Três diferentes painéis desta sexta (23) nos reafirmaram que as mulheres podem e devem fazer o que quiserem
No primeiro dia de SDCC as mulheres dominaram. Com três diferentes painéis abordando o assunto de formas diferentes, a convenção deu espaço para grandes mulheres influenciarem e marcarem presença.
Os painéis mostram o que o mundo do cinema, dos livros e dos quadrinhos ainda tem em comum: o espaço sendo composto predominantemente por homens. Apesar disso ter mudado muito nos últimos anos, o problema ainda é muito recorrente. O bate papo visto nos painéis, nos traz a solução: resistir e persistir.
Confira abaixo um pequeno resumo dos painéis Entertainment is Female: A Conversation with Hollywood Executives, Tor Teen: Who Runs the World: Stories of Female Empowerment e Abolishing Traditional Ideas of Latinas through Latina Superheroes.
Entertainment is Female: A Conversation with Hollywood Executives
No terceiro ano consecutivo deste painel, as chefonas Jeannette Francis (Bad Robot), Sam Crawley (Skybound Entertainment), Aubrey Lee (Lord Miller), Grey Cusack (Hasbro Studios), Nikki Baida (Lord Miller) e Mette Norkjaer (BOOM! Studios) se reúnem novamente com a apresentadora Tiffany Smith (Masters of the Universe: Revelation) para discutirem os próximos lançamentos de suas empresas, a diferença de rotina com a pandemia, os avanços da tecnologia, além de darem dicas para quem está começando a escrever e criar, principalmente, roteiros.
Esse painel, diferente dos outros da lista, não retratou o papel da mulher ou das suas dificuldades, mas sim o dia a dia corrido de altos cargos em grandes empresas. Isso foi extremamente importante para nos inspirar. Assista o painel:
Tor Teen: Who Runs the World: Stories of Female Empowerment
Neste painel Bethany C. Morrow (A Chorus Rises), Elayne Audrey Becker (Forestborn), Susan Dennard (Witchshadow), Sarah Henning (The Queen Will Betray You), e Shannon Price (The Endless Skies) abordaram que na história do gênero de ficção científica e fantasia os homens sempre estiveram à frente, especialmente homens brancos. Além disso, o bate papo trouxe tópicos como o papel do feminismo na inclusão da mulher e como as coisas ultimamente tem mudado, empolgando as escritoras.
Força física e mental em protagonistas femininas, o papel da mulher preta, autoestima, o desafio de desconstruir a masculinidade tóxica na construção de personagens masculinos e sexualização das personagens também foram temas abordados no painel. Assista:
Abolishing Traditional Ideas of Latinas through Latina Superheroes
O último painel do dia foi com Kayden Phoenix (A La Brava, Universe of Latina Superheroes), Dr. Drea Letamendi (psicóloga), e Amanda Julina Gonzalez (desenhista de Jalisco e Ruca) falando sobre a abordagem das latinas no mundo do entretenimento. A conversa trouxe a inspiração de A La Brava para crianças pequenas e a importância de exemplos no geral, que as pessoas aprendem por observação.
O debate também trouxe o tópico da representação e o que devemos mudar em relação ao retratar as pessoas latinas. Confira o painel completo:
Esse primeiro dia serviu para nos relembrar que não devemos ter medo de sonhar grande por sermos mulheres. E que não nos esqueçamos nunca: O lugar da mulher é onde ela quiser.
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*Crédito da foto de destaque: Divulgação
