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Musicais da Broadway que inspiraram grandes sucessos do cinema

(Foto: reprodução/Variety)

Confira alguns longas metragens que são adaptações bem sucedidas dos palcos para a telona!

Absolute cinema! Se você é fã de produções cinematográficas com certeza já percebeu que elas incorporam muitos elementos do teatro. Seja por meio do roteiro, da exploração das trilhas e efeitos sonoros, dos figurinos ou até mesmo da dramatização, a influência da Broadway na indústria cultural é inegável. Por isso, o Entretê separou quatro filmes que foram adaptações de musicais para você se apaixonar!

(Foto: reprodução/Folha de São Paulo)

Consolidada mundialmente como uma referência, a Broadway é conhecida pelas suas superproduções teatrais. Com séculos de existência, o teatro aposta na produção de shows inovadores, explorando elementos como o glamour, a música e o drama. 

A narrativa vibrante é o principal diferencial dessas produções, que investem na elaboração de performances emocionantes. Com peças teatrais que conquistam os corações dos espectadores, a influência da Broadway se estende muito além dos limites do Distrito do Teatro, em Manhattan. 

Grease (1978) – Prime Video

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Um clássico da Sessão da Tarde, Grease é aquele filme que amamos rever! A produção é um clássico dos anos setenta e se consolidou como uma das maiores bilheterias da história do cinema para um musical. Explorando a estética da época, a produção aposta no clássico romance juvenil entre mocinha e galã.

Ambientada no verão de 1959, o filme retrata a história do americano Danny (John Travolta), que se apaixona por Sandy (Olivia Newton-John) durante uma viagem de férias para a Califórnia. Apesar dos sentimentos amorosos, o badboy se preocupa com sua reputação perante os amigos, enquanto Sandy, também atraída, se sente pressionada a manter sua imagem de menina comportada e estudiosa.

É esse dilema que constroi a trama do filme e, sob esse aspecto, a adesão de uma produção musical é extremamente assertiva. Isso porque cada novo desafio enfrentado pelo casal é marcado por um ato com canções que abordam os medos, desejos, romantismos e sonhos característicos da geração da época. Ademais, explorar atuações coreografadas e ritmadas faz com que o espectador se sinta no ensino médio da década de cinquenta!

Apesar do roteiro conter muitos elementos datados, em especial no que se refere ao comportamento masculino, o filme ainda é um grande fenômeno. Além da coreografia e da música serem essenciais para essa aceitação do público, o figurino e a fotografia repletos de personalidade, cores e sensualidade fecham a produção com chave de ouro.

Os Miseráveis (2012) – Mubi

(Foto: reprodução/ Adoro Cinema)

Diferente e impactante! A trama de Os Miseráveis foi inspirada na clássica obra de Victor Hugo e explora o gênero musical de um jeito único e que foge do tradicional. Isso porque a produção é conduzida em um tom operístico, com diálogos quase sempre cantados e interpretações da trilha sonora ao vivo. 

Essa dinâmica casa perfeitamente com a história repleta de reviravoltas, construindo um roteiro dinâmico e que prende a atenção do espectador. Desse modo, o longa se apropria do caráter melodramático da obra e proporciona uma experiência envolvente ao público.

O filme conta a história do protagonista Jean Valjean (Hugh Jackman), que é preso após roubar um pão para alimentar sua irmã mais nova. O tempo passa e Valjean é solto e, enquanto tenta recomeçar sua vida, continua sendo perseguido pelo inspetor Javert (Russell Crowe).

Ambientada na Revolução Francesa do século XIX, a trama dá destaque para a personagem Fantine, interpretada brilhantemente por Anne Hathaway. Demitida por ter uma filha, a personagem é uma mulher humilde que passa a se prostituir para buscar seu sustento. Seja pela história de luta feminina repleta de simbologia ou pela atuação de Hathaway- que conferiu à atriz um Oscar, Fantine se consolidou como uma figura de destaque na obra, apesar da curta aparição.  

Apesar do tom adotado pela obra ser o drama, o roteiro também é articulado para despertar comicidade e esperança no público. Dessa forma, o longa dirigido por Tom Hooper entrou para a história do cinema ao evocar a grandiosidade literária em uma produção cinematográfica densa e impactante.

Meninas Malvadas (2024) – Netflix

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Às quartas usamos rosa! Se você ama um clássico hollywoodiano esse filme é para você. A produção estreou em janeiro deste ano como uma grande promessa de bilheteria do cinema. Ambientada no ensino médio de um colégio norte americano, a trama é repleta de personagens caricatos e acerta ao apostar no famoso plot mocinha x vilãs. 

A história ganha vida quando Cady Heron (Angourie Rice) se muda para os Estados Unidos e ingressa no ensino público após receber anos de uma educação domiciliar na África. Com personalidade ingênua e doce, a protagonista conhece Janis (Auli’i Cravalho) e Damian (Jaquel Spivey), que ajudam a garota a se adaptar ao colégio. É lá que ela é apresentada ao grupo mais popular da trama: Regina George (Reneé Rapp), Gretchen (Bebe Wood) e Karen (Avantika).

Após Cady se aproximar do trio, conhecido como “as poderosas”, ela desperta a raiva de Regina ao se apaixonar por Aaron (Christopher Briney), ex-namorado da abelha rainha. É nessa dinâmica de relações do ensino médio que a trama se desenvolve e apresenta uma série de reviravoltas no decorrer da história.

Meninas Malvadas se consolidou como uma sátira de grande sucesso entre o público teen. Com questões estigmatizadas de gênero bem presentes, o enredo explora as tendências da moda e de comportamento dessa geração, além de ter a música como elemento essencial para a construção da ambientação e dos personagens. 

Mamma Mia (2008) – Star+

(Gif: reprodução: giphy)

You can dance! Esse é um filme obrigatório para os amantes de musicais. Com uma trama divertida e leve, a adaptação envolve os espectadores com a inserção de diversos números musicais no decorrer da história. Ao som de Abba, a produção aposta em um roteiro que ganhou o coração do público do cinema ao explorar a relação familiar e o amor entre mãe e filha. 

Sophie (Amanda Seyfried) foi criada pela mãe, Donna (Meryl Streep), e, quando está prestes a se casar, decide tentar descobrir quem é seu pai. Após encontrar um antigo diário de Donna, Sophie convida três ex-namorados da mãe – e seus possíveis pais – para o casamento. Esse drama familiar é o fio que conduz toda a produção. 

Além do elenco de peso que consegue superar a artificialidade da atuação característica do teatro, um diferencial de Mamma Mia é sua ambientação. Apesar de ser uma obra americana, o filme se passa na Ilha de Calicos, na Grécia. As paisagens litorâneas gregas criam um visual colorido e combinam perfeitamente com a trilha sonora alegre e contagiante. Esse cenário é crucial para a construção das personagens e da estética fotográfica da produção. 

Outro destaque da trama é a centralidade dos papeis femininos e a forma como o roteiro constroi as relações entre as personagens, explorando a amizade e o amor. Além da relação de Donna e Sophie, a amizade de Tanya (Christine Baransk) e Rosie (Julie Walters) também é um ponto alto da trama. Isso porque, além de trazer comicidade à produção, as figuras consolidam a cumplicidade da amizade entre as integrantes do trio musical Donna and the Dynamos. 

 

E aí, você já assistiu algum desses sucessos do cinema? Conta pra gente nas redes sociais do Entretetizei no Insta, Face e X e nos siga para ficar por dentro de todas as novidades do mundo do entretenimento.

 

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Revisado por Carolina Carvalho

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