contar e muita coisa para viver. Célio menciona que a regra de ouro dos roteiristas para construção de Fefê era: “ou ela faz as coisas certas pelo motivo errado ou faz as coisas erradas pelo motivo certo”. Eleita é uma série sobre o amadurecimento dessa personagem em um ambiente político.
Sobre a identificação entre personagem e ator, Clarice Falcão revela que Fefê representa o seu pior. A atriz pôde aprender o que não fazer ao dar vida uma personagem apolítica, anárquica, extremamente carente e fanfarrona.
Um contraponto à protagonista, é Teresa, personagem de Polly Marinho, uma das poucas que sabe o que deve ser feito. A atriz descreve sua personagem como uma mulher que “representa a nova política que vem através das cotas, representa as mulheres negras que estão entrando tanto na política quanto nas universidades.”
“Teresa vê que algumas pessoas têm privilégios e ocupam espaços de poder que não necessariamente merecem. Ela sabe o espaço que está galgando e sabe que deve fazer três vezes mais para conquistá-lo”, conclui Polly.
Bella Camero, que representa Nanda, é a amiga, a conselheira e o amor de Fefê. Elas são o verdadeiro par romântico da série. As atrizes, que são amigas e trabalharam juntas em Confissões de Adolescente, se reencontraram no set de Eleita e puderam construir uma relação íntima com naturalidade.
Outro destaque de Eleita é o deputado Netinho, representado por Diogo Vilela. O ator fez seu trabalho de campo acompanhando sessões da CPI e observando a linguagem, a formalidade e a postura dos senadores.
A diretora Carolina Jabor revela que Diogo ficou encantado com o roteiro e de cara ingressou no projeto. Ele aceitou o desafio de fazer Eleita com um tom de comédia diferente de outras experiências profissionais.
A produção de Eleita
Eleita foi filmada no Rio de Janeiro, uma escolha natural uma vez que o histórico político do Estado pode se confundir com a trama da série. “O Rio é o exemplo de uma certa brasilidade, que é um pouco exagerada. O carioca parece a caricatura de um brasileiro com a marra e com as coisas sendo feitas de qualquer jeito”, analisa Célio Porto.
Para trazer realismo, beleza e qualidade de luz e cenário à produção, prédios históricos como o Palácio das Laranjeiras, a residência oficial do Governador; o Palácio Tiradentes, a sede da Assembleia Legislativa do Estado; e a tradicional Confeitaria Colombo, no centro do Rio, foram usados como locação.
Eleita estará disponível a partir de 7 de outubro, com exclusividade, na Prime Video. Você curte série de comédia? Conta pra gente!
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*Crédito da foto de destaque: divulgação/Prime Video