O folhetim, que estreia logo mais, está com um elenco recheado de estrelas!
Por Larissa Ventura
Cheirinho de novela fresquinha? Temos por aqui. Logo mais estreia a mais nova história de Claudia Souto, Volta por Cima, um folhetim totalmente diferente de tudo o que a autora já havia escrito. A obra acompanha a história de Madalena (Jéssica Ellen), a Madá, uma jovem mulher batalhadora que teve que adiar seus sonhos pessoais para ajudar a sustentar a família. Apesar das dificuldades, ela não desiste e vislumbra no empreendedorismo um futuro mais próspero. Ambientada no Rio de Janeiro, a obra tem núcleos em um bairro fictício do subúrbio, além de abordar os universos de uma empresa de ônibus e do empreendedorismo feminino.
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Encabeçado por Jéssica Ellen, em sua primeira protagonista, a novela está causando muita ansiedade na bolha noveleira. “Madalena vai viver algumas questões tanto afetivas como profissionais. Ao longo da trama, ela vai descobrir o seu talento e o seu propósito, e é muito bonito ver ela ascendendo na carreira. Ela tem algumas questões com o tio, que ela bate de frente, mas também vai ter muita afetividade”, antecipa a atriz.
Segundo a autora Claudia Souto e o diretor artístico André Câmara, a obra promete causar identificação no público que a assiste: “Volta por Cima é uma história de superação, de pessoas que enfrentam as batalhas do dia a dia com otimismo, garra e alegria. Através das histórias de Madá, Jão e Osmar, a obra fala sobre conquistas e o preço que estamos dispostos a pagar por elas. É também sobre dinheiro, e se ele pode estar acima dos laços familiares. A ética dentro das famílias foi um assunto que eu observei muito durante a pandemia, quando, ao perder parentes, as pessoas começaram brigas por bens – desde um jogo de panelas até um terreno ou uma fortuna. Famílias de todas as classes sociais começaram a ter desavenças por causa de dinheiro”, afirma a autora.
“A Claudia Souto está trazendo as histórias do povo para o primeiro plano. Histórias de pessoas que a gente poderia cruzar dentro de um ônibus, no metrô, nas ruas, nos subúrbios das nossas cidades. O nosso desafio é como contar essa história de uma forma leve, divertida, colorida. Então, buscamos inspiração estética no próprio subúrbio e nas pessoas. A gente foi a Madureira, a Marechal Hermes para sentir o calor e a cultura dessa região que pretendemos retratar”, contou André Câmara.
Na trama, Madá e Jorge, conhecido como Jão (Fabrício Boliveira), se aproximam em função de uma fatalidade que muda para sempre a vida da família de Madalena. Seu pai, o motorista de ônibus Lindomar (MV Bill), está prestes a se aposentar, mas, no seu último dia de trabalho, sofre um acidente. A história ganha outros contornos quando Osmar (Milhem Cortaz), o tio folgado de Madá, descobre sobre um bilhete premiado e faz de tudo para pegar o dinheiro.
O caminho para o romance de Jão e Madá, entretanto, não é tão simples, porque a mocinha namora desde a juventude. Madá e Chico (Amaury Lorenzo) ficaram noivos, mas não conseguem marcar o casamento. Toda vez que escolhem uma data, algo acontece com o rapaz que impede a realização da cerimônia. O casal segue junto porque, ao longo dos anos, Chico se tornou um porto seguro para a namorada, e vice-versa. O que a filha de Lindomar não imagina é que Chico se relaciona também com Roxelle (Isadora Cruz), funcionária na lanchonete em que trabalha Neuza (Valdineia Soriano), mãe de Jão, no ponto final dos ônibus da Viação Formosa.
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Fabrício Boliveira se mostrou animado em viver o mocinho Jão: “Eu sempre fico buscando qual é o meu desafio. Eu estava morrendo de saudade de fazer novela e ter essa relação direta com o público. Você acaba de ver e já tem informação sobre o próximo capítulo. É quase teatro, acompanhar as reações do público…”, contou.
Perguntado sobre a personalidade do Jão, o ator revelou que as relações amorosas podem trazer surpresas: “Eu acho que tem umas questões com as relações amorosas que são bastante delicadas para o Jão, assim ele é muito honroso, né? Ele tem alguns triângulos… quarteto, quintetos… estou te falando, vai aparecer muita gente dentro dessa relação para atrapalhar um pouco, mas também pra desviar e abrir o Jão para outros lugares, então tem muitas questõezinhas aí do Jão em relação a esse espaço amoroso e ele é um cara bastante impulsivo. Acho que isso pode ser um calcanhar de Aquiles dele”.
Amaury Lorenzo defendeu seu personagem: “Ele não é um canalha que quer fazer maldades… ele ama demais, o coração dele é grande demais e é por isso que ele enfia os pés pelas mãos […] o Chico é um típico brasileiro, todo brasileiro tem um pouquinho de safadeza, então eu peguei essa safadeza e coloquei nesse personagem que eu estou amando interpretar, porque apesar dessa vida dupla, ele é muito humano”.
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A trama da novela cruza a cidade até chegar à mansão dos Góis de Macedo. Os caminhos dos protagonistas acabam se cruzando com o da família em situações particulares: Gigi (Rodrigo Fagundes) é um dos passageiros do ônibus conduzido por Lindomar no dia do acidente que marca o começo da novela. E mais adiante, passa a fazer parte da trajetória de Madá como empreendedora.
Na mansão da família Góis de Macedo, os tempos de fartura e glamour ficaram no passado. Hoje, os irmãos de uma tradicional família carioca, Belisa (Betty Faria), Joyce (Drica Moraes) e Gigi (Rodrigo Fagundes), não podem mais ostentar a vida de luxo que tinham. Eles, que nunca trabalharam e torraram todo o dinheiro que herdaram, agora tentam se desfazer de algumas antiguidades que restam na casa. Quem também resiste à decadência da família é Sebastião, o Sebastian (Fábio Lago), único funcionário que ficou na casa, e com o trabalho acumulado.
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Belisa conserva a elegância que adquiriu em sua formação e tenta ser influencer de etiqueta nas redes sociais. Enquanto isso, Joyce não se conforma com a situação financeira da família e odeia que a liberdade de sua vida adulta seja cerceada pela falta de dinheiro. Além disso, sofre com uma frustração do passado: quando jovem foi impedida pelo pais de viver um amor em função das diferenças de status social. Depois disso, nunca mais amou ninguém. Também não nota a paixão platônica que Sebastian nutre por ela.
Já Gigi, o caçula, cola em amigos para usufruir dos privilégios que não tem mais. Está em todos os eventos da hight society que descola. É figura amada e odiada por quem o cerca, já que tem sempre um comentário ferino. Tem como grande amiga Silvinha Pires de Saboia (Lellê), uma jovem criada na Europa, onde moram seus pais.
Volta Por Cima é criada e escrita por Claudia Souto, com colaboração de Wendell Bendelack, Julia Laks, Isadora Wilkinson e Juliana Peres. A novela tem direção artística de André Câmara e direção geral de Caetano Caruso. A produção é de Andrea Kelly e Lucas Zardo, e a direção de gênero, de José Luiz Villamarim.
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Texto revisado por Alexia Friedmann