Com o passar dos anos a mulher vai tomando mais lugares seus por direito. Podemos votar, podemos trabalhar, podemos escolher se queremos ou não ter filhos e se queremos ou não casar. Mas, mesmo assim, ainda existe uma grande parcela de mulheres que têm medo de viajar sozinhas. Ou porque não se sentem seguras, ou porque acham que não será divertido se não tiver alguém, ou por puro desconhecimento de como pode ser divertido fazer uma viagem sozinha.
Para desmistificar mais um pouco sobre isso, existem quatro filmes que toda mulher que tem desejo de viajar deve assistir para saber como é a sensação, o que passamos e todos os conhecimentos que teremos durante o caminho. Todos os filmes têm suas versões em livro e todos são baseados em fatos reais (exceto Cartas Para Julieta).
Livre (Wild) – Trata-se da história real da escritora americana Cheryl Strayed, interpretada pela atriz Reese Whiterspoon, que após a perda da mãe e de um divórcio complicado decide se aventurar na famosa trilha Pacific Crest Trail, mais de 1,8 mil km que vai do México até o Canadá. O filme mostra toda sua jornada pela estrada, os medos de ser uma mulher sozinha, a solidão enfrentada em certos momentos, mas também as coisas que ela aprendeu por estar dependendo somente de si mesma e das boas pessoas que apareceram para ajuda-la a cumprir o percurso.
(Divulgação: Huff Post Brasil)
Uma Jornada Para Toda A Vida (Tracks) – O filme se passa em 1977, antes dos celulares e a internet existirem, a jovem Robyn Davidson resolver embarcar em uma caminhada de 2.700 km, pelo deserto da Austrália e pretende chegar até o Oceano Índico. Durante sua viagem, a revista National Geographic resolve patrociná-la se em troca ela escrevesse sobre sua jornada para a revista. Robyn não está totalmente sozinha nessa viagem, ela é acompanhada de quatro camelos e de seu cachorro para fazer toda a travessia. O filme demonstra bastante como era a visão das pessoas na década de 70 sobre uma mulher sozinha na estrada, mostra Robyn conhecendo aborígenes no deserto e mostrando como ela conseguiu concluir toda a caminhada tendo que estar sempre atenta à sua segurança e a dos animais que a acompanham.
(Divulgação: Blog de Escalada)
Comer, Rezar, Amar (Eat, Pray, Love) – O mais famoso e querido de todos, estrelado por Julia Roberts, a personagem Liz Gilbert tem tudo que a faz parecer uma pessoa que sucedeu na vida, marido, casa, emprego de sucesso, mas mesmo assim ela continua infeliz e não vê um propósito para seu futuro. Ela acaba decidindo se divorciar e embarca em uma viagem ao redor do mundo, na qual ela visitaria países com a finalidade de se redescobrir: Na Itália, ela encontra o prazer da culinária e mostra que você não precisa ficar sempre contando calorias para estar perfeita ou ser feliz, depois na Índia ela percebe o poder da oração e da espiritualidade e por fim, Bali, onde ela descobre um novo amor que a valoriza. Ao fim, ela mostra que quando você pratica o autoconhecimento, é quando você começa a se amar de verdade e quando tudo na vida vai começar a dar certo.
(Divulgação: Pensador)
Cartas para Julieta (Letters to Julliet) – Em uma viagem à Itália, Sophie (Amanda Seyfried), pensa estar em uma lua de mel adiantada com seu noivo, que só pensa no restaurante que vai abrir e sequer dá atenção à noiva. Diante da desilusão, ela resolve se ocupar de outra coisa e acaba descobrindo uma carta de amor escrita há 50 anos atrás. No meio dessa aventura, ela encontra uma carta misteriosa (e romântica), que faz a menina percorrer a Itália inteira atrás de seu dono. Um filme romântico e imperdível!
(Foto: Divulgação)
Existem muitos outros livros (brasileiros e estrangeiros) e filmes sobre mulheres viajantes. É algo que ainda temos que assumir o poder e ter a coragem, e mostrar que nós mulheres podemos também viajar e conhecer o mundo sem sentir medo. Viaje como uma garota!
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