Foto: reprodução/Hipólyto

Entrevista | Hipólyto, o novo Fiyero de Wicked Brasil, traz carisma e talento para o palco

O ator fala sobre seus próximos projetos, o início da carreira e sobre interpretar Fiyero

 

Desde cedo, Hipólyto encontrou na arte o espaço para expressar sua criatividade e paixão. Nascido no Rio de Janeiro, ele iniciou sua trajetória aos seis anos em um grupo de dança liderado por seu pai, e não demorou a expandir seus horizontes para o canto e o teatro. Agora, aos 27 anos, o ator se prepara para viver um dos papéis mais icônicos de sua carreira: Fiyero, o charmoso príncipe de Wicked, na nova montagem brasileira do musical que estreia no dia 20 de março de 2025, no Teatro Renault, em São Paulo.

Fiyero é um personagem que inicia sua jornada como um jovem superficial e arrogante, mas que, ao se envolver com Elphaba, descobre o amor verdadeiro e se transforma em alguém disposto a lutar contra as injustiças do Reino de Oz. Para o ator, interpretar o papel será uma oportunidade única de trazer sua energia e essência para a história.

O ator também integra o time de dubladores de Mufasa: O Rei Leão, no papel de Taka (Scar), que estreia dia 19 de dezembro nos cinemas brasileiros. Além disso, já participou de produções como Jogo Cruzado (2024) da Disney+ e da peça musical Legalmente Loira (2024), onde interpretou o protagonista Emmett.  Entre seus próximos projetos estão o musical Quem é Juão, que estreia em 2025, e o longa Pecadora.

Com uma carreira marcada por projetos no cinema, teatro e dublagem, Hipólyto se consolida como um dos nomes mais versáteis de sua geração, prometendo emocionar e inspirar o público em sua nova jornada artística. Confira a entrevista que o ator concedeu ao Entretê:

Entretetizei: Você começou na dança, passou pelo canto e encontrou o teatro. Como essas diferentes linguagens artísticas contribuíram para o artista que você é hoje?

Hipólyto: Eu acredito que o artista precisa viver, então tudo que o artista faz na vida contribui para sua própria arte. Tudo. E se tratando de arte com arte, só soma. Eu sempre fui um multiartista, não por ser “fominha de arte”, mas por precisar ter recursos e, com isso, tudo contribuiu para eu ser o artista que sou hoje.

E: Falando sobre seu mais novo projeto, o Fiyero é um personagem complexo que passa por uma grande transformação ao longo da história. O que você acredita que será o maior desafio em interpretá-lo?

H: Pra mim o desafio do Fiyero vai ser conseguir mostrar muito bem os dois lados dele: um mais superficial e o outro mais profundo. Ambos com intensidades muito específicas. Não será impossível, mas é um desafio.

E: Quando foi anunciado que você daria vida ao Fiyero, você mencionou que ele tem um pouco de você e você tem um pouco dele. De que forma você enxerga que esses caminhos se cruzam?

H: Quando eu respondi essa pergunta eu pensei muito, mas no fim acho que o Fiyero sempre foi um cara muito bem recebido e eu me vejo assim. Mesmo com algumas adversidades da vida eu sempre fui uma pessoa bem quista, uma pessoa amada, e acho que o Fiyero tem um pouco dessa energia. Então acho que passar essa experiência para esse personagem vai me aproximar bastante dele.

Foto: reprodução/Hipólyto

E: Wicked tem temas profundos como preconceito, amizade e transformação. Como é pra você fazer parte dessa produção?

H: Pra mim já estava mais que na hora. Eu acho que é o nosso momento. Falar de coisas que são nossas, que a gente passa, que a gente sofre, e de uma certa forma falar disso pra SER OUVIDO e conseguir ser ouvido, ser referência para as pessoas, as crianças, enfim. 

E: Você vai estrear como dublador dando voz ao Taka em Mufasa: O Rei Leão. O que mais te surpreendeu nesse processo?

H: Me surpreendeu ter passado!! Eu não esperava isso, eu achava que eu não passaria! Mas passei e fiquei e estou muito feliz! Que venham os próximos!

E: O que o público pode esperar de Mufasa e como você acredita que o filme vai impactar os fãs de O Rei Leão?

H: Com toda certeza. Eu não posso revelar a história toda, mas pelo pouco que eu vi vai ser bem impactante. É uma história muito profunda e muito bonita, então acho que vai tocar as pessoas.

E: Outro trabalho que conta com sua presença é o musical Quem é Juão, o que você pode nos contar sobre esse projeto e seu protagonista?

H: Esse projeto é um encanto. Está me fazendo revisitar o meu início na arte porque ele fala de sonho, e particularmente eu acho que sonhar é o combustível da vida, e poder falar disso vivendo meu sonho não tem preço. E o personagem Juão, que é quem eu interpreto, ele vive exatamente isso. E o mais importante dessa história é que ela vai ao encontro do que eu acredito e penso que é: “realizar sonhos não é uma tarefa fácil”, e o Juão vive isso. Então poder falar disso é uma grande responsabilidade primeiramente, e eu estou falando coisas que eu acredito.

E: Para finalizarmos, com diversos novos projetos pela frente, qual sonho profissional você ainda deseja alcançar?

H: Atualmente estou vivendo esse sonho e acho que quero continuar sonhando ele sem pressa, com cautela e muita responsabilidade. Depois, como um bom artista que sou, meu sonho é conseguir manter isso. Não ser algo passageiro. Gosto da ideia de vir ao mundo para fazer história e não apenas um momento.

 

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Texto revisado por Layanne Rezende

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