Inffinito Film Festival começa neste sábado nos Estados Unidos e no Brasil

Programação conta com mostra de cinema negro e indígena, master classes e muito mais

Começa neste sábado (26), com uma grande festa virtual, o Inffinito Film Festival, maior e mais importante festival de cinema brasileiro realizado no exterior. Nos Estados Unidos, do Alaska a Porto Rico, serão exibidas mais de 100 produções, entre longas e curtas-metragens, com destaque para a mostra indígena e mostra de cinema negro.

Foto: Divulgação

No Brasil, a partir de domingo (27), o público poderá assistir, gratuitamente, a uma seleção especial de filmes, incluindo mostras variadas e produções do homenageado do festival, Daniel Filho. O público também terá acesso a festas com DJs convidados, debates, lives e master classes.

Daniel Filho é o homenageado desse ano | Divulgação | Celebs

Para iniciar a maratona de filmes em território brasileiro, o festival disponibiliza neste domingo, o documentário “Quero Botar Meu Bloco Na Rua”, de Adriana Dutra. O longa-metragem propõe uma jornada afetiva pela história dos blocos de rua cariocas, contando a saga dessa manifestação popular que, ao longo dos séculos, foi se adaptando a partir de transformações sociais, políticas, culturais e econômicas, legitimando-se como uma conquista do povo.

Todos os filmes poderão ser assistidos na hora que o público quiser até o último dia do festival (25 de outubro), com exceção de “Tempos de Paz”, de Daniel Filho, que tem sessão com hora marcada: 10 de outubro, às 22h, com janela de 3h de exibição.

Este ano, por conta da pandemia do Covid-19, a Inffinito vai inovar apresentando online todas as suas mostras, através da plataforma de streaming www.inff.online. Criada exclusivamente pela produtora, a Inff.online também disponibilizará a partir de novembro, depois do festival, um catálogo de filmes brasileiros via VOD (vídeo on demand), além de outras mostras temáticas e uma curadoria diversificada.

 

Programação disponível para o território brasileiro:

 

MOSTRA HOMENAGEM DANIEL FILHO

 

10 filmes do ator, diretor e produtor Daniel Filho, homenageado do Festival. Todos os filmes estarão disponíveis para exibição em qualquer horário e somente um com sessão programada: “Tempos de Paz”, no dia 10 de outubro, às 22h, com janela de 3h de exibição.

 

A Dona da História, de Daniel Filho

Cazuza, de Walter Carvalho e Sandra Werneck

Chico Xavier, de Daniel Filho

O Beijo no Asfalto, de Bruno Barreto

O Casal, de Daniel Filho

Primo Basílio, de Daniel Filho

Romance da Empregada, de Bruno Barreto

Se Eu Fosse Você 2, de Daniel Filho

Se Eu Fosse Você, de Daniel Filho

Tempos de Paz, de Daniel Filho

 

MOSTRA INDÍGENA

10 filmes em longas e curtas-metragens realizados por cineastas indígenas. Todos os filmes estarão disponíveis para exibição em qualquer horário.

 

LONGAS-METRAGENS

Ara Pyau – Primavera Guarani, de Carlos Eduardo Magalhães

My Bloond is Red, de Guilherme Bolliger e Graciela Guarani

 

CURTAS-METRAGENS

Ãjãí: o jogo de cabeça dos Myky e Manoki, de André Lopes e Typju Myky

Até o fim do mundo, de Juma Gitirana Tapuya Marruá

Messages from the Earth, de Maria Pankararu

Nossa Alma não tem cor, de Alexandre Pankararu

O verbo se fez carne, de Ziel Karapotó

Os espíritos só entendem o nosso idioma, de Cileuza Jemjusi

Tecendo nossos caminhos, de Joana Brandão

Teko Haxy – Being imperfect, de Patricia Ferreira Pará Yxapy e Sophia Pinheiro

 

MOSTRA PANORAMA CURTAS-METRAGENS

18 curtas-metragens de produção 2018/2019 inéditos nos EUA. Todos os filmes disponíveis para exibição em qualquer horário.

 

A Era de Lareokotô, de Rita Carelli

Alma Bandida, de Marco Antônio Pereira

Amnestia, de Susanna Lira

Amor aos Vinte Anos, de Toti Loureiro, Felipe Poroger

Angela, de Marília Nogueira

Baile, de Cíntia Dommit Bittar

Borá, de Angelo Defanti

Caçador, de Leonardo Sette

Caranguejo Rei, de Matheus Faria e Enock Carvalho

Carvão, de Miguel Góes e Victor Vasconcellos

Copacabana – Auschwitz, de Jaiê Saavedra

Dela, de Bernard Attal

Dobras, de Cristian Borges, Pedro Nishi e Francisco Miguez

Eu, Minha Mãe e Wallace, de Eduardo Carvalho, Marcos Carvalho

Lispector & Eu, de Ricardo Chreem

Mãe não chora, de Carol Rodrigues, Vaneza Oliveira

O Véu de Amani, de Daniela Marinho

Sangro, de Tiago Minamisawa, Bruno H Castro

 

Lives 

25 lives serão realizadas durante o Festival, sempre às 3a, 4a e 5a feiras, às 7pm. As lives contam com os atores, diretores, produtores dos filmes em competição e o homenageado do Festival, Daniel Filho.

