A nova série de terror da Netflix é dirigida por Mike Flanagan, o mesmo que criou o universo de A Maldição da Residência Hill e A Maldição da Mansão Bly
A nova minissérie de terror da Netflix, Missa da Meia Noite, estreou no dia 24 de setembro na plataforma. A produção conta com sete episódios de, em média, 60 minutos de duração, cada. A direção é de Mike Flanagan que é o mesmo criador de A Maldição da Residência Hill e A Maldição da Mansão Bly, séries da Netflix com o mesmo gênero.
Muitos atores, que também participaram das outras duas séries de Mike Flanagan, estão no elenco de Missa da Meia Noite. Kate Siegel, Rahul Kohli, Alex Essoe, Annabeth Gish e Robert Longstreet são algumas das estrelas dessa produção, além de Hamish Linklater.
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Sobre a série Missa da Meia Noite
A minissérie de terror é dividida em livros da bíblia, começando por gênesis, depois salmos, provérbios, lamentações, os evangelhos, atos dos apóstolos e termina em apocalipse. A narrativa é construída em uma pequena comunidade de uma ilha isolada, a Ilha Crockett, que possui uma população de 127 habitantes. Então, todos os episódios mostram situações vividas pelos moradores que estejam relacionados aos fatos da bíblia.
A história gira em torno de um jovem renegado, Riley Flynn, interpretado por Zach Gilford, que volta até a ilha para morar com sua família Junto com o seu retorno, um novo padre carismático, Paul Hill, feito pelo Hamish Linklater, chega em Crockett para substituir o Monsenhor Pruitt, que já estava com a saúde debilitada.
Essas duas novas chegadas acabam ocasionando mudanças, eventos inexplicáveis e até milagrosos para a comunidade. Os acontecimentos vão trazendo fiéis para a antiga igreja cristã e renova a fé dos habitantes da pequena ilha. Então, Padre Hill começa a ganhar carinho e admiração das pessoas por conta dos milagres que ele ajuda a conceder. Porém, há um preço a pagar por tantas dádivas concedidas.
As impressões sobre a série
Assim como as outras produções de Mike Flanagan, a Missa da Meia Noite é uma série longa, com muitas informações em um episódio por vez, e bastante reflexiva. O diretor levanta questões importantes sobre o fanatismo religioso e até onde uma pessoa pode estar disposta a ir para receber o amor e a benção de Deus. Além disso, debate sobre como a morte é inevitável, o mundo cósmico e como as relações que fazemos, durante nossa vida, podem ser tão profundas e tocantes.
O diretor não decepcionou com os sustos, já que é uma série de terror, e não poupou a exploração do lado sangrento e angustiante de cada episódio. A iluminação bem marcada pelos tons mais escuros e a fotografia da ilha ajudaram muito na construção da ideia de ser uma comunidade pacata, com pouca eletricidade e recursos. E reforçou ainda mais o clima tenebroso e assustador no ar.
A atmosfera foi bem construída no decorrer dos episódios, mostrando cada ponto que os habitantes da ilha vivenciavam e que faziam correlação com os livros da bíblia. Já no final, a sensação de ter muita informação, ao mesmo tempo, assim como na A Maldição da Residência Hill e A Maldição da Mansão Bly, é bastante presente.
O final faz sentido e é coerente com toda a proposta do roteiro, não necessariamente sendo um final feliz, de conto de fadas. Portanto, é compreensível que, quando acabe de assistir a produção, você deseje o melhor para os personagens heróicos da série.
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*Crédito da foto de destaque: Divulgação/ Netflix