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Foto: divulgação/Retrato Filmes

No mês da visibilidade trans, Alma do Deserto mostra luta pelos direitos LGBTQIA+

O filme chega aos cinemas em 30 de janeiro

Dirigido pela cineasta colombiana Mónica Taboada Tapia, o filme Alma do Deserto chega aos cinemas em 30 de janeiro. Com muita sensibilidade, o documentário mergulha na jornada de Georgina, uma mulher trans da etnia Wayúu, que luta para ter sua identidade de gênero reconhecida e respeitada em uma sociedade marcada pela opressão, invisibilidade e discriminação.

No dia da visibilidade trans, 29 de janeiro, haverá sessões especiais de pré-estreia do filme com debate nas cidades de São Paulo (Espaço Petrobrás Augusta – Anexo, 21h), Rio de Janeiro (Cinesystem Botafogo, 19h30) e Brasília (Cine Brasília, 20h30).

Assista ao trailer:

O filme traz uma investigação profunda sobre as complexas intersecções entre identidade, etnia e os desafios de existir em uma cultura que frequentemente marginaliza pessoas trans, especialmente as pertencentes a comunidades indígenas. 

Com um olhar atento e humano, o telespectatdor acompanha a trajetória de Georgina, desde o enfrentamento da discriminação dentro da sua própria comunidade até a luta pelo reconhecimento legal de sua identidade e o direito ao voto nas eleições colombianas.

“Há muitas pessoas da comunidade LGBTQIA+ na nação Wayúu, mas só conheço Georgina entre as pessoas trans. No entanto, a comunidade é um pouco machista, as mulheres da comunidade sabem disso: existe machismo. E os homens podem ter todas as mulheres que puderem sustentar”, diz Taboada Tapia em entrevista para o El País

No entanto, ela insiste que esse não é um problema exclusivo dos Wayúu, ou mesmo da Colômbia, mas sim um problema que afeta toda a América Latina. 

Os discursos de bilionários e novos governantes que estão determinados a atacar a comunidade trans ajudam a construir a transfobia”, lamenta.

Foto: divulgação/Retrato Filmes

O documentário traz à tona questões universais e urgentes, como o direito ao reconhecimento, o acesso à saúde e à educação e, principalmente, a luta por ser quem se é, sem ter medo disso. Ao olhar para a realidade de Georgina, Alma do Deserto também expõe a transfobia que permeia as estruturas de poder, ressaltando a necessidade e a importância de se respeitar as identidades de gênero.

A obra foi exibida na Giornate degli Autori (Venice Days), uma das mostras competitivas do 81º Festival de Veneza, em 2024, e saiu como vencedora do Prêmio Queer Lion. O longa também ganhou, em dezembro do mesmo ano, dois importantes prêmios no 45º Festival de Havana: o Prêmio Especial do Júri da Competição de Documentários e o Prêmio Arrecife, que é dado ao melhor filme com temática queer.

Alma do Deserto entra em cartaz nos cinemas em 30 de janeiro.

 

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Texto revisado por Bells Pontes

 

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