Lupin, lançada há poucos dias, é uma série boa para maratonar
Se você gosta de ação e de séries curtas, Lupin é uma boa aposta para você maratonar tudo de uma vez. A série, lançada pela Netflix, tem a mesma pegada de outro projeto anterior do diretor dos três primeiros episódios, Louis Leterrier: o filme Truque de Mestre.
Se, ao ver o título, você lembrou do famoso criminoso Arsène Lupin da obra literária de 100 anos atrás, saiba que essa é a mesma base da trama. Na série, Assane Diop (Omar Sy) é o maior fã dos livros sobre o ladrão desde que recebeu uma das obras de presente de seu pai. Entretanto, 25 anos depois, tomou-os como inspiração para seus próprios crimes.
Tais delitos têm como objetivo principal provar a inocência de seu pai, que foi preso injustamente. Diop busca, durante os cinco episódios, entender porque armaram contra a única pessoa que tinha e se vingar.
O que achamos de Lupin
A série já começa nos jogando no que, para muitas obras, seria o clímax da história: o assalto ao Museu do Louvre, cometido por Diop na companhia de três outros homens. Porém, não se preocupe, você vai conseguir se entreter com os outros episódios. O enredo se desenvolve numa dinâmica de passado e presente, em que vemos a adolescência de Diop e a vida adulta dele se alternando durante todos os cinco episódios da parte um.
Agora, vamos para o problema principal. Para algumas pessoas, talvez o desenrolar dos eventos seja meio previsível e se torne meio chata a forma como Assane parece sempre saber tudo. Mesmo sendo um anti-herói, por se tratar de um ladrão, ele também tem a “perfeição” do herói clássico por ser mais inteligente do que todos. Isso, para alguns, pode ser meio entediante.
Porém, não é pra se desanimar. Isso porque a ação constante entretém e, pelo fato dos episódios serem curtos, conseguimos criar laços com alguns personagens – sendo tudo um pouco corrido, então não espere ficar super apegado a um deles. Outro assunto que a série não aprofunda muito, mas cita em alguns momentos sutis que podem passar despercebidos por alguns, é o racismo. Se você prestar atenção, verá críticas aos estereótipos e à hiperssexualização do homem negro.
É bem possível que Lupin te deixe com um gostinho de quero mais e, infelizmente, não sabemos ainda quando será atendido. Mas, não se preocupe: há burburinhos de que talvez tenhamos a parte dois já no meio desse ano.
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*Créditos da foto em destaque: Netflix