O cantor lançou ontem (19) a primeira parte do DVD 10 Anos Ao Vivo em Recife e falou um pouquinho sobre o projeto
Gustavo Mioto (25) é cantor e compositor, nascido em São Paulo. O brasileiro deu início à sua carreira em 2012, com o álbum intitulado Fora de Moda. Sua fama nacional se deu através do single Impressionando os Anjos, lançado em 2016, uma canção de sua composição e que alcançou a primeira posição do Top 100 Brasil.
Atualmente, o cantor celebrou durante todo o ano de 2022 os seus dez anos de carreira com o lançamento de diversos projetos. Para fechar em grande estilo, ele reuniu milhares de pessoas em Recife (PE) na gravação do DVD 10 anos Ao Vivo em Recife. O público já pode conferir o resultado da primeira parte desse trabalho no YouTube e nos aplicativos de música.
Gustavo Mioto lança as quatro primeiras músicas, duas delas inéditas, gravadas durante o show na capital pernambucana. As faixas que fazem parte do EP Parte 1 são: Quando Apaga a Luz, Cê Namorava (com a participação do MC Don Juan) e as já conhecidas Plaquinha de Aviso (com a participação de Wesley Safadão) e Envolvidão.
O 10 anos Ao Vivo em Recife foi gravado no Parador, localizado no centro turístico de Recife, marcado por uma grandiosa produção, que contou com um palco 360 graus, efeitos visuais e arranjos musicais produzidos especialmente para o projeto. O show ainda trouxe a participação especial de Léo Santana.
Motivos para comemorar não estão faltando para Mioto. Recentemente, a música Eu Gosto Assim ficou durante 38 dias em primeiro lugar no Spotify, 63 dias no Top 200 Brasil e 39 dias no Top 200 Global. Além disso, alcançou o topo da Deezer e do YouTube.
O cantor falou sobre seus sentimentos para esses dez anos, o novo projeto incrível, planos para a carreira e muito mais. Confiram:
Entretetizei: Gustavo, você está completando dez anos de carreira, com certeza um marco muito importante nessa jornada tão linda. Como foi para você se preparar e preparar tudo para a gravação desse DVD tão especial? Quando começou o planejamento e quais foram as suas inspirações?
Gustavo Mioto: Olha, diferente de um DVD normal, o DVD de dezanos você tem como se programar, né?! Então, assim: “Ó naquele ano ali a gente tem que fazer alguma coisa de 10 anos”. Eu comecei a me programar uns dois anos antes para tentar entender o que eu gravaria, quais músicas da carreira eu levaria. Daí, um ano antes, eu comecei a compor um pouco o projeto, selecionar músicas e receber músicas da galera.
E aí, um ano antes, a vida do DVD de dez anos começou, foi em outubro de 2021. Desde lá a gente vem gravando ao longo do ano, se preparando, até que a gente chegou no DVD de dez anos. Acho que foram pelo menos uns 13, 14 meses de preparação para que chegasse nele [no resultado].
E: Quando Apaga a Luz é sua colaboração com o MC Don Juan, que será lançada juntamente com o DVD. Conta mais um pouco sobre esse feat, como surgiu a ideia de convidar o artista para cantar com você?
GM: Pois é, quando recebi a guia da música já me veio a voz do Don Juan na cabeça, me ajudando no refrão do jeito que eu queria. A voz dele é um pouco mais grave e eu sabia que do jeito que ele canta se encaixaria muito bem.
E: Gustavo Mioto 10 Anos Ao Vivo em Recife é um projeto grandioso dividido em duas partes, a primeira já está sendo liberada e conta com quatro faixas, sendo duas regravações e duas músicas inéditas. Qual foi o processo de escolha dessas músicas?
GM: Olha, nesse primeiro EP que a gente vai soltar, eu queria sair já com um DVD bem para cima, com um disco mais para cima. A gente já vem com a Eu Gosto Assim, que é uma música bem dançante, e eu queria algo mais ou menos nessa vibe.
Então eu selecionei quatro músicas que eu acho bem dançantes, quatro músicas que eu acho bem animadas que são: Quando Apaga a Luz (com o MC Don Juan), Cê Namorava, Plaquinha de Aviso e Envolvidão. São quatro músicas bem dançantes, bem sertanejas. Tem uma que vira forró, bem mesclado. Mas é bem para cima, como eu queria sair, com algo bem feliz.
