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Com Riz Ahmed, DAMMI chega em breve ao streaming

Dirigido por Yann Demange, o curta retrata uma história de conexões com o passado

O curta-metragem DAMMI (2023) chega ao streaming em breve. A produção é do diretor indicado ao BAFTA, Yann Demange (Lovecraft Country, 2020), e estrelado pelo vencedor do Oscar Riz Ahmed (O Som do Silêncio, 2019).

O novo curta da Mubi, DAMMI
Foto: divulgação/MUBI

DAMMI conta a história de um homem, que retorna para sua cidade natal, Paris, com o objetivo de se conectar com seu pai distante. A partir disso, ele inicia uma jornada pessoal através de memórias do passado e fragmentos surreais do presente. Com isso, há a possibilidade de abra novos caminhos de exploração da sua identidade e recuperação de suas raízes.

O curta teve estreia mundial no Festival de Cinema de Locarno 2023 e no Festival Internacional de Cinema de Toronto. Além de Riz Ahmed, o filme conta com Souheila Yacoub (Duna: Parte 2, 2024), Yousfi Henine. Além disso, DAMMI terá participação da indicada ao Oscar Isabelle Adjani (Possessão, 1981) e do indicado ao César Award, Sandor Funtek (Azul é a Cor Mais Quente, 2013).

Isabelle Adjani no novo curta
Foto: divulgação/MUBI

Este foi o início de uma extraordinária aventura com Yann Demange, um diretor que admiro há muito tempo”, afirma o produtor Alexandre Mattiussi, fundador e diretor criativo da AMI Paris, produtora do filme. Ele acrescenta: “Demos a ele total liberdade, e ele criou DAMMI, um curta-metragem magnífico, emocionante e muito íntimo, sobre seu pai e sua infância”.

Confira o trailer do curta-metragem:

DAMMI chega ao catálogo da plataforma de streaming MUBI em 12 de julho.

E aí, já está com expectativas para o novo curta? Então conta pra gente nas redes sociais do Entretê (Instagram, Twitter e Facebook) e nos siga para ficar por dentro de tudo o que rola no mundo do entretenimento.

Leia também: MUBI FEST retorna à América Latina e confirma outras edições, incluindo a Turquia 

 

Texto revisado por Cristiane Amarante

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Overdriver Duo e One N’ Only lançam Cross the Line em parceria

O single chega no final do mês nas plataformas de streaming

A união Japão e Brasil ganha força com Cross the Line. O single, que será lançado dia 21 de junho, é uma parceria inédita entre a dupla brasileira Overdriver Duo e a boy band japonesa One N’ Only.

Prometendo unir o melhor de dois mundos opostos, a ideia da colaboração partiu do sexteto japonês, que costuma unir elementos pop, latinos e do rap em suas canções. “Estávamos assistindo a vídeos de artistas brasileiros no YouTube, quando vimos os da Overdriver Duo. Ficamos com muita vontade de fazer uma colaboração com eles e entramos em contato. Esta é a primeira vez que gravamos com artistas brasileiros”, comenta Hayato, um dos membros da banda.

Unindo os dois extremos do mundo, a letra da música foi composta por Evandro Tiburski e Fabi Terada, membros da dupla brasileira. A produção foi feita inicialmente por Evandro, mas finalizada pela boy band, que fez parte da melodia e adicionou outros elementos para a versão final que os fãs poderão ouvir em breve. 

Overdriver Duo e One N' Only lançam Cross de Line em parceria
Foto: divulgação/Coringa Comunicação

O Overdriver Duo deslanchou quando suas versões únicas de hits internacionais começaram a fazer sucesso na internet. De lá pra cá, a dupla lançou músicas inéditas, versões exclusivas e remixes ao lado de grandes nomes da música brasileira, como Zé Ramalho, Jota Quest, Titãs e Kid Abelha. O sucesso é mundial e a turnê de Evandro e Fabi passou por 15 países e três continentes.

O sexteto One N’ Only passou por terras brasileiras em 2022 e 2023. Ao longo de seis anos de carreira, a banda já alcançou o topo da Oricon Weekly, importante chart japonês, e da Billboard Japan Hot 100. Em suas canções Tetta, Rei, Eiku, Hayato, Kenshin e Naoya unem diferentes estilos musicais e estéticas. A mistura é um sucesso mundial, acumulando cerca de 5,8 milhões de seguidores no TikTok.

