Nagisa Oshima: MUBI celebra os 90 anos do cineasta japonês

O cineasta, ousado e controverso, foi um dos responsáveis pela Nouvelle Vague do cinema no Japão 

Nascido em 31 de março de 1932, em Kyoto, no Japão, Nagisa Oshima pode ser considerado um dos diretores mais ousados, já que foi um dos idealizadores da Nouvelle Vague, nos anos 60, do cinema no país. Dessa forma, ele foi um cineasta japonês que marcou uma época e deixou um legado para as futuras gerações. 

Nagisa faleceu em 2013 aos 80 anos por conta de uma pneumonia. Contudo, estaria completando 90 anos hoje (31). Como resultado, a plataforma de streaming MUBI, em homenagem ao cineasta Nagisa Oshima, disponibilizou três grandes filmes que fizeram parte de sua carreira. Veja a seguir: 

O Império dos Sentidos (1976)

O longa foi proibido em diversos países na época de seu lançamento e é  um dos filmes mais polêmicos de todos os tempos. Na trama, uma serva (Eiko Matsuda) começa um caso apaixonado e perigoso com seu mestre (Tatsuya Fuji) no Japão, antes da Segunda Guerra Mundial. 

Esse conto de obsessão sexual retrata do mesmo modo a história verídica de Sada Abe, que asfixiou eroticamente seu amante. Dessa forma, além de quebrar barreiras pela ousadia, também faz uma crítica à sociedade japonesa.

Fonte: Divulgação MUBI

O Império da Paixão (1978)

Situado em uma vila japonesa no final do século XIX, o longa detalha a queda de uma mulher casada e seu amante logo depois de matarem o marido e o jogarem em um poço. Por vários anos, os dois foram capazes de continuar o caso. Contudo, depois de algum tempo, o espírito do marido retorna. Essa história sedutoramente escura e erótica, de um caso de amor contaminado, expressa com precisão a natureza de um crime passional.

Fonte: Divulgação MUBI

Furyo: Em Nome da Honra (1983)

Na produção, um oficial britânico é internado pelos japoneses como prisioneiro de guerra. O comandante fica obcecado pelo estranho, enquanto o tenente-coronel britânico, Lawrence, tenta traduzir as diferenças emocionais e de linguagem entre o capturador e o prisioneiro. 

A partir disso, o filme de guerra é alimentado por performances inesquecíveis de David Bowie, Takeshi Kitano e Ryuichi Sakamoto, que também compôs a trilha sonora do longa. Um drama de choque cultural comovente, atravessado por desejo e redenção

Fonte: Divulgação MUBI

Conheça mais sobre o cineasta 

Nagisa Oshima estudou direito e política na Universidade de Kyoto e passou a fazer parte, em 1954, do estúdio de cinema Shochiku como assistente de direção. Todavia, o cineasta, da Nouvelle Vague japonesa, se consolidou nos anos 60 como uma das figuras mais críticas da sociedade e da política

Além disso, buscou em seus filmes retratar os paradoxos da sociedade e trazer como protagonistas personagens rebeldes e criminosos. Dessa maneira, ele foi responsável por mais de 40 produções como diretor, 39 como roteirista e algumas outras como ator e produtor. 

E você, já conhecia o trabalho do cineasta Nagisa Oshima? Acompanhe as novidades do mundo do entretenimento no perfil do Entretetizei no Insta, Face e no Twitter.

 

*Crédito da foto de destaque: Divulgação 

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