Foto: Beth Garrabrant

Resenha | Red (Taylor’s Version) mostra a melhor fase da carreira de Taylor Swift

A série de regravações tem como intuito recuperar a autonomia de suas músicas dos primeiros álbuns, após ter os direitos deles vendidos sem seu consentimento

A última semana foi agitada para Taylor Swift e os fãs. Além do curta-metragem de All Too Well, que conquistou os corações mesmo de quem não conhecia o trabalho da cantora, houve o lançamento de Red (Taylor’s Version), segundo álbum regravado depois de Fearless. O novo álbum conta com 30 faixas ao todo, com duração de 2h10.

Foto: Beth Garrabrant

Taylor nos apresenta uma versão ainda mais poderosa das músicas já conhecidas pelo público na primeira versão do álbum, e presenteia os fãs com 8 faixas diretamente “From the Vault”, que a cantora não teve a oportunidade de lançar na época. Apesar de ter uma duração longa, o álbum atingiu mais de 100 milhões de streams após 3 dias. All Too Well, a queridinha dos swifties, entrou em primeiro lugar no Spotify Global e o curta-metragem da música teve mais de 13 milhões de visualizações em menos de 24 horas.

Como a própria artista mencionou em entrevista recente ao Late Night with Seth Meyers, o lançamento da primeira versão do álbum foi um processo muito estressante. Segundo a loirinha, houve uma preocupação muito grande em relação a aceitação do público, pois o álbum apresentava gêneros bem diferentes do que ela costumava fazer, além do turbilhão de sentimentos associados às músicas, que ainda tratavam de experiências recentes para ela. Já o lançamento da nova versão se tornou um processo muito mais tranquilo e alegre,  devido à maturidade adquirida depois de quase uma década.

Em relação às músicas em si, é unânime o carinho por All Too Well, especialmente após o lançamento da nova versão com 10 minutos, que apresenta aos ouvintes novos detalhes sobre a história do fim de um relacionamento, com o instrumental muito mais poderoso e com um curta-metragem (ainda melhor que um clipe!) aguardado por anos, estrelado por Sadie Sink e Dylan O’brien.

Foto: Beth Garrabrant

As populares We Are Never Ever Getting Back Together e 22, que estouraram na época do lançamento (difícil encontrar uma só pessoa que não saiba cantar pelo menos os refrões) continuam praticamente iguais, mas deixam ainda mais claro o amadurecimento musical da artista. Girl at Home ganhou mais elementos pop, tornando- se uma faixa muito divertida e dançante.

Mas não são apenas de músicas divertidas que o álbum é composto: Ronan conta a história verídica de um garotinho que faleceu de câncer aos 4 anos de idade. Taylor conheceu a história do menino após ler um post no blog de Maya Thompson, mãe de Ronan. Na letra, a cantora parafraseia alguns trechos do texto que a mãe escreveu. 

Forever Winter foi inspirada em um amigo de Taylor que estava passando por um momento muito difícil e que infelizmente morreu de overdose aos 21 anos, em 2010. As duas músicas foram muito bem escritas e as considero as mais tristes,  além de serem umas das mais profundas de Red (Taylor’s Version).

I Bet You Think About Me, com a colaboração de Chris Stapleton, é uma canção que volta às raízes country do começo da carreira da cantora e contou também com um clipe divertido lançado na última segunda (15). Seguindo essa pegada, foi uma surpresa agradável ouvir as músicas Better Man e Babe na voz de Taylor Swift. Ambas são composições com estilo country feitas na época anterior ao lançamento da primeira versão, mas acabaram sendo cedidas e gravadas, respectivamente, pelas bandas Little Big Town e Sugarland, que também fizeram um ótimo trabalho. 

Foto: Beth Garrabrant

Existem muitas músicas que valem a pena mencionar, como a faixa-título Red e a canção Nothing New,  sendo a última uma preocupação de Taylor com a fugacidade de sua juventude e de sua carreira (que ganhou até um cover da maravilhosa Brie Larson em seu Twitter), a colaboração famosíssima com Ed Sheeran em Everything Has Changed e todas as outras. 

Apesar de ter se passado muito tempo, a mágica está longe de não estar presente em Red (Taylor’s Version), ao contrário, o disco foi relançado com mais detalhes e capricho na produção, como uma oportunidade de aperfeiçoar o que já era muito querido. A resenha foi limitada às faixas de maior destaque, mas somente ouvindo o álbum do começo até o finalzinho você poderá passar pela experiência completa e ter a oportunidade de se apaixonar pelo trabalho. 

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* Crédito da foto de destaque: Beth Garrabrant

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