Ainda não ouviu o trabalho dos artistas? Confira seus últimos lançamentos para ter um gostinho do que pode vir por aí:

Ansiosos para ouvir essa colaboração inusitada? Conta pra gente no Instagram, Twitter ou Facebook do Entretê!

 

Leia também: 10 hits das estrelas do J-pop dos anos 2000 

 

Texto revisado por Angela Maziero Santana

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Programação especial celebra o Dia do Cinema Brasileiro

A recém-chegada coleção Estradas Para o Brasil — Dia do Cinema Brasileiro explora momentos únicos da cinematografia nacional

Em homenagem ao Dia do Cinema Brasileiro, celebrado em 19 de junho, a MUBI, distribuidora global, serviço de streaming e produtora, inclui em seu catálogo a coleção Estradas Para o Brasil: Dia do Cinema Brasileiro. Três road movies chegam à plataforma, Bye Bye Brasil, Cinema, Aspirinas® e Urubus e Estrada para Ythaca chegam à plataforma.

A data 19 de junho de 1898 é considerada aquela na qual foram realizadas as primeiras filmagens no Brasil. Seis meses após os irmãos Lumière exibirem publicamente uma imagem em movimento em Paris, Affonso Segreto, um italiano radicado no Brasil, voltou ao Rio de Janeiro depois de uma viagem à França, onde havia se especializado e comprado um cinematógrafo. Ele exibiu na cidade a filmagem na qual capturou a entrada da Baía de Guanabara.

A coleção Estradas Para o Brasil: Dia do Cinema Brasileiro celebra o 126º aniversário do Dia do Cinema Brasileiro com um trio eclético de road movies, de diferentes épocas, que nos convida a explorar a riqueza da produção cinematográfica nacional e histórias do país.

Confira os filmes que compõem a coleção — já disponível:

Bye Bye Brasil (1980)
bye bye brasil
Foto: reprodução/MUBI

No final do movimento do Cinema Novo, Carlos Diegues (Xica da Silva) dirigiu este clássico. O filme acompanha as aventuras de uma trupe de artistas que percorre diversas cidades da Amazônia brasileira em uma caravana, levando alegria e entretenimento para comunidades sem acesso à televisão. O longa é estrelado por José Wilker (Dona Flor e Seus Dois Maridos), Betty Faria (Tieta), o cantor Fábio Jr. e Zaira Zambelli (Paraíso).

Cinema, Aspirinas® e Urubus (2005)
cinema aspirinas urubus
Foto: reprodução/MUBI

Dirigido por Marcelo Gomes (Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo) e coescrito por Karim Aïnouz (A Vida Invisível), o longa se passa na década de 1940 no nordeste brasileiro e narra a história do alemão refugiado da guerra, Johann (Peter Ketnath, Deserto Feliz), e do nordestino que foge da seca, Ranulpho (João Miguel, Estômago). A dupla viaja pelas estradas vendendo aspirina e exibindo o filme promocional do novo remédio para os habitantes de vilarejos que não conheciam o cinema.

Estrada para Ythaca (2010)
Ythaca
Foto: reprodução/MUBI

Guto Parente, Luiz Pretti, Pedro Diógenes e Ricardo Pretti dirigem e estrelam este filme experimental que acompanha a jornada de quatro amigos em uma viagem até a terra mítica Ythaca, após perderem um amigo. A aventura na estrada é marcada por amizade, descobertas e sentimentos entre o quarteto. O longa é inspirado no poema grego Ítaca, de Konstantinos Kaváfis.

Sobre a MUBI

A MUBI é um serviço global de streaming, produtora e distribuidora de filmes dedicada a celebrar o cinema. A MUBI produz, seleciona, adquire e promove filmes visionários, levando-os a diferentes públicos ao redor do mundo.          

MUBI é um lugar para descobrir filmes de cineastas visionários: de nomes de icônicos diretores a novos talentos. Todos cuidadosamente escolhidos pelos curadores da MUBI. Alguns lançamentos recentes e futuros incluem Priscilla, de Sofia Coppola; Estranha Forma de Vida, de Pedro Almodóvar; Os Delinquentes, de Rodrigo Moreno; Aftersun, de Charlotte Wells; e Close, de Lukas Dhont.

Fundada em 2007 por Efe Cakarel, a MUBI é atualmente a maior comunidade de amantes do cinema do mundo: disponível em 190 países, com mais de 16 milhões de membros em todo o mundo. 

