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Foto: reprodução/Filmow

Especial | Aniversário: Celebrando 91 anos de Manoel Carlos confira os seus melhores e piores plots

Confira quais enredos criados pelo gigante da dramaturgia foram os mais queridos e odiados pelo público

Hoje, no dia 14 de março, há 91 anos, nascia o escritor, diretor e produtor brasileiro, que mais tarde ficaria conhecido pelo país inteiro como Maneco. Manoel Carlos Gonçalves de Almeida se consagrou nas telinhas brasileiras ao criar tramas que se tornaram célebres por retratar a classe média alta carioca contemporânea na TV Globo

Além de, muitas vezes, colocar o bairro Leblon no Rio de Janeiro como palco para suas obras, também foi responsável por criar diversas Helenas: todas protagonizando suas histórias como personagens fortes e independentes, baseadas na admiração do autor pela história mitológica de Helena de Troia

E para homenagear esse autor consagrado, o Entretê listou quais novelas de Maneco foram as mais apreciadas pelo público e quais não obtiveram tanto êxito em cativar a audiência, confira:

1. Páginas da Vida (2006)

A novela de maior audiência do autor, Páginas da Vida (2006), abordava temas como capacitismo, racismo, gravidez não planejada e transtornos alimentares. Foi exibida entre 2006 e 2007, e contou com algumas polêmicas nos bastidores, como a saída do ator Antonio Calloni, que vivia Gustavo na trama. De acordo com notícias da época, o ator estava insatisfeito com o atraso na entrega dos textos.

Apesar dos problemas internos, o folhetim obteve um sucesso estrondoso: foi a maior média de público, se comparado a outros sucessos de sua carreira. Páginas da Vida teve média de 47 pontos na Grande São Paulo, de acordo com dados do Ibope, um recorde para o autor. 

No entanto, a obra nunca foi reprisada pela TV Globo, apenas sendo reexibida em 2021, pelo canal pago Viva, de domínio do Grupo Globo.

2. Mulheres Apaixonadas (2003)

O clássico de Maneco foi ao ar em 2003 e comoveu o país, com uma média de 46 pontos de audiência. O elenco principal é composto por Helena (Cristiane Torloni), César (José Mayer) e Luciana (Camila Pitanga) que formam o mais emblemático triângulo amoroso da telenovela, em meio a segredos e dramas familiares.

A produção já foi reexibida algumas vezes, tanto no canal Viva, como no Vale a Pena Ver de Novo – sua última reexibição ocorreu em 2023, como uma homenagem aos 20 anos da estreia da telenovela e ao aniversário de 90 anos de Manoel Carlos.

Além disso, o sucesso da obra foi tanto que o disco de primeiro volume da trilha sonora foi o mais vendido de 2003 no Brasil, com mais de 1 milhão de cópias.

Nesse sentido, Mulheres Apaixonadas foi bem recebida pelos críticos e conquistou uma série de prêmios.

3. Laços de Família (2000)

A telenovela, transmitida entre os anos 2000 e 2001, apresenta como núcleo principal Helena (Vera Fischer), empresária de uma clínica de estética, que se apaixona por Edu (Reynaldo Gianecchini), um médico recém-formado. No desenrolar da trama, Camila (Carolina Dieckmann), filha de Helena, acaba também se apaixonando pelo doutor. 

Sem dúvidas, a cena mais emblemática do folhetim foi a de Camila raspando seus próprios cabelos devido ao tratamento contra a leucemia, algo que comoveu o público e ocasionou um grande aumento de doações de medula na época.

4. Viver a Vida (2009)

A volta de Maneco às telinhas não foi tão aclamada quanto suas obras anteriores. Rejeitada pelo público, a produção obteve um recorde negativo de audiência. 

Foi nesta obra que o autor criou uma Helena com características diferentes de suas antecessoras. A protagonista era uma modelo negra e jovem, interpretada por Taís Araújo.

No entanto, apesar do grande talento da atriz, foi sua coadjuvante que roubou a cena: Luciana (Alinne Moraes), uma das filhas de Marcos Ribeiro (José Mayer), com quem Helena tem um caso amoroso, é vítima de um acidente de ônibus e acaba tetraplégica.

De fato, os desafios superados por Luciana se tornaram o ponto principal da obra, ofuscando a personagem de Araújo. 

5. Em Família (2014)

Exibida na década passada, a obra marcou o encerramento de um ciclo: a última Helena do autor foi interpretada por Júlia Lemmertz, filha de Lilian Lemmertz, que protagonizou a primeira Helena de Maneco, na telenovela Baila Comigo de 1981.

Assim, o enredo apresenta duas famílias ligadas por laços sanguíneos e afetivos, com suas vidas entrelaçadas. Porém, obteve pouca repercussão, fazendo com que o casal Clara (Giovanna Antonelli) e Marina (Tainá Müller), fosse o único destaque da trama. 

Por fim, a produção terminou com a pior audiência para um final de novela da Globo, com apenas 34,8 pontos, segundo o Ibope na Grande São Paulo.

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Texto revisado por Doralice Silva

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