Fonte: Rolling Stone

Expocine de 2020 aborda os impactos da pandemia na indústria

A gente sabe que o ano de 2020 não foi dos melhores para a indústria de filmes, e esse foi o tema abordado na Expocine de 2020.

 

A Expocine, desde 2014, vem fazendo suas convenções e criando uma ponte entre setores de exibição e distribuição na cidade de São Paulo, se tornando o grande hub da tela grande. Mas no ano de 2020, por causa da Pandemia do Coronavírus, o evento acontece de forma online.

Com dois dias de evento, começando no dia 15/10 e terminando no dia 16/10, esse ano o tema mais abordado é o impacto da pandemia dentro do mercado de filmes, desde a produção até a distribuição.

Fonte: Adoro Cinema

Na abertura da convenção tivemos o  CEO da Tonks e idealizador da convenção, Marcelo Lima. Ele lamentou que não estejamos comemorando os números gigantescos do ano passado, mas falou também do aprendizado de todo o setor ao longo do ano de 2020, destacando em especial do movimento #JuntosPeloCinema .

Outro convidado foi John Fithian, Presidente da NATO (National Association of Theatre Owners). Ele foi franco quanto aos desafios da indústria do cinema frente à pandemia, por exemplo, as novas formas de distribuição dos filmes e a importância de se ter apoio governamental.

Desafios

John conta sobre os receios que os estúdios de Hollywood têm em lançar seus filmes no momento atual: “Em Hollywood, os estúdios estão com medo de lançar filmes nos cinemas. Temos conversado seguidamente com os estúdios sobre os adiamentos das estreias. Entendemos que tenham medo, mas precisamos sobreviver até que seja seguro uma reabertura de todos os mercados ao mesmo tempo. Não sabemos quando isso será. Verão de 2021? Verão de 2022?” 

Então ele usa como exemplo a Disney: “Tem um motivo para a Disney não divulgar os números do lançamento de Mulan no Disney+. É porque os resultados ficam aquém do que seria uma estreia nos cinemas. A Disney lucra muito com o cinema, é uma marca que nasceu no cinema.”

Fonte: Rolling Stone

E também fala em como está sendo, para quem se arrisca a lançar algo no momento: “Lançar filme mudou com a pandemia. Não é mais uma corrida, é uma maratona. Os filmes ficam em cartaz muito tempo.”  Além disso, John explica a diferença entre o lançamento de filmes nos cinemas e nos  streaming: “Você sabe como um filme performou no dia seguinte da estreia. Os dados do cinema são transparentes. Eu queria muito que os do streaming também fossem. É um mito que a Netflix seja lucrativa. Ela não tem tantas visualizações como quer dizer que tem.”

Impacto na América Latina

Para finalizar, o Presidente da NATO ainda se desculpou em como o governo americano lidou com a pandemia, que influenciou diretamente na distribuição dos filmes: “Peço desculpas aos meus colegas da América Latina pela forma como o governo americano lidou com a pandemia da Covid-19. A má gestão acabou provocando a situação que temos hoje de Nova York e Los Angeles com os cinemas fechados. E por isso os estúdios americanos não estão lançando os filmes. Nem mesmo aqui, onde muitas cidades já estão com os cinemas abertos.”

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