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Leia também: 

Texto revisado por Cristiane Amarante

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Os Maridos permite a mulher viver tudo o que ela sonhou

Esse romance com uma pitada de comédia apresenta multiverso com maridos infinitos

O novo livro da escritora australiana Holly Gramazio, intitulado de Os Maridos, traz uma premissa muito intrigante. Você já pensou em como sua vida poderia ser diferente se tivesse tomado outras decisões no passado? E se, para experimentar uma realidade totalmente diferente da sua, tudo o que você precisasse fosse de um sótão? 

Elogiada por veículos internacionais, a obra imagina um mundo no qual uma mulher tem o poder de alterar toda a sua vida trocando de marido quantas vezes quiser, e isso tudo sem divórcios ou corações partidos. Essa possibilidade chega como uma oportunidade da mulher viver tudo o que sonhou.

Os Maridos
Foto: divulgação/Intrínseca

“Há algo deliciosamente viciante na estreia na ficção de Holly Gramazio, uma taça de champanhe sem fundo em forma de romance (sem ressaca).”The Washington Post

 

“Uma das estreias mais divertidas em anos.” The Times

A história

É uma noite aparentemente comum quando Lauren volta para seu apartamento no sul de Londres após uma festa. Exceto por um detalhe: há um homem no imóvel e ele é seu marido. Ela tem certeza de que nunca o viu antes, mas todos os seus amigos e familiares o conhecem. Seu celular possui fotos dos dois juntos e tudo na casa parece atestar que os dois são de fato um casal. As coisas ficam ainda mais estranhas quando o homem vai ao sótão para trocar uma lâmpada e outro desce no lugar. 

Mais uma vez, toda a vida passada de Lauren é reescrita sem que ela tenha qualquer lembrança dos últimos anos. Essa situação é recorrente. Após realizar diversas pesquisas inconclusivas sobre os peculiares acontecimentos provocados pelo andar de cima, a moça percebe que não há nada que possa fazer, a não ser tirar proveito dela. 

Decidida a encontrar o marido ideal, Lauren conhece dezenas de companheiros que compartilham algo em comum: todos são homens pelos quais ela poderia, em algum cenário de sua vida, ter se apaixonado. No entanto, todos eles também a incomodam pelos motivos mais variados: um faz muito barulho ao mastigar, outro gosta de praticar swing, outro está tendo um caso e por aí vai. 

Na mesma velocidade no qual os recebe, os manda de volta ao lugar de onde vieram. A cada recomeço, todos os erros, dívidas e mágoas são apagados da memória de todos, menos da dela. Apesar dos constantes reinícios, o tempo continua passando. Diante da infinidade de possibilidades inauguradas a cada novo marido, Lauren fica cada vez mais atordoada ao se perguntar: a vida perfeita existe?

A autora

Holly Gramazio é escritora, designer de jogos e curadora. Nasceu em Adelaide, mas mora em Londres. Fundou o Now Play This, festival focado em jogos experimentais, e escreveu o roteiro do premiado jogo indie Dicey Dungeons. É apaixonada por cidades, jardinagem, jogos criativos e arte interativa. 

Os Maridos é seu primeiro romance e ela aproveita para usar a sua experiência como designer de jogos para criar uma narrativa original e dinâmica baseada em uma hipótese absurda, mas que provoca intensas reflexões sobre as dúvidas que nos acompanham ao longo de toda a nossa existência.

Os Maridos
Foto: divulgação/Intrínseca/Diana Patient

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Leia também: Além de Memórias Póstumas: conheça 5 obras brasileiras que foram sucessos internacionais

 

 

Texto revisado por Bells Pontes

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13 escritoras nipo-brasileiras (e seus livros) para você ler

Conheça autoras contemporâneas incríveis que têm ascendência japonesa

Você sabe que dia é hoje? No Brasil, 18 de junho é dedicado ao Dia Nacional da Imigração Japonesa, em virtude da relevância da comunidade japonesa e de seus descendentes no contexto social, econômico e cultural do país.

Por isso, a fim de comemorar a data, o Entretê separou dicas de leitura com o intuito de divulgar escritoras nipo-brasileiras fantásticas que estão revolucionando a escrita com suas histórias únicas e disruptivas.

Com toda a certeza, tem livros para todos os gostos. Ou seja, vão sobrar motivos para você ler e conhecer várias histórias sen-sa-ci-o-nais. E cuidado: é provável que você saia com uma lista recheada de novos livros para ler. Confira!

Infantojuvenil

1. Hanny Saraiva
Hanny Saraiva escritoras nipo-brasileiras
Foto: reprodução/Site da Baixada

Além de escritora, Hanny Saraiva é revisora e roteirista de um podcast infantil chamado Histórias para Ouvir com Árvores. A Joaninha Asiática e os Duendes Azuis (2021) foi seu primeiro livro para o público infantil, e pode ser lido para crianças que ainda não completaram um ano de idade.

