Lançado há uma década, álbum permanece como destaque na discografia de Lana del Rey
Lançado em 13 de junho de 2014, Ultraviolence é o terceiro álbum de estúdio da cantora e compositora Lana del Rey. Exaltado pela Pitchfork como um trabalho conceitual, o disco consolida a imagem da artista como uma persona de Elizabeth Grant. Em seu aniversário de dez anos, comemora-se o álbum que é, até hoje, considerado como um dos melhores da cantora.
Ultraviolence agrupa faixas que apelam pela estética old money e pela angústia sentida por uma cantora pop em busca do sucesso. O disco recebeu inúmeras críticas positivas, que enalteceram o lirismo, produção e performance vocal de Del Rey. Também foi colocado em vários rankings da época como um dos melhores álbuns do ano, em 2014.
Sucessor de seu segundo álbum de estúdio Born To Die, Ultraviolence prova o talento e habilidade de Del Rey ao consolidar sua carreira como uma artista que explora temáticas pouco trazidas para o mainstream até então. Além de temas que abordam as contradições sobre violência, paixão, dinheiro e fama, a cantora também foi pioneira por trazer elementos do jazz e do blues para o pop.
Além do sucesso entre a crítica especializada, o terceiro trabalho da cantora também teve grande êxito comercial, estreando na primeira posição das paradas em onze países, incluindo os Estados Unidos – e se tornou o disco mais bem vendido de Lana na primeira semana de lançamento, alcançando, mais tarde, o top cinco em cerca de vinte territórios.
Para celebrar o aniversário do álbum, o Entretê selecionou as melhores faixas para você conhecer ou relembrar:
Shades of Cool
Segundo single do álbum, a canção traz a melancolia de uma jovem que entende que não pode consertar seu parceiro. Shades of Cool recebeu aclamação dos críticos, que elogiaram o estilo musical da faixa. Além disso, também entrou no top 40 de algumas paradas na Europa.
West Coast
Escrita por Del Rey e Rick Nowels, trata-se de uma canção melancólica romântica sobre uma mulher dividida entre amor e ambição. West Coast também é uma homenagem à costa oeste estadunidense e sua cultura de praias e celebridades.
Brooklyn Baby
Escrita por Del Rey e Barrie O’Neill, a canção traz versos que satirizam a subcultura hipster de Nova Iorque. A cantora já comentou que a escreveu pensando no músico de rock alternativo Lou Reed – ele é referenciado na letra “meu namorado está em uma banda, ele toca guitarra enquanto eu canto Lou Reed”.
Sad Girl
Influenciada pelo jazz, Sad Girl fala sobre uma jovem com um relacionamento amoroso conturbado – exaltando o poder aquisitivo de seu parceiro, e mostrando que, apesar disso, ela continua infeliz.
Money Power and Glory
A oitava faixa do álbum trata sobre a ambição de uma artista para adquirir dinheiro, poder e glória. Del Rey comentou na época que escreveu a canção em um momento que se sentia muito frustrada e sentia que o máximo que a deixariam ter – se tivesse sorte – seria dinheiro e poder em forma de infâmia. Ela diz que a canção é uma resposta sarcástica aos seus sentimentos, e tudo bem explorá-los em forma de ironia.
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Texto revisado por Doralice Silva