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Imagem: divulgação/Disney+

Saiba como foi a criação de Moana 2, que já é um sucesso no streaming

Filme obteve 27,3 milhões de visualizações ao redor do mundo em seus cinco primeiros dias na plataforma

“Em Moana 2, cada quadro que é visto na tela foi criado com muito cuidado, integridade e colaboração. Nós realmente queremos que nossas histórias celebrem e ressoem com as comunidades e culturas que as inspiraram”. Essas palavras, ditas pela diretora cultural do filme, Kalikolehua Hurley, resumem perfeitamente o espírito que permeou a criação da mais recente animação.

A equipe criativa por trás de Moana 2 se inspirou nas culturas das Ilhas do Pacífico, fazendo questão de representá-las de maneira respeitosa. Para isso, o trio de cineastas Jason Hand, Dana Ledoux Miller e Dave G. Derrick Jr. uniu forças com o Oceanic Cultural Trust (Conselho Cultural Oceânico), um grupo de especialistas que os orientou e também as equipes artísticas durante todo o processo de produção. O resultado é uma emocionante “carta de amor” ao Pacífico e às pessoas que lá vivem.

Confira o trailer:

Para a criação do primeiro filme, a equipe criativa embarcou em uma viagem de pesquisa nas Ilhas do Pacífico, na qual antropólogos, especialistas em cultura, historiadores e exploradores de Fiji, Moorea, Samoa, Taiti e outras ilhas, compartilharam experiências e conhecimentos. Essa viagem inspirou o Walt Disney Animation Studios a criar o Oceanic Cultural Trust, uma peça fundamental no processo de produção.

“O primeiro filme estabeleceu o padrão de excelência para o modo como trabalhamos com um conselho cultural criativo. A cada passo do caminho, eles ajudaram a informar não apenas as decisões que estávamos tomando na história, mas também o design das embarcações, das ilhas, das plantas, dos animais, dos figurinos”, explica Derrick, cuja família é descendente de samoanos.

Quando chegou a hora de colocar a sequência em ação, a equipe aproveitou toda a pesquisa do primeiro filme e, é claro, continuou a trabalhar com o Conselho. Assim como Moana – Um Mar de Aventuras (2016), a continuação de 2024 se destaca por sua atenção minuciosa ao que é visto, dito e sentindo em cada quadro.

Imagem: divulgação/Disney+

O Oceanic Cultural Trust

Nascida e criada na ilha havaiana de Oahu, Hurley atualmente dirige o Oceanic Cultural Trust. “Foi um desafio inspirador encontrar a cultura fictícia e única de Moana, porque nos inspiramos em um mundo que tem tantas culturas diferentes e distintas. É uma grande alegria trabalhar com o nosso Conselho para reunir as histórias”, comenta, acrescentando que a equipe é formada por especialistas que fizeram parte do grupo de consultores do primeiro filme, assim como por novos especialistas.

Para Hurley, a experiência de assessorar os criadores de Moana 2 ao lado do Conselho foi verdadeiramente inspiradora e divertida, mas, acima de tudo, conectou-a diretamente à essência de sua origem e cultura. Com relação a isso, ela observa: “A história em si está enraizada nos sistemas de crenças presentes nos povos do Pacífico. Desde pequenos, somos ensinados que a comunidade é tudo. Acreditamos que somos mais fortes como povo e podemos fazer muito mais quando trabalhamos juntos”. Assim, a jornada real e emocional de Moana no segundo filme cristaliza a crença que percorre toda a trama e, no que diz respeito à representação cultural, ressoa por sua profunda verdade: o oceano não nos separa, o oceano nos conecta.

Foto: divulgação/Disney+

Moana 2 chegou ao Disney+ depois de ter se estabelecido como o terceiro filme de maior bilheteria de 2024, ultrapassando US$ 1 bilhão nas bilheterias mundiais.O primeiro filme, Moana – Um Mar de Aventuras (2016), ultrapassou 1,4 bilhão de horas de streaming na plataforma, o que equivale a assistir ao filme mais de 735 milhões de vezes ou tocar Saber Quem Sou sem parar por mais de 50 mil anos.

 

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Texto revisado por Laura Maria Fernandes de Carvalho

 

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