2. Elis Horie
Elis Horie escritoras nipo-brasileiras
Foto: reprodução/Backstage

A autora de Meu Amigo Manuel (2021), Elis Horie, tem formação em pedagogia, bem como em língua e literatura brasileira e portuguesa pela Universidade Estadual de São Paulo. Além disso, atuou no Japão como pesquisadora na área de educação para crianças estrangeiras. Do mesmo modo, sua obra também tem tradução para o inglês, sob o título My Friend Samuel (2022).

3. Fabia Yumi Yoshida
Fabia Yumi Yoshida
Foto: reprodução/UICLAP

Fabia Yumi, ou simplesmente Yumi, é autora de livros como Lunares (2020), Alice Tie, De Onde Você Vem? (2021) e Terra, Água, Fogo e Ar: A Educação Infantil no Ritmo da Natureza (2024), sempre com foco na vivência ou experiência das crianças. De maneira idêntica, sua publicação mais recente se concentra no trabalho pedagógico com as crianças pequenas.

4. Adriana Takada
Adriana Takada escritoras nipo-brasileiras
Foto: reprodução/Instagram @adrianatm

Adriana Takada é apaixonada por gastronomia, arte, livros e viagens. Não por acaso, sua obra de estreia se chama Cecília e Olívia e os Seres Elementais (2023) e conta as histórias de aventura vividas por irmãs gêmeas enquanto conhecem criaturas fantásticas.

 

+ 12 atrizes brasileiras que têm ascendência japonesa

Poesia

5. Liana Nakamura
Liana Nakamura escritoras nipo-brasileiras
Foto: reprodução/YouTube @nakamuraliana

A criadora dos versos de Amarela-Manga: Uma Antologia Nipo-Poética (2023), Liana Nakamura, vive mergulhada no mundo das letras. Afinal, quando não está escrevendo, trabalha como bibliotecária. Da mesma forma, também foi vencedora de vários concursos literários e faz parte da coletânea de contos e poesia Off-FLIP de Literatura (2024).

6. Beatriz Tajima
Beatriz Tajima
Foto: reprodução/Instagram @tajima.beatriz

Azul Petróleo (2023) é a obra-prima da beletrista Beatriz Tajima. Mas, antes disso, seus poemas já faziam parte de antologias diversas. Isto é, enquanto seu livro ainda não existia, os textos autorais que escrevia eram publicados em um blog homônimo, que conquistou 40 mil acessos de leitores do mundo todo.

7. Isabella Yoshimura
Isabella Yoshimura
Foto: reprodução/LinkedIn Isabella Yoshimura

Isabella Yoshimura tem graduação em Audiovisual e já integrou a direção e o roteiro de um curta-metragem. Além disso, ainda produziu um podcast documental durante a pandemia, o São Paulo Isolada. Poemas Surdos (2023) é sua primeira incursão na cena literária.

8. Karen Kawana
Karen Kawana escritoras nipo-brasileiras
Foto: reprodução/Instagram @karenk.kawana

Com Pequenas Coisas (2021) e Cancioneiro da Desilusão (2022), a poeta Karen Kawana, também doutora em filosofia, mestre em literatura japonesa e tradutora do japonês, busca contemplar e refletir a vida, visto que seus escritos ressoam com temas que vão desde arte, cultura até identidade.

 

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Conto

9. Ana Shitara
Ana Shitara escritoras nipo-brasileiras
Foto: reprodução/Medium Ana Shitara

Revoada (2022) é o primeiro livro de contos de Ana Shitara, professora graduada em Letras e mestre em Educação pela Universidade de São Paulo. Mas não se trata do único gênero que escreve, pois também é autora de Sob o Sol a Pino (2023), romance que retrata diferentes mulheres amarelas.

Novela

10. Beatriz Misaki
Beatriz Misaki
Foto: reprodução/Instagram @biamisaki

Uma das mais jovens escritoras nipo-brasileiras da lista é Beatriz Misaki. Ela publicou de forma independente a novela young adult Buruna: Por um Canto Amarelo (2024), que já evidencia, logo no título, se tratar de uma obra para entender melhor as vivências, os traumas e as questões de uma pessoa amarela.