E: Quais são os seus planos para essa sua nova fase? Você pensa em apostar em novos ritmos, carreira internacional ou algo do tipo?
GM: Eu tenho feito isso já há alguns anos de nunca me prender. “Ah, começou do sertanejo, só posso fazer sertanejo”, então nunca teve isso. Eu já fiz a Solteiro Não Trai que era um forró, a gente já fez várias coisas. Eu nunca me prendia em ritmo, já fiz pagode baiano que é a Plaquinha de Aviso. A gente nunca se prendeu a isso, não. Acho que o sertanejo tem essa possibilidade de mesclar outras coisas.
E: Vendo todo o seu esforço, tudo que conquistou até aqui e que ainda vai conquistar, o que você diria para o Gustavo Mioto de dez anos atrás?
GM: Eu acho que a resposta dela é que eu não falaria nada. Isso talvez facilitaria o processo, sabe?! “Ah, eu vou chegar assim: não desiste que vai dar certo!” Não. Acho que estragaria toda a jornada assim, sabendo se vai dar certo ou não. Acho que se eu pudesse voltar lá eu só assistiria às coisas acontecendo, hoje muito menos ansioso, talvez hoje eu aproveitaria mais a jornadinha, eu voltaria para assistir.
E: Quando falamos em colaborações, temos muitos nomes para citar, como Mari Fernandez, Luan Santana, Ludmilla e muito mais. Mas além desses, você tem em mente algum feat que, desde sempre, sonhou em fazer?
GM: Tenho vários, dentro do sertanejo mesmo, que eu ainda não tive oportunidade de gravar, fora do sertanejo também tem vários que tive a oportunidade de gravar.
Tem o Fábio Júnior, por exemplo, é um cara que eu quero muito gravar com ele, ficou muito marcado na minha vida, no ano passado, eu cantando com ele. Sempre gostei, minha família sempre gostou, eu sempre escutei, quando eu vou interpretar, quando eu vou escrever alguma música assim, eu sempre penso nele, uma hora ou outra.
Tem o Daniel, um cara que nunca gravei. De fora, a gente tem o John Mayer, um cara que mudou minha cabeça para muita coisa. Tem muita gente que eu quero fazer ainda.
E: Ao longo desses dez anos, você recebe o carinho de muitos admiradores. Além disso, você tem o amor fiel de seus fãs e muitos te acompanham desde o comecinho. Como é sua relação com eles? Qual é a sensação de saber que eles crescem junto com você?
GM: Isso é muito legal, a gente crescer junto, a gente amadurecer junto. Eu vejo, conforme eu escrevo, que eu estou amadurecendo. E, conforme eu escrevo amadurecido, esse pessoal que me acompanha também vai amadurecendo junto, e isso é muito legal para eu testar a camada de profundidade na hora de escrever sobre assuntos mais difíceis, sobre assuntos mais densos, e eles acompanharem isso é muito legal, fico muito feliz.
A galera que me acompanha não é uma galera acomodada, isso é o que me deixa mais feliz, a galera que me acompanha é a galera que realmente também quer ser desafiada às vezes com a música diferente. Isso é muito legal, me deixa muito mais tranquilo para fazer o que eu gosto de fazer e muito mais tranquilo para cantar o que eu gosto de cantar.
Inclusive, nesse disco eu tenho duas músicas que cavam um pouco dentro da profundidade do assunto que vem. As músicas são Fim do Mundo, que fala “E se fosse o fim do mundo hoje?” e Melhor Versão, que fala sobre a gente buscar nossa melhor versão. Então acho que essas duas são mais profundas, assim, e é o que a galera mais quer ouvir, eu acho muito massa.
E: Para finalizar, o que podemos esperar da segunda parte do seu DVD de dez anos? Teremos mais colaborações ou faixas inéditas?
GM: Nesse DVD de dez anos, a gente gravou nove músicas inéditas, vão sair duas, então ainda sobram sete Então, temos mais sete músicas inéditas. No próximo lançamento, provável que já venha a segunda participação do disco. Nesse disco de dez anos, a gente tem o MC Don Juan e o Léo Santana, são duas participações incríveis e eu achei muito incrível a gente fazendo junto, foi muito legal.
Assista à entrevista na íntegra em vídeo no canal do Entretetizei no YouTube:
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*Crédito da foto de destaque: Marcel Bianchi/Instagram @marcelbianchi