Foto: divulgação

Nielsen apresenta estudo sobre o protagonismo do público negro

A empresa reuniu dados observando desde os comportamentos de consumo, até a inserção no mercado de trabalho de pessoas negras 

 

A Nielsen, líder global em insights de audiência, dados e análises, apresenta o estudo Afroconsumo – O protagonismo preto no consumo brasileiro. Realizado entre os dias 10 e 14 de outubro deste ano através  de questionário online para 1000 pessoas de todo o país, sendo 56% dos entrevistados pretos ou pardos, o estudo analisou comportamentos de consumo, inserção no mercado de trabalho e mundo acadêmico, preferências na mídia, visão da comunidade sobre marcas, plataformas de streaming preferidas, entre outros dados.

Desenvolvido no Brasil, junto com o seu grupo de diversidade organizacional Sustainable Active Black Leadership & Empowerment (SABLE), o levantamento tem como objetivo mostrar como a comunidade tem movimentado a economia do país por meio de seus hábitos de consumo. 

Nos últimos anos, o potencial de consumo da população preta vem ganhando relevância. Com isso, o mercado como um todo, independente de produtos específicos ou não, pode enxergar um potencial de expansão nesta frente. Conectar os clientes às audiências, alimentando a indústria de mídia com soluções inteligentes que auxiliem na compreensão do que as pessoas precisam, assistem e ouvem. Com essa proposta, temos a missão de fornecer uma visão mais completa do comportamento da comunidade em diversas frentes”, contextualiza Sabrina Balhes, líder de Measurement da Nielsen Brasil.

Além de ajudar a entender o perfil da audiência como um todo e suas particularidades, a pesquisa apresenta  preferências de conteúdos produzidos por influenciadores, presença no ambiente online e opinião sobre representatividade em propagandas e produções de TV, fazendo um comparativo entre a comunidade e a população em geral. 

Consumo de mídia e tecnologia em alta

Segundo o levantamento Nielsen, 33% do público preto/pardo utiliza, em média, smartphones por mais de 20 horas por semana. Além disso, 67% afirmou ter realizado compras online nas últimas quatro semanas. À respeito das plataformas de streaming, 88% da comunidade afirma ter acesso à Netflix.

Na sequência aparecem Amazon Prime (55%), HBO Max (43%), Disney+ (36%) e Paramount (16%). Com isso, os participantes do estudo demonstram  que séries e filmes são considerados os conteúdos com maior presença de temas raciais. Entre conteúdos produzidos por influenciadores, as preferências são músicas (56%), séries (48%) e filmes (45%).

Hábitos, preferências e planos de consumo

O estudo aponta que os produtos mais comprados pelo público preto são dos segmentos de higiene, moda e beleza. O ramo de beleza concentra o maior percentual de produtos direcionados, com 62% da preferência dos respondentes. Mesmo identificando-se com determinados produtos, 1 a cada 4 respondentes da população preta/parda acredita ser razoavelmente difícil encontrar itens para pessoas da comunidade. 

Tendo em vista as duas principais datas de consumo do segundo semestre, 62% da comunidade planejacomprar eletrodomésticos na Black Friday, enquanto 47% considera comprar fragrâncias e perfumes no Natal. Quando o assunto é a relação com as marcas, dois terços da comunidade se sentem próximos ou muito próximos das ações que  elas fazem voltadas para o público negro.

Aumento da inclusão apesar dos desafios

A percepção de representatividade da audiência preta, registrada no estudo Nielsen, mostra que o país trilha  um caminho voltado à inclusão. Mais de 75% dos entrevistados consideram  seu ambiente de trabalho  um local inclusivo. No meio digital, a tendência de crescimento segue, pois 54% da comunidade considera haver alta representatividade de pessoas pretas nos conteúdos que estão consumindo. Em contrapartida, 88%  deles afirmam se lembrar de pessoas brancas nos últimos anúncios vistos pelo consumidor, índice que fica em 72% para a população negra.

Perfil no mercado de trabalho e cenário educacional

No cenário educacional, a pesquisa identificou que 6% dos respondentes disseram  estudar, ao serem questionados sobre qual é sua principal atividade durante o dia. A pesquisa sinaliza que 7 em cada 10 pessoas da comunidade preta/parda estão atualmente empregadas e 48% recebem entre 2 e 4 salários-mínimos. Este público percebemais pessoas pretas ocupando cargos operacionais em seu ambiente de trabalho, com cerca de 65% tendo se lembrado de ver colegas pretos em cargos como auxiliar, assistente e analista. 

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*Crédito da foto de destaque: divulgação

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