 

+ Olhares que vão além: conheça o trabalho de 5 diretoras nipo-brasileiras

Romance

11. Harini Kanesiro
Harini Kanesiro
Foto: reprodução/LinkedIn Harini Kanesiro

A historiadora paulistana Harini Kanesiro é mestre em escrita criativa e autora de O Tempo é o que Acontece na Ausência do Infinito (2023), romance escrito durante sua dissertação. Só para ilustrar, o livro fala, dentre tantos temas, sobre perdas, separação e esperança.

12. Nico Hirata
Nico Hirata escritoras nipo-brasileiras
Foto: reprodução/Caravana Grupo Editorial

Essas Malditas Árvores (2023) é a obra de estreia de Nico Hirata, que, além de advogada, usa das palavras para escrever um título que mescla realismo fantástico com filosofia, em um ensaio que se debruça não apenas sobre a consciência humana, mas também a não humana.

 

+ Diversidade literária: conheça autoras nipo-brasileiras

Não ficção

13. Simone Toji
Simone Toji
Foto: reprodução/University of Sheffield

A estudiosa por trás de The Immensity of Being Singular (2023), Simone Toji, é doutora em Antropologia Social e mestre em Sociologia e Antropologia. Em sua pesquisa, ela apresenta as vidas de quatro migrantes na cidade de São Paulo, de acordo com uma análise etnográfica de suas experiências na capital paulistana.

Muito além da diversidade: leia escritoras nipo-brasileiras

Viu só como tem muitas autoras nipo-brasileiras e inúmeras obras literárias para conhecer? Elas escrevem sobre suas experiências e a cultura nipo-brasileira, mas também retratam a vida de forma lúdica, poética, filosófica, realista…

Aliás, para conhecer mais o trabalho de cada uma delas e, melhor, acompanhar outras escritoras nipo-brasileiras, siga o coletivo Escritoras Asiáticas & Brasileiras, que reúne não apenas mulheres amarelas ou com ascendência japonesa. Sem dúvida, vale muito a pena! 

 

Qual outra escritora nipo-brasileira você recomenda? Comenta com a gente! E siga o Entretetizei pelo Instagram, X e Facebook para não perder as novidades do entretenimento e da cultura!

 

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Texto revisado por Karollyne de Lima

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Resenha | Apaixonada mira em Mônica Martelli e acerta em um roteiro péssimo

Novo filme de Giovanna Antonelli é surpreendentemente horrível

Se você curte um filme de romance com mulheres maduras que se reconectam com o seu eu interior e que vivenciam um relacionamento descomplicado após um término, procure assistir qualquer coisa, menos Apaixonada.

Sinopse

Apaixonada (ou Apaixonada aos 40) é um filme nacional de comédia romântica baseado no livro homônimo de Cris Souza Fontês e dirigido por Natalia Warth (Quanto Mais Vida, Melhor!, Mar do Sertão). A trama conta a história de Beatriz (Giovanna Antonelli), uma mulher de 40 anos que percebe o quanto sua vida é monótona. Após alguns acontecimentos chocantes em sua vida pessoal, ela se vê desesperada e diante de uma crise de identidade. A partir daí, ela decide dar início a uma jornada emocionante de autoconhecimento que a leva próximo de todas as paixões que a vida é capaz de oferecer.

Apesar da sinopse parecer entregar um filme como Minha Vida em Marte (2018) ou algo como De Pernas pro Ar (2010), o roteiro é péssimo, fraco e parece ter sido escrito por inteligência artificial. Nem mesmo Giovanna Antonelli consegue segurar a barra de ter que viver uma personagem tão sem sal e que quebra a quarta parede de forma desnecessária durante o longa.

Parece até um crime dizer que alguém como Danton Mello faz parte do elenco. A produção não soube aproveitar o grande ator que tinham em mãos, e tudo fez parecer que ele era tão raso quanto seu personagem. Rayssa Bratillieri e Rodrigo Simas não escaparam do péssimo roteiro, e fica cansativo assisti-los, até porque nada pior do que um esquerdomacho pagando de desconstruído, não é mesmo?!

Apaixonada
Foto: reprodução/cinepop

Um ponto que precisa ser tocado é a escolha da trilha sonora: péssima. Tirando Dona de Mim (2018) tocando nos 30 segundos do último tempo, a trilha sonora dá a impressão de que a produção não tinha verba para pagar direitos autorais, e colocou no Google “canções de jazz sem direitos autorais”, mirando em Sex and the City e acertando nos mais variados ringtones.