 

Debates

Os debates serão realizados com a presença de mais de 70 profissionais que estão nas mostras do Festival, além de representantes do setor audiovisual brasileiro. Os debates serão sempre às 2a feiras, às 10pm. Cada debate terá um tema com foco em cada sala de exibição. São eles:

  • 28 de setembro às 10pm

Daniel Filho e o setor audiovisual no Brasil 

Ícones da TV e do cinema brasileiro debatem a realidade do setor e importância do Daniel Filho

 

  • 5 de outubro às 10pm

Direção de documentários 

No debate diretores da Mostra Competitiva de Documentários

 

  • 12 de outubro às 9pm

A produção de filmes realizados por indígenas brasileiros

No debate diretores da Mostra Indígena

 

  • 19 de outubro às 10pm

A realidade dos profissionais negros no cinema 

No debate diretores, produtores e atores da Mostra Cinema Negro

 

  • 26 de outubro às 10pm

Panorama de produção e realidade atual do audiovisual brasileiro

No debate diretores, produtores, atores da Mostra Panorama de Ficção e Documentário

 

Master Classes

– ROTEIRO PARA FILMES E SÉRIES, COM MELAINE DE MANTAS

10 de outubro das 3pm às 5pm

Como se desenvolve um roteiro? Qual a diferença entre escrever para TV e cinema? Como desvendar a estrutura de um roteiro? Aqui você aprende as técnicas e as dicas para se tornar um roteirista.

 

Melanie de Mantas 

Roteirista. Escreveu para cinema os roteiros dos filmes “Não Quero Falar Sobre Isso Agora” (Melhor Roteiro no Festival de Gramado), “Carlota Joaquina, Princesa do Brazil”, “Copacabana,” “Nome Próprio”, “Olhos Azuis”, “Maresia”, “O Escaravelho do Diabo”. Escreveu episódios das séries de TV “Cidade dos Homens”, “Filhos do Carnaval” e “Magnífica 70”. Também ministra aulas de Argumento e Roteiro na Universidade PUC-Rio.

 

– DIREÇÃO, COM TIZUKA YAMASAKI

17 de outubro das 3pm às 5pm

 

O que preciso saber para dirigir um filme?

Conheça o passo a passos para entrar no mundo mágico da direção audiovisual:

1 – Como descobrir uma história? 2 – Onde encontro meus parceiros? 3 – Que filme quero fazer?  4 – Qual o papel do diretor?

 

Tizuka Yamasaki 

A cineasta Tizuka Yamasaki estreou em 1980 no cinema como diretora e produtora com o  premiado filme “Gaijin – Caminhos da Liberdade”. Também realizou outras premiadas produções como “Parahyba Mulher Macho”, “Encantados” e o clássico “Lua de Cristal”, considerado a maior bilheteria dos anos 90. Para a TV, fez a novela “Kananga do Japão”, a minissérie “O Pagador de Promessas”, a série “As Brasileiras”, entre outras.

 

– PRODUÇÃO PARA CINEMA E TV, COM CLÉLIA BESSA

24 de outubro das 3pm às 5pm

 

Conheça o cenário e oportunidades do mercado audiovisual atual e as perspectivas de futuro com a entrada de novos “players” e os diversos modelos de negócios.  Aprenda as diferentes formas de captação de recursos para produção de filmes e séries existentes no mercado, além de modelos tradicionais e as novas experiências de produção “remotas”.

 

Clélia Bessa

Produtora, professora da cadeira de “Produção I” do Curso de Cinema da PUC-Rio e é sócia da Raccord Produções. Suas produções: “Álbum em Família”, dirigido por Daniel Belmonte (2020), filmado e produzido remotamente durante o isolamento social; “Cedo Demais”, dirigido por José Lavigne (2020); “Pluft” (2020); “Missão Cupido” (2020); “Correndo Atrás” (2020); “Desenrola” (2011); “Cartola” (2007); “Cafuné” (2006), “Separações” (2002), “O Rap do Pequeno Príncipe Contra as Almas Sebosas” (2000) e “Como Ser Solteiro”(1998). Além de produzir conteúdo para televisão, como “”A Dona da Banca – Cine Brasil TV” (2020); “Série C “(2017), “As Canções da Minha Vida”(2017), “DOC Bis” (2013); “Desenrola Aí” (2010/2011); “Paidecendo no Paraíso (2007); entre outros. É conselheira da BRAVI – Brasil Audiovisual Independente e é da Diretoria do SICAV – Sindicato da Indústria Cinematográfica e Audiovisual.

 

MASTER CLASSES (BRASIL + EUA)

– O valor de cada Master Class é R$250. Cada Master Class será ao vivo, com duração de 2 horas. As aulas contam com tradução simultânea para inglês e os alunos recebem certificado de participação.

 

Master Class de direção com Tizuka Yamasaki

Master Class de produção com Clélia Bessa

Master Class de roteiro com Melanie de Mantas

 

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