Cantora se volta ao country em disco que pretende ser lançado este mês
Após o sucesso de Did You Know There’s A Tunnel Under Ocean Blvd, lançado no ano passado, Lana Del Rey revelou, em um evento da Billboard pré-Grammys, que seu futuro décimo álbum de estúdio se chamará Lasso e que abrirá um novo caminho em sua jornada musical: o country.
No evento, a cantora, pioneira em mesclar elementos do jazz e indie para a música pop, comentou: “Você pode perceber pelos nossos vencedores de premiações e pelos nossos artistas que a indústria musical está se voltando ao gênero country. Estamos indo para o country. Isso está acontecendo.”
Na ocasião, também relatou que o produtor Jack Antonoff, com quem já trabalhou nos álbuns Norman Fucking Rockwell, Chemtrails Over The Countryclub e Did You Know There’s A Tunnel Under Ocean Blvd, está colaborando neste projeto: “É por isso que Jack me seguiu até Muscle Shoals, Nashville, Mississippi, nos últimos quatro anos.”
É notório que Del Rey abraça a cultura estadunidense e a utiliza como peça central para a criação de sua arte. Então espera-se que a cantora continue trazendo tais referências neste próximo trabalho, como fez pela última vez em Tough, uma parceria com o rapper Quavo.
Ainda no ano passado, seis meses após o lançamento de seu último projeto, Lana comentou que estava trabalhando num conceito de álbum mais voltado ao Americana – gênero musical raiz que mescla sons folk, country, rhythm & blues e rock & roll.
Nesse sentido, a artista já mostrou estar se aventurando com clássicos do country estadunidense ao gravar sua versão de Take Me Home, Country Roads. A canção, cuja letra diz “me leve para casa, estradas do interior”, mostra o desejo de Del Rey em voltar para suas raízes, reforçado também pela fotografia escolhida para ilustrar a música: Lana junto de sua irmã, Chuck, e sua sobrinha Phoenix.
Abraçando o estilo musical que a consagrou como uma das artistas mais promissoras dos anos 2010, a cantora também contou que Lasso está mais voltado à parte melódica do que lírica. “Talvez há menos para se dizer em termos de coisas mais auto-relevadoras como acontece em Tunnel ou Blue Bannisters ou Chemstrails, e apenas mais melódico. Talvez mais como um estilo de American songbook” (catálogo dos padrões de jazz mais importantes e influentes do início do século XX).
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Texto revisado por Laura Maria Fernandes de Carvalho