Apaixonada tinha tudo para ser um filme bom: elenco, produção e um livro que até que fez sucesso, mas preferiram trazer um roteiro mastigado e jogado, sem introdução a alguns assuntos apresentados e que só segura o telespectador porque a nossa curiosidade para ver se tem como piorar é bem maior do que a nossa coragem de procurar um outro filme no catálogo da Netflix.

Mas o que explica o sucesso do filme no streaming, colocando ele no top 5 dos mais vistos da Netflix? Não sei, provavelmente pessoas foram levadas pela sinopse assim como eu, coitadas!

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Texto revisado por Bells Pontes

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Vencedores e destaques do Tony Awards 2024

A maior premiação do teatro ocorreu no último domingo (16)

Para os amantes do teatro e musicais, esta noite de premiação é um prato cheio! No último domingo (16), ocorreu a aguardada cerimônia do Tony Awards, considerado um dos prêmios mais importantes do mundo do teatro, que celebra e promove a cultura e a excelência dos espetáculos.

Nesta 77ª edição do Tony Awards, os grandes destaques foram as produções de The Outsiders e Stereophonic, que levaram os prêmios mais importantes da noite e consolidaram seu sucesso na Broadway. 

The Outsiders
Foto: reprodução/Panrotas

The Outsiders conquistou o prêmio de Melhor Novo Musical, o que significou a vitória de Angelina Jolie, como produtora, com seu primeiro prêmio. O musical é baseado no livro de S. E. Hinton, que trata sobre gangues rivais de ricos e pobres na década de 60.

A noite foi mágica, se me permitem o trocadilho, para Daniel Radcliffe, conhecido por seu papel em Harry Potter (2001-2011). Ele ganhou seu primeiro Tony pelo musical Merrily We Roll Along, o co-protagonista Jonathan Groff também levou o prêmio para casa.

A noite também foi marcada por grandes apresentações. Jay-Z levantou o público junto com Alicia Keys em uma performance eletrizante de Empire State of Mind, que faz parte do musical Hell’s Kitchen.

Confira a lista completa dos vencedores:

Melhor peça inédita: Stereophonic

Melhor musical inédito: The Outsiders

Melhor revival de peça: Appropriate

Melhor revival de musical: Merrily We Roll Along

Melhor livro de musical: Shaina Taub por Suffs

Melhor ator principal em peça: Jeremy Strong por An Enemy of the People

Melhor atriz principal em peça: Sarah Paulson por Appropriate

Melhor ator principal em musical: Jonathan Groff por Merrily We Roll Along

Melhor atriz principal em musical: Maleah Joi Moon por Hell’s Kitchen

Melhor ator convidado em peça: Will Brill por Stereophonic

Melhor ator convidado em musical: Daniel Radcliffe por Merrily We Roll Along

Melhor atriz convidada em peça: Kara Young por Purlie Victorious

Melhor atriz convidada em musical: Kecia Lewis por Hell’s Kitchen

Melhor direção em peça: Daniel Aukin por Stereophonic

Melhor direção em musical: Danya Taymor por The Outsiders

Melhor cenário em peça: David Zinn por Stereophonic

Melhor cenário em musical: Tom Scutt por Cabaret

Melhor figurino em peça: Dede Ayite por Jaja’s African Hair Braiding

Melhor figurino em musical: Linda Cho por The Great Gatsby

Melhor iluminação em peça: Jane Cox por Appropriate

Melhor iluminação em musical: Brian MacDevitt e Hana S. Kim por The Outsiders

Melhor som em peça: Ryan Rumery por Stereophonic

Melhor som em musical: Cody Spencer por The Outsiders

Melhor trilha original: Shaina Taub por Suffs

Melhor coreografia: Justin Peck por Illinoise

Melhor orquestração: Jonathan Tunick por Merrily We Roll Along

Tony especial pelo conjunto da obra: Jack O’Brien e George C. Wolfe

Tony Award especial em 2024: Alex Edelman, Abe Jacob, Nikiya Mathis, Isabelle Stevenson Award e Billy Porter

Tony Award para teatro regional: The Wilma Theater

Tony Award para excelência em educação teatral: CJay Philip por Dance & Bmore

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Leia também: Dia Mundial do Teatro: 5 curiosidades sobre essa arte

Texto revisado por Kalylle Isse

 

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Três Espiãs Demais ganhará uma adaptação live-action

A série Três Espiãs Demais terá uma versão live-action com Will Ferrell como produtor executivo

A série animada francesa Três Espiãs Demais (2001-2014) foi um sucesso entre as crianças dos anos 2000. Com missões incríveis, apetrechos únicos e os looks icônicos de Sam, Clover e Alex, criados por designers reais, a produção conquistou o público infantil.

