Fonte: Mais Goiás

Pitty lança documentário para comemorar seu aniversário

A baiana lançou um documentário de seu último trabalho para comemorar seus 43 anos.

 

A cantora Pitty, em parceria com a gravadora Deck Disk, lançou na madrugada do dia 07 para o dia 08 de outubro, o documentário Matriz Doc. Dirigido por Otávio Sousa, no projeto a cantora mostra toda a produção do último CD, o Matriz.

E se você não conseguiu acompanhar durante a noite de exibição, o documentário ficará disponível no GNT Play para os assinantes. Já para os não assinantes, estará disponível por um período de sete dias, até o dia 16 de outubro.

Veja o trailer do filme:

 

Saída da Bahia

No início dos anos 2000 a cantora saiu da Bahia e foi viver no Rio de Janeiro, mas pouco tempo depois se mudou para a capital paulista onde vive até hoje.

Em um trecho do documentário, Pitty conta que teve que sair de sua cidade para fazer o som que gostava em outro local, já que o seu estilo de música não era tão consumido em Salvador. 

A cantora salienta em outro momento do documentário, que o cenário de 20 anos atrás é diferente do atual: “No tempo em que eu existia lá, como artista independente de rock, é muito diferente do que é hoje.”

Fonte: Mais Goiás

Reencontro com as raízes

 

Com diversas participações como Baiana System, Larissa Luz e Lazzo Matumbi, o disco conta com 13 faixas, sendo duas delas vinhetas. O álbum é um reencontro da cantora com suas raízes baianas em diversas músicas, como em Ninguém é de Ninguém, em que podemos encontrar referências do Nordeste do país.

Outro exemplo é o single Te Conecta, que tem uma pegada reggae. A letra de Roda, faz uma referência a roda que se forma em shows de rock, mas ao mesmo tempo traz críticas, mostrando um outro lado do Nordeste. 

Em uma de suas letras, e como se fosse uma homenagem a sua juventude na cidade, a música em questão é a Bahia Blues, em que ela canta Cresci na Ladeira do Prata / Andei no campo da pólvora / Rodei pela Barroquinha / O bar do pai, a boemia / A mãe secretária na sapataria / A reza da escola todo santo dia / Medalha de santo pra boa menina”.

Fonte: 29 Horas

Segundo a própria Pitty o disco é uma mistura de todas as suas fases e tempos como cantora. Ela também fala que a Bahia a chamou, como se fosse uma forma de “fazer as pazes com suas raízes”. E explica como entende esse processo: “Vim para a cidade grande para existir,encontrar o meu lugar e agora eu posso, voltar mas é um outro lugar porque agora eu posso existir”. 

Além disso, ela destaca seu sonho de conseguir ser uma artista que faz música para todos públicos sem perder a sua essência, “Estar todo lugar, dialogar com todos os tipos de público, não ter medo de ser popular mas não perder a essência”. 

Fonte: Tenho Mais Disco que Amigos

No documentário, também conhecemos um outro lado de Pitty, que é escrever poemas. A música que abre o álbum, Bicho Solto, era um poema que a cantora já tinha guardado e decidiu transformar em música.

O filme, além de falar do reencontro da cantora com as origens, narra a história e a criação de cada música que compôs o seu último trabalho. Mas Pitty ressalta que ela não está retornando “Eu não considero um retorno porque retornar é como se você voltasse para o mesmo lugar, retorno é isso né? E eu não estou voltando para o mesmo lugar, porque lá é um outro lugar, é um outro tempo”.

Outros documentários

Mas se engana se você acha que esse é o primeiro documentário da cantora, Pitty costuma sempre registrar suas turnês ou produções de álbuns, exemplo disso é o documentário   De um Rolê, que registra uma de suas turnês.

Ou então, o registro do álbum Sete Vidas, anterior ao Matriz, com o documentário denominado Pela Fresta. Mas nenhum deles é tão intimista quanto o Do Ventre à Volta, no qual a cantora mostra a volta aos palcos após o nascimento de sua filha.

Falando em filha, Pitty escreveu uma música para o Matriz que retrata esse período de sua vida como mãe, submersa, inspirada nessa sua fase, e é a primeira música escrita depois da maternidade da cantora.

Segundo a artista, ser mãe é se jogar no desconhecido e, no documentário, é a primeira vez que podemos ver o rosto da pequena Madalena, filha da cantora com o baterista Daniel Weksler.

E aí, já marcou na agenda o dia para ver o documentário? Depois conta para gente o que achou! E para ficar de olho em mais novidades do mundo do entretenimento, siga o Entretetizei no instagram e no twitter.

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