O filme Meu Pai, indicado em seis categorias do Oscar, estreia nas plataformas digitais no mês que vem por conta do fechamento dos cinemas na pandemia
A California Filmes, distribuidora do filme Meu Pai, anunciou ontem (25) a alteração na data de estreia do longa. Por conta da pandemia da Covid-19 e seu agravamento no Brasil, juntamente com o fechamento dos cinemas, a distribuidora decidiu lançar a produção dia 9 de abril. Primeiramente, o filme estará disponível para compra nas plataformas de streaming Now, Itunes (AppleTV) e Google Play. Logo depois, a partir do dia 28 de abril, Meu Pai ficará disponível também para aluguel na Sky Play e na Vivo Play.
Meu Pai, dirigido pelo dramaturgo francês Florian Zeller, é uma adaptação de uma peça, para cinema, do próprio diretor. Baseado na relação entre Anthony e sua filha, Anne, o filme foi aclamado pela crítica e não à toa recebeu seis indicações ao Oscar 2021. São elas: Melhor Filme, Melhor Ator para Anthony Hopkins, Melhor Atriz Coadjuvante para Olivia Colman, Melhor Roteiro Adaptado para Christopher Hampton, Melhor Edição e Melhor Design de Produção. De acordo com o jornal The Guardian, o longa é “de tirar o fôlego” e foi classificado pelo The Times como um filme de “cortar o coração”. Confira o trailer:
Anthony, interpretado por Anthony Hopkins, tem 81 anos e vive sozinho em seu apartamento em Londres, enquanto recusa todas as enfermeiras e ajudantes que Anne (Olivia Colman) tenta impor. O longa retrata um doloroso processo de demência, já que conforme o tempo vai passando Anthony não se lembra mais da família, nem da casa onde mora. Olivia Colman é a filha que tem a difícil missão de ver seu pai, o homem que ela conhecia, desaparecer aos poucos.
Para o diretor, ter Hopkins como opção de ator para o papel principal “seria poderoso e devastador”. Já para o ator “trabalhar nesse filme, me fez pensar em minha própria mortalidade. Foi muito divertido, no set, memorizar as conversas e diálogos. De certa forma, quando as câmeras estavam rodando, nem precisava atuar”.
Segundo a atriz Olivia Colman, que ficou tocada no momento em que leu o roteiro, o enredo mostra realmente o que deve ser conviver com uma pessoa portadora de Alzheimer, já que há momentos de clareza misturados com outros obscuros. “Anne quer cuidar do pai, mas também precisa tocar a sua vida. Ela precisa tomar decisões muito sérias”, afirma Colman.
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*Crédito da foto de destaque: Divulgação California Filmes