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Imagem: reprodução/IGN Brasil

Foi anunciado nesta semana, pelo site estadunidense Variety, que a série ganhará uma versão live-action no streaming Prime Video, desenvolvida pelos Amazon Studios com produção executiva de Will Ferrell. A adaptação mostrará as garotas tentando salvar o mundo enquanto sobrevivem ao seu primeiro ano de faculdade.

Até o momento não houve divulgação de novas informações, como data de estreia, roteirista, diretor ou elenco. Entretanto, enquanto isso, os episódios de Três Espiãs Demais podem ser assistidos no Prime Video.

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Leia também: 

 

Texto revisado por Kalylle Isse

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Resenha | Divertida Mente 2 e os dilemas de estar crescendo

Sequência de uma das animações mais queridas chega aos cinemas nesta semana

Quando o assunto é a estreia de Divertida Mente 2, todo mundo fica  muito ansioso  para este momento, não é mesmo?! Então se preparem, porque nós do Entretê já assistimos à animação do ano e vamos contar tudo o que vocês precisam saber, sem spoilers. Venham com a gente!

O que vem aí?
Divertida Mente 2
Foto: reprodução/Zappeando

Nessa sequência acompanhamos Riley, agora mais velha, que está passando pela temida puberdade. A sala de controle mental da garota se transforma  para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções. A sala, que já reunia Alegria, Tristeza, Raiva, Medo e Nojinho, agora também precisa acomodar Ansiedade, Tédio, Vergonha e Inveja, e Riley tem que lidar com a nova dinâmica que essas emoções vão trazer.

Um turbilhão de emoções
Divertida Mente 2
Gif: reprodução/Giphy

Em Divertida Mente 2, as emoções que já conhecemos finalmente encontram um equilíbrio entre si e comandam muito bem a central, até que a temida puberdade chegue e quebre todo o senso de ordem que antes havia.

É nesse momento que a história fica interessante: somos confrontados com os primeiros dilemas da adolescência e com as confusões  que esse período causa. A ansiedade pelo futuro, a inveja, os momentos de vergonha e até mesmo os períodos de tédio são abordados na animação.

O grande trunfo do filme é que ele representa  muitos dos dilemas e dúvidas que enfrentamos nessa fase, sejam eles direcionados a nós mesmos ou aos outros. Na animação vemos, por exemplo, momentos de muita ansiedade e perda de controle, bastante comuns quando estamos deixando a infância para trás.  

Pixar em sua melhor forma
Divertida Mente 2
Foto: reprodução/Pixar Post

Para quem ama filmes da Disney/Pixar, o longa está em sua melhor forma, pois consegue unir públicos de diferentes idades e discutir as questões centrais da adolescência. Garanto que vocês vão se emocionar!

Além disso, Divertida Mente 2 vem forte como uma das melhores animações deste ano, se não a melhor. Vai ser difícil superar esse filme, que tem tudo para ser tão comovente quanto seu antecessor. Anotem na agenda: Divertida Mente 2 estreia em 20 de junho nos cinemas. 

Gostaram da resenha? Qual é a emoção favorita de vocês? Contem pra gente! E sigam as redes sociais do EntretetizeiInstagram, Facebook, X – para mais conteúdos sobre o mundo do entretenimento e da cultura.

Leia também: Cinco coisas que Divertida Mente nos ensina

Texto revisado por Jamille Penha

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Entrevista | UNICODE fala sobre debut, inspirações e próximos passos

O grupo irá lançar seu primeiro comeback japonês em breve

To read the interview in English, click here.

Os girlgroups são com certeza uma febre no meio do K-pop e, por aqui, amamos todos! Desta vez, o Entretê entrevistou o UNICODE, o girlgroup de cinco integrantes japonesas estreantes na indústria do K-pop formado pelo programa de audições online Project K, que chamou a atenção do público mesmo antes de sua estreia.

O quinteto é agenciado pela XX Entertainment e composto pelas integrantes Hana, Mio, Erin, Soo-Ah e Yura. A faixa-título Let Me Love, que marca a estreia impactante do UNICODE, foi produzida por JinYoung, ex-integrante do boygroup B1A4, responsável por diversos hits do grupo e de outros grandes nomes da indústria musical como Oh My Girl, e do popular reality de sobrevivência Produce 101, que formou o grupo I.O.I. 

