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Grease: 46 anos do filme que marcou gerações

Com bastante dança, romance, música e brilho, Grease continua marcando as gerações mesmo após 46 anos de seu lançamento

É difícil acreditar, mas já se passaram 46 anos desde o lançamento de Grease – Nos Tempos da Brilhantina. Esse clássico dos anos 70 continua encantando gerações com sua mistura única de romance, música e dança. Lançado em 1978, o filme se tornou um fenômeno cultural, representando uma visão idealizada dos anos 50, cheia de energia, juventude e muita, mas muita brilhantina.

O sucesso de Grease não foi apenas um acaso. Baseado no musical de sucesso da Broadway, o filme trouxe uma nova vida às telas de cinema, com números musicais vibrantes, coreografias inesquecíveis e uma trilha sonora que até hoje é tocada em festas e karaokês ao redor do mundo. Quem nunca cantou You’re The One That I Want no chuveiro, que atire a primeira pedra!

O que torna Grease tão especial é a forma como ele mistura nostalgia com uma energia contagiante. As músicas são cheias de vida, e os personagens, embora um tanto estereotipados, são extremamente cativantes. A química entre John Travolta e Olivia Newton-John (1948-2022) é palpável, e isso se reflete em cada cena que compartilham.

Mesmo depois de quase cinco décadas, a produção continua relevante. Isso porque, além de ser um musical fantástico, ele aborda temas universais como amor, amizade e autoaceitação. É um lembrete de que, independentemente da época, essas questões continuam a ressoar conosco.

A trama encantadora

No centro da história estão Danny Zuko (John Travolta) e Sandy Olsson (Olivia Newton-John). Eles vivem um romance de verão que, aparentemente, termina quando as férias acabam. Mas o destino tem outros planos, e Sandy acaba se transferindo para a mesma escola de Danny, a Rydell High. Quem aí também lembrou de High School Musical (2006-2008)?

A chegada de Sandy à Rydell High traz uma série de desafios e mal-entendidos. Danny, líder dos T-Birds, precisa manter sua imagem de durão, enquanto Sandy, a nova menina doce e inocente, tenta se encaixar. Esse contraste entre os personagens principais é uma das forças motrizes da trama, criando situações divertidas e emocionantes.

A dinâmica do grupo também é um ponto alto do filme. As Pink Ladies, lideradas por Rizzo (Stockard Channing), são um contraponto perfeito aos T-Birds. As interações entre os dois grupos, com suas brigas e reconciliações, dão profundidade e cor à história. E claro, a transformação de Sandy, de uma garota tímida para uma mulher confiante, culminando na icônica cena final, é uma das mais memoráveis da história do cinema.

Os personagens secundários também têm seu brilho. Kenickie (Jeff Conaway), Frenchy (Didi Conn) e os outros membros das gangues trazem humor e autenticidade à trama. Cada um com suas próprias histórias e sonhos, eles completam o cenário de Rydell High de uma maneira única.

Curiosidades

O que muitos talvez não saibam é que John Travolta não foi a primeira escolha para o papel de Danny Zuko. Antes dele, nomes como Henry Winkler foram considerados. E Olivia Newton-John quase recusou o papel de Sandy, preocupada com sua habilidade de atuar e dançar. Felizmente, ela aceitou, e o resto é história.

Outra curiosidade interessante é sobre a idade do elenco. Embora o filme se passe em uma escola de ensino médio, a maioria dos atores já estava bem longe da adolescência. Stockard Channing, por exemplo, tinha 33 anos quando interpretou a rebelde Rizzo. Mesmo assim, a química entre os atores funcionou perfeitamente.

A famosa cena de Greased Lightning quase não aconteceu como a conhecemos. Originalmente, a música seria cantada por Jeff Conaway (Kenickie), mas John Travolta insistiu que seu personagem deveria liderar o número. A decisão se mostrou acertada, já que a performance de Travolta é uma das mais icônicas do filme.

E quem poderia esquecer a icônica jaqueta de couro de Danny e o look preto justo de Sandy na cena final? Esses figurinos não apenas capturaram a essência dos personagens, mas também se tornaram símbolos culturais. Até hoje, são opções populares para fantasias em festas temáticas dos anos 50.

A trilha sonora icônica que marcou época 

A trilha sonora de Grease é um espetáculo à parte. Composta por uma mistura de rock and roll, pop e baladas românticas, as músicas são o coração pulsante do filme. Canções como Summer Nights, Hopelessly Devoted to You e We Go Together são apenas alguns exemplos dos sucessos eternos que o filme nos deu.

You’re The One That I Want, cantada por John Travolta e Olivia Newton-John, se tornou um dos singles mais vendidos da história. A química entre os dois é eletrizante, e a música, com seu ritmo contagiante, é impossível de resistir. Sem mencionar Greased Lightning, que é um hino de pura adrenalina e energia.

Olivia Newton-John também brilhou solo com Hopelessly Devoted to You, uma balada que toca direto no coração. Sua performance emocionante rendeu à música uma indicação ao Oscar de Melhor Canção Original. E claro, Beauty School Dropout, cantada por Frankie Avalon, trouxe um toque de humor e estilo ao filme.

A trilha sonora de Grease não só complementa a narrativa, mas também captura perfeitamente a essência dos anos 50, mesclada com a energia vibrante dos anos 70. É uma combinação irresistível que continua a encantar novas gerações.

Figurinos inesquecíveis

Os figurinos de Grease são icônicos e ajudaram a definir o visual do filme. O estilo dos anos 50 é perfeitamente capturado através das roupas, com suas jaquetas de couro, saias rodadas e penteados volumosos. Quem não se lembra da jaqueta de couro preta de Danny ou da jaqueta rosa das Pink Ladies?

O traje final de Sandy, com seu look todo preto e cabelo encaracolado, marcou a transformação de sua personagem de maneira espetacular. Esse figurino se tornou uma referência cultural e é constantemente recriado em festas à fantasia e eventos temáticos.

John Travolta Grease GIF by TIFF

Os T-Birds, com suas jaquetas de couro e jeans, representavam a rebeldia e o espírito livre dos anos 50. As Pink Ladies, com suas jaquetas rosa e saias plissadas, trouxeram um toque de feminilidade e força ao grupo. Cada detalhe dos figurinos ajudou a contar a história e a definir os personagens de maneira única.

O trabalho do figurinista Albert Wolsky foi crucial para capturar a autenticidade da época, enquanto ainda deixava o filme com um toque moderno para o público dos anos 70. Os figurinos não só completavam os personagens, mas também ajudavam a criar a atmosfera envolvente de Rydell High.

Grease is the world!

Grease continua sendo um filme amado por muitos, com seu charme intemporal e energia contagiante. Ele não só capturou a essência de uma época, mas também se tornou um marco cultural, influenciando moda, música e cinema. Até hoje, continua a ser uma referência em musicais e um favorito nas noites de cinema em casa.

As músicas de Grease ainda são hits em karaokês e festas, e o filme é constantemente revisitado em maratonas de cinema e eventos temáticos. A história de Danny e Sandy ressoa com novas gerações, que se identificam com os temas de amor, amizade e autoaceitação.

O filme também abriu portas para novos musicais e ajudou a solidificar a carreira de John Travolta e Olivia Newton-John. Sua influência pode ser vista em inúmeros filmes e séries que seguiram seu caminho, homenageando e se inspirando na energia e no estilo de Grease.

Grease não é apenas um filme; é uma experiência cultural que continua a brilhar, trazendo alegria e nostalgia para todos que se permitem ser cativados por seu charme atemporal. E que venham mais 46 anos de pura brilhantina!

 

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Texto revisado por Kalylle Isse

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Shakira terá apresentação especial na Conmebol Copa América EUA deste ano

Programada para o final do evento, a artista fará participação histórica

 

Ícone da música latina e vencedora de três Grammys, Shakira está confirmada para se apresentar na final da Conmebol Copa América EUA 2024O evento ocorrerá no Hard Rock Stadium, em Miami, Flórida, no dia 14 de julho, às 20h (horário local).

Com um repertório de sucessos, a performance irá combinar sua estética inovadora com a grandiosidade do futebol sul-americano e contará com a presença de mais de 54 mil espectadores.

Conhecida por ser destaque em outros grandes eventos esportivos, como Super Bowl e a Copa do Mundo, a artista foi incluída pela primeira vez como atração musical no intervalo da final da Copa América – torneio de seleções mais antigo e prestigiado do continente.

Segundo o presidente da CONMEBOL, Alejandro Domínguez, a música da cantora transcende fronteiras, unindo pessoas de todas as origens através de sua arte emocionante e poderosa.

Sendo consagrada como uma estrela sul-americana extraordinária e tendo um dos álbuns mais populares do ano, Las Mujeres Ya No Lloran, Shakira iniciará uma turnê mundial com 17 shows pelos Estados Unidos, começando no dia 2 de novembro, em Palm Desert, na Califórnia. 

Relembre a clássica canção de Shakira para a Copa do Mundo 2010:

 

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Leia também: Shakira lança o álbum Las Mujeres Ya No Lloran e videoclipe em parceria com Cardi B  

 

Texto revisado por Angela Maziero Santana

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Entrevista | Filipe Codeço fala sobre a peça Língua, uma junção de português e libras

Ator espera que a peça sirva de incentivo para que mais produções como essa sejam feitas

 

Com 26 anos de carreira, o ator e diretor Filipe Codeço estreou, em 6 de junho no Sesc Copacabana, seu novo espetáculo teatral. A peça Língua, pensada bem como produzida em português e libras, é o mais novo desafio do ator e da equipe, que preza pela inclusão da comunidade surda.

A obra não é apenas traduzida para a língua de sinais, mas realmente foi feita para trazer uma experiência igualitária para o público surdo e os ouvintes, sem a necessidade de um intérprete tradutor. Na peça, além de participar ativamente da criação e do desenvolvimento, Filipe dá vida ao personagem Félix, um taxista ouvinte que precisa aprender a se comunicar com seu amigo Matias, que é surdo.

O ator de 40 anos acumula trabalhos no audiovisual e no teatro, tendo feito parte de produções como: Vai na Fé (Globo) e Essa História Dava um Filme (Multishow), além de dirigir filmes como Marcos e Estamos Vivos (2016).

Com sua peça, Aquilo de que Não se Pode Falar recebeu o Prêmio APTR Nacional de Melhor Ator, em 2021, obra que ainda foi indicada a Melhor Direção, Melhor Espetáculo e Melhor Trilha Sonora, e também se trata de uma produção bilíngue.

Em conversa com Entretê, Filipe fala sobre a importância de levar ao público um trabalho como esse, além de falar sobre outros projetos que desenvolveu ao longo da carreira. Confira:

Entretetizei: O que o inspirou a criar o espetáculo Língua, que explora a junção entre português e libras?

Filipe Codeço: O espetáculo foi idealizado por mim em parceria com Vinicius Arneiro, que é o diretor da peça e assina a dramaturgia junto com o Pedro Emanuel, também tivemos a colaboração da Catarine Moreira, que é uma slammer surda. A inspiração veio do nosso primeiro projeto Aquilo de que Não se Pode Falar, que foi onde a gente trabalhou com um artista surdo chamado Marcelo William da Silva, ele interpretava um personagem chamado Aristides, e tanto eu quanto o diretor não tínhamos muito contato com a comunidade surda, nunca tinha trabalho com nenhum artista surdo.

Iríamos fazer um espetáculo baseado no romance Vacas de Nariz Sutil (2008), do autor Campos de Carvalho, que a princípio seria um solo porque o livro fala sobre um soldado esquizofrênico que foi afastado do exército, e vive em uma pensão; lá ele divide o quarto com um homem surdo, mas eles não têm uma relação direta, eles convivem mas não se comunicam. Em um dado momento do projeto, o Vinicius, que era o diretor, sugeriu que transformassem o personagem surdo em um protagonista, e isso revolucionou completamente o projeto.

E, a partir da experiência que tivemos em Aquilo de que Não se Pode Falar, sentimos a necessidade de ir mais a fundo nessa pesquisa. Então, no Língua pudemos adicionar camadas, pois não é simplesmente uma obra escrita em português e adaptada para libras, é uma obra pensada já em duas línguas e duas culturas.

E: Como você enxerga a importância de trazer um assunto tão pouco explorado e que precisa de mais inclusão para os palcos?

FC: É interessante falar agora porque a peça já estreou, mas, em um primeiro momento era um projeto muito desafiador, um projeto pioneiro, que envolve uma dramaturgia surda e ouvinte e que se constrói dentro dessa perspectiva ao mesmo tempo. Quando trabalhamos com ineditismo, não sabemos como isso vai reverberar no público, achamos que estamos dando um passo muito importante dentro da arte, e dentro de uma ideia de convívio entre pessoas surdas e ouvintes muito importante. 

Vamos colocar uma plateia que é surda e ouvinte convivendo, o que não acontece muito no cotidiano, infelizmente. De fato, estamos dando um passo muito importante para além do nosso trabalho. Mas é muito legal ver que agora estreamos e vemos isso acontecendo, talvez com uma dimensão maior do que prevíamos, porque o retorno da plateia tanto surda como ouvinte, é uma coisa impressionante. Muitos falam que foi a coisa mais impactante que já viram na vida em termos de teatro, mas principalmente que é uma obra de arte que arrebata as pessoas.

Vemos também a importância do reconhecimento de artistas incríveis, que não são percebidos na sociedade, como o ator Ricardo Boaretto, protagonista da peça, que é um artista incrível e hoje é uma referência dentro da comunidade surda. Ele é pioneiro no Brasil de uma linguagem artística chamada visual vernacular que é uma forma de se contar uma pequena história de forma gestual, bem comum na comunidade surda, mas muito pouco fora dela.

Foto: divulgação/Filipe Codeço

E: Tanto o espetáculo Língua, quanto Aquilo de que Não se Pode Falar, abordam a vida de pessoas surdas. Qual foi o impacto dessas obras nas pessoas surdas que foram e estão indo acompanhá-las? Quais feedbacks chegam do público até você?

FC: As respostas que estamos tendo do público são muito ricas. É interessante dizer que para as pessoas surdas essa é uma experiência muito rara, de ir até um teatro e assistir um espetáculo que foi concebido também na língua delas. A comunidade ouvinte talvez tenha como senso comum que toda pessoa surda tenha alguma relação com o português, então deduzimos que ela consiga ler fluentemente mas, essa não é a realidade. A primeira língua das pessoas surdas é a Língua Brasileira de Sinais (Libras), uma língua visual e completamente diversa de uma língua oral, a forma da construção de uma frase é completamente distinta.

O português não é uma língua simples para uma pessoa surda mesmo ela sendo brasileira. É muito rico ver uma pessoa surda indo ao teatro e vendo um espetáculo que é concebido para ela também, na língua dela, e que ela não vai precisar acompanhar a peça através de um intérprete tradutor de libras que fica fora da cena. É muito distinto por exemplo de uma legenda, quando vemos um filme em inglês, vemos a legenda em português, mas ela está dentro do campo visual do filme, no caso do intérprete de libras ele vai estar fora da cena, o que para a comunidade surda não é uma experiência tão interessante, é até ruim.

A comunidade entende a importância de se ter acessibilidade, mas o que se é oferecido hoje, é um passo muito mínimo, e não gera uma experiência artística tão interessante quanto você ver uma obra que é concebida naquela língua. Então o retorno está sendo muito rico, porque de fato elas estão conseguindo sentar e assistir uma peça de teatro que é escrita para elas também. Isso é algo muito raro, e queremos que existam mais iniciativas como a nossa.

E: Quais momentos da sua trajetória você considera mais inesquecíveis nesses mais de 25 anos de carreira? 

FC: Tem um momento recente, que foi quando eu recebi o prêmio APTR de Melhor Ator. É muito bonito receber esse reconhecimento em um prêmio tão importante, mas também pela circunstância como se deu. Eu recebi esse prêmio pelo trabalho em Aquilo de que Não se Podem Falar, em que dividi a cena com o Marcelo William da Silva, um ator surdo. Combinamos que o primeiro prêmio que saísse para a produção, não seria a pessoa que recebeu que iria subir no palco, mas sim o Marcelo, e ele falaria o que ele quisesse em libras e seria traduzido.

E foi lindo, porque quando eu recebi esse prêmio, no primeiro momento o Marcelo subiu, falou tudo o que tinha para falar na língua dele, e depois eu subi para receber o prêmio. Esse foi um momento muito marcante.

E tem momentos que eu diria que nunca vou esquecer, que estão para além do palco. Eu já atuei, por exemplo, em hospitais, uma das minhas formações e principais pesquisas está na linguagem da palhaçaria, que molda muito o meu olhar em relação à vida e em relação à arte. Quando eu trabalhava em hospitais, presenciei crianças vindo a óbito, com as quais eu trabalhava semanalmente.

Trabalhei com uma criança que tinha fibrose cística, que é uma doença muito delicada, e um dia, quando chegamos, essa criança estava em um momento muito próximo de falecer, e eu tive que atuar nesse momento, ela faleceu nesse mesmo dia. Essas e outras vivências que eu tive no ambiente hospitalar, são situações que redimensionaram meu olhar, não sobre a morte mas sobre a vida.

Em oficinas, já tive o relato de um aluno que trabalhava no açougue de um supermercado e ele dizia que os poucos dias que ele passou na oficina fez com que ele revisse toda a vida, é muito rico saber como a gente pode de fato impactar e afetar a vida das pessoas.

Foto: divulgação/Filipe Codeço

E: Além de ator, também podemos conhecer seu trabalho como cineasta, em filmes como Marcos, que aborda questões importantes não só sociais mas também de saúde. Existem outros temas que na sua opinião precisam ser colocados em foco e que você gostaria de desenvolver projetos?

FC: É interessante ver como as minhas obras sempre se interessam por pessoas e por modos de vida que são um pouco diversos de uma ideia normativa. Marcos é um filme sobre meu primo que sofre de um transtorno chamado discalculia, um transtorno de aprendizagem que é quase uma cegueira dos números. Ele tem uma dificuldade imensa de lidar com tudo que envolve a dimensão dos números, como a própria idade ou a passagem do tempo, então fiz um filme sobre ele e com ele.

Meu primeiro longa como diretor não foi um projeto escrito por mim. O longa é uma reunião de família em plano-sequência, em que o filho volta para o enterro do pai depois de 11 anos afastado. Só que a história é filmada por uma criança de oito anos que é autista, e também mergulhei em uma tentativa de entendimento do autismo. 

Meu primeiro espetáculo escrito chamado Mono Diálogos a Macoretas é uma obra que também se debruça sobre pessoas que têm uma certa fobia social. Minhas obras sempre vão de encontro às diversas  condições de existir no mundo. Isso me surge de forma natural, eu não escolho as minhas inquietudes de criação, são coisas que me despertam o interesse e eu me coloco a refletir. 

Tem um projeto que ainda vou desenvolver que busca refletir sobre o suicídio. Eu tive algumas relações com o suicídio na minha vida, meu pai faleceu quando eu tinha 12 anos e eu entendi que ele optou por se suicidar. Isso não é uma coisa muito falada na família, é um tema delicado de se abordar, mas para mim é muito importante querer entender essas dimensões. Quando há alguma coisa de que não se pode falar, eu acho que nesse momento a gente precisa falar sobre, porque o não falar gera muitos problemas no mundo. Então, quero fazer em algum momento um filme sobre o suicídio, muito a partir dessa experiência que tive com meu pai. Tenho um curta chamado Memórias que Me São, em que já começo a fazer uma pequena reflexão.

E: Quais são seus próximos planos e projetos profissionais? 

FC: O meu grupo Bando de Palhaços tem um espetáculo novo para sair a qualquer momento. O espetáculo se chama Cidade Selva e tem direção do André Paes Leme, que é um diretor incrível, e texto de Rafael Souza Ribeiro, um grande dramaturgo maravilhoso. 

Meu segundo longa Marcos, ainda não entrou em circuito comercial, só cumpriu a carreira de festivais, mas agora vou pensar nesse lançamento, se vou colocá-lo no circuito comercial ou direto nos streamings, estou refletindo sobre isso. 

Também tenho o projeto de um longa-metragem de ficção que não sei quando vou me debruçar na realização, mas é uma obra muito autoral que comecei a desenvolver a cerca de 15 anos; certamente vai ser meu projeto mais arrojado esteticamente como diretor.

 

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Texto revisado por Angela Maziero Santana

 

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6 protagonistas masculinos memoráveis que tornaram esses K-dramas de época imperdíveis

Descubra como seis protagonistas masculinos conquistaram corações e trouxeram uma nova dimensão a essas séries icônicas

De príncipes apaixonados a cavaleiros em armaduras brilhantes prontos para se sacrificar em nome do dever e do amor, os K-dramas de época têm alguns protagonistas masculinos memoráveis. Há também jovens rapazes no auge da masculinidade, que são guerreiros habilidosos e se destacam nas artes e na literatura, que também contribuem para mudar o tecido sociocultural da sociedade. 

Aqui estão alguns dos protagonistas masculinos mais épicos dos K-dramas históricos para você conferir.

Príncipe herdeiro Yi San The Red Sleeve (2021)

Quando o belo e agradável príncipe herdeiro Yi San (Lee Junho) se volta para a jovem e mal-humorada criada da corte, Deok Im (Lee Se Young), ele fica encantado. Com o tempo, ele se apaixona perdidamente e quer fazer dela a sua concubina. No entanto, a hipócrita Deok Im recusa seus avanços e até passa a evitar seus olhares apaixonados. 

A criada não está se fazendo de difícil; simplesmente não quer se rebaixar sendo uma das muitas mulheres de Yi San. Mas ele é dedicado e deixa claro que seu coração só pertence a ela. Como o inevitável acontece, Deok Im é nomeada Nobre Consorte Real, mas o destino faz sua parte cruel e a tragédia atinge o casal.