UNICODE
Foto: reprodução/Korea In

Ao Entretetizei, as meninas contaram um pouco como foi o debut e quais são os próximos passos do grupo. Confira:

Entretetizei: Olá, UNICODE, é um prazer entrevistá-las. Vocês poderiam se apresentar aos nossos leitores, por favor?

UNICODE: Input your eyes! Olá, nós somos o Unicode! Somos um grupo de integrantes japonesas, que debutou com a música Let Me Love em abril!

E: Queremos começar a entrevista com uma pergunta de um fã, que gostaria de saber como foi descobrir que vocês estrearam como um grupo de K-pop. 

Erin: Eu mal consigo acreditar que pude debutar como parte de um girlgroup de K-pop, o que é meu sonho desde jovem. E ainda sinto que não é real!

E: Vocês são um grupo formado por membros japoneses que atuam no mercado coreano. Há alguma barreira relacionada a isso que vocês gostariam de quebrar?

Erin: Somos gratas por, mesmo sendo japonesas, as pessoas gostarem das nossas músicas e estilo. Então, queremos continuar melhorando e, ao mesmo tempo, ser reconhecidas como um grupo feminino de K-pop, enquanto promovemos no futuro.

E: Vocês debutaram recentemente com o miniálbum HELLO WORLD: CODE J EP.1. Como foi o desenvolvimento desse álbum? Ele superou suas expectativas?

Yura: Sempre trabalhamos arduamente, ansiosas pelo tipo de conceito e música que iríamos estrear. Foi uma honra saber que o Jinyoung iria produzir a nossa música de debut, e lembro que todas estávamos felizes. As músicas do álbum são tão boas que superaram minhas expectativas.

E: Como foi o processo de seleção das faixas para o álbum de debut? Há alguma mensagem ou tema específico que você espera transmitir por meio de sua música?

Yura: Ouvi cada música e todas eram muito boas, então eu quis expressá-las bem. Espero que vocês possam ouvir o nosso álbum de debut e ter boas memórias.

E: A letra de Let Me Love expressa muitos desejos e sentimentos sinceros. Você se identifica pessoalmente com essa mensagem?

Yura: Por exemplo, se você tem um amigo que  deseja se tornar mais próximo, eu não conseguiria me confessar primeiro. Se você ver a letra de Let Me Love, terá similaridades com isso. Então, acho que seja algo com o qual eu consiga me identificar.

E: Qual é a faixa favorita de vocês e por quê?

Erin: Eu escolho Let me Love, porque acho que a letra positiva e brilhante combina muito comigo. É uma música que naturalmente te faz sentir alegre enquanto dança!!

E: Como seu conceito de K-city pop divertido e leve difere dos conceitos tradicionais do K-pop?

Soo-Ah: Acho que a característica do K-CITY POP é que as letras e a melodia fazem você sentir aquela nostalgia, e trazem um ritmo e atmosfera brilhante e pop.

E: Como foi trabalhar com Jinyoung e Shindong, ambos renomados no cenário do K-pop?

Soo-Ah: Quando eu soube que poderíamos trabalhar juntos, me senti tão honrada e feliz. Mas, quando chegou o momento do trabalho, me senti nervosa e ansiosa sobre  conseguir fazer bem.
No entanto, eles me deram força falando para que eu pudesse me divertir em vez de apenas estar trabalhando, e, por isso, acho que consegui ir bem!

E: Como vocês se sentem em relação ao apoio e ao reconhecimento que receberam desde o início de sua carreira? Sentiram alguma pressão extra por estar sob os holofotes desde o anúncio de sua estreia?

Hana: Veteranos famosos produziram nossa música de debut e dirigiram nosso MV, então estou muito satisfeita.
Claro, me senti pressionada por estar nos holofotes, mas quero estar mais ativa globalmente.

E: Como membros, quais são suas maiores expectativas e metas para o futuro? Há alguma meta específica que esperam alcançar como grupo?

Hana: Queremos nos tornar um grupo amado por muito tempo e vencedor de primeiro lugar nos programas musicais semanais (music shows).

E: Qual é a maior inspiração de vocês na música?

Hana: Nos inspiramos assistindo às performances das veteranas do TWICE.

E: Por fim, deixem uma mensagem para os fãs brasileiros que estão acompanhando e apoiando sua jornada desde o debut.

Mio: Olá (em português)! Olá, fãs do Brasil! Muito obrigada por sempre nos apoiar com mensagens apaixonadas e amor através dos comentários! Por favor, continuem amando o UNICODE e eu espero que possamos fazer performances no Brasil algum dia! Tchau!

 

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Texto revisado por Cristiane Amarante

 

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