K-drama
Foto: reprodução/Amino

Inspirado em documentos e elogios escritos pelo rei Jeongjo para sua concubina favorita e principal, a nobre consorte real Seong Ui Bin, The Red Sleeve (2001) é uma história agridoce de amor verdadeiro e desgosto.

Lee Junho interpreta o príncipe herdeiro Yi San com perfeição. O ator não só consegue captar as características físicas e emocionais de seu personagem, como também deixa um impacto duradouro com sua atuação.

Embora a série capture os eventos que levaram à sua ascensão como imperador, podemos ver as muitas nuances do rei Jeongjo, que é reverenciado como um reformador e administrador benevolente. Além disso, a química entre Lee Junho e Lee Se Young é cativante, então mantenha os lenços de papel à mão, pois você certamente derramará lágrimas por esse casal malfadado.

Eugene Choi e Gu Dong Mae Mr. Sunshine (2018)

Eugene Choi (Lee Byung Hun) nasceu escravo na dinastia Joseon, e o trauma sofrido por sua família o marcou. Ele foge para os Estados Unidos da América, porém, anos mais tarde, ele retorna à Coreia, dessa vez como oficial do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA. 

O capitão Eugene Choi tem uma relação de amor e ódio com seu país de origem. Por um lado, ele está magoado e tem profundas dúvidas em relação à sua terra natal, que não o apoiou. Por outro lado, ele também se sente motivado a protegê-la do domínio imperial do Japão. 

Ele conhece Go Ae Shin (Kim Tae Ri), uma jovem nobre e também  uma revolucionária. As faíscas voam entre os dois, que se sentem atraídos um pelo outro, ainda que tenham origens e posições ideológicas diferentes. O que se desenvolve entre o casal é uma bela história de amor, e é possível sentir sua intensidade pulsante, apesar de não haver intimidade física entre os dois personagens.

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Foto: reprodução/Amino

Há também o samurai implacável Gu Dong Mae (Yoo Yeon Seok), um mercenário que jurou lealdade ao Império Japonês após o tratamento desumano dispensado à sua família e o massacre. Atraído por Ae Shin, Dong Mae pode ser cruel, mas quando se trata de proteger aqueles a quem respeita, ele é uma força formidável.

Tanto Eugene Choi quanto Gu Dong Mae podem ter nascido com baixo status, mas cresceram e se tornaram homens determinados. Embora um defenda a lei e o outro seja contra ela, esses dois homens são obstinados em seus esforços para proteger os impotentes e os oprimidos. 

Para eles, os meios definem o fim, e eles buscam igualdade e justiça. São homens determinados que defendem suas convicções e, no final das contas, ambos se sacrificam por suas crenças e amor.

Mr. Sunshine (2018) é um clássico. Personagens bem delineadas e performances poderosas do conjunto de estrelas do elenco são os principais pontos fortes do drama. Lee Byung Hun e Yoo Yeon Seok dão uma aula magistral de atuação.

Príncipe herdeiro Lee Hwon A Lua Abraça o Sol (2012)

O casamento do príncipe herdeiro Lee Hwon (Kim Soo Hyun) com Yeon Woo (Han Ga In) causa conflitos e descontentamento no palácio. A nova noiva é vista como um obstáculo indesejável aos planos da rainha calculista e de seus súditos coniventes em busca do controle. 

Quando Yeon Woo ascende ao posto de princesa herdeira, a vida dos recém-casados é abalada, já que ela morre de uma doença misteriosa. Lee Hwon, de luto e com o coração partido, é forçado a aceitar uma nova noiva, mas se recusa a consumar seu casamento. 

K-drama
Foto: reprodução/Netflix Kr

Lamentando a perda de Yeon Woo, ele fica em choque quando conhece a xamã Wol, cuja semelhança com sua falecida esposa é incrível. Lee Hwon percebe que até mesmo seu futuro como rei está em risco quando descobre segredos chocantes e intrigas nos corredores reais.

Na transição de príncipe herdeiro para rei, Kim Soo Hyun apresenta uma atuação comovente. A arrogância e petulância da juventude dão lugar a um jovem empático e compreensivo que, apesar de seu amor-próprio e desgosto, nunca se compromete com seus deveres reais. 

Muitos sabem que os vocais melífluos de Kim Soo Hyun são marcantes, e ele faz isso mais uma vez no encantador drama O Inigualável (2021). A Lua Abraça o Sol (2012) continua sendo um dos favoritos de todos os tempos entre os dramas de época.

Jang Wook Alquimia das Almas (2022)

O nascimento de Jang Wook (Lee Jae Wook) selou seu destino. Quando criança, ele foi abandonado por seu pai, que também colocou um obstáculo em sua capacidade de fazer mágica ao bloquear sua energia. O pai anunciou que ninguém jamais poderá desbloquear a energia de Jang Wook. 

Como o garoto cresce vendo todos ao seu redor dominarem as habilidades de alquimia, não se pode culpá-lo por ser desamparado e ter sérios problemas com o pai. No entanto, Naksu (Go Youn Jung), uma temida assassina em Daeho, não é apenas uma alquimista habilidosa, mas também domina a arte da troca de almas. 

K-drama
Foto: reprodução/Netflix Kr

Naksu não está presa ao decreto do pai de Jang Wook e, em uma missão, ela se refugiou no corpo de um plebeu cego chamado Mu Deok (Jung So Min). Ao entrar na escola de magia Songrim, ela se vê trabalhando com Jang Wook, que é descendente de uma das famílias de prestígio da Songrim. Os dois começam a trabalhar juntos, e Jang Wook quer aprender com Naksu, independentemente de suas intenções ou motivos. Quando os dois se apaixonam, pouco percebem que um destino cruel os une.

Esse foi um papel de destaque para Lee Jae Wook, que conseguiu transmitir a solidão e a angústia de seu personagem com facilidade. Jang Wook é um homem prático e observador, que passou por várias dificuldades, mas elas não o tornaram cínico. É um amigo leal, um amante devotado e, mesmo quando a tragédia o atinge, tem um espírito perseverante que lhe dá esperança.

O elenco de Hwarang (2016)

Imagine viajar de volta no tempo e conhecer os incríveis seis cavaleiros das flores de Hwarang. O elenco, repleto de estrelas, apresenta Park Hyung Sik como o príncipe herdeiro Sam Maek Jong, sobrecarregado pelo fardo da realeza. Ele encontra Moo Myung (Park Seo Joon), de espírito livre, Kim Soo Ho (Minho, do SHINee), o despreocupado Seok Han Sung (V, do BTS), Park Ban Ryu (Do Ji Han) e Kim Yeo Wool (Jo Yoon Woo). Esses seis jovens soldados se unem para formar um novo reino em Silla. 

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Foto: reprodução/Viki

De meninos a homens, Hwarang é uma história de amadurecimento desses cavaleiros das flores, que partem em uma jornada de autodescoberta. No caminho, enquanto formam laços de amizade, eles também descobrem o amor e aprendem a superar os muitos desafios que a vida lhes impõe. A irmandade desses cavaleiros das flores também foi romantizada na cultura popular.

Hwarang continua sendo a obra favorita de todos os tempos entre muitos fãs, e não vale a pena adivinhar o motivo. A afinidade entre os meninos é a verdadeira estrela do programa.

Wang So Moon Lovers: Scarlet Heart Ryeo (2016)

Quando Go Ha Jin (IU) se afoga acidentalmente no oceano ao salvar uma garota, ela é levada de volta no tempo, para séculos de distância do mundo em que vive atualmente. Ela desperta no corpo de Hae Soo, na dinastia Goryeo, e encontra muitos príncipes na casa do rei Taejo. Mas há dois em particular, um dos quais se sente atraído por ela e outro por quem ela parece intrigada. 

Wang Wook (Kang Ha Neul), o gentil e bondoso oitavo príncipe, é um verdadeiro charme. Mas há também o implacável quarto príncipe, Wang So (Lee Joon Gi), um homem que é melhor manter longe. No entanto, Hae Soo se sente atraída por seu charme diabólico e malandro. À medida que essa jovem se vê envolvida nas intrigas do palácio, ela também se vê como um peão involuntário na luta pelo trono.

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Foto: reprodução/Amino

Scarlet Heart Ryeo (2016) continua sendo um dos clássicos atemporais com um fandom fiel. Wang So pode ser obsessivo, controlador e até cruel, também pode muito bem ser detestável devido à sua tendência maníaca. 

Embora suas ações sejam condenáveis, não se pode deixar de pensar que ele é uma vítima de suas circunstâncias: um homem traído e abandonado por seus próprios companheiros. Wang So não tem ninguém e só pode cuidar de si mesmo. Ele é o herói trágico. Lee Joon Gi interpreta Wang So com perfeição, e sua química com IU é épica, para dizer o mínimo.

 

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Texto revisado por Cristiane Amarante

 

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Maraşlı – O Protetor: novela turca reúne ação, romance e drama, e já estreia em streaming

A dizi chegou na última segunda (8)

A dizi conta a história de Celâl (Burak Deniz), mais conhecido como Maraşlı, um ex-comandante das forças militares. Após a filha, Zelis, se ferir em um ataque terrorista, Celâl abre uma livraria para que os dois possam ter uma vida mais tranquila, longe de perigos.

Porém, tudo muda quando a jovem Mahur Türel (Alina Boz) cruza o caminho dele ao pedir informações sobre uma velha fábrica próxima ao estabelecimento. Fotógrafa profissional, ela registra um crime e entra na mira dos bandidos.

Foto: reprodução/Gshow – Globo

Maraşlı salva a jovem e descobre que Mahur é filha do poderoso empresário Aziz Türel (Kerem Atabeyoglu). Ao perceber que a moça corre risco de vida, Aziz contrata Maraşlı para protegê-la dos criminosos. 

Ao longo da novela, muitas reviravoltas vão aproximar Mahur e Maraşlı, já que ele é o único em quem a jovem pode confiar.

Maraşlı – O Protetor está disponível no Globoplay.

 

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Texto revisado por Jamille Penha

 

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A volta dos emos: 2010 ou 2024

2024 vem sendo um ano especial para os fãs de emo rock, parece que estamos vivendo os anos 2010 novamente

Turnês de NX Zero e Fresno

Em fevereiro de 2024, o NX Zero anunciou Um Pouco Mais, sua nova turnê pelo Brasil. Foi a primeira após o sucesso da turnê Cedo ou Tarde (2023), que marcou o retorno oficial da banda após seu hiato de seis anos. Um nome de peso do emo rock brasileiro, a banda vem entregando shows nostálgicos pelo Brasil.

Foto: reprodução/Isto É

A banda Fresno é conhecida por seu estilo musical que mistura rock alternativo e emo, destacando-se como um dos maiores nomes do emo rock. Ao longo dos 25 anos de carreira, eles vêm desenvolvendo novos projetos musicais. Em 2024, o grupo está se apresentando pelo Brasil com a turnê Vou Ter que Me Virar e, recentemente, lançou um single com a cantora Pablo Vittar.

fresno
Foto: reprodução/RollingStone Brasil
Shows e festivais

O ano de 2024 definitivamente vai ficar na memória dos apaixonados pelo emo rock. Em março, houve seis shows da I Wanna Be Tour no Brasil, trazendo atrações como Simple Plan, All Time Low, Pitty, The Used, Fresno e Asking Alexandria, além de participações especiais como a cantora Day Lins e feats especiais entre as bandas do line-up.

wanna be tour
Foto: reprodução/MusicNonStop

Além disso, o modo de se vestir adotado pelos emos voltou à tona durante os shows. Era fácil encontrar pessoas com camisetas de banda, tênis converse all-star, peças quadriculadas, correntes e bonés com frases como: Emo Vive.

Recentemente, a versão de On My Own, cantada por Nx Zero e The Used no show de Belo Horizonte da I Wanna Be Tour, foi disponibilizada oficialmente pela banda brasileira no YouTube. Os lucros do registro ao vivo obtidos nas plataformas serão destinados às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. On My Own é uma faixa do álbum de estreia da banda The Used (2002). Além de Bert e Di nos vocais, a gravação ao vivo contou com Gee Rocha na guitarra e Joey Bradford no violão.

O Rock In Rio 2024, por sua vez, contará com Evanescence e Avenged Sevenfold como headliners no Dia do Rock, dois grandes nomes do emo rock amados pelo público, que já demandava o retorno de ambos os grupos faz tempo.

amy lee
Foto: reprodução/RollingStone Brasil

A banda britânica Bring Me The Horizon, um dos maiores nomes do gênero, também fará um show em novembro no estádio Allianz Parque, em São Paulo. Antecipa-se um show especial, repleto de clássicos e singles do novo álbum POST HUMAN: NeX GEn. Além da banda principal, o evento contará com as bandas Spiritbox, Motionless in White e The Plot in You.

O show teve grande demanda de público, com os setores como cadeira superior e a pista premium já esgotados.

BMTH
Foto: reprodução/Diário de Pernambuco
A volta das camisetas de banda

A moda de 2024 também trouxe uma antiga novidade: o retorno das camisetas de banda como tendência fashion. 

Seja utilizada para composições e sobreposições minimalistas, esportivas, street ou grunge, a peça aparece como um item coringa indispensável. Quando associadas aos coturnos ou all-stars, é impossível não pensar na moda emo dos anos 2010.

Look Lela
Foto: reprodução/ Instagram @lelabrandao.co
tshirt
Foto: reprodução/NewLook

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Texto revisado por Doralice Silva

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Cinema Notícias

Longlegs – Vínculo Mortal, estrelado por Nicolas Cage, ganha novo pôster

O longa promete ser o mais perturbador do ano

Nesta quarta (10), foi divulgado o pôster oficial do filme Longlegs – Vínculo Mortal, protagonizado por Nicolas Cage e Maika Monroe. Com direção de Oz Perkins, o longa vem sendo considerado o mais perturbador do ano.

Confira o teaser pôster abaixo:

LONGLEGS
Foto: divulgação/Diamond Films

Na trama, um serial killer (Nicolas Cage) é perseguido pela agente do FBI Lee Harker (Maika Monroe), pois ela é a única que pode decifrar as pistas e códigos na cena do crime causado pelo assassino. No entanto, no decorrer da investigação, Harker descobre situações macabras pelo psicopata.

Além de Cage e Monroe, o elenco conta com Alicia Witt, Kiernan Shipka e Blair Underwood.

O longa estreia no dia 29 de agosto nos cinemas brasileiros.

 

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Texto revisado por Kalylle Isse

 

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Entretenimento Música Notícias

Without You: confira single com reggaeton e dance-pop de Joalin

A faixa traz versos em inglês e espanhol

Na última terça (9), a cantora finlandesa Joalin lançou seu novo single Without You, com versões em inglês e espanhol que reforçam suas conexões latinas. A faixa une ritmos quentes de reggaeton e pop nórdico falando sobre saudades. O clipe do single foi filmado em Londres e dirigido por DEADHORSES (Lynks, Inhaler, Sam Fender).

Confira aqui:

Em carreira solo desde 2022, após cinco anos no grupo Now United, Joalin lançou o EP I’m the One, em que também contém letras em inglês e espanhol, misturando sonoridades latinas ao pop alternativo. A finlandesa acumula mais de 7 milhões de seguidores nas redes sociais e mais de 200 mil ouvintes no Spotify. 

“Gosto de escrever músicas sobre experiências específicas ou coisas da minha vida. Pessoas que só eu conheço de uma certa perspectiva, um caminho que só eu percorri, etc. Só direi que a escrevi [Without You] no ano passado em uma linda noite de verão na Finlândia, o verão é minha época favorita do ano. Sei que qualquer pessoa que ouvir Without You pode conectá-la a alguma experiência pessoal… como um exercício de preencher lacunas! É toda sua. Do que você não consegue viver sem?”, conta Joalin.

Recentemente, a cantora lançou também o clipe de Bikini, gravado em Miami e inspirado no videogame GTA Vice City, e apresentou a faixa ao vivo no festival Coachella. Além disso, Joalin também lançou o documentário Who Is Joalin?, que mostra a sua trajetória como artista.

Without You está disponível em todas as plataformas de música.

 

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Texto revisado por Karollyne de Lima

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Especiais Notícias

Tudo o que você precisa saber sobre as Olimpíadas 2024

A poucos dias do início do evento, separamos informações essenciais para você ficar por dentro dos Jogos

O início das Olimpíadas 2024 está quase aí, e o mundo todo está na ansiedade pelo maior evento esportivo de todos os tempos! Os Jogos, que reúnem atletas de todo o planeta e acontecem de quatro em quatro anos, também são conhecidos por atrair muitos turistas para a cidade-sede, e esse ano promete não ser diferente.

Pensando nisso, a equipe do Entretê separou todas as informações essenciais sobre as Olimpíadas 2024 para que você fique por dentro de tudo e, claro, torça muito para nossos atletas brasileiros. Vamos lá! 

Data e local
olimpíadas 2024
Foto: reprodução/NSC Total

As Olimpíadas 2024 prometem encantar o mundo diretamente da romântica Paris, na França, onde a cidade se prepara para sediar os Jogos pela terceira vez em sua história. Entre os dias 24 de julho e 11 de agosto, atletas de todo o globo se reunirão para competir em um dos eventos esportivos mais aguardados do calendário mundial. 

A cerimônia de abertura, marcada para o dia 26 de julho, dará início a duas semanas de celebração do espírito olímpico, com competições emocionantes que vão além do tradicional, começando com futebol e rugby dois dias antes, no dia 24 de julho. Já os Jogos Paralímpicos vão de 28 de agosto a 8 de setembro. Estamos contando os dias! 

Mascotes
olimpíadas 2024
Foto: reprodução/Folha – UOL

As mascotes das Olimpíadas e Paralimpíadas de 2024 são chamadas de Phryges e têm um charme todo especial. Inspiradas nos barretes frígios, os famosos gorros vermelhos da Revolução Francesa que simbolizam a república, as Phryges vêm nas cores azul, vermelho e branco – as mesmas da bandeira francesa. Com um logo dourado de Paris 2024 no peito, as mascotes são quase idênticas, diferenciando-se apenas nas pernas: a Olímpica usa um tênis branco, enquanto a Phryge Paralímpica possui uma prótese.

O lema das mascotes, Sozinhos somos rápidos, mas juntos vamos mais longe, reflete o espírito de união e trabalho em equipe que os Jogos Olímpicos e Paralímpicos procuram inspirar. Amamos!

Modalidades e novos esportes
olimpíadas 2024
Foto: reprodução/Folha PE

As Olimpíadas de 2024 trazem dois novos esportes: o breakdance, que estreia nos jogos com a proposta de aproximar ainda mais o evento das tendências urbanas e da geração atual, e a canoagem slalom. Além disso, os esportes que estrearam com sucesso nas Olimpíadas de 2021 em Tóquio, surfe e skate, estão de volta ao programa olímpico, garantindo muita emoção e adrenalina.

Além das novidades, as modalidades tradicionais seguem firmes no programa olímpico. De clássicos como atletismo, natação e ginástica, até modalidades mais recentes como escalada esportiva e ciclismo BMX, os Jogos de Paris prometem muita diversidade! 

Equidade de gênero
olimpíadas 2024
Foto: reprodução/Placar

Paris 2024 fará história ao alcançar um marco significativo na busca pela igualdade de gênero, equilibrando o número de atletas masculinos e femininos pela primeira vez nos Jogos Olímpicos. Este compromisso com a equidade é simbolizado pela figura de Marianne no logo, representando a mulher e a república francesa. 

As Olimpíadas de Paris foram planejadas para promover a igualdade, com 28 das 32 modalidades esportivas incluindo competições tanto para homens quanto para mulheres. Além disso, a participação feminina será expressiva, com mais da metade das provas abertas às mulheres. No total, serão 152 competições femininas, 157 masculinas e 20 mistas. 

Brasil nas Olimpíadas 2024
olimpíadas 2024
Foto: reprodução/Comitê Olímpico Brasileiro

O Brasil está se preparando para brilhar nas Olimpíadas de 2024 com um time robusto de 266 atletas classificados. Composto por 152 mulheres e 114 homens, o país está bem representado em diversas modalidades. Segundo o Comitê Olímpico do Brasil (COB), nossas chances de medalha são promissoras em mais de 20 esportes!

Entre os destaques na programação estão os times femininos de vôlei, handebol e futebol. No vôlei masculino, a expectativa também é alta, com a equipe sempre competitiva e determinada. Paris 2024 promete ser palco de muitas conquistas para os nossos atletas!

Conte pra gente, qual esporte você mais quer acompanhar nessas olimpíadas? Para acompanhar as novidades do mundo do entretenimento, é só nos seguir lá no perfil do Entretetizei no Instagram, X e Facebook!

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Texto revisado por  Karollyne de Lima

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Entretenimento Notícias Novelas

Novela turca Kadin entrará na grade de streaming

A dizi chega no dia 29 de julho

Veio muito aí! Segundo o jornalista Flávio Ricco, do R7, Kadin (2017-2020) chegará ao streaming e entrará no lugar de A Rainha da Pérsia, que está prevista para acabar no próximo sábado (13). A estreia de Força de Mulher, seu título em português, já está marcada!

A dizi possui 81 capítulos e é dividida em três temporadas. Baseada na série japonesa Woman, My Life for My Children (2013), a novela turca Kadin acompanha a história de Bahar (Özge Özpirinçci), uma mulher que perde o marido em um acidente e passa a criar seus dois filhos sozinha depois da tragédia. Sem ajuda alguma, ela tenta dar uma vida melhor para as crianças enquanto revisita traumas do passado e passa pelo luto do esposo ao mesmo tempo. 

A novela foi um sucesso de audiência na Turquia, Argentina, Espanha e nos Estados Unidos. No Chile, a novela foi uma das mais vistas pela população. 

Kadin ficará disponível na Record TV a partir do dia 29 de julho.

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Texto revisado por Angela Maziero